Slide

Pesquisar

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Moacir Risadinha



Moacir M. Gomes, O Moacir Risadinha
Percussionista Carioca, muito atuante em grupos de choro
 

Cleberson Horsth



Cleberson Horsth 
Manhumirim, Minas Gerais, 1 de fevereiro de 1950 é o pianista e vocalista do grupo carioca Roupa Nova. Horsth também toca teclado, órgão, violão, acordeon e canta. Entre suas influências, estão os Beatles, Toto, Carpenters e Sivuca.
 

Lagna Fietta



Hector Lagna Fietta
Filho de imigrantes italianos, pianista, arranjador, compositor e maestro Heitor Lagna Fietta nasceu 27 de junho de 1913, em Buenos Aires, mais precisamente no bairro de Abasto.
Quando criança, ele começou a estudar piano e já aos doze anos de idade tinham seus primeiros alunos.
Ele estreou com o grupo "The Rex Jazz Bals" correndo tango e jazz. Mas logo ele se transforma tango decididamente, integrando a orquestra como pianista Don Ernesto Pôncio em 1927, com Alberto Cima em 1928 e Alfredo De la`orquesta
Franco em 1929. Mais tarde, integrantes de grupos Elvino Vardaro, os irmãos Pizarro, Ciriaco Ortiz e Pedro Maffia.
Em 1932 retorna à sua antiga paixão pelo jazz, e assim entrou para a Orquestra Ayala Rudy volta em 1932. No ano seguinte, fez parte da orquestra de Eduardo Armani em 1933 e posteriormente apareceu em clusters Harold Mickey e René Cospito
Em 1939, ele estreou com a sua própria orquestra, a raiva em Buenos Aires noite. Performances de rádio, cinemas e conseguiu. A meados dos anos cinquenta ele se estabeleceu no Brasil, continuou suas atividades musicais, que incluem a composição de música de vários filmes brasileiros. Ele morreu em San Pablo Brasil, 25 de abril de 1994 .
 

Valfrido Silva



Valfrido Silva
Valfrido Pereira da Silva, ou simplesmente Valfrido Silva (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1904 - Niterói, 6 de janeiro de 1972), foi um baterista e compositor brasileiro.
Nascido no Rio de Janeiro, aos seis anos de idade mudou-se para Niterói. Estudou no Colégio Salesiano Santa Rosa.
 

Ronaldo do Bandolim



Ronaldo do Bandolim
Ronaldo Souza Silva (Petrópolis, 1950), conhecido como Ronaldo do Bandolim, é um instrumentista brasileiro, e considerado um dos maiores bandolinistas do país.
É o bandolinista do conjunto Época de Ouro e do Trio Madeira Brasil. Já participou de gravações com grandes nomes da música brasileira, como Marisa Monte, Paulinho da Viola, Rafael Rabello e Chico Buarque.
 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Pedrotti



