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domingo, 30 de novembro de 2014

Mario Zan



Mario Giovanni Zandomeneghi, O Mario Zan
Roncade, Itália, 9 de outubro de 1920 — São Paulo 9 de novembro de 2006
Foi um acordeonista ítalo-brasileiro, famoso por suas canções típicas das festas juninas do centro-sul do Brasil. Emigrou com sua família para o Brasil ainda na década de 1920 e instalou-se na região de Catanduva, São Paulo, onde teve como principal incentivador o primo e acordeonista Hilário Fossalussa da folclórica cidade de Olímpia, São Paulo.
Começou a tocar acordeão aos treze anos de idade foi considerado um dos melhores acordeonistas do Brasil, tendo se tornado pelas composições (mais de mil gravadas) das mais populares canções das festas juninas paulistas como a Quadrilha Completa, Balão Bonito, Noites de Junho ou Pula a Fogueira.
Foi o autor dos Hinos comemorativos dos 400 anos e 450 anos da cidade de São Paulo.
Luís Gonzaga disse uma vez que Mario Zan era o verdadeiro "rei da sanfona".
Duas de suas canções ultrapassaram as fronteiras brasileiras: Nova Flor (escrita em parceria com Palmeira e gravado em inglês como "Love Me Like a Stranger", em espanhol como "Los Hombres no Deben Llorar", em alemão como "Fremde oder Freunde") e o Hino do Quarto Centenário de São Paulo, escrita em parceria com J. A. Alves.
Mário Zan morreu após uma parada cardíaca, em São Paulo. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e sepultado no Cemitério da Consolação, em frente ao jazigo onde está enterrada a Marquesa de Santos, conforme desejo do próprio Mário, grande admirador de Domitila de Castro Canto e Melo A marquesa de santos.

Ana Mazzotti



Ana Maria Mazzotti Santos
Gaúcha, nasceu a 17 de agosto de 1950, na cidade de Caxias do Sul.
Morreu em São Paulo em 20-01-1988.
Aos 3 anos de idade, já demonstra aptidão para a música. Aos 6 anos, toca harmônio na missa das seis da manhã.
Aos 8 anos, inicia o curso de acordeom. Participa do coral da igreja, como cantora.
Aos 10 anos, acompanha cantores líricos em casamentos, tocando órgão. Aos 14, é convidada
a ser organista do coral da igreja. Com 18 anos, já é regente de 6 corais, na cidade de Bento Gonçalves.
Faz curso de: dicção, canto, impostação de voz e regência, no Rio de Janeiro. Forma-se professora primária, em 1969. Participa do I Festival da Canção Popular, de Bento Gonçalves, ganhando o 2º. lugar, com sua composição: Espaço Confuso, e começa a compor Música Brasileira. Em 1970, grava um LP como Regente do Coral Bento Gonçalves. Aos 21 anos, casa-se com o cearense Romildo Teixeira Santos, baterista, ex-integrante do Quarteto Novo, conjunto do qual participavam: Hermeto Pascoal, Heraldo do Monte, Théo de Barros. Já é professora de canto e música dos dois maiores colégios da cidade.  Em 71, Ana e Romildo formam o Conjunto Desenvolvymento. Em 72, transferem-se para Porto Alegre, e ganham prêmio de Conjunto Revelação. Participa da Primeira Vindima da Música Popular de Caxias do Sul, e ganha o 2º. lugar com sua composição Tema em 7/4.
Em 73, são escolhidos pelo colunista social e jornalista gaúcho Saul Jr., o prêmio de Melhor Conjunto do Ano.Faz show no Clube Sogipa (Porto Alegre), que é considerado o Melhor Show do Ano.
Em 1974, com Romildo como Produtor, grava um LP contendo seis composições suas e uma de parceira
com José Roberto Bertrami, do Conjunto Azymuth. Tornaram-se, assim, um dos precursores do Disco
Independente, no Brasil. (Em 1977, a GTA Gravações Tupi Associadas, SP, relançou este LP.)
Em 1975, são escolhidos pelo colunista social e jornalista catarinense, Carlos Muller, de Blumenau (TV
coligadas), O Melhor Conjunto do Brasil.
Em novembro de 78, transfere-se para São Paulo. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, Ana fez shows em
lugares famosos como: Viva Maria, Ta Matete, Gallery, Hippopotamus, Flag, Casagrande Hotel em Guarujá, Caesar Park Hotel (SP), Hotel Méridien (Rio), Le Club e Club 21 (Rio), Club Monte Líbano, Jockey Club (SP) e Clube Paulistano.
Em janeiro de 82, Ana participa do 3º. Festival de Verão do Guarujá, e grava LP ao vivo, no Teatro Procópio Ferreira.
Em junho de 82, faz temporada no Teatro José de Alencar, Fortaleza (CE).
Em novembro de 82, se apresenta no Centro Cultural São Paulo. Em dezembro, participa do Festival de Natal, no Teatro Municipal (SP). Em março de 83, apresenta-se no Teatro João Caetano (SP). De 6 a 17 de abril de 1983, apresenta-se na Sala Guiomar Novaes, Funarte São Paulo. De maio a agosto, apresentou-se nos bares da moda de São Paulo: Persona, Piu-Piu, Na Maciota, Clyde's.
Em março de 1984, Ana Mazzotti vem para o Rio para uma temporada de uma semana no People. Esta
semana transformou-se em 5 meses de sucesso absoluto. Fez, depois, temporadas no Jazzmania (duas),
O Viro do Ipiranga (onde gravou um LP ao vivo com participação de R.T.S. na bateria, e Alex Malheiros no contrabaixo), Studio Mistura Fina, Alô-Alô, Rond Point (Hotel Méridien), SkyLab Bar (Othon Palace),
Intercontinental Hotel.

Oberdan Magalhães 



Oberdan P. Magalhães
Sax soprano, alto e tenor, Flauta
Integrante da Banda Black Rio, participou de varias gravações acompanhando grandes artistas da MPB
Nasceu em 31-03-1945 e morreu em 1984 num acidente na lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro, quando voltava de uma apresentação da Black Rio no Mistura Fina. era sobrinho do sambista Silas de Oliveira.
Antes de formar a Black Rio em 1976 ele trabalhou com Dom Salvador no grupo Abolição e gravou um album prá CBS em 1971.

