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quinta-feira, 13 de março de 2014

Edison Machado



Edison Machado, O Edison
Rio de Janeiro, 1934-1990
É considerado ao lado de bateristas como Milton Banana os maiores expoentes da música brasileira quando o assunto é bateria. Criador de conceitos neste instrumento é o responsável por criar a condução de prato no ritmo do samba na década de 1950.
Inovador, arrojado quando chegou ao Beco das Garrafas no Rio de Janeiro, acompanhava Luis Carlos Vinhas e Tião Neto no Bossa Três e o sexteto Bossa Rio liderado por Sérgio Mendes. Criou o grupo Rio 65 Trio criando o rótulo para a MPM "Música Popular Moderna" quando fim da bossa nova e surgimento da jovem guarda. Seu álbum Edson Machado é Samba Novo gravado pelo selo CBS/Sony até hoje é uma grande referência de samba para bateristas brasileiros e bateristas de todo o mundo, que teve arranjos de Moacyr Santos, J T Meireles, Maciel e Raul de Souza tendo todos eles participado no álbum, mais os músicos Tenório Júnior ao piano e Tião Neto no contrabaixo.
No ano de 1976 Edison viajou aos Estados Unidos da América por onde residiu por 14 anos. Lá gravou com Chet Baker e Ron Carter. Com o grupo Boa Nova apresentou-se em diversos festivais de jazz pelo mundo.
Um dos mais importantes e esquecidos bateristas brasileiros, Edison Machado é considerado o inventor do samba no prato, foi ele quem começou a tocar samba e bossa nova usando cymbal e pratos. Figura central no surgimento da bossa nova, Edison participou do movimento que surgiu no Beco da Garrafas, demonstrando sua inventividade e técnica em importantes álbuns ao lado de músicos como Tom Jobim, Sérgio Mendes, Victor Assis Brasil, Elis Regina, Edu Lobo, Hélio Delmiro, Don Salvador, entre outros. Em 1963, gravou o álbum clássico “Edison Machado é Samba novo”, recentemente relançado pela Sony por iniciativa do baterista Charles Gavin. Os arranjadores são ninguém menos que Moacir Santos, mestre nos arranjos de sopro, o recentemente redescoberto J.T. Meirelles e o lendário Paulo Moura. Participam ainda do disco o trompetista Pedro Paulo, também integrante do Copa 5, o pianista Tenório Junior tragicamente confundido e assassinado pelo rolo compressor da ditadura Argentina, quando excursionava por aquele país acompanhando Vinícius de Moraes. Também estão no disco os trombones de Raul de Souza e Maciel e o baixista Tião Neto.
 

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