Lineu Fernandes Pedrotti
Pedrotti é trombonista com uma formação bem completa, além de instrumentista é arranjador e compositor. Formou-se em Teoria, Harmonia e Composição pelo Centro Universitário, Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Também estudou regência na FECORS, Federação de Coros do Rio Grande do Sul.
 Nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 18 de outubro de 1933. Sua carreira começou na década 1950, quando ingressou na Rádio Gaúcha de Porto Alegre, onde permaneceu de 1957 até 1960. Em 1962, foi morar no Rio de Janeiro, trabalhando na TV Continental, na TV Rio, na TV Excelsior e na orquestra do maestro José Maria. Ficou bastante tempo contratado pela TV Tupi, de 1965 até o fim desta em 1979. Pela emissora trabalhou como maestro e arranjador do Festival de Carnaval, entre outros. Participou de programas como "A grande chance" e "Cassino do Chacrinha". Durante esse período, Pedrotti realizava shows em diversas casas noturnas.
Em 1971, lançou o LP "Pedrotti vai de samba na Sucata". O disco contém pot-pourris, sambas clássicos de músicos como Tom Jobim, Jorge Bem, Wilson Batista e João de Barro, além de uma música de sua autoria, chamada “Pedrotti Maluco”. O produtor Sargentelli ressalta o trabalho de pesquisa realizado por Pedrotti: “Eu, particularmente, levo fé nesse seu trabalho. Sobre tudo, porque se trata de mais um resultado após tantos anos de estudos e pesquisas. Este LP se constitui num extraordinário estímulo a um artista brasileiro que se projeta admiravelmente, sabendo das coisas...”
Em 1975, lançou o LP "Gafieira meu xodó", pela Discofam, interpretando músicas de Tom e Dito, João Nogueira e Paulo César Pinheiro, Paulinho da Viola, Benito di Paula, Noel Rosa de Oliveira, entre outros, com destaque a “Ná Glória” de Raul de Barros e Ari Santos e “Paraquedista”, de José Leocádio.
Foi regente da Orquestra Sinfônica da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, em 1976 e 1977.  Neste período realizou shows no Café Concerto, em São Paulo e apresentações com sua orquestra no Hotel Sheraton no Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina e Panamá, além de apresentações na cidade argentina de Mar Del Plata durante a realização da Copa do Mundo de futebol de 1978, compondo um jingle para o evento. Trabalhou na TV Vitória no Espírito e compôs outro jingle para a Copa do Mundo da Espanha, em 1982. Escreveu sambas enredo para escola de Samba da cidade de Pelotas.
Em 1997, recebeu uma homenagem da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, com diploma e placa. Escreveu a trilha sonora dos filmes "Tudo é Brasil", de Rogério Sgarzela, e "Açorianos", de David Quintas. Criou a Orquestra Escola Missioneira em 1999, se apresentando com orquestra e coro no Teatro SESC, na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. O Maestro Pedrotti gravou ao todo oito discos, em mais de 50 anos de carreira.
fonte: http://tromboneatrevido.blogspot.com.br/2011/11/maestro-pedrotti-lineu-fernandes.
 

Luiz Cláudio Ramos



Luiz Cláudio Ramos dos Santos 
Rio de Janeiro - 25 de Julho de 1949
É um violonista, guitarrista, compositor e arranjador brasileiro. É irmão do cantor Carlos José.
Autodidata, Luiz Cláudio Ramos toca violão desde os 14 anos de idade.
Foi guitarrista do Conjunto "A Brazuca", liderado pelo pianista Antonio Adolfo, atuando de 1969 a 1971.
Na década de 1970, continuou compondo e, por sugestão de Roberto Menescal, começou a fazer arranjos para alguns artistas como MPB-4, Fagner e Quarteto em Cy. Nessa época, também trabalhou como músico em gravações de Elis Regina, Erasmo Carlos, Odair José, Raul Seixas, Rita Lee, Carlos Lyra, Nara Leão e outros artistas.
Em 1975, gravou ao lado do rolling stone Mick Jagger, a canção "Scarlet", nos estúdios da Polygram, no Rio de Janeiro.
Dois anos antes, deu início a sua parceria musical com Chico Buarque, participando da gravação da música "Bárbara", do disco da trilha sonora da peça "Calabar, O Elogio da Traição", de Chico e Ruy Guerra. Luiz Cláudio participou, mais tarde, dos discos "Chico Buarque e Maria Bethânia Ao Vivo" (1975), "Meus Caros Amigos" (1976) e "Chico Buarque" (1978).
Gravou em 1980, seu primeiro disco: "Luiz Cláudio Ramos" da série MPBC da gravadora Polygram.
Desde os anos 80, é músico fixo da banda de Chico Buarque. Em 1989, além de instrumentista, passou a ser o arranjador e produtor musical de shows e gravações do cantor e compositor.
No cinema, Luiz Cláudio Ramos foi o compositor da trilha sonora do filme "O Sonho de Rose" de Tetê Moraes, lançado no ano 2000. Além disso, fez a direção musical do documentário "Vinicius", de Miguel Faria Júnior, rodado em 2005.
Tocou ao lado de artistas como Carlos José, Sergio Ricardo, Johnny Alf, Eliana Pittman, Wilson Simonal, Miucha, Tom Jobim, Edu Lobo, Francis Hime, Dori Caymmi, Caetano Veloso, João Donato, Ed Motta, Lisa Ono, entre outros.
 