Rafael Puglielli



Rafael Puglielli 
São Paulo, 21 de janeiro de 1917 — ?)
Foi um pianista, maestro, compositor e professor de piano brasileiro.
Filho de um professor de piano, foi pianista e maestro oficial da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.
Desde muito cedo gostou de música, estudou piano e formou-se. Não exerceu outra profissão, sempre trabalhou com arte e música.
Convidado a trabalhar, tocar, reger e criar para o rádio, logo fez carreira como pianista na Rádio Cosmos, emissora que depois passou a se chamar América. Foi no ano de 1943 e ele já foi considerado excelente passou e receber remunerações consideráveis alem de muito assedio na época por ser um homem muito educado e elegante. Após 3 anos transferiu-se para as Emissoras Associadas de São Paulo, que eram as Rádios Tupi e Difusora de São Paulo.
Quando foi inaugurada a primeira emissora de televisão do Brasil, a TV Tupi, em 18 de setembro 1950,o maestro foi o convidado para abrir o programa festivo, chamado: " Festa na Taba". Os principais ícones da emissora estavam ali; Puglielli fez um solo de piano.
Rafael Puglielli era maestro, além de pianista. E, por amor à música, colaborou e ajudou muitos cantores. Ajudou a cantora Maysa, compondo arranjos que lhe deram um tratamento orquestral diferenciado e contribuíram para seu sucesso. Maysa concordava inserindo cada vez mais instrumentos tipicamente utilizados em música clássica em suas musicas, como a harpa e o oboé. Ajudou também a produzir um de seus álbuns: Maysa (1957).
O cantor Almir Ribeiro, em sua primeira gravação, também teve o arranjo do maestro Puglielli, assim como Lueli Figueiró que no seu primeiro disco gravado em 1957 com acompanhamento de Rafael Puglielli e sua orquestra. O maestro também gravou músicas importantes, como: " Por Causa de Você", de Tom Jobim, " Chove lá Fora".
Na Televisão Tupi, Puglielli era o regente do programa: " Antárctica no Mundo Dos Sons". Depois ele foi para a TV Paulista, mais tarde TV Globo, onde fez " Quando Os Maestros se Encontram".
Criador de arranjos que incluem: Ave Maria no Morro para Herivelto Martins, Se Todos Fossem Iguais a Você para Tom Jobim6 , Por Causa de Você para Tom Jobim e Dolores Duran, Mundo Novo para Maysa, Bom Dia, Tristeza para Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, também de Nora Ney . Dedicou-se ao repertório para : Helena de Lima com o álbum Vale a Pena Ouvir Helena glamour. Seus arranjos foram tambem divulgados por: Walter Silva, Maysa novamente, Rodrigo Faour, entre muitos outros artistas como : Ana Lucia, Leny Eversong. Parou para compor e tocar para Maysa as canções “Adeus” e “Resposta” lançadas em um disco de 78 rpm.

Renato Andrade 



Renato Andrade 
Abaeté, 28 de agosto de 1932 — Abaeté, 30 de dezembro de 20051
Foi um músico compositor e instrumentista brasileiro. É considerado um dos maiores mestres da Viola Caipira instrumental.
Por influência familiar Renato foi ainda jovem para Belo Horizonte para estudar violino. Mais tarde, de volta à sua terra natal, apaixonou-se pelo som da Viola Caipira e dedicou-se completamente ao instrumento. Tornou-se um virtuoso que mesclava o erudito ao popular e introduziu a Viola Caipira nas salas de concerto. O primeiro trabalho solo, "A Fantástica Viola de Renato Andrade", foi lançado em 1977. Aparece ao lado de músicos como Almir Sater, Chico Lobo, Ivan Vilela e Pereira da Viola. Em 1972, teve participação importante no disco Piano e Viola", de Taiguara.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Nenê 



Realcino Lima Filho, O Nenê 
Natural de Porto Alegre, onde nasceu em 1947, Realcino Lima Filho, o Nenê, começou aos 12 anos a tocar acordeon, seu primeiro instrumento. Autodidata, com 14 anos já tocava bateria profissionalmente.
Aos 19 anos se muda para São Paulo e entra para o histórico “Quarteto Novo”, primeiro grupo de Hermeto Paschoal. Daí pra frente, sua carreira foi marcada pelo trabalho ao lado de nomes como Elis Regina, César Camargo Mariano, Edu Lobo, Milton Nascimento, Egberto Gismonti e muitos outros.

Saul Trompete



Saul da Silva Bueno, O Saul Trompete
Excelente Trompetista Paranaense atuante até os dias de hoje nas noites, teatros de curitiba

Miranda



Antonio Miranda Netto, O Miranda
15 de junho de 1921
06 de junho de 1998
.Filho único  de Portugueses,perdeu o pai ainda criança. Com 5 anos de idade ganhou um violão de brinquedo da mãe e apaixonou-se pelo instrumento do qual jamais se separou.MIRANDA, como era conhecido, tornou-se um grande musico,executando qualquer instrumento de cordas, violão, bandolim,contra-baixo,guitarra,cavaquinho,violão 7 cordas,viola e banjo.Alguns astros e estrelas da música que tiveram seus trabalhos abrilhantados por Miranda, Nelson Gonçalves,Dalva de Oliveira,Orlando Silva,Inezita Barroso,Silvio Caldas,Waldick Soriano,Hebe Camargo,Rolando Boldrin Altemar Dutra;este último embora fosse um excelente violonista, dizia não se atrever a tocar na frente de Miranda e o requisitava para seus discos.Enfim são inúmeras as duplas sertanejas também.aqui alguns Tonico e Tinoco,Chitãozinho e Xororó no incio da carreira,Pedro Bento e Zé da Estrada, Tião Carreiro e Pardinho. Gravou 19 Long- Plays  como MIRANDA E SEU REGIONAL, E MIRANDA E SEU CONJUNTO. Acompanhou inúmeros intérpretes  famosos da nossa Musica em gravações e shows .

