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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Gerson



Gerson
Contrabaixista de São Paulo anos 60

Domingos Pecci



Domingos Pecci
Foi um compositor, saxofonista e clarinetista brasileiro, nascido a mais ou menos em 1910, na cidade de São Paulo, capital do estado homônimo.

Rubens Ohana



Rubens Ohana
Rubens Ohana, Baterista do Tamba Trio, reintegrou-se ao conjunto, substituindo Hélcio Milito.

Cacique do Violão Tenor



Cacique do Violão Tenor
Musico de choro dos anos 50 e 60

Ademir Araújo



Ademir Araújo, O Maestro Formiga
15/10/1942
Recife, PernambucoRecifense, nascido no bairro do Derby, iniciou-se na música pelas mãos do professor José Gonçalves de Lima (da Banda Musical da Escola Industrial Agamenon Magalhães) em meados da década de cinqüenta. Estudou teoria e solfejo com o professor Otávio Prazeres, e harmonia com os professores Horácio Vilela e Severino Rivoredo no Conservatório Pernambucano de Música. Fez o curso de contra-ponto e fuga com Jaime Diniz. Participou também do curso de música folclórica com o Maestro Guerra Peixe.
Aos 19 anos compôs o Frevo "No ano 2000" que foi inscrito no Concurso de Frevo na capital pernambucana, onde coube ao Compositor e Musicólogo Valdemar de Oliveira, que participou da comissão julgadora, o seguinte comentário: "Há, em No Ano 2000, achados preciosos. O autor se coloca no ângulo de onde ninguém ainda observou o nosso frevo de rua. Deu-lhe roupagem nova, alçou-o a um nível ainda não atingido... (1964)". Desde então o Maestro Ademir Araújo deu inicio a pesquisa sobre aspectos de nosso povo, cultura e arte. Tornando-se um artífice em expressar musicalmente sua compreensão, adquirida, sobre nós mesmos (pernambucanos).
Década de 60 e 70
Em 1965, 1967 e 1968 foi vencedor dos concursos de carnaval promovidos pela Prefeitura Municipal do Recife na categoria maracatu; mas foi também na década de 60, com o frevo, que se fez um mestre. Seu diferencial surgiu através da sofisticação de composições como: Frevo na Tempestade (1966); Pra Frente Frevo (1968); Aí vem os palhaços (1972), E o Frevo Continua...(1977) criaram a imagem de ícone do frevo. Assim deu inicio a respeitada trajetória musical. Durante a década de 70 foi Diretor da Banda Municipal do Recife, venceu o Festival de Frevo dos Diários Associados com o frevo de rua "Alô Recife"; foi um dos idealizadores do Projeto Espiral, base para criação do Centro de Criatividade Musical. Compôs "A Grande Abertura do Diário de Pernambuco", para Orquestra Sinfônica, Banda Sinfônica e Coro, executada em primeira audição, nas comemorações dos 150 anos do D.P.
Colaborou com diversas agremiações carnavalescas pernambucanas, que atuam no carnaval de rua, a exemplo de: Coqueirinho de Beberibe, Papagaio Falador (dirigido pelo Mestre Dudu, autor do frevo Farol Apagado), Bolachão de Beberibe, Seu Malaquias, Batutas de Água Fria, Madeiras do Rosarinho (onde teve o privilegio de tocar a partitura original do frevo "Madeiras que cupim não rói do Mestre Capiba), Inocentes do Rosarinho, Prato Misterioso, As Pás, Lenhadores, Batutas de São José (ao lado do Mestre João Santiago), Vassourinhas, Rebeldes Imperial, Teimoso em Folia.
Década de 80
Em 1980, participou, com a Orquestra Popular e com o cantor Claudionor Germano, do lançamento da orquestra volante de frevos, Frevioca, criada pelo pesquisador Leonardo Dantas Silva. No inicio da década foi homenageado pelo Maracatu Leão Coroado tornando-se sócio Benemérito da agremiação. Foi idealizador e Coordenador do "Curso Ambulante de Música" promovido em parceria com as agremiações carnavalescas de Pernambuco. Fundador da Banda Amigos da Cidade do Recife; E premiado pela FUNARTE pela participação com duas composições de sua autoria que visava relacionar "O Repertório de Ouro das Bandas de Música do Brasil". No final da década excursionou com a Orquestra Popular do Recife pela Alemanha durante as comemorações dos 2000 anos da cidade de Bonn; participou ainda de eventos em Hanôuver, Berlim, Uma (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica).
Década de 90
Recebe o título "Memória Viva do Recife"; Membro da Comissão Pernambucana do Folclore; Fez parte da Comitiva brasileira que participou da XVII Festival de La Cultura Caríbeñ - Santiago de Cuba; Recebeu Menção Honrosa pela participação no II Festival de Música de Laranjeiras, onde lecionou Regência; Membro da Comissão Pernambucana do Folclore.

Dango



Dango
Mais um músico atuante nas noites paulistas dos ano 60, sem nada no google.

AGUARDANDO AUDIO

terça-feira, 26 de maio de 2015

Paulinho Guitarra



Paulinho Guitarra
Paulo Ricardo Rodrigues Alves
16/11/1954 Niterói, RJ
Começou a tocar profisionalmente aos 12 anos, quando em 1967 formou o conjundo de baile Os Adolescentes.
Em 1971 passou a trabalhar como guitarrista e arranjador de Tim Maia, com quem tocou por sete anos, participando de oito discos do cantor, entre os quais "Tim Maia racional" (volume 1, de 1975) e (volume 2, de 1976).
Acompanhou Marina Lima nos discos "Fulgás" (1984); "Todas", de 1985; "Todas ao vivo"; "Virgem" e "Marina Lima - Pierrot do Brasil).
No ano de 1991 lançou o LP "Paulinho Guitarra". Por essa época atuou como músico de Cazuza, Bebel Gilberto e Cláudio Zoli.
A partir de 1994, ao lado de Renato Massa, Alberto Continentino, Rafael Vernet, Jesse Sadoc e Idriss Boudrioua, passou a integrar a banda de Ed Motta.
Em shows e estúdios atuou como guitarrista de Gerson King Combo, Tim Maia, Cassiano, Carlos Dafé, Sidney Magal, Orquestra Dragão de Ipanema, Banda Black Rio, Sandra de Sá, Celso Blues Boy, Alynaskyna, Léo Gandelman, Belchior, Hyldon, Serginho Trombone, Amelinha, Beth Bruno, Arthur Maia, Alex Malheiros, Paula Lima e Kiko Continentino, entre outros.
Coautor da música "O caminho do bem" incluída na trilha-sonora do filme "Cidade de Deus" no ano de 2002.
Em 2005 lançou o disco "Paulinho Guitarra & The very very cool cool band", lançado por seu selo musical Very Cool Music, CD no qual interpretou as faixas, de sua autoria, "Tchau tchau blues", "Gente que não esquenta", "A vida sexual das aranhas", "Mulher esqueleto", 'Elas apenas falam", "Mais um blues?", "Festa dos macacos" e "Sucídio coletivo", todas de sua autoria. No disco, além de tocar guitarra, atuou também no baixo elétrico e contou com os músicos Ricardinho "Cafubá" Silva (guitarra), Renato Rocketh (baixo elétrico e acústico) e Roberto "Alemão" Marques (bateria).
No ano de 2008 lançou "Trans Space - Paulinho Guitarra & the very very cool cool band", no qual interpretou de sua autoria as faixas "Os terráqueos não dão bobeira", "Tatoo lost in spcae", "Wes fuckin' mood", "Sideral ball", Two people walkin", "First star last wave", "Night and day in saturn", "The chicken pickin' jazz party" e a faixa-título "Trans space".
Por seu selo musical lançou o quarto disco da carreira e o terceiro pelo selo, "Romantic lovers", no qual incluiu de sua autoria as faixas "Bed company", "Romantic lovers", "Hoje minha gatinha disse miau", "La reina del merito", "Alô, doçura", "Os sintonicos", "Baby doll", "Ela é alucicrazy", "Tum de tum de tum", "Oni for chicchi", "Medley: boa noite cinderela/acorda amorzinho" e "Blues for yall".