Bolo Fofo



Tércio, O Bolo Fofo
Baterista atuante em São Paulo nos anos 50, 60, 70, sem nada no google.
AGUARDANDO AUDIO

Osvaldo Borba



Osvaldo Neves Borba
18/7/1914 São Paulo, SP
Em 1934 iniciou a carreira artística na Rádio Record. Em 1936 e 1937 fez longa excursão pelo país com a companhia de revistas de Jardel Jércolis. Atuou como regente da Orquestra da Rádio Tupi.
Fez a primeira gravação como regente de orquestra em 1945, na Continental registrando o choro "Deslisando", de Morpheu Belluomini. Depois passou a atuar na Odeon onde participou de diversas gravações acompanhando com sua orquestra diversos cantores e cantoras entre os quais, Silvinha Telles, Aurora Miranda, Joel de Almeida, Gregório Barrios, Oscar Ferreira, Anísio Silva, Elza Soares, Orlando Dias, Dalva de Andrade, Lúcio Alves, Carlos Augusto, Mário Reis, João Dias, Dalva de Oliveira e Hebe Camargo.
Atuou como pianista do Cassino Assyrio, do Copacabana Palce e do Cassino Atlântico com a orquestra de Ferreira Filho. Retornou depois para o Copacabana Palace com a orquestra Zacarias. Nos últimos anos da décade de 1940 dirigiu a orquestra da Rádio Globo. Em 1949 fundou sua própria orquestra estreando em um baile no Clube Ginástico Português. Em 1950, gravou o primeiro disco com sua orquestra pela Odeon registrando os frevos "Dona boa", dos Irmãos Valença e "Frevo do meio-dia", de Carnera. Em 1951, registrou entre outros títulos, os frevos "De guarda-chuva na mão", de Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo, com canto de Risadinha e "Esbodegado", de Guio de Morais.
Em 1953, formou uma orquestra típica argentina com a qual gravou a marcha "Saca-rolha", de José Gonçalves, Zilda Gonçalves e Valdir Machado, em ritmo de tango. Em 1956, gravou também pela Odeon, com sua Orquestra o "Samba maravilhoso", de José Toledo e Jean Manzon e o baião "Andorinha preta", de Breno Ferreira. No mesmo ano, gravou com uma orquestra típica "Quem sabe, sabe", de Joel de Almeida e Carvalhinho em ritmo de tango e "Vai que depois eu vou", de Adolfo Macedo, José Gonçalves e Airton Borges, também em ritmo de tango. Em 1958, gravou, ainda na Odeon, uma série de três discos incluindo entre outras a marcha de bloco "Relembrando o passado", de João Santiago e o samba "Chega de saudade", de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Em 1959, gravou com sua orquestra os frevos "Agüenta o cordão", de Levino Ferreira e "Bombardeio", de Davi Vasconcelos.
Em 1960, gravou os frevos "Batalha de serpentina", de Francisquinho e "Clarins em folia", de Davi Vasconcelos. Sua orquestra foi das mais requisitadas para festas de formatura nos anos de 1950 e 1960, chegando a fazer seis bailes em grandes salões a cada final de ano. Na primeira metade da década de 1960 passou a atuar com exclusividade na TV Record de São Paulo. Lançou entre outros, os elepês "Baile de formatura", "Osvaldo Borba em Hi-Fi" e "Metais em brasa no samba".
 

Arthur Maia



Arthur Maia
Rio de Janeiro, 9 de Abril de 1963
 Iniciou a carreira tocando bateria, até ganhar um baixo elétrico, aos dezessete anos.
É sobrinho do baixista Luizão Maia, com quem aprendeu as primeiras técnicas no baixo , e de quem herdou a peculiar sensibilidade que desenvolveu neste instrumento, antes conhecido por sua limitação, mas que teve a partir de Arthur uma nova releitura, passando a ser usado por ele como instrumento não apenas de acompanhamento, mas também de belíssimos solos. Arthur Maia iniciou também uma nova reaplicação do baixo fretless (sem trastes), que o torna frequentemente solicitado por artistas brasileiros e estrangeiros.
Já acompanhou artistas ao vivo como Ivan Lins, Luiz Melodia, Márcio Montarroyos, Lulu Santos, Jorge Benjor, Gal Costa, Djavan, Gilberto Gil e Ney Matogrosso, além de gravar com Ana Carolina, Caetano Veloso, Djavan, Fernanda Fróes, George Benson, Gilberto Gil, Juarez Moreira, Marisa Monte, Mart´nália, Roberto Carlos, Seu Jorge, Toninho Horta e outros grandes nomes da música brasileira e internacional.
Participou de diversas bandas de nome e renome, como Pulsar, Banda Black Rio, Egotrip e o grupo instrumental Cama de Gato.
Em 1990 gravou seu primeiro disco solo, que ganhou o Prêmio Sharp.
Participou dos principais festivais internacionais tais como o New York Jazz Festival, o Festival de Jazz de Paris, o Montreux Jazz Festival, o Lugano Jazz, o Free Jazz Festival e o Heineken Concerts (Brasil), entre vários outros.
Seu trabalho mescla influências do jazz, funk, samba, swing e reggae.
 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ney Castro



Ney Castro, O Ney
Baterista atuante em grandes orquestras e em gravações, um dos grandes bateristas brasileiros, sem nada no google.
 