Mamão




Ivan Miguel Conti Maranhão, O Mamão
 16/8/1946 Rio de Janeiro, RJ
Em 1963, começou a frequentar o Beco das Garrafas, espaço onde se apresentavam vários artistas da música popular e instrumental brasileira, como Elis Regina, Dolores Duran, Silvinha Telles, Leny Andrade, Jonny Alf, Dom Um Romão e Edison Machado, entre vários outros. Aproveitando as "canjas" de bateria, passou a dedicar-se ao instrumento, começando, em seguida a trabalhar em diversas casas noturnas cariocas, atuando durante cinco anos, já como baterista profissional.
Inaugurou a casa de espetáculos Canecão (RJ), com o grupo de rock The Youngsters, em 1968, e ingressou em estúdios de gravações, participando de inúmeros trabalhos com artistas nacionais e internacionais.
Participou do evento "Phono 73", realizado pela gravadora Phonogram no Palácio de Convenções do Anhembi (SP), nos dias 11, 12 e 13 de maio de 1973. Neste ano, fundou, juntamente com José Bertrami e Ivan Conti, o grupo Azymuth, com o qual lançou os discos "O fabuloso Fittipaldi - trilha sonora do filme" (1973), "Azymuth", "Águia não come mosca" (1977), "Light as a feather" (1979), "October" (1980), "Telecommunication" (1982), "Cascades" (1982), "Rapid transit", "Flame" (1984), "Tightrope walker", "Crazy rhythm" (1988), "Carioca" (1989), "Tudo bem" (1990), "Curumim" (1991), "Carnival" (1995), "Azymuth 21 anos" (1996), "Misturada 2-Azymuth Remix", "Woodland warrior (1998), "Pieces of Ipanema" (1999), "Before we forget" (2000) e "Partido novo" (2002).
Participou de discos de vários artistas, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Marcos Valle, Paulinho da Viola, Edu Lobo, MPB-4, Alcione, Vinicius de Moraes, Toquinho, Agnaldo Timóteo, Leny Andrade, Chico Buarque, Gal Costa, Clara Nunes, Maria Bethania, Raul Seixas, Quarteto em Cy, Rita Lee e Jorge Benjor, entre outros.
Atuou com diversas orquestras, como Orquestra da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Orquestra da TV Tupi, sob a regência do Maestro Cipó, Orquestra da TV Globo, Orquestra do Maestro Gaya, Banda Veneno, do Maestro Erlon Chaves, e Orquestra de Paul Mauriat, em turnês no Brasil e no Japão.
Participou das trilhas sonoras das novelas "E nós aonde vamos?" (TV Tupi, 1970), "Pigmaleão 70" (Rede Globo, 1970), "Cuca legal" (Rede Globo, 1975), "Pecado capital" (Rede Globo, 1977) e "Locomotivas" (Rede Globo, 1979) e também dos filmes "O fabuloso Fittipaldi", "As moças daquela tarde" e "Bye Bye Brasil".
Assinou a produção dos CDs "Samba de rua", "Samba de futebol" e "África Brasil", todos do Grupo Batuque, "Os Ipanemas", de Wilson das Neves, e "Meus amigos brasileiros", de Jurgen Sifelder.
Participou dos seguintes festivais: Playboy Jazz Festival, Berkeley Jazz Festival, Concert Bay the Sea, Monterrey Jazz Festival, Montreux Festival, Circus Theater Holand, Pallais London, Quartier Latin Berlin, Braziliam Fest Athenas-Greece, Scotchland Festival e Free Jazz, entre outros.
Atuou em shows de Helena de Lima, Ivon Cury, Taiguara, Roberto Carlos, Gal Costa, Rita Lee, Erasmo Carlos, Jorge Ben (hoje Jorge Benjor), Leila Pinheiro, Elis Regina, Erlon Chaves, Elza Soares, Milton Nascimento, MPB-4, Os Cariocas, Mauro Senise, Marvio Ciribelli, Márcio Montarroyos, Victor Biglione, Raul Seixas, Marcus Rezende, Hélio Delmiro, Miele, Jerzy Milewski, Sadao Watanabe e Stanley Jordan , entre outros.

Wilson Curia




Wilson Curia
Wilson Curia iniciou seus estudos de piano aos 13 anos, tendo sido aluno de Paul Urbach, H. Koellreutter, Nellie Braga e Maria Helena Silveira.
Em 1.954, enquanto cursava o curso de Direito da PUC / SP – Pontifícia Universidade Católica – venceu o concurso para a escolha do melhor pianista amador de Jazz de São Paulo. .
Participou na TV Record da primeira apresentação de Sarah Vaughan no Brasil, acompanhado por Azeitona (baixo) e Chim (bateria).
Participou com Sergio Mendes de um dos primeiros concertos de Jazz realizados pelo jornal Folha de S.Paulo e foi classificado em uma eleição organizada por esse mesmo jornal. Como um dos melhores músicos de São Paulo.
Em 1.956, durante a apresentação da banda de Dizzy Gillespie em São Paulo, teve a oportunidade de tocar com três de seus melhores músicos: Phil Woods (sax alto), Frank Rehack (trombone) e Marty Flax (sax barítono).
Durante 6 meses fez parte do grupo formado por Hector Costita (sax tenor), Magno D'Alcântara (trumpete), Luiz Chaves (baixo) e Rubens Barsotti (bateria), que se apresentava às 2ªs feiras no Teatro de Arena, em São Paulo.
Atuou também com Booker Pitman (sax alto, soprano e clarinete), Shu Viana (baixo), Maciel (trombone) e “Gafieira” (bateria),numa famosa jam session em homenagem ao Rev. Padre John Crowley que na época excursionava pelo Brasil.
Em 1.959 concluiu o curso de Harmonia Moderna, Improvisação, Arranjo e Orquestração do Berklee College of Music, tendo como professores: Robert Share, Jim Progris e Harry Smith.
A revista Down Beat de março de 1.974, incluiu seu “Moderno Método para Piano Bossa Nova”, como a publicação sobre Bossa Nova mais importante já lançada nos Estados Unidos.
Em 1.979, durante a estada de Liza Minnelli em São Paulo, Wilson Curia foi convidado para acompanhá-la durante um de seus ensaios.
Durante a visita à São Paulo de Harold Danko e Mike Wofford – pianistas de Liza Minnelli e Benny Carter – Wilson teve a oportunidade de tocar com ambos a dois pianos.
Em 1.980 participou com um quarteto do 2º Festival Internacional de Jazz, realizado no Palácio das Convenções do Anhembi / SP, onde se apresentaram 150 músicos nacionais e 70 estrangeiros.
Durante realizações de workshops em São Paulo, teve também a oportunidade de tocar com Jamey Aebersold e Chuck Marohnic.
É autor de vários livros e video-aulas, alguns dos quais sendo distribuídos nos Estados Unidos pela Warner Bros. e Pender's Music Co.
Seus livros fizeram parte da VII Bienal Internacional do Livro, realizada no Ibirapuera em 23 de agosto de 1982.
Esta contou com a participação de 18 países: Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Suiça, República Federal da Alemanha, Hungria, México, União Soviética, Estados Unidos, Uruguai, Israel, Angola, Japão, África do Sul e Peru. Foram expostos 70.000 títulos.
Seu Método "Moderno Método para Piano Bossa Nova", encontra-se na Fundação Nippon Gakki do japão e na Lincoln Center Musical Jazz Library em New York. E na biblioteca do Berklee College of Music.
Há vários anos mantém sua escola de piano em São Paulo, tendo tido como alunos vários músicos profissionais, dentre os quais: Hector Costita, Luiz Chaves, José Briamonte, Maestro Branco, Silvio Cesar, Madalena de Paula, Osmar Milito, Aloisio Aguiar, músicos de Roberto Carlos, Jessé, Guilherme Arantes, Roberto Leal, Wanderlea e outros.
Sua escola já recebeu a visita de vários músicos internacionais: Tommy Flanagan, Harold Danko, Marian McPartland, Toshiko Akiyoshi, Mike Wofford, Jamey Aebersold, Chuck Marohnic, Carlton Schroeder e outros.
Participou de vários programas de TV, dentre eles: “Ponto de Encontro” (TV Cultura, com Walter Lourenção), “90 Minutos” (TV Bandeirantes, com Nuno Leal Maia), “Brasil 65” (TV Excelcior, com Bibi Ferreira), "Almanaque" (TV Globo News com Elisabete Pacheco).
Em 5 de Setembro de 2000, Wilson foi homenageado pela "International Association of Jazz Educators" que o agraciou com a " Lifetime Achivement Award " (Placa dada a um único músico em cada país ) como reconhecimento por sua dedicação e relevantes serviços prestados ao Jazz.