José Kliass



José Kliass
Russo radicado no Brasil, José Kliass dedicou-se ao ensino de piano no País

AGUARDANDO AUDIO

Zequinha de Abreu



José Gomes de Abreu, O Zequinha de Abreu 
Santa Rita do Passa Quatro, 19 de setembro de 1880 — São Paulo, 22 de janeiro de 1935
Foi um músico, compositor e instrumentista brasileiro. Tocava flauta, clarinete e requinta. Um dos maiores compositores de choros, é autor do famoso choro "Tico-Tico no Fubá", que foi muito divulgado no Exterior nos anos 40 por Carmen Miranda. Abreu foi organizador e regente de orquestras e bandas no interior paulista.
Zequinha de Abreu era o mais velho dos oito filhos do boticário José Alacrino Ramiro de Abreu e de Justina Gomes Leitão. Sua mãe anseava para que ele seguisse a carreira de padre e o pai desejava que se formasse em medicina. Mas aos seis anos de idade ele já mostrava que tinha vocação para a música, tirando melodias da flauta. Ainda durante o curso primário organizou uma banda na escola, da qual ele mesmo era o regente. Com 10 anos, já tocava requinta, flauta e clarineta na banda e ensaiava suas primeiras composições.
Zequinha estudou em Santa Rita do Passa Quatro e no Colégio São Luís de Itu. Em 1894 foi para o Seminário Episcopal de São Paulo, onde aprendeu harmonia. Aos 17 anos voltou para sua cidade natal e fundou sua própria orquestra, visando se apresentar em saraus, bailes, aniversários, casamentos, serestas e em cinemas, acompanhando os filmes mudos. Nessa época, fez suas primeiras composições conhecidas, como "Flor da Estrada" e "Bafo de Onça".
Aos 18 anos contraiu matrimônio com Durvalina Brasil, que tinha apenas 14 anos de idade. O casal morou por alguns meses no Distrito de Santa Cruz da Estrela, atual Jacerandi, próximo a Santa Rita. Cuidavam de uma farmácia e de uma classe de ensino primário. De volta a Santa Rita, Zequinha coordenou o trabalho da orquestra com os cargos de secretário da Câmara Municipal e de escrevente da Coletoria Estadual.
Ouça abaixo
Tico -Tico no Fubá e Pintinhos no Terreiro (Zequinha de Abreu). Piano: Marco Aurélio Xavier

Adelar Bertussi



Adelar Bertussi
Adelar Bertussi nasceu na Fazenda São Jorge da Mulada, Criúva, São Francisco de Paula. De família de músicos, Adelar, inicialmente, tocava pandeiro e cavaquinho, até que, em 1947, já com domínio completo do acordeon, passou a acompanhar seu irmão Honeyde Bertussi, quando formaram um dos mais importante conjuntos gauchescos de todos os tempos, Os Irmãos Bertussi, sendo os pioneiros em duetos de gaita na música tradicionalista gaúcha e inspiradores para a maioria dos conjuntos de bailes do Rio Grande do Sul.
Adelar Bertussi, com uma técnica própria, tornou-se um dos melhores acordeonistas do Estado e hoje é referenciado como um símbolo do tradicionalismo. Deixou Os Bertussi no ano de 1998, e passou o cargo para seu filho Gilney Bertussi e atualmente apresenta-se em shows pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Atualmente, reside em Curitiba, mas mantém ativa a Fazenda da Mulada, lugar em que brotou a família Bertussi (hoje pertencente a Caxias do Sul), onde, inclusive, foi erguido um Memorial aos Irmãos Bertussi.

Ronie Mesquita



Ronald Ventura de Mesquita, O Ronie Mesquita
28/3/1941 Salvador, BA
Instrumentista (baterista),
Aos vinte dias de idade, sua família voltou a morar no Rio de Janeiro. Autodidata, começou a tocar bateria aos 15 anos de idade.
No início da década de 1960, fundou o Ronie's Quintet, atuando ao lado de Tenório Jr. (piano), Sérgio Bastos (guitarra), Sérgio Pinto (contrabaixo) e Marcio Cintra (flauta e clarinete). Participou de jam sessions do Beco das Garrafas (RJ) e de shows realizados na PUC-Rio e no clube Hebraica.
Em 1964, integrou um quinteto de jazz, juntamente com Paulo Moura (sax), Tenório Jr. (piano), Sérgio Barroso (contrabaixo), Celso Brando (guitarra) e Paulinho (trompete). Com o grupo, apresentou-se no programa "Dois no balanço" (TV Rio). Atuou, ainda nessa época, com Antonio Adolfo e Roberto Menescal.
De 1965 a 1967, fez parte do Bossa Três, ao lado de Luís Carlos Vinhas (piano) e Otávio Bailly (contrabaixo). Como integrante do trio, participou de vários shows, com destaque para "Gemini V" (RJ), e "Gemini V no México", e da montagem mexicana do musical "Pobre menina rica", de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e gravou os LPs "Bossa Três em Forma" (1965), "Os reis do ritmo" (1966). "Encontro - Pery Ribeiro + Bossa Três" (1966), "Gemini 5" (1966) e "Gemini 5 no México" (1967).
Em 1967, com a dissolução do Bossa Três, formou, com Osmar Milito (piano) e Otávio Bailly (contrabaixo), o Bossa Rio, com o qual se apresentou ao lado da cantora Leny Andrade, ainda no México.
No ano seguinte, mudou-se para Los Angeles com os outros integrantes do trio, que passou a atuar, também, com o pianista Manfredo Fest, realizando shows com os cantores Pery Ribeiro e Gracinha Leporace. Com o Bossa Rio, lançou, pela Blue Thumb, os LPs "Bossa Rio" (1968), "Alegria" (1969) e "Bossa Rio live in Japan", este último gravado ao vivo, em Tóquio.
No início da década de 1970, ainda nos Estados Unidos, atuou em casas noturnas com o organista e pianista Walter Wanderley e com o violonista Bola Sete, com quem gravou o LP "Fantasy".
Em 1973, voltou para o Brasil. Formou um quarteto, nesse ano, integrado também por Gilson Peranzetta (piano), Ricardo do Canto (contrabaixo) e Ricardo Pontes (sax e flauta), com o qual atuou, durante seis meses, na casa noturna Number One (RJ), ao lado dos cantores Rolando Farias e Marly Tavares.
Em seguida, foi convidado para gravar um disco com o grupo, pelo selo de Eddie Barclay, em Paris. Viajou, em 1974, para a capital francesa, onde lançou o LP "Ronald Mesquita e Central do Brasil". Apresentou-se, com o conjunto, em Paris e em Barcelona.
No ano seguinte, retornou ao Brasil. Inaugurou o Hotel Sheraton, atuando ao lado de Jorjão Barreto (piano), Técio Crispim (contrabaixo), Zé Bigorna (sax) e os cantores Loalva e Jaime.
Em 1976, a Top Tape lançou no mercado brasileiro o LP "Ronie Mesquita e Central do Brasil".
Atuou, durante o ano de 1977, na boate Saravá (RJ), ao lado de Tavinho Bonfá e Sonia Burnier, e, em seguida, no Special Bar (RJ).
No final dos anos 1970, formou um quarteto de jazz com Alberto Chimelli (piano), Flamarion (contrabaixo) e Guilherme Rodrigues (sax alto e flauta), com o qual se apresentou no Clube 21 (RJ).
Sempre ligado às artes plásticas, a partir do início dos anos 1980 começou a trabalhar como marchand.
Montou, em 1991, o Estúdio Guanabara, galeria de artes especializada na estética dos anos 1950 e 1960, localizada em Ipanema (RJ).
Em 1999, reuniu-se a Luís Carlos Vinhas (piano) e Tião Neto (contrabaixo), trazendo de volta ao cenário artístico o Bossa Três. Apresentou-se com o grupo no Mistura Fina e no Bar do Tom (RJ), e, também, no Teatro Municipal de Niterói, em dois espetáculos que contaram com Billy Blanco e Maurício Einhorn, como convidados especiais.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Hamilton de Holanda



Hamilton de Holanda 
Hamilton de Holanda Vasconcelos Neto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 30 de março de 1976
É um bandolinista e compositor brasileiro. Filho de José Américo e Iélva Nídia, pernambucanos, mudou-se em 1977 para Brasília com a família3 . Começou a tocar aos 5 anos de idade e a se apresentar aos 6 anos. Ficou em evidência na cena da música brasileira em 1995, quando foi considerado o melhor intérprete no II Festival de Choro do Rio de Janeiro, com “Destroçando a Macaxeira”, que ficou em segundo lugar como composição.1 Atualmente toca com o seu quinteto formado por André Vasconcellos, Daniel Santiago, Gabriel Grossi e Marcio Bahia. Com o irmão Fernando César formou o grupo Dois de Ouro e ao longo de sua carreira fez parceria com vários artistas renomados. Bacharel em composição pela UnB, já lecionou na Escola de Choro Raphael Rabello.