De Paula


De Paula
Saxofonista atuante nos anos 50sem nada no Google.
AGUARDANDO AUDIO

Caetano Zama



Caetano Zama
Cantor, compositor, violonista e criador de jingles, Caetano Zama. Caetano fez parte do cenário da Bossa Nova, tocou e compôs com vários músicos brasileiros e internacionais. Na sua carreira musical fez de tudo. Além de músico, foi jurado dos festivais da Excelsior, nos anos 60, participou dos festivais da TV Record, inclusive seu último foi em 1991. Compôs um dos jingles mais famosos do rádio e TV brasileira, o “Estrela Brasileira”, da Varig, que chamou a atenção da criançada na década de 60, por causa do desenho animado que acompanhava a canção. Ele foi regravado várias vezes, anos depois, inclusive com a voz da apresentadora Xuxa e Jorge Benjor (vídeo). Caetano estava muito doente, com câncer. No mês passado foi homenageado com um livro pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing.
 

Orlando Ferri 



Orlando Ferri 
Maestro atuante nos anos 50, sem nada no google.
 

Wanderley Simões



Wanderley Simões de Almeida
5 de setembro de 1944
Pianista paulistano, formado pelo CONSERVATÓRIO DRAMÁTICO MUSICAL DE SÃO PAULO, pós graduação com o Maestro Souza Lima e Magdalena Tagliaferro. Estudou harmonia, composição, contraponto, etc ... com John Korroit. Com o Maestro José Carlos Branco (USP) -- Banda Mantiqueira -- estudou orquestração e regência. Acompanhou, com arranjos próprios, os mais destacados nomes da MPB. Em sua carreira internacional, apresentou-se no Waldorf Astoria( N.York); Blue Note (N.York), Ford Theatre (Los Angeles),Linconl Center (N.York) nos EUA, bem como no Chile,Venezuela, Argentina, Uruguay. Em Cuba, no Teatro Karl Marx. Com o cantor ROBERTO CARLOS, apresentou-se várias vezes em Miami (EUA) e em toda América do Sul. Em São Paulo, Wanderley Simões apresentou-se nas melhores casas noturnas, hotéis e teatros, SESC, etc... . No seu 1º Cd instrumental gravou grandes nomes da música popular brasileira.: João Bosco, Ivan Lins, Pixinguinha, Noel Rosa, Edu Lobo, entre outros.
 