Teco Cardoso



Teco Cardoso 
São Paulo, 25 de outubro de 1960
É um dos mais requisitados flautistas/saxofonistas do cenário musical brasileiro
Paulistano, nascido em 1960, filho de pianista erudita, formado em medicina, Teco Cardoso é um dos mais requisitados flautistas / saxofonistas do cenário musical brasileiro contemporâneo. Músico que tem se dedicado ao desenvolvimento de uma linguagem própria e brasileira para seus instrumentos (toda a família dos saxofones, flautas transversais e mais uma bela coleção de flautas indígenas brasileiras, pifes e flautas de bambu).
Estudou no Centro Livre de Aprendizagem Musical - CLAM, fundado e dirigido pelo Zimbo Trio, com Hector Costita, flauta com Léa Freire, Grace Henderson e Keith Underwood, harmonia com Cláudio Leal Ferreira, contraponto e arranjo com Moacir Santos.
Participou do Movimento de Música Independente Paulista do final da década de 70 com grupos como PéAntePé, Grupo Um, ZonAzuL entre outros. Ingressou no grupo Pau Brasil na década de 80 com o qual gravou 5 Cds e fez inúmeras turnês pela Europa. Na década de 90 fundou, juntamente com o pianista Benjamim Taubkin, a gravadora Núcleo Contemporâneo com a qual desenvolveu a carreira de produtor musical. Tem contribuido com o trabalho de importantes compositores / intérpretes / arranjadores brasileiros como Edu Lobo, Dori Caymmi, Joyce, Baden Powell, João Donato, Moacir Santos, Paulinho Nogueira, Carlos Lyra, Johny Alf, Sérgio Santos, Nelson Ayres, Marlui Miranda, Mônica Salmaso, Renato Bras, Oscar Castro Neves, Jim Hall, Toots Thielemans, Filó Machado, Rosa Passos, Mozar Terra, Léa Freire, Benjamim Taubkin, Mario Adnet e Guilherme Vergueiro, entre outros.
Como solista lançou “Meu Brasil” (prêmio Sharp revelação Instrumental 98), “Caminhos Cruzados” (com o violonista Ulisses Rocha, “O Cineasta da Selva” (trilha sonora do longa metragem homônimo composta juntamente com o percussionista Caito Marcondes) e “Quinteto” (juntamente com a flautista e compositora Léa Freire). Participa como fundador e produtor da “Orquestra Popular de Câmara” ao lado de Benjamim Taubkin e é solista convidado de inúmeros trabalhos instrumentais. Participou do CDs “Ouro Negro”, tributo ao maestro Moacir Santos e “Jobim Sinfonico“ juntamente com a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo)), como musico e co-produtor, com o qual ganhou o “ Premio Grammy “. Produziu o CD “Cartas Brasileiras” de Lea Freire e juntamente com Benjamim Taubkin o CD/DVD “Um Sopro de Brasil”.
Tem anualmente excursionado pelo Japão, EUA e Europa pelos mais importantes Festivais de Jazz e World Music nos últimos 10 anos, como solista, com grupos instrumentais ou acompanhando grandes nomes da MPB.
Gravou em junho de 2006 em Kopenhagem o CD "Waterbikes" com o pianista e compositor Dinamarques Thomas Clausen, com quem tem excursionado pela Europa e EUA. Em 2008 gravou e excursionou por todo o Brasil "Noites de Gala, Samba na Rua" CD/DVD de Monica Salmaso e o Grupo Pau Brasil. Em 2009 ganhou o Grammy de “Melhor Grupo de Jazz Contemporâneo” com o CD “Randy Brecker in Brasil”. Lançou em 2011 um novo quinteto com Lea Freire, Tiago Costa, Fernando De Marco e Edu Ribeiro chamado "Vento em Madeira".

Netinho



Pedro Silveira Neto, O Netinho 
Netinho, instrumentista que antes de chegar ao Rio (1955) trabalhou em clubes e cassinos de Aracaju e Salvador, é hoje o primeiro clarinetista da orquestra da Rede Globo de Televisão e nesta gravação teve apoio de instrumentistas como Luiz Roberto (ex- Os Cariocas No Violão), Marçal, Eliseu, Luna e Neném na percussão). A seleção inclui choros de várias origens, épocas e autores. "Urubu Malandro", de Lourival de Carvalho (Louro) e João de Barro, o clássico "Na Glória" de Ary dos Santos e Raul de Barros (2), "Dá-lhe Garoto", e "Teleguiado" de K-Ximbinho; "Dengoso" de Jonas Silva; "Tio Samba no Choro" de Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito; "Luiz Americano no Lido" de Jacob do Bandolim; "Bem-te-vi Atrevido" de Lina Pesce; "Os Batutas" de Pixinguinha e Daniel Santos (com Daniel Santos no vocal); "Discotecando" de J. Santos; "Homenagem à velha Guarda" de Sivuca (notável solo de Neco no cavaquinho), "Antigamente" de candeia e "Chorando pra Pixinguinha" de Toquinho/Vinicius de Moraes. Ao lado de vários elepês de solistas, tivemos a criação dos clubes do choro no Rio (onde já existe meia dúzia de "chorões" formados por jovens de 14/23 anos), Recife, Brasília e Londrina. Grande contribuição, embora restrita, foi a edição do álbum duplo "Chorinhos, Chorões, Choroada", patrocinado pela Companhia Internacional de Seguros, produção de Mozart de Araújo e Ricardo Cravo Albim. (2) O excelente trombonista e compositor Raul de Barros passou o carnaval em Curitiba, comandando a orquestra que animou os bailes da Thalia. Lamentável que um instrumentista de sua dimensão não pudesse ser ouvido num concerto de chorinhos.



sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Guaraná




Gustavo Nogueira de Carvalho, O Guaraná 
1911-1968
Nasceu em São João Del Rei (MG), onde fez seus primeiros estudos de música, tornando-se posteriormente violinista da Orquestra Sinfônica da cidade. Depois foi para o Rio de Janeiro, onde exerceu a função de maestro orquestrador da Rádio nacional e de várias gravadoras de discos.