Jorge Marinho



Jorge Marinho
Contrabaixista atuante nos anos 50 e 60 no Rio de Janeiro, pertenceu familia Marinho, familia esta que revelou grandes músicos da MPB

Jonas Aragão


Jonas Aragão
Saxofonista dos anos 40 membro da famosa orquestra Colbaz do não menos famoso Maestro Gaó

Máspoli 



Horacio Máspoli 
Foi um guitarrista argentino.
Veio para o  Brasil, onde começou sua carreira como guitarrista, gravando e tocando com varios a artistas com peso de Ary Barroso, Nat King Cole, Jacob de Bandolim, Josephine Baker, Maurice Chevalier, Severino Araújo, etc.

Laudir de Oliveira



Laudir Soares de Oliveira
Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1940
É um percussionista brasileiro.
Grande conhecedor de ritmos afro-brasileiros, Laudir viveu 19 anos nos Estados Unidos da América, cinco anos na Europa, e um ano no México.
Atualmente continua sendo um dos mais requisitados percussionistas do cenário internacional, tocando atualmente com Paulo Moura, tendo fundado com o mesmo o grupo de espetáculos da Velha Guarda da Imperatriz Leopoldinense.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Evaldo Soares



Evaldo Soares
Pianista, Arranjador, fantastico músico das noites paulistana, harmonizador preferido de Tito Madi.
Sem nada no Google

Oliver Von Sohsten



Oliver Von Sohsten
Empresário e cônsul holandês foi fundadador da Orquestra Tabajara  em 1934 na cidade de João Pessoa (Paraíba),  À época da fundação, a orquestra levava o nome de Jazz Tabajara.
Não consegui audio da Tabajara sob o comando de Oliver
Abaixo ouça a Orquestra Tabajara, com o Maestro Severino Araújo

Donga



Ernesto Joaquim Maria dos Santos, O Donga
(Rio de Janeiro, 5 de abril de 1890 — Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1974) foi um músico, compositor e violinista brasileiro.
Filho de Pedro Joaquim Maria e Amélia Silvana de Araújo, Donga teve oito irmãos. O pai era pedreiro e tocava bombardino nas horas vagas; a mãe era a famosa Tia Amélia do grupo das baianas Cidade Nova e gostava de cantar modinhas e promovia inúmeras festas.
Participava das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha e outros. Grande fã de Mário Cavaquinho, começou a tocar este instrumento de ouvido, aos 14 anos de idade. Pouco depois aprendeu a tocar violão, estudando com o grande Quincas Laranjeiras. Em 1917 consagrou a gravação de Pelo Telefone, considerado o primeiro samba gravado na história.
Organizou com Pixinguinha a Orquestra Típica Donga-Pixinguinha. Em 1919, ao lado de Pixinguinha e outros seis músicos, integrou, como violonista, o grupo Oito Batutas, que excursionou pela Europa em 1922.
Em 1926 integrou a banda Carlito Jazz.1 Em 1940 Donga gravou nove composições (entre sambas, toadas, macumbas e lundus) do disco Native Brazilian Music, organizado por dois maestros: o norte-americano Leopold Stokowski e o brasileiro Villa-Lobos, lançado nos Estados Unidos pela Columbia.
No final dos anos 50 voltou a se apresentar com o grupo Velha Guarda, em shows organizados por Almirante. Enviuvou em 1951, casou-se novamente em 1953 e foi morar no bairro de Aldeia Campista, para onde se retirara como oficial de justiça aposentado. Doente e quase cego, viveu seus últimos dias na Retiro dos Artistas, falecendo em 1974. Está sepultado no Cemitério São João Batista.

Brasílio Itiberê



Brasílio Itiberê da Cunha
Paranaguá, 1º de agosto de 1846 – Berlim, 11 de agosto de 1913
Foi um compositor, bacharel em direito e diplomata brasileiro.
Brasílio Itiberê nasceu na cidade litorânea de Paranaguá, sendo filho de João Manuel da Cunha e de Maria Lourenço Munhoz. Fez os estudos primários em sua terra natal e sua iniciação musical foi ao piano, aprendendo na casa dos seus pais.
Já pianista renomado na juventude transfere-se para a capital paulista para cursar a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, efetuando, nessa cidade, vários concertos. Após obter o diploma de Bacharel em Direito ingressa na carreira diplomática atuando no corpo diplomático em vários países, como: Itália, Peru, Bélgica, Paraguai e na Alemanha.
Sem deixar a música de lado, Brasílio teve relações de amizade com alguns dos maiores pianistas de seu tempo, como Anton Rubinstein, Sgambatti e Liszt.

Paulinho Braga



Paulo Antônio Braga, O Paulinho Braga 
(Guarani - MG) é um baterista, percussionista e compositor brasileiro. É por vezes considerado um inovador na moderna bateria brasileira e um dos principais bateristas do país. Apesar de ter tocado durante sua carreira com um número enorme de músicos brasileiros, é mais conhecido por sua longa trajetória com Tom Jobim.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Zingar



Maurício Cascapera, O Zingar
Maestro, Violinista sem nada no Google

AGUARDANDO AUDIO

Dalton



Dalton Vogeler Gomes
 12/1/1926 Rio de Janeiro, RJ
 8/12/2008 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Produtor musical. Escritor. Professor.
Neto do maestro e compositor Henrique Vogeler e filho do violonista e violinista Carlos Vogeler Gomes. Casado com a cantora Jucila Vogeler. Interessou-se desde menino pela música. Estudou com Romeu Dalta, Davi Paiva e Antônio Leopaldi.
Em 1946, criou e dirigiu o Quinteto de Dalton, que atuou até 1949, na Rádio Club. De 1949 a 1959, o grupo apresentou-se na Rádio Tupi. A partir de 1950, participou, como saxofonista e contrabaixista, de diversas orquestras e conjuntos, como: Zingar, Waldir Calmon, Djalma Ferreira, Steve Bernard, Sachas, Copacabana Palace, Boite Vogue, Carlito e seu conjunto, Boite Au Bon Gourmet, Bob Fleming, Orquestra Tabajara e Waldir Azevedo.
Como compositor, teve seu primeiro trabalho registrado em 1959, com a gravação de "Balada triste", parceria com Esdras Silva, por Ângela Maria e, em seguida, Agostinho dos Santos. A canção conta, ainda, com mais de 100 regravações e versões para vários idiomas. Nesse ano, teve a balada "Viver em paz" gravada pela cantora Maysa no LP "Maysa é Maysa... É Maysa... É Maysa" da RGE. No ano seguinte, iniciou sua carreira de produtor de discos,tendo trabalhado em várias gravadoras, como: Copacabana, Odeon, RCA Victor, CID e Continental. Produziu, neste período, discos de instrumentistas como Altamiro Carrilho e Déo Rian. Como relações-públicas da Orquestra de Waldir Azevedo, contratou a cantora Jucila, com quem veio a casar-se em 1962, para participar como crooner na turnê da Orquestra em Buenos Aires. Em 1963, participou do Plano de Execução do Convênio entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e a União Brasileira de Compositores (UBC), organizando caravanas de difusão da música popular brasileira no exterior. No mesmo ano, Hugo Santana gravou na Continental seu samba "Adeus à solidão". No ano seguinte, chefiou a VII Caravana Oficial da Música Popular Brasileira por nove países europeus, promovida pela Lei Humberto Teixeira, para divulgar a MPB no exterior. Em 1966, sua composição "Nem sempre", com Luiz Antônio foi gravada por Ellen de Lima na Odeon.
Exerceu o cargo de primeiro secretário da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) entre 1964 e 1967. Em 1965, foi eleito para a presidência do Conselho Regional da OMB, sendo transferido, em 1968, para a presidência do Conselho Federal e retornando, em 1971, à presidência do Conselho Regional daquela entidade, cargo que exerceu até 1973. Foi eleito em 1968 para a presidência do Departamento de Direitos Nacionais da UBC. Em 1986, foi convidado pelo Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA) para participar de um grupo de revisão dos sistemas de arrecadação e distribuição do direito autoral. No mesmo ano, representou o Brasil no XXXV Congresso Mundial de Autores em Madri, na Espanha.