Juca do Acordeom



Abdalla Chalub, O Juca do Acordeom
Circa 1900 Rio de Janeiro, RJ
 1969 Brasília, DF
Iniciou a carreira em meados da década de 1940 como integrante do Trio Guarás criado por ele e pelos irmãos Pimentinha no violão e Toninho no pandeiro, com o qual gravou em 1945, pela Continental, os sambas "Adivinhação" e "Palhaço apaixonado", ambos de Príncipe Pretinho. Pouco depois, passou a atuar fora do Trio Guarás utilizando o nome artístico de Juca do Acordeom e seu conjunto. Em 1954, lançou disco pela Sinter em cujo selo aparece como Juca e seu conjunto, registrando o baião "0x0", de sua autoria e José Luiz, e o samba "Czardas", de Monti. Pouco depois, já como Juca do Acordeom e seu conjunto gravou o baião Zé Praxede, e o "Corridinho nº 100", de Américo Castro e Ari Vieira. No mesmo ano, participou do LP "Azes do acordeom" lançado pela Sinter, do qual fizeram parte os instrumentistas Manoel Macedo, George Lavelatte, e João Donato. Nesse disco, participou das faixas "0 X 0", de sua autoria e José Luis, e "Czardas", de Monti. No ano seguinte, participou do disco "Ecos de 1955", da Sinter, que contou com as presenças de Luis Bandeira, Neusa Maria, Trigêmeos Vocalistas, Eduardo Patané, Ataulfo Alves, Gilda Valença, e Carlos Augusto. Nesse LP interpretou fox-trot "Horizonte", de Agustin Lara. Ainda em 1955, a gravadora Sinter lançou o LP "Ouvindo Juca do Acordeom" que reuniu sucessos interpretados por ele e lançados em discos de 78 rpm. Apareceram nesse disco as músicas "0 X 0", com José Luis, "Minha pequena melancólica", de Burnett, Norton e Watson com versão de Osvaldo Santiago, "Czardas", de Monti, "Corridinho Nº 100", de Américo Castro e Ari Vieira, "Horizonte", de Agustin Lara, "Zé Praxedes", de sua autoria e José Ramos, "Ondas hertzianas", de Vicente Paiva, e "Cabra Chico", de sua autoria, José Luis e Vivaldo Medeiros. Por essa época, excursionou com o Trio Guarás a São Paulo acompanhando o Trio de Ouro. Em 1956, lançou pela Sinter o LP "Juca do Acordeom em sambas" no qual interpretou os sambas "Morena boca de ouro", de Ary Barroso, "Nega", de Waldemar Gomes e Afonso Teixeira, "Leva meu samba", de Ataulfo Alves, "Falsa baiana", de Geraldo Pereira, "A voz do morro", de Zé Keti, "Molambo", de Jaime Florence e Augusto Mesquita, "Favela", de Roberto Martins e Waldemar Silva, "Alguém como tu", de Jair Amorim e José Maria de Abreu, "A grande verdade", de Luis Bittencourt e Marlene, e "Copacabana", de João de Barro e Alberto Ribeiro. Em 1957, teve suas interpretações para as músicas "My melancholy baby", de E. Burnett, e "Picadinho à baiana", de Luperce Miranda incluídas no LP "Tarde dançante Nº 2" da Sinter e que incluiu ainda os instrumentistas Pedroca, José Menezes, Walter Gonçalves, Irany Pinto, Silva Leite, Eduardo Patané, e Britinho. Em 1960, tocou acordeom sozinho durante show de inauguração de Brasília no Palácio do Catetinho. No mesmo ano, passou a integrar a Orquestra Sinfônica da Rádio Nacional de Brasília como acordeonista, lá permanecendo até 1968.
 

Jorginho Cebion



Jorge Henrique da Silva, O Jorginho Cebion
 Circa 1945 Rio de Janeiro, RJ
Instrumentista. Ritmista. Seu nome artístico surgiu pelo fato de ter aparecido com destaque num jingle de televisão, propagandeando um conhecido remédio para gripe.
 Começou a atuar como ritmista com apenas 15 anos de idade. Atuou ao lado de nomes como Herivelto Martins, Monsueto, Ataulfo Alves e Trio Pagão. Em 1971, integrando a orquestra do Maestro Portinho, intitulada "Portinho e sua orquestra escaldante", participou do LP "Fogo nos metais", da gravadora Copacabana, no qual foram interpretadas, entre outras, as músicas "O cafona", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle; "Ai que saudades da Amélia", de Ataulfo Alves e Mário Lago; "Menina da ladeira", de João Só, e "Esta noite serenou", de Hervé Cordovil. Em 1981, tocou percussão no LP "Exemplo", lançado de forma independente pelo cantor José Domingos. Em 1984, tocou na faixa "Senhora das estrelas", de Eduardo Gudin e Fernando Brandt, incluída no LP "Ensaio do dia", lançado por Eduardo Gudin pela Continental. Em 1989, participou do LP "Eduardo Gudin e Vânia Bastos". Em 1991, tocou tamborim e pandeiro na faixa "Altares", de Celso Viáfora, e fez a percussão na faixa "Não vou sair", também de Celso Viáfora, para o LP lançado por Celso Viáfora, pelo selo Dabliú Discos.  Em 1994, fez a percussão nas faixas "O relógio", de Roberto Cantoral, em versão de Vânia Bastos; " Som Conquistador", de Eduardo Gudin, e "Frevo de Orfeu", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, no LP "Canta Mais", lançado pela cantora Vânia Bastos, pela gravadora Velas. Em 1995, foi o responsável pela percussão nas músicas "Rosa dos tempos", "Nobre sentimento", "Obrigado"; "Som conquistador", "Jongo trio" e "Tambor", todas de Eduardo Gudin, e "Paulista" e "Samba De Verdade" , de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Netto, para o LP "Eduardo Gudin & Notícias dum Brasil", lançado por Eduardo Gudin, pela gravadora Velas. Em 1997, tocou percussão nas faixas "Música, Maestro", de Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti; "Ave Rara", de Aldir Blanc e Edu Lobo; "Fim Do Ano", de José Miguel Wisnik e Swami Júnior; "Gavião Calçudo", de Cícero Almeida e Pixinguinha; "Absolutamente", de Joubert de Carvalho e Olegário Mariano; "Odeon", de Ernesto Nazareth e Vinicius de Moraes; "Na Ilha De Lia, No Barco De Rosa (Meio-Dia, Meia-Lua)", de Chico Buarque e Edu Lobo; "O Apito No Samba", de Luiz Antônio e Luiz Bandeira, e "Mil Vezes", de Eduardo Gudin, para o LP "Diversões não Eletrônicas", lançado pela cantora Vânia Bastos, pela gravadora Velas. Em 1998, tocou percussão na faixa "Grande Othelo", de Daniel Taubkin, no CD "Brazsil", lançado por Daniel Taubkin, na gravadora Blue Jackel Entertainment.  Em 2006, integrou o grupo do músico Eduardo Gudin na gravação do CD "Um jeito de fazer samba".  Em 2012, ainda com o grupo Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil, participou, no teatro do SESC Pompéia, em São Paulo, dos shows comemorativos aos quinze anos de atuação do grupo.
 