Canhotinho



Roberto Barbosa, 0 Canhotinho 
Espírito Santo do Pinhal, 14 de setembro de 1938
É um músico, compositor e instrumentista brasileiro.
Foi considerado pelo próprio Waldir Azevedo, o Rei do Cavaquinho, como seu legítimo sucessor.
Canhotinho é um dos integrantes do grupo vocal-instrumental mais antigo e atuante do Brasil, o Demônios da Garoa. Entrou no conjunto em 1962 e é considerado o melhor cavaquinho do Brasil. Fez parte também do regional de choro de Carlos Poyares. Em ambos os conjuntos esteve presente também Ventura Ramirez no violão de 7 cordas.
Ainda jovem, seu pai dizia que a vida de músico não levaria a nada, e o levou para trabalhar em uma fábrica de cerâmica. Ao chegar para seu primeiro dia de trabalho, foi alocado para trabalhar em uma máquina na qual, no dia anterior, o funcionário que a operava teve o dedo amputado. Saiu de lá imediatamente, para nunca mais voltar. Disse a seu pai "esses dedos aqui valem ouro!".
Canhotinho, que aprendeu seus primeiros acordes ao cavaquinho com sua mãe, iniciou sua carreira aos 14 anos, quando fugiu de casa com o circo-teatro Irmãs Miranda. Apesar do pedido dos pais para que retornasse para casa, o músico permaneceu no circo, seguindo por quatro anos, até fugir novamente - dessa vez, para aderir ao serviço militar brasileiro, uma vez que o circo também não o deixava sair.
Mas nem o serviço militar o afastou da música. Enquanto ainda era soldado, Canhotinho chegou a ter a voz de prisão decretada, por fugir para se apresentar musicalmente. No entanto, conseguiu convencer seus superiores a revogarem a pena, mostrando que trabalhava como músico para completar o orçamento de casa.
Pouco tempo depois, foi contratado pela TV Record para seu casting de músicos, e lá se apresentava ao violão. Passou a ganhar uma quantia considerável, e obteve, finalmente, a bênção do pai para a carreira musical. Ficou lá por pouco tempo, apesar do enorme sucesso. Foi logo sondado, em 1962, pelos Demônios da Garoa, que o queriam de qualquer maneira no conjunto. Nos primeiros ensaios, ao violão, Canhotinho dizia não estar muito confortável para fazer as baixarias e cantar ao mesmo tempo. Falava que seu instrumento era o cavaquinho, e nem isso afastou o interesse do conjunto, que, prontamente, disse que ele podia entrar para os Demônios da Garoa tocando seu instrumento. Foi, então, o primeiro cavaquinista oficial do conjunto (que, em gravações prévias, contou com a participação, como convidado, do cavaquinista Mestre Xixa).
Canhotinho permaneceu no Demônios da Garoa entre 1962 e 1989, quando sai temporariamente do conjunto. Nesse período, excursionou por diversos países da Europa na condição de solista de cavaquinho. Ao retornar para o Brasil, criou, em conjunto com outro ex-integrante do Demônios da Garoa, Cláudio Rosa (irmão do fundador do conjunto Arnaldo Rosa), pandeirista, o conjunto Caras & Coroas, que contava também com a participação, dentre outros, do maestro Marco Antonio Bernardo (sobrinho de outro ex-fundador dos Demônios da Garoa, Arthur Bernardo), ao teclado. Em meados dos anos 1990, o conjunto fez relativo sucesso, chegando a gravar algumas faixas em estúdio - a maioria de autoria do Canhotinho. Contudo, o conjunto não chegou a lançar nenhum disco, pois Cláudio e seu filho optaram por pegar o dinheiro recebido nos diversos shows e investir em coisas pessoais. Em 1998, Canhotinho lança o CD solo, como cantor e compositor, "Clareando", onde homenageia, entre outros, Clara Nunes e seu grande mestre e amigo Waldir Azevedo.
Em 1999, após dez anos fora, recebe o convite para retornar aos Demônios da Garoa, de onde não mais saiu. Ao longo de sua carreira com os Demônios da Garoa, o conjunto gravou diversas músicas suas, dentre elas Paz e Amor, Pente de Careca, Tôrre de Babel - que nomeou um dos LPs do conjunto, O Cantor, Tadinho do Home (em parceria com Adoniran Barbosa), Vendi meu Samba, Pela Madrugada, Guerra dos Amores, Foi só Deus Querer, Samba Gegnial (que nomeou um LP do conjunto) e Toda a Lágrima. O CD Demônios da Garoa 60 Anos - Ao Vivo, lançado em 2003, é o disco do conjunto que mais contém músicas do Canhotinho, sendo elas: Preciso de Você, Logo Seremos Três, Meu Cavaco, Fada Feiticeira, Nosso Amor, e Franciscos, que foi a primeira música instrumental lançada em disco pelos Demônios da Garoa. Em 2010, a música Amores do Metrô, de sua autoria e interpretada pelo conjunto, foi tema da novela Tempos Modernos, da Rede Globo.