Sylvio Vianna



Sylvio Reim Vianna
14/01/1926 - Realengo-RJ
Músico (Organista), Maestro, Compositor, Arranjador
Em 1943 organizou a orquestra de Gaitas Brazilian Rascals, trabalhou  durante 2 anos como vibrafonista no quinteto de Dick Farney.
Como solista de orgão gravou 9 LPs como Sylvio Vianna
Como compositor teve varias musicas gravadas por grandes interpretes da MPB.

Hélio Marinho



Hélio Marinho
Sax tenor e também maestro e arranjador,
Fez arranjos para vários compositores, tocou e gravou com varios intérpretes da música popular Brasileira

Zé Coco do Riachão



Zé Coco do Riachão
José dos Reis Barbosa dos Santos
 1912 Brasília de Minas, MG
 13/9/1998 Montes Claros, MG
Instrumentista. Compositor. Acordeonista. Fabricante de rabecas.
Criado na localidade de Riachão, onde nasceu, às margens do rio que leva o mesmo nome, na confluência dos municípios de Mirabela e Brasília de Minas, no Vale do São Francisco. O pai era fazedor e tocador de violas. No momento de seu nascimento, passava uma folia-de-reis e ele foi consagrado pela mãe aos santos Reis; por isso "dos Reis" registrado em cartório. Zé Coco deixava claro sua devoção aos Santos Reis, e sempre se apresentava como José Reis Barbosa dos Santos.
Ouvindo seu pai tocar desde que nasceu, aos 8 anos, já tocava viola que ele mesmo ia aprendendo a fazer. Foi marceneiro, carpinteiro, ferreiro, sapateiro, fazedor de cancelas, de engenho, de carro de boi, curral de tira, roda de rolar mandioca, mas o que o tornou conhecido, inclusive internacionalmente, foi a excelência dos instrumentos que fabricava e tocava: viola, violão, cavaquinho e rebeca. Aos vinte anos, assumiu a pequena fábrica de instrumentos de seu pai.
Iniciou a vida artística acompanhando seus pais nas folias-de-reis. A carreira em discos começou em1980 através do violeiro, compositor e produtor cultural Teo Azevedo, que lhe deu o apelido de Riachão. Foi o jornalista Carlos Felipe que conseguiu patrocínio para lançar os dois primeiros discos de Zé Coco: "Brasil puro" e "Zé Coco do Riachão".
No lançamento de "Brasil puro" a crítica foi unânime em considerar que o trabalho do violeiro era um verdadeiro achado como expressão da nossa cultura popular. José Ramos Tinhorão considerou o trabalho como o melhor do ano na categoria autenticidade. O conhecido crítico dedicou-lhe calorosa crítica no Jornal do Brasil, na qual dizia: "Artista do povo da maior importância Zé Coco tem uma técnica de execução à viola tão desenvolvida que lhe permite tocar certas peças fazendo solo e acompanhamento ao mesmo tempo, e seus talentos são tantos que em uma das faixas do disco - a intitulada "Guaiano em oitava"- ele aparece não apenas na viola solo e fazendo a viola base, mas ainda tocando rabeca, caixa de folia e pandeiro". Daquele disco destacou-se a música "No terreiro da fazenda".
O segundo disco também chamou a atenção dos violeiros e dos críticos para seu estilo próprio, de solar e acompanhar ao mesmo tempo. O terceiro disco "Vôo das garças" saiu seis anos depois, através do projeto Trem da História. O título foi em homenagem a São Pedro das Garças, onde Zé Coco viveu durante vinte anos, e foi editado posteriormente em CD, com acréscimo de três músicas inéditas: "Moda pra João de Irene", "Amanhecendo" e "Minha viola e eu".
No ano em que veio a falecer, Zé Coco fez show no Sesc-Pompéia em São Paulo, durante o lançamento do CD "Violeiros do Brasil", do qual participou com uma faixa.
Em 1986, o violeiro participou do vídeo "Viola caipira", produzido pela UnB - Universidade Nacional de Brasília, ao lado dos violeiros Paulo Freire e Roberto Corrêa. Calangos, valseados, dobrados deram o tom do repertório do artista que foi, segundo a crítica, um dos maiores representantes da tradição da viola. Homem do povo, de poucas palavras, Zé Coco expressou a possibilidade da união do popular ao erudito, sem que um ou outro estilo perdesse suas características básicas. Autodidata, deixou discípulos espalhados em várias partes do país, especialmente em Minas Gerais, São Paulo e Goiás, onde a viola faz escola. Entre essa nova geração de violeiros e rabequeiros, estão Marimbondo Chapéu, Sinval de Gameleira, Paulo Freire, Roberto Corrêa e Chico Lobo. Artesão de sons, ele viveu 68 anos praticamente no anonimato, ocupado do ofício de construir e consertar instrumentos, além de animar bailes, compor melodias, muitas das quais se perderam por falta de registro. Não sabia ler nem escrever, e toda a habilidade desenvolvida com os instrumentos veio do convívio com eles sem nenhum estudo formal.
Afirmava que a única ajuda que recebeu foi através de uma "simpatia" tradicional entre os violeiros do Vale do São Francisco: pegar uma cobra e passar entre os dedos. O resultado é a facilidade que o violeiro terá em tocar seu instrumento. O músico tocou em mais de 50 folias-de-reis, sua paixão, onde aprendeu a ouvir os sons que se escondem em cada pedaço de folha, em cada centímetro do chão de Minas Gerais, como ele afirmava.
Na Alemanha, a partir de um filme com Téo Azevedo sobre cantigas de vaqueiro produzido por Dr. Ralf do 1º Canal de Baden Baden, foi afirmado que Zé Coco do Riachão seria o "Beethoven do sertão".
Em 2003, "Amanhecendo no sertão" e "Folia de Reis do Alto do Baeta",de sua autoria, faixas de seu 1º CD foi incluída no CD Violeiros do Brasil. O CD foi um projeto da gravadora Revivendo que reuniu importantes artistas da viola caipira de diversas regiões do Brasil, entre os quais, Almir Sater, Adelmo Arcoverde,Zé Gomes, Renato Correa, , Paulo Freire, Ivan Vilela, Pereira da Viola, Josias Dos Santos, Angelino de Oliveira, Renato Andrade, Tavinho Moura, Heitor Villa-lobos e Zé Mulato e Cassiano.A capa do CD apresenta o trabalho fotográfico de Angélica Del Nery no Urucuia, sertão de Minas Gerais, importante cenário da viola caipira e da obra de Guimarães Rosa. A produtora Myriam Taubkin idealizou o projeto. A gravação do disco foi sugerida pelo músico e produtor Benjamim Taubkin.