Caetano Finelli



Caetano Domingos Finelli
Violinista muito atuante em gravações, sem nada no google.
 

Pestana



José Albino Pestana de Medeiros, O Pestana
Saxofonista, musico de formação Jazz-Rock Erudito tocou com grande nomes da musica popular, como Eduardo Araujo, Nivaldo Ornelas, Lanny Gordon, Toquinho entre outros.
 

Osmar Barutti



Osmar Barutti
Pianista, compositor, arranjador e professor de música. Em 1982 graduou-se pela Berklee Faculty Of Music em Boston, nos EUA e em 1990 tornou-se conhecido por tocar no sexteto do Programa do Jô.
Iniciou sua formaçåo musical aos 7 anos de idade em Såo Caetano do Sul . Seu primeiro instrumento musical foi a flauta .
Graduou-se aos 14 anos pelo Conservatørio Musical "Heitor Villa- Lobos".
Na Escola da Pianista Brasileira Magdalena Tagliaferro foi aluno de Zulmira Elias Jose.
Com o Prof. Oelsner teve aulas de Musica de Camera .
 

Norival D’Angelo



Norival D’Angelo
Norival D’Angelo iniciou sua carreira como baterista nos anos 60, tornando-se um dos pioneiros do classic rock e do soul funk no Brasil,participando ativamente dos primeiros  movimentos de rock progressivo no País em shows de hardrock com bandas como Beatniks;SomBeat,entre outras levando ao público os primeiros trabalhos cover de Jimmy Hendrix;Led Zeppelin; Deep Purple.
Após essa fase integrou a banda  Sêcos&Molhados no auge do sucesso participando dos shows e do segundo CD da banda onde incluia o hit “Flores Astrais.”
Norival D’Angelo vem no decorrer de sua carreira atuando em shows e gravações ao lado de nomes como:
Roberto Carlos; Luciano Pavarotti;Tim Maia; Erasmo Carlos;Gal Costa;Domenico Modugno; Sarita Montiel;Rogério Duprat;Maria Bethânia;Gato Barbiéri, e nos Epeciais de RC com : Seu Jorge; Lulu Santos;Jorge Benjor;Caetano Veloso;Alcione;Rita Lee ,entre outros.
 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Nelson Ferreira