Como solista, Canhotinho tem diversos discos gravados. O primeiro deles foi o LP Valsas Inesquecíveis, assinado como Canhoto (Solista de Cavaquinho), lançado em 1967 pela gravadora Continental. Em 1974, lança o LP Pedacinhos do Céu, assinado como [Roberto (Canhoto) - Solista de Cavaquinho]], pela gravadora Beverly, em som stereo. Nesse disco, foram incluídas duas parcerias suas com Ventura Ramirez, sendo elas: Poema de Amor, um bolero, e Segura Violão, um choro. Seu maior sucesso como solista, contudo, veio na forma de uma homenagem póstuma ao seu mestre maior. Luz e Sombra - o LP que Waldir Azevedo não Gravou, assinado como Canhotinho, lançado em 1983. O disco inclui falas de Waldir Azevedo feitas em uma fita cassete, para os integrantes do conjunto que o acompanharia nas gravações desse disco. Os arranjos já estavam feitos, as músicas selecionadas, e as gravações prestes a começar, quando, vítima de problemas cardíacos, Waldir Azevedo faleceu antes do início das gravações. Como forma de homenageá-lo, Canhotinho foi convidado a assumir o papel de solista e a gravar, tal qual o título do disco coloca, o disco que Waldir Azevedo não gravou. Sua escolha como solista se deu pelo fato do próprio Waldir Azevedo, em vida, tê-lo reconhecido como seu legítimo sucessor, sendo o único, àquela época, que havia conseguido seguir e aprimorar a técnica do cavaquinho como instrumento de solo desenvolvida por Waldir. Dentre as músicas que Waldir havia ensaiado para gravar está uma de autoria do Canhotinho, Baião 2000, que Waldir Azevedo afirmava que seria o próximo Delicado (em alusão ao baião que o tornou famoso mundialmente como solista de cavaquinho). Waldir Azevedo aprendeu essa música nos bastidores de uma série de shows que fez, ao final dos anos 1970, em uma caravana com diversos músicos, como Luiz Gonzaga, Clara Nunes, João Bosco, Regional do Caçulinha e os Demônios da Garoa. Nas passagens de som, Canhotinho tocava seu baião - o que chamou a atenção do Rei do Cavaquinho. Waldir Azevedo chamou de lado Canhotinho e disse que retiraria uma de suas músicas do LP que ele iria gravar para acrescentar Baião 2000, que seria colocada como a música de trabalho do disco, de tanto que ele previa seu sucesso. Após a gravação de Luz e Sombra, Canhotinho recebe o epíteto de Príncipe do Cavaquinho, em alusão ao epíteto do homenageado. A capa do disco foi idealizada e produzida por Paulinho da Viola, mostrando um cavaquinho inacabado. Paulinho da Viola, além de músico, é também luthier, e o cavaquinho mostrado na foto estava sendo fabricado por ele. O cavaquinho utilizado na gravação desse LP pertenceu ao próprio Waldir Azevedo, que, em vida, prometeu que lhe daria um de seus instrumentos. A promessa foi mantida após seu falecimento, tendo sua viúva, dona Olinda Azevedo, presenteado Canhotinho com esse cavaquinho (de faia, da fábrica Do Souto, utilizado por Waldir Azevedo em shows e na gravação do LP Minhas Mãos, Meu Cavaquinho). Algumas dessas gravações foram reeditadas em CDs, sendo o mais completo Canhotinho Interpreta Waldir Azevedo. Esse CD, curiosamente, Canhotinho sequer soube do laçamento, tendo ficado sabendo quando um amigo lhe liga para parabenizá-lo pelo 'novo' disco.
Como compositor, além das diversas músicas gravadas pelos Demônios da Garoa, recebeu diversos prêmios, entre eles, foi premiado no II Festival de Chôro da TV Bandeirantes, em 1978, com o choro Nostálgico, defendido, como solistas, por Canhotinho, o grande flautista Carlos Poyares e o acordeonista Antônio Bombarda, com acompanhamento, dentre outros, do fiel companheiro Ventura Ramirez ao 7 Cordas. Em 1999 é homenageado pelo maestro Marco Antonio Bernardo, antigo companheiro no conjunto Caras & Coroas, com o CD Homenagem a Canhotinho, no qual o maestro faz a transposição das músicas instrumentais de Canhotinho do cavaquinho para o piano. Em duas faixas, o homenageado acompanha o autor do CD, sendo elas Franciscos - um choro-canção, segundo Canhotinho, feito em um dia que estava triste pela saúde de sua mãe, a mulher que mais amou na vida, sob inspiração de seu pai Francisco, São Francisco de Assis e o médium espírita Chico Xavier, e o frevo De São Paulo a Recife. O CD também deu origem a um álbum completo com os arranjos feitos por Marco Antonio Bernardo, deixando as partituras completas das composições de Canhotinho.
Além de homenagens como compositor, Canhotinho foi homenageado também por diversos fabricantes de instrumentos - luthier, dando seu nome a modelos de cavaquinho. Dentre os mais famosos, encontram-se duas referências da construção de instrumentos do Brasil: tanto a fábrica Do Souto, da loja Ao Bandolim de Ouro, no Rio de Janeiro, quanto a fábrica JB, do luthier João Batista (inicialmente alocada em São Paulo, e agora na cidade natal de seu fabricante, João Pessoa, PB) têm modelos de cavaquinho denominados Canhotinho, em homenagem ao músico.
Em 2012, Canhotinho ficou alguns meses afastado do Demônios da Garoa por problemas de saúde, felizmente vencidos. Planeja seu retorno às atividades regulares do conjunto em janeiro de 2013. Como agradecimento à sua recuperação, compôs a valsa Ternura, ainda inédita.