Carramona



Albertino Inácio Pimentel, O Carramona
 12/4/1874 Rio de Janeiro, RJ
 6/8/1929 Rio de Janeiro, RJ
Compositor, Pistonista e Regente, nasceu no Rio de Janeiro em 12 de abril de 1874 e ali faleceu em 6 de agosto de 1926 (?). Músico extraordinário foi regente da Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro – sucedendo Anacleto de Medeiros - e frequentador assíduo do rancho “Ameno Resedá”.
Naquele tempo o chamavam de Carramona. Segundo o site Cifrantiga, alguns pesquisadores dizem que era apelido, mas seu nome verdadeiro era Albertino Pimentel Carramona, e quando já estava no Corpo de Bombeiros, no boletim de 20 de novembro de 1903, pela ordem do dia Nº 116, foi mandado retificar em seus assentamentos o nome de Albertino Pimentel Carramona para Albertino Inácio Pimentel.
Foi protegido pela princesa Isabel pois, estando na Banda do Asilo dos Meninos Desvalidos, tocando um dia no Palácio Guanabara, a princesa ficou encantada pelo seu solo de trompete. Mandado vir a sua presença, notou que ele tinha uma das vistas vazadas e ordenou que ele fosse encaminhado a um oculista, que colocou uma prótese tão perfeita que não se notava o defeito.
Deixou produção volumosa, especialmente polcas, que depois foram incorporadas ao repertório dos choros.
Sua polca “Fantasia ao Luar” – que em diversas anotações ora aparece como “Fantasias do Luar” ou “Fantasia do Luar – ao que parece, segundo José Silas Xavier, só teve gravações na fase mecânica (Odeon e Columbia). Depois recebeu letra de Catulo da Paixão Cearense, que trocou o nome para “Tempo Ideal”, tornando-a canção. Tudo indica que era muito executada nas rodas de choro.

domingo, 3 de maio de 2015

Fredera



Frederico Mendonça de Oliveira, O Fredera
Músico, pintor, escultor, jornalista e compositor, era o guitarrista solo da banda Som Imaginário, uma das bandas que integrou, além de acompanhar diversos artistas da musica brasileira, um dos maiores guitarristas brasileiros hoje reside na cidade de Alfenas no sul de Minas Gerais.
Frederico Mendonça de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro (RJ), no bairro da Tijuca, em 20 de maio de 1945. Seu pai, Manuel José de Oliveira, foi um funcionário público que "arranhava um violão". Sua mãe, Nilza Mendonça de Oliveira, tinha o dom do canto. Fredera nunca estudou em um conservatório ou qualquer instituição de ensino musical, a despeito das tentativas de sua mãe. Enquanto ainda era criança, ele começou a estudar a música através do rádio, ouvindo jazz e música erudita.
Iniciou sua carreira profissional em 1968. Nessa época, tornou-se amigo de Milton Nascimento, Wagner e Marilton Borges, com quem viria a fazer parte do Clube da Esquina.
Em 1968 e 1969, integrou, juntamente com Nonato Buzar, os músicos Edinho Trindade, Camarão, José Roberto Bertrami, Alex Malheiros, Victor Manga, Marcio Montarroyos, Ion Muniz, Raul de Souza e Chacal, e as cantoras Regininha, Dorinha Tapajós e Málu Ballona, o conjunto A Turma da Pilantragem, com o qual lançou dois LPs homônimos, um 1968 e outros em 1969, e álbum "A Turma da Pilantragem Internacional" em 1969.
Na década de 1970, fez parte do grupo Som Imaginário, com o qual se apresentou em shows, e lançou os LPs "Som Imaginário" (1970), "Som Imaginário" (1971) e "Matança do Porco" (1973). O grupo registrou as seguintes composições de sua autoria: "Pantera" (c/ Fernando Brant), "Sábado" e "Nepal", no LP "Som Imaginário", de 1970; "Gogó (O alívio rococó)" e "A nova estrela", ambas com Wagner, "Cenouras", "Ascenso" (c/ Fernando Brant), "Salvação pela macrobiótica" e "Xmas blues", no LP "Som Imaginário", de 1971. Também com o grupo, acompanhou Milton Nascimento em vários discos e shows nacionais e internacionais.
Em 1981, lançou o LP "Aurora vermelha" (Som da Gente), contendo suas composições "Aurora vermelha", "Músico viajante-revelações", "Um bolerésio (Para Tenório Jr, no céu)", "Clara, cheia de luz", faixa que contou com a participação de Gonzaguinha, "Pequeno poema libertário (Para guitarra, cuíca e piano acústico)" e "O horizonte nos olhos de Manu".
Em 1984, mudou-se para Alfenas, onde passou a atuar também nas áreas de artes plásticas, literatura e o jornalismo.
Ao longo de sua trajetória, atuou com vários artistas, como Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Raul Seixas, Marcos Valle, Beto Guedes, Ivan Lins e Gonzaguinha.
Tem canções gravadas por Marcos Valle ("Paisagem de Mariana", no LP "Vento sul"/1972), Maricenne Costa ("É paciência é tentação", no LP "Maricenne Costa"/1980) e Roupa Nova ("Sábado", no LP "Roupa Nova"/1982).

Zé do Norte do Ceará



Zé do Norte do Ceará
Músico Cearense, sem nada no google

Helena Meirelles 



Helena Meirelles 
Bataguassu, 13 de agosto de 1924 — Presidente Epitácio, 28 de setembro de 2005 Foi uma violeira, cantora e compositora brasileira, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da denominada viola caipira (às vezes denominada simplesmente viola).
Helena Pereira Meirelles cresceu rodeada de peões, comitivas e violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, a família não permitia que aprendesse a tocar, o que acabou fazendo por conta própria, às escondidas. Aos poucos ficou conhecida entre os boiadeiros da região. Casou-se por imposição dos pais aos 17 anos, abandonando o marido pouco tempo depois para juntar-se a um paraguaio que tocava violão e violino. Separou-se novamente e, resolvida a tocar viola em bares e farras, deixou os filhos dos dois casamentos com pais adotivos e ganhou a estrada até encontrar o terceiro marido, com quem viveu por mais de 35 anos. Depois de desaparecer por mais de 30 anos, foi encontrada bastante doente por uma irmã, que a levou para São Paulo, onde foi "descoberta pela mídia" a partir de uma matéria elogiosa na revista norte-americana "Guitar Player". Apresentou-se em um teatro pela primeira vez aos 67 anos, e gravou discos em seguida. Foi escolhida em 1993 pela Guitar Player como uma das "100 mais" por sua atuação nas violas de 6, 8, 10 e 12 cordas.Sua música é reconhecida pelas pessoas nativas do Mato Grosso do Sul, como expressão das raízes e da cultura da região.

Macaé



Dulcilando Pereira, O Macaé
Saxofonista, arranjador e professor
Nasceu em Macaé considerado um dos grandes saxofonistas brasileiros da atualidade

Tião Marinho



Tião Marinho
Contrabaixista que acompanhava varios artistas na decada de 50 e 60 e muito ativo em gravações
Vem de uma familia de músicos ( Jorge, Luis, Hélio, Zéquinha, Oswaldo ) todos atuantes neste período e de extrema importancia para Música Popular Brasileira.

José Menezes (maestro)