Ari Lunardon



Ari Lunardon
Curitiba - PR
O saxofonista Ari Lunardon é um dos melhores músicos do Brasil e considerado um dos principais intérpretes de chorinhos. Ele atuou na orquestra do cantor Roberto Carlos por dez anos.  

Levino da Conceição



Levino Albano da Conceição
12/11/1895 Cuiabá, MT
12/2/1955 Niterói, RJ

Compositor. Instrumentista. Levino Albano Conceição (Levino Conceição) nasceu em Cuiabá/MT, em 12/10/1895, filho de Manoel Albano Conceição e Maria Carlota Conceição. Ficou cego aos sete anos de idade e cedo se interessou pela música. Ficou cego aos sete anos. Começou a aprender música e aos nove anos já tocava violão e era considerado um dos melhores violonistas de sua cidade natal.
Aos 12 anos já mostrava total domínio do violão, sendo capaz de improvisar e dominar todos os tons. Mudou-se para o Rio de Janeiro e foi estudar no Instituto Benjamim Constant, escola fundada por D. Pedro II por sugestão de Xavier Sigaud, especializada no ensino de deficientes visuais, localizada no bairro da Urca.
Em 1917, já na condição de músico e violonista, Levino Conceição, sensibilizado pelas condições discriminatórias em que vivia a maioria dos cegos brasileiros, empenhou-se no trabalho de divulgar e incentivar a criação de escolas especiais para o ensino da música e outras profissões, destinadas aos cegos de todo país. A partir de 1917 iniciou trabalho de ensino de música para cegos, tendo incentivado a criação de escolas para cegos no Amazonas, no Ceará, em Minas Gerais e na Paraíba.
Levino Conceição passou a viajar por todo o Brasil, por recomendação do Instituto Benjamim Constant, realizando recitais de violão e solicitando das autoridades e de toda a sociedade ajuda para a realização dessa obra.
O trabalho de Levino em defesa dos cegos tomou vulto a partir de 1922, quando um grupo de professores cegos, chefiados pelo pedagogo cego Mamede Freire, iniciou importante campanha pela imprensa em defesa da especialização de funções para os cegos, isto é, em prol da sua educação profissional.
Foi a partir deste ano de 22, que o violonista, concertista e professor de violão Levino Conceição intensificou suas atividades artísticas. Consagrado como um dos melhores violonistas naquela época, Levino também ompunha e fazia arranjos de peças clássicas para executar em seus recitais.
Seus arranjos e suas composições encantavam os que tinham o privilégio de ouvi-lo. Levino Conceição sensibilizava o público por onde passava, por dois motivos. Primeiro, pelo seu envolvimento na luta de ajudar os cegos a estudarem e se profissionalizarem; segundo, pelo músico que era. A imprensa paulista e carioca o chamavam de "Rei do Violão".
"O pinho brasileiramente geme nas mãos hábeis de Levino Conceição, quando modula as nossas plangentes modinhas e brasileiramente sorri quando suas cordas vibram na execução de nossas músicas alegres. Não há dúvida, Levino Conceição faz jús ao título de "Rei do Violão". Jornal "A União" de Santa Adélia, 14 de abril de 1929, SP.
Toda essa glória musical, e mais sua dedicação à causa de melhorar a vida social dos cegos, trazia-lhe fama e prestígio em todo o Brasil. Aos poucos via seu esforço triunfar, com a fundação de escolas para cegos em diversos estados: Amazonas, Paraíba, Ceará e Minas Gerais. Em São Paulo, foi criada a "Associação Promotora de Instrução e Trabalho aos Cegos Paulistas".
Nos anos de 1927-28, Levino viajou por todo o país. Percorreu todo o Estado de São Paulo, tocando nas mais importantes cidades. As viagens tinham o apoio do Instituto Benjamim Constant, do Rio de Janeiro, da Escola de São Raphael, de Belo Horizonte e da Associação Promotora dos Cegos Paulistas. Na década de 20 o Brasil tinha, estatisticamente, 40 mil cegos, só em São Paulo eram 6 mil.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Carioca



Ivan Paulo da Silva,O Maestro Carioca
 19/12/1910 Taubaté, SP
 11/4/1991 Rio de Janeiro, RJ
Instrumentista. Trombonista. Orquestrador. Líder de orquestra. Maestro. Formou-se em Harmonia, Fuga e Contraponto, tendo estudado com o maestro Antão Fernandes, que foi diretor da Banda de Música da Força Pública de São Paulo, na que iniciou sua carreira artística. Foi fundador da Ordem dos Músicos do Brasil e sócio efetivo da SBACEM.
Começou a carreira artística em 1938, no Rio de Janeiro atuando como "trombone hot" na orquestra de Fon-Fon. Anos depois fundou na Rádio Nacional a Orquestra All Stars a qual passou a dirigir a partir de 1945. Escreveu arranjos e dirigiu inúmeras gravações em diversas gravadoras, entre as quais, a RCA Victor, a Rádio e a Musidisc.

Carlos Malta 



Carlos Malta 
Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 1960
É um músico brasileiro. Toca diversos tipos de flauta (flautim, flauta, pífano, flauta baixo, flautas indígenas, entre outros), além de clarinete, clarone e saxofone (Pode-se dizer os instrumentos de sopro com apenas uma palheta). É também compositor, arranjador e educador musical.
Iniciou a tocar profissionalmente com dezoito anos, tocando com músicos como Johnny Alf, Antônio Carlos & Jocafi e Maria Creuza. No ano de 1981 passou a acompanhar Hermeto Pascoal, tocando com ele até 1993, quando iniciou sua carreira solo.
Tocou também com Egberto Gismonti, Pat Metheny, Gil Evans, Marcus Miller, Charlie Haden, Wagner Tiso, Laércio de Freitas e Nico Assumpção.
Atua frequentemente como músico de estúdio, havendo participado de discos de Guinga, Lenine, Sérgio Ricardo, Leila Pinheiro, Marcus Suzano, Paralamas do Sucesso, Caetano Veloso, Gilberto Gil (no álbum São João Vivo, de 2001).
Em 1993 aliou-se ao violoncelista suíço Daniel Pezzotti para a gravação do disco "Rainbow", concorrendo ao Prêmio Sharp de 1995.
Participa, como professor, de festivais no Brasil e no exterior desde 1994. Nesse ano, fundou os grupos Coreto Urbano (formação variada) e Pife Muderno (Carlos Malta, Andréa Ernest Dias, Marcos Suzano, Oscar Bolão e Durval Pereira).
Em 1997 apresentou-se no Free Jazz Festival com o Coreto Urbano e o Pife Moderno, num show eleito pelo jornal O Globo como o melhor show do ano.
Lançou em 1998 o seu primeiro CD solo, chamado "O Escultor do Vento". No ano seguinte, saiu o disco "Carlos Malta e Pife Muderno" (1999).
Recebeu o troféu guarnicê de melhor trilha sonora no 26º Festival de Cinema, em 2003, no Maranhão.
Em 2003 participou do CD Os Bambas da Flauta, lançado pela Kuarup.
Em 2008, 2010 e 2013 teve participação especial muito elogiada nos shows da banda americana Dave Matthews Band nas turnês pelo Brasil (shows do Rio de Janeiro em 2008, 2010 e 2013 e em Porto Alegre em 2013).

Gogô



Hilton Jorge Valente, O Gogô
* 12/12/1939 São Paulo, SP, Brasil.
Instrumentista, arranjador, compositor.
Com mais de 50 anos de experiência, esse virtuoso pianista coleciona um invejável curriculum, tendo tocado com:
Dick Farney,MaysaNana Caymmi,Doris Monteiro,Kuntz Naegele, entre outros, além de seus diversos trios
Professor de piano que já lecionou no Clam, UNESP, UNICAMP, e atualmente UNISANTANA além de aulas particulares em sua casa.
 