José Xavier de Menezes
Nazaré da Mata, 12 de abril de 1924 - Recife, 13 de novembro de 2013
Foi um maestro, arranjador e compositor brasileiro.
Filho mais velho de Teófilo Alves de Menezes e Nicolina Xavier de Menezes, o menino José viveu com os pais até completar a idade de 19 anos. A ligação com a música vem de berço: o pai tocava trombone e o avô era regente da banda de Nazaré. Por isso, já aos 12 anos, José Menezes tocava trompa na Banda Revoltosa, daquele município.
Aos 19 anos veio para o Recife, trabalhar na Rádio Clube de Pernambuco, integrando a Jazz Band Acadêmica, comandada pelo maestro Pádua Valfrido. A orquestra não era tradicional, mas vinha se firmando como uma das melhores no cenário musical da época. Durante 28 anos, o compositor fez parte da chamada "Era de Ouro do Rádio". "Os auditórios viviam sempre lotados. Todos os grandes artistas da época se apresentavam na Rádio Clube. Tive a oportunidade de trabalhar com Levino Ferreira, que tocava fagote e começava a compor as primeiras músicas", relembra o maestro.
Ainda na década de 50, Menezes estudou teoria musical no Conservatório Pernambucano de Música com Severino Arvoredo e passou uma temporada em São Paulo, na Rádio Tupi. Mas a primeira oportunidade como compositor só veio a surgir em 1951, quando a orquestra do maestro carioca Zacarias gravou a sua Freio a Óleo, num LP lançado pela extinta RCA. A composição é considerada pelo maestro como sendo a mais famosa do seu repertório, com diversas gravações.
A primeira formação da famosa Orquestra do Maestro José Menezes veio em 1960, para animar o Reveillon do Clube Internacional do Recife."Quem deu a idéia de montar a orquestra foram os amigos Torquato Bertrão e Hercílio Canto, que eram da diretoria do Internacional. Eles queriam alguém para animar as festas de fim de ano. O resultado foi tão bom que fomos convidados para tocar no Bal Masqué, que àquela época já era tradicional. Fizemos também os quatro dias de Carnaval, na dura tarefa de substituir a o maestro Zacarias", explica o compositor.
De baile em baile, José Menezes foi o responsável pelos carnavais do Clube Internacional durante 13 anos, passando para o Clube Português em 1974. Lá, permaneceu tocando até 92, ano do último Carnaval da entidade. "Os clubes não investem mais nos grandes Carnavais como antigamente. Hoje em dia só tem o Municipal, o Bal Masqué e as matinês. Também as pessoas estao preferindo o Carnaval de rua em Olinda e no Recife Antigo", declara o maestro, que participou do I Vôo do Frevo, realizado em 1968. O roteiro foi a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, onde se apresentou no Clube de Aeronáutica, com direito até a transmissão ao vivo pela Rede Tupi, em programa dirigido pela cantora Bibi Ferreira. Atualmente, José Menezes continua embarcando no Vôo do Frevo.
O primeiro disco da orquestra veio em 1976, através da gravadora Rozemblitz. Mais uma vez, o músico encontrou o compositor Levino Ferreira, homenageando-o com o LP que veio a chamar-se O Frevo Vivo de Levino. No ano seguinte, surgiu mais um disco, dessa vez pela Philips, antigo selo da Polygram. Antologia do Frevo, nome da obra, reunia 36 composições de autores variados e fez tanto sucesso que em 1985 foi reeditado sob o nome de Os Maiores Sucessos do Frevo. Antes, porém, em 1980, a orquestra lançou o terceiro LP, Baile da Saudade, pela Bandeirantes. O disco foi produzido por Leonardo Dantas e reunia uma seleção de antigos frevos.

J. Tomás



João Tomás de Oliveira Júnior,O J. Tomás
Instrumentista, regente, compositor e cantor (Rio de Janeiro RJ 17/11/1898—id. 24/11/1948) nasceu no bairro de Catumbi e desde rapaz freqüentava rodas de músicos, que se reuniam com Pixinguinha, Donga e o violonista Tute, entre outros.
Seu pai era ferroviário e, por volta de 1914, arranjou-lhe um emprego como conferente da Estrada de Ferro Central do Brasil, que o afastou do Rio de Janeiro por três anos.
De volta em 1917, sentou praça como voluntário da brigada policial, em cuja fanfarra Tomasinho, como era conhecido na época, se iniciou no manejo das baquetas, rufando caixa e bombo. Deu baixa, sendo logo convidado por Donga para integrar os Oito Batutas, em substituição a Luís de Oliveira, que morrera logo depois da estréia do conjunto no Cine Palais, em 1919.
Tocando reco-reco, estreou com o grupo em 1920 em cinema em Petrópolis RJ. Dois anos depois, ficou doente e não pôde ir com os Oito Batutas para a Europa. Nessa ocasião, ganhou uma bateria de presente de Arnaldo Guinle, protetor do conjunto e financiador da viagem. Passou então a freqüentar locais onde tocavam jazz-bands, ouvindo especialmente Kosarin, baterista e maestro norte-americano que viveu no país muitos anos.
Em meados de 1922, com o retorno dos Oito Batutas, voltou a integrar o grupo, viajando para a Argentina no mesmo ano. Das 20 gravações feitas pelo conjunto em Buenos Aires, foram de sua autoria os sambas Faladô e Caruru (c/Donga).
Retornando ao Rio de Janeiro, com a dissolução dos Oito Batutas, organizou uma orquestra de danças, o Brazilian Jazz. Reunindo em torno de sua bateria os pistonistas Sebastião Cirino e Valdemar, o trombonista Vantuil de Carvalho, os saxofonistas Lafayette e Paraíso, o violinista Wanderley e o pianista Augusto Vasseur, estreou no Cinema Central (depois Eldorado), alcançando grande sucesso. Por convite seu, participou da orquestra Ary Barroso, que na época tocava piano na sala de espera do Teatro Carlos Gomes.
Em fins de 1928, apresentou-se com a orquestra na Rádio Sociedade, sendo convidado pelo norte-americano Salisbury a tocar na gravadora Brunswick, que vinha se instalar no Rio de Janeiro. Já estava fazendo sucesso com seu samba Sarambá (versos em francês de Duque), apresentado em 1922 em Paris pelos Oito Batutas, o qual lhe abriu as portas do teatro musicado.
Na véspera da estréia da revista Guerra ao mosquito (Marques Porto e Luiz Peixoto), em 31 de maio de 1929, no Teatro Carlos Gomes, queimou as mãos com um foguete, deixando a bateria e, pela primeira vez, assumindo a regência da orquestra. Usava luvas brancas para esconder as queimaduras, característica que passou a adotar.
No final do ano, a Brunswick lançou seu disco inaugural, no qual cantou os sambas Sarambá e Rian, de sua autoria, acompanhado da Orquestra Brunswick. Como compositor, alcançou outros êxitos: Teresinha, canção que gravou cantando em 1929, o fox Flor do asfalto, de 1931, gravado por Castro Barbosa, e o samba Verde e amarelo, de 1932, gravado por Araci Cortes, os dois em parceria com Orestes Barbosa, de quem foi o mais importante parceiro quando este se iniciou como letrista de música popular.
Como cantor, gravou 13 músicas na Brunswick em 1929 e 1930, e mais um disco na Odeon, em 1931.

Pinheirinho



Adail Pinheiro Machado, O Pinheirinho
1909 Itapetininga, SP
 3/7/1944 São Paulo, SP
Instrumentista. Cavaquinista. Faleceu precocemente, aos 35 anos, durante uma cirugia cardíaca em São Paulo.
Pinheirinho conseguiu dar uma feição diferente a cada instrumento que lhe cai às mãos: ensaia com violão acordes boêmios, ensina ao cavaquinho novas modalidades de som, faz o banjo ficar muito alegre, empresta ao violão-tenor uma outra voz e consegue com o "tryolin" ressonâncias básicas. Ele é o esplêndido estilizador de melodias simples, gostando de criá-las a seu modo. Por isso mesmo, nunca se atrapalha com todos os instrumentos que acompanham a sua vida de artista vitorioso.
Pinheirinho é um dos antigos elementos do "broadcasting" brasileiro, tendo atuado ao microfone pela primeira vez em 1926, ainda na antiga Rádio Record, então sob a direção de Álvaro Liberato de Macedo. Sempre às voltas com seus instrumentos prediletos, Pinheirinho integrou durante algum tempo o "Quarteto dos Kalungas", um programa do qual faziam parte mais três artistas da força de Pinheirinho: Barreto, Lázaro e Machado.
Sua carreira artística tem sido das mais felizes percorrendo estações de rádio se contratou durante longo tempo na Record, obtendo o primeiro prêmio, medalha de ouro, em concurso de músicas brasileiras. Depois, atuando no palco, obteve de Procópio Ferreira o título de "humorista do cavaquinho", um de seus instrumentos prediletos.
Exímio instrumentista era grande admirador da obra de Ernesto Nazaré. Começou a carreira artística atuando na radiofonia paulista, e tocando em conjuntos regionais. Atuou também no Rio de Janeiro. Fez parte do cast da Rádio Tupi de São Paulo, aliás, última emissora na qual trabalhou e onde comandou o conjunto regional. Na Rádio Record, acompanhou, com seu regional, nomes como os dos cantores Raul Roulien e Paraguassu, entre outros. Dias depois de seu precoce falecimento, foi homenageado pela Rádio Record de São Paulo.
AGUARDANDO AUDIO

Jurandy do Sax




Jurandy do Sax
Saxofonista Paraibano, é conhecido por executar o Bolero de Ravel diariamente durante o por do sol na Praia do Jacaré.