Domingos



Domingos Luiz Machado, O Domingos
Domingos Luiz Machado, natural de Porangaba, filho de João Luiz Machado (João Neto) e Elisa Dias Siqueira (Elisa Neto), nasceu no ano de 1929.  Fez o curso  primário na terra natal e mudou-se depois para Sorocaba, onde descobriu sua paixão pelo violão. Tornou-se exímio violonista e foi muito atuante nos anos 50 e 60 do século passado. Dedicou-se inteiramente aos estudos e já, como instrumentista, foi convidado pelo músico Roque de Souza para se apresentar na PRD.7 – Rádio Clube de Sorocaba. Seguiu depois para São Paulo, onde estudou guitarra com o professor Cadamo e ingressou na Rádio Piratininga. Mudou-se para Curitiba, onde trabalhou como músico e professor, apresentando-se, também na Rádio Cambará. Em Porto Alegre, apresentou-se na Rádio Gaúcha e tocou com o famoso acordeonista Breno Sawer. Em 1955  retornou a São Paulo  e  trabalhou nas rádios:  Tupi ( fez parte do Regional de Esmeraldino Salles ) e Gazeta,  já como profissional.
 Em 1966, como integrante de um conjunto musical, fez sua primeira excursão internacional à Europa, tocando em diversos países. Em 1968, integrando o Conjunto “Brasiliana”  de Múcio Askanasky, retornou à Europa, onde permaneceu por três anos. Apresentou-se, ainda, em países da África, Ásia e Oceania. Em 1973, retornou para São Paulo, onde tocou em  orquestras e gravações. Fixou-se, depois, no Rio de Janeiro e fez parte da famosa Orquestra Tabajara, de Severino Araújo. Arranjador e compositor, é considerado como um dos mais importantes guitarristas brasileiros. Solteiro, faleceu em Sorocaba no ano de 2010.
Fonte:
http://porangabasuahistoria.com/artigos-publicados/domingos-luiz-machado-1929-2010/

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Francisco Soares



Francisco Soares de Souza
Violonista e compositor, nascido em Quixadá, Ceará, no dia 22 de novembro de 1905 falecido em Fortaleza, Ceará, em 1º de  novembro de 1986.
Autodidata por excelência, compôs e escreveu 47 peças para violão, 09 para Piano e Canto,  em parceria com poetas cearenses. Fez 12 transcrições para as composições do violonista cego Levino Albano da Conceição (ex-professor do consagrado Dilermando Reis) e várias outras de diversos autores.Gravou na Philips, em 1961, no Rio de Janeiro, o LP-630 - 442L, intitulado "Um Recital no Clube do Violão" com 10 composições de sua autoria; o "Chôro Faísca" do violonista cearense  Gustavo Araújo e o "Chôro Triste" do pernambucano Alfredo de Medeiros. Em 1990, teve 04 composições gravadas pelo consagrado violonista Sebastião Tapajós, acompanhado por João Cortêz na  percussão, no Estúdio Visom Digital do Rio de Janeiro; no LP Brasilidade-Chôros: ‘Samburá’, ‘Chôro Terno’, ‘Caboré II’ e ‘Valsa de Esquina’, sendo esta gravada em 1961 com o nome original de ‘Retalhos de Luar’.  Posteriormente as três composições foram gravadas nos CD(s): "Sebastião Tapajós Ontem e Sempre", "Sebastião Tapajós Virtuoso" e "Percussão Contemporânea Brasileira".Foi publicado em Paris (França) o Álbum "Dez Serestas Brasileiras” (Collection Delia Estrada) pela Editions Henry Lemoine com dez (10) de suas composições, distribuído na Europa, USA, Japão, etc., e 04 composições gravadas pela violonista Cristina Azuma no CD ‘GUITARE PLUS-BRÉSIL&ARGENTINE’, distribuído pala Harmonia Mundi.A violonista carioca Maria do Céu gravou 02 CD(s) intitulados:"Chôros do Ceará" e "Ceará de Chôro e Valsa", e escreveu uma importante monografia, resgatando toda a obra deixada por Francisco Soares de Souza. Já o violonista Glênio Damasceno Borges escreveu a monografia "Analise e Interpretação de quatro Peças de Francisco soares de Souza (1905-1986), apresentada ao Departamento de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Uberlândia (MG), como requisito à obtenção do grau de Bacharel em Violão, sob a orientação do Professor Maurício Tadeu dos Santos Orosco (composições analisadas: ‘CABORÉ I’, ‘CHORO TERNO’, ‘SAMBURÁ’ e  VALSA DE ESQUINA’.O Professor Decano e Ex-Diretor, Luiz Otávio Braga, da Escola de Música da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO) revisou todas as partituras escritas por Francisco Soares de Souza, mantendo a digitação original do autor e fez a transcrição do Prelúdio Nº 2 .O Professor de Violão Frank Michael C Kuene, natural de Berlim-Alemanha, Licenciado em Educação Artística ,com ênfase em Música (UFRJ) ,Mestre em Música pela UFRJ e Doutor pela UNIRIO fez as transcrições do “Estudo de Concerto Nº 1-Recordações do Ceará” e da “Vasa Vânia” de autoria do Francisco Soares de Souza , revisou 08 Arranjos transcritos pelo mesmo de autores diversos e fez a transcrição  do  “CHÔRO TRISTE”  do compositor pernambucano “Alfredo Medeiros”  gravado  na Philips em 1961 no LP intitulado “Um recital no Clube do Violão”.

Gino Alfonsi



Gino Alfonsi
Fez Parte do Sexteto Bertorino Alma juntamente com Antenor Driussi, Ernesto Nardi, Garoto e Gaó

Mario Augusto



Mario Augusto Monterio da Siva
Outro grande baixista dos anos 50 e 60 sem nada no Google
Tocou com grandes nomes da Musica Popular e Instrumental Brasileira, entre eles
Luiz Loy e Dick Farney
 

Hervé Cordovil



Hervé Cordovil
Viçosa, 3 de fevereiro de 1914 — São Paulo, 16 de julho de 1979
Foi um compositor, pianista e maestro brasileiro.
Entre seus grandes sucessos destacam-se Meu Pé de Manacá, composto com a prima Marisa Pinto Coelho em 1950; Vida do Viajante, em parceria com Luiz Gonzaga; Sabiá lá na Gaiola, com Mario Vieira; as versões Biquini de Bolinha Amarelinha e Rua Augusta, entre outras.
abaixo ouça JANGADA de Hervé Cordovil-Vicente Leporace, na voz de Sílvio Caldas e o próprio Hervé Cordovil ao piano