Jorge Aires



Jorge Aires
Um dos precursores da bateria no Brasil, musico integrante da Orquestra Tabajara desde seu inicio.


Mary Terezinha



Mary Terezinha
Mary Terezinha Cabral Brum (Tupanciretã, 30 de março de 1948) é uma cantora e acordeonista gaúcha.
Muito conhecida no Rio Grande do Sul, Mary costumava tocar canções de Vitor Mateus Teixeira, Teixeirinha, e por isso foi apelidada inicialmente de "Teixeirinha de Saias", também conhecida como a “menina da gaita".
Em 1961, aos 13 anos, acabou conhecendo Teixeirinha, com quem teria uma relação amorosa e uma carreira que duraram 22 anos. E, teve dois filhos com Teixeirinha, o Alexandre e a Liane.
Com ele gravou diversos LPs, e participou de vários filmes, sendo todos eles, participando do papel principal ao lado do Teixeirinha, algumas trilhas sonoras eram interpretadas pelos dois entre as quais: "Ela Tornou-se Freira", "Casalzinho Violento", "O Afilhado", entre outras.
Gravou a milonga: "Gaúchinha Fronteirista" e o arrasta-pé: "Sou Levada", ambas de autoria do casal.
Em 1978, gravou o LP: "Mary Terezinha", lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, mas, se afastou definitivamente em janeiro de 1984, deixando um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado", depois de lido pelo cantor, foi seguido de um infarto, que, felizmente, não o matou.
Casou-se com o mentalista Ivan Trilha, no dia 22 de dezembro de 1984, na cidade de São Borja, estado do Rio Grande do Sul. Seu casamento com o Ivan Trilha durou menos de 5 anos e terminou em 19 de junho de 1989.
No início dos anos 1990, Mary Terezinha converteu-se à doutrina evangélica. A partir de então, passou a cantar músicas relacionadas ao novo credo, especializando-se no gênero gospel.
Em 1992, fora dos holofotes da mídia, lançou o livro "A Gaita Nua", sua autobiografia, na qual conta em detalhes os anos em que passou ao lado de Teixeirinha.
Como missionária evangélica, a “menina da gaita” continuou percorrendo o Rio Grande do Sul e o Brasil, agora levando mensagens de fé. No início dos anos 2000, gravou dois CDs: “Mari Terezinha” e “A serviço do Rei”, ambos com músicas de sua autoria cantadas ao som do eterno companheiro acordeom. Passou a ter o nome escrito sem a letra Y no final, Mari Terezinha. Seus discos louvam Deus e Cristo, numa linguagem simples e com ritmos já consagrados, tais como o xote e a vaneira. No primeiro CD, Mary dedica uma faixa ao testemunho de sua conversão. Durante alguns minutos, ela conta como foram os difíceis anos depois da separação de Teixeirinha e de que forma ela converteu-se à doutrina evangélica.
Em 2005, em entrevista à TV, Mary Terezinha falou dos anos em que conviveu ao lado de Teixeirinha. Foi no especial “Teixeirinha, o Gaúcho Coração do Rio Grande”, produzido pela RBS TV, em memória dos 20 anos da morte do cantor. Ela falou dos momentos difíceis e felizes ao lado do “rei do disco”.
Em entrevista ao jornal Zero Hora, 2006, ela revelou: “Não interessa o passado. Sou outra. Sou uma nova criatura. Não quero falar”.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Guedes Peixoto



Guedes Peixoto
Mário Peixoto Guedes Alcoforado nasceu em Goiana, Pernambuco, Nordeste do Brasil, em 25 de janeiro de 1939.
Desde cedo demonstrava interesse particular pela música, e foi esta escolha que o conduziu para o Conservatório Pernambucano de Música, onde teve como professores Guerra Peixe, Jaime Diniz, Severino Revoredo e Kelev Ruitzes.
Estudioso musical, regente e compositor, Guedes Peixoto possui  uma produção das mais representativas da atualidade e seus arranjos destacam-se pela excelência.
Montou e regeu óperas e concertos sinfônicos com a Orquestra Sinfônica do Recife, além de ter escrito sonatas, missas populares e frevos.
Foi também regente e orquestrador da extinta TV Tupi de São Paulo, e da TV Jornal do Commercio do Recife.
Foi diretor musical da Sociedade de Ópera e regente da Orquestra Sinfônica, ambas de Pernambuco.
Além disso, durante muitos anos assumiu a presidência da Ordem dos Músicos - Seção Pernambuco.
Com sua famosa orquestra, desempenhou sempre um papel dos mais importantes nos grande clubes sociais do Recife, especialmente no período momesco.
Seu estilo é considerado, ao lado dos maestros José Menezes e Duda, como um dos mais representativos do Carnaval do Recife.

Mirtilo Cardoso



Mirtilo Cardoso
Saxofonista e Compositor, foi membro da orquestra Tabajara de Severino Araújo.
AGUARDANDO AUDIO

Mozart Mello 



Mozart Mello 
É professor de guitarra brasileiro.
É professor e diretor pedagógicodo nomeado IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia). Já lecionou para guitarristas de alto valor do Brasil, como Juninho Afram, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Rafael Bittencourt, Wanderson Bersani, Vandré Nascimento e tantos outros.
Mozart Mello começou a tocar por influência da família. Seu avô materno era músico e tocava em um coreto. Seu pai tocava vários instrumentos de ouvido, entre eles o violão. A sua mãe tocava acordeão e teclado, mas foram as belas harmonias de bossa nova saído do violão de sua irmã que o inspiraram a se desenvolver no meio musical.
Já atuou no programa de televisão chamado Miniguarda, onde fazia parte da banda Os selvagens, em 1967.
Foi parte, na década de 1970, da banda de rock progressivo brasileira

Humberto Garin



Humberto Garin
Percussionista argentino muito atuante em gravações nos anos 50 e 60

Luciano Perrone



Luciano Perrone
8/1/1908 Rio de Janeiro, RJ
Baterista. Percussionista. Compositor.
Seu pai, o maestro Luis Perrone, foi chefe de bandas militares e diretor de várias orquestras do Rio de Janeiro, entre 1908 e 1918. Sua mãe, Noêmia Franklin Batista Perrone, também dedicou-se à música, tendo sido pianista. Iniciou-se no aprendizado musical em família. Em 1913, ingressou na Schola Cantorum Santa Cecília, no Rio de Janeiro, onde teve aulas de canto com o Padre Alfeu Lopes de Araújo. Tornou-se então solista do coro, apresentando-se em vários recitais. Chegou a contracenar com o famoso tenor Enrico Caruso na Ópera Lodoletta, de Pietro Mascagni (1863-1945). Com a chegada da adolescência e com sua voz mudando de timbre, não pôde mais cantar. Nessa época, seu pai faleceu e a família passou por dificuldades financeiras.
Não deixou os estudos pois a família conseguiu-lhe uma bolsa para cursar o Ginásio São Bento, no Rio de Janeiro. Em 1922, fez a dublagem de Jackie Coogan, no filme "The kid" (O garoto), de C. Chaplin. Na ocasião, substituiu o baterista da orquestra que fazia os efeitos sonoros do filme, iniciando assim sua carreira como percussionista e baterista profissional. Conheceu Radamés Gnattali ainda na década de 1920. Com ele e Bernardino Vivas, aperfeiçoou-se nos estudos musicais. Em 1968, aposentou-se como funcionário da Rádio MEC.
Tornou-se o mais famoso baterista do Brasil. Atuou com vários maestros, entre os quais Sílvio Sousa, Chamek, Rafael Romano, Eduardo Andreossi, José Rodrigues e Pichman, tocando em inúmeros shows realizados em cassinos, hotéis e cinemas. Em 1927, já participava da Orquestra de Simon Bountman e fazia suas primeiras gravações na Odeon. Já demonstrava seu estilo original, introduzindo a batida do samba na caixa surda, na época uma inovação, pois os bateristas alegavam ser tecnicamente impossível realizá-lo. Em 1929, como já estava muito requisitado, alternava suas atividades trabalhando com a orquestra de J. Cristóbal, na revista "Banco do Brasil", de Marques Porto e Luís Peixoto, e de várias gravações na Odeon, RCA Victor e Columbia. Em 1931, fez o acompanhamento de "Faceira", de Ary Barroso, interpretada por Sílvio Caldas na peça "Brasil do amor". Em 1932, atuou na orquestra do Teatro João Caetano, na encenação do espetáculo "A Marquesa de Santos", de Viriato Correia. Nesse ano, gravou na Columbia os sambas "Padeço por ti", de Osvaldo Lira e Otaviano Romero, "Meu sabiá", de Bonfíglio de Oliveira e Lamartine Babo e "Um beijo só", de Bonfíglio de Oliveira e Cândido das Neves. Gravou ainda, com Alberto Ribeiro a rumba "O vendedor de pipoca", de Bonfíglio de Oliveira e Alberto Ribeiro e, com Bonfíglio de Oliveira, ao trompete, a valsa "Alvorada", de Bonfíglio de Oliveira e Orestes Barbosa.
Em 1950, foi eleito pelo público, o melhor baterista do ano, recebendo o diploma instituído pela Rádio MEC, com a assinatura do maestro Eleazar de Carvalho e do apresentador e locutor Paulo Santos. Recebeu o mesmo prêmio nos dois anos seguintes. Em 1951, participou como solista da orquestra organizada para o concurso de música popular criado por Radamés Gnattali e Paulo Tapajós, na Rádio Nacional. Em 1956, gravou com sua orquestra os sambas "A voz do morro", de Zé Kéti e "Sorriu pra mim", de Garoto e Luiz Cláudio. Também nesse ano, gravou na bateria, com Radamés Gnattali no piano e Vidal no contrabaixo, os sambas "Faceira", de Ary Barroso e "Bate papo a três vozes", de Radamés Gnattali. Em 1958, recebeu homenagem no programa televisivo do apresentador Flávio Cavalcanti, o "Noite de gala". Com sua orquestra acompanhou o cantor Luiz Bandeira na gravação do samba "O samba com Luciano" e o samba-canção "Laurentino", ambos de Luiz Bandeira.
Em 1960, fez excursão pela Europa com o sexteto de Radamés Gnattali, o Sexteto Continental, em um programa cultural financiado pelo MEC e instituído pela Lei Humberto Teixeira, a fim de divulgar a música brasileira no exterior. Em Portugal, apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Lisboa, tocando obras eruditas de Radamés. Participou, ainda, dos concertos-conferência de Joraci Camargo no Teatro São Luís e na TV Portuguesa. Exibiu-se em vários outros países europeus: na França, participou do programa televisivo parisiense "Grand gala", apresentou-se na Unesco e na Cidade Universitária da Sorbonne; na Inglaterra, exibiu-se na Universidade de Oxford, no Teatro Alhambra, no Royal College of Art e no Wilgmore; na Itália, apresentou-se no Palácio Antici e na Rádio Televisão Italiana. Foi músico integrante da Orquestra Sinfônica Nacional, atuando como timpanista. Atuou também na Orquestra da Rádio MEC, onde trabalhou de 1961 a 1968. Trabalhou, ainda, na TV Excelsior, desde 1963. Recebeu, em 1967, o grande prêmio internacional do disco, instituído pela Academia Charles Cros, de Paris, pela gravação dos ritmos brasileiros em seu LP "Batucada fantástica". Em 1972, ano da comemoração de seus 50 anos de vida artística, gravou "Batucada fantástica", volume III.

Gábor Radics



Radics Gábor (Budapest, 1906. – São Paulo (Brazília), 1968.)
Hungaro radicado no Brasil, violinista de jazz cigano, saxofonista, um dos primeiro grandes violinistas de jazz da Hungria.
Primeiro, ele estudou música clássica na Academia de Música, onde ele era um aluno de Jeno Hubay. Tocou em orquestras ciganas e mais tarde em bandas de baile.
Em 1947,  chegou em São Paulo, e ali se estabeleceu. No Brasil, gravou  os álbuns de etiquetas Chantecler intitulado "Jóias Da Musica Cigana".

Manassés



Manassés de Souza, O Manassés
Natural de Maranguape, o cantor, compositor e multi-instrumentista Manassés de Souza teve sua carreira de músico destacada na década de 1970. Tocou com grandes estrelas da Música Popular Brasileira como Roberto Carlos, Chico Buarque, Nara Leão, Gal Costa, entre outros. Lançou 10 discos solo, participou de festivais no Brasil e no exterior e compôs trilhas sonoras para cinema e balé. Atualmente reside em Brasília, onde idealizou um projeto que busca descobrir talentos musicais em escolas públicas do Distrito Federal.

Chico Batera



Francisco José Tavares de Souza, O Chico Batera
Rio de Janeiro, 8 de Abril de 1943
É um percussionista, baterista e compositor brasileiro.
Antes de iniciar a carreira profissional aos dezessete anos, tomou contato com a percussão na Escola de Samba Império Serrano. Tempos depois, a partir de 1960, se apresentava como baterista no Beco das Garrafas, acompanhando artistas como Johnny Alf, Bossa Três e Sergio Mendes, com quem viajou pela primeira vez para os Estados Unidos.
De volta ao Brasil, tocou ao lado de Tenório Jr., Victor Assis Brasil, Luiz Carlos Vinhas, J. T. Meirelles, Dom Salvador, Sergio Barrozo, além de fazer parte do Trio 3-D.
Em 1966, participou de um festival de jazz em Berlim, como integrante do Conjunto Folclore, Samba e Bossa Nova, culminando na gravação de um LP na capital Alemã.
Durante o período que passou em Los Angeles, conviveu com o Jazz e a música latina, e investiu cada vez mais na percussão tocando instrumentos como frigideira, tamanco, tímpano, sinos chineses, chaves, badalos, triângulo, queixada, caxixi e vibrafone. Nos EUA, gravou com grandes nomes da música como Frank Sinatra, Gerald Wilson, Ella Fitzgerald, Tom Jobim, Joni Mitchell e Quincy Jones, e participou de trilhas sonoras de filmes hollyoodianos com Michel Legrand e Dave Grusin.
Depois de gravar com João Gilberto o LP João Gilberto en Mexico, retornou ao Brasil em 1971, desta vez em definitivo, participando do registro do LP …e deixa o relógio andar do pianista Osmar Milito.
Participou, em 1974, da gravação do LP Elis & Tom, dueto de Elis Regina e Tom Jobim, nos estúdios da MGM, em Los Angeles (EUA).
Acompanhou em gravações e shows artistas como Cat Stevens, The Doors (Full Circle) Beth Carvalho, Som Imaginário, O Terço, Gal Costa, Francis Hime, Ivan Lins, Fagner, Milton Nascimento, João Bosco, MPB-4, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Edu Lobo, Raul Seixas, Djavan, Wilson Simonal, Simone, entre outros.
Tem sete discos autorais lançados. O último, cujo título é Lume, foi gravado em 2006 e contou com a participação de Chico Buarque, com quem toca desde 1978, na música "Iracema".
Além de músico é organizador da Oficina Brasileira de Percussão, que trabalha com crianças e adolescentes do Complexo da Maré, com o intuito de mostrar os rudimentos da técnica e da teoria musical, além da prática de novas e bem sucedidas metodologias.

Jessé Sadoc



Jessé Sadoc
Jessé Sadoc nasceu no Rio de Janeiro, é integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e fundador do grupo de sopro Quinteto Metal Carioca. Trabalhou com artistas como Guinga, Moacir Santos, Ed Motta, Marcos Valle, João Donato, João Bosco, Lenine, entre outros, tocando jazz, música pop e clássica.

Zé Béttio



Zé Béttio
José Bettio, mais conhecido como Zé Béttio (Promissão, 2 de janeiro de 1926) é um radialista, cantor, sanfoneiro e compositor brasileiro.1 2 3 Passou por diversas emissoras de rádio, entre elas a Record (anos 1970), Capital (anos 1980) e Gazeta.2 3 Voltou à rádio Record, onde comandou um programa matinal até o final de 2009. Hoje, aposentado, mora em seu sítio no interior de São Paulo.