Nelson Ferreira
Nelson Heráclico Alves Ferreira nasceu em Bonito, Pernambuco, em 9/12/1902. Faleceu em 21/12/1976 no Recife, Pernambuco. Compositor, Instrumentista, Pianista e Regente.
Seu pai trabalhava na Joalheria Krause e sua mãe era professora.
Sua família cultuava a arte musical e ainda menino se tornou exímio pianista, tendo tido suas primeiras lições com Laura, a irmã mais velha. O irmão Luiz também tocava piano, a irmã Irena tocava bandolim, e as outras duas, Lady Claire e Olga Linda, cantavam.
Chegou a freqüentar a Escola Normal por três anos, já que os pais queriam vê-lo professor, mas a escolha pela música triunfou. Nelson aprendeu ainda a tocar violino, apresentando-se como violinista na Orquestra Sinfônica Centro Musical de Pernambuco.
Iniciou a carreira artística aos 13 anos quando começou a tocar em cafés noturnos, apresentando-se das 20 horas à meia-noite.
Tocou na Pensão Chantecler, Pensão Mirim, Pensão Boemi e Pensão de Júlia Peixe-boi.
Apresentava-se interpretando valsinhas, polcas e maxixes, mas seu pai achou o ambiente impróprio e proibiu-o de continuar se apresentando em tais lugares.
Foi trabalhar no Café Chile, na Praça da Independência, e depois no Café Chileno, na Avenida Rio Branco, no Centro de Recife. Em 1917, aos 15 anos, teve sua primeira composição editada, a valsa "Vitória", feita por encomenda para a Companhia de Seguros Vitalícia Pernambucana.
No mesmo ano, foi convidado para atuar na sala de espera do Cinema Pathé, em Recife, fazendo acompanhamento ao piano para filmes mudos, com um salário de 150 mil-réis por mês.
Em 1919, foi convidado a integrar a Orquestra do Cine-Teatro Moderno, ganhando 7 mil-réis por dia.
A orquestra era dirigida pelo maestro Suzinha e composta de piano, dois violinos, sete clarinetas, violoncelo, contrabaixo, flauta, trompa, pistom e bateria. Pouco tempo depois, o maestro Suzinha deixou a orquestra e Nelson passou a dirigi-la.
Prosseguiu os estudos musicais, tendo aulas com o pianista Manuel Augusto dos Santos.
Em 1920, fez sua primeira composição de sucesso, a valsa "Milusinha".
Em 1922, viajou para a Europa, no navio Caxias, que fazia a rota Rio --- Hamburgo, e cujo pianista adoecera e precisara ser substituído.
Retornou ao Brasil em 1923, voltando a atuar no Moderno até o fim da década.
Em 1926, casou-se com Aurora, que seria sua grande incentivadora.
Em 1929, o Cine-Teatro Moderno foi arrendado por Luiz Severiano Ribeiro, obrigando Nelson a se transferir para o Teatro Helvética, levando consigo toda a orquestra.
O Teatro Helvética fechou e Luiz Severiano convidou a orquestra a ir para o Rio de Janeiro, oferta aceita apenas por Nelson e pelo baterista João Gama.
No Rio, foi trabalhar no Cine-Teatro Central, na Avenida Rio Branco, em cima do Café Nice, dirigindo a orquestra de variedades, em substituição ao maestro Gianetti, que saíra para concluir uma ópera.
Ficou apenas cinco meses no Rio de Janeiro, sendo levado por Luiz Severiano para inaugurar o Cine Parque em Recife.
A chegada do cinema sonoro a Recife em 1930 decretou o fim das orquestras que acompanhavam os filmes mudos. A de Nelson dissolveu-se e ele teve que ganhar a vida dando aulas de piano.
Em 1931, foi contratado por Oscar Moreira Pinto para trabalhar na Rádio Clube de Pernambuco.
No mesmo ano, a Orquestra Victor Brasileira gravou de sua autoria as marchas "Vamo chorá, nega?" e "Carrapato cum tosse".
Em 1933, foi vencedor de concurso carnavalesco, promovido pelo Jornal do Comércio, com a marcha "A virada".
Em 1934, ganhou o cargo de diretor artístico da Rádio Clube, onde fez de tudo --- regeu orquestra, tocou piano, foi produtor e locutor do programa "A hora azul das senhorinhas". Fez ainda o papel de galã na peça "Tão fácil, a felicidade", que começou o radioteatro em Pernambuco. Todos os cantores que se apresentavam na Rádio Clube eram acompanhados por ele, por ser o único pianista da emissora.
Em 1936, tornou a vencer o concurso do Jornal do Comércio, com "No passo", arrebatando também o segundo lugar com "Palhaço".
Na Rádio Clube de Recife, viveu a era de ouro do rádio pernambucano, tendo atuado ao lado de Fernando Lobo e Antônio Maria.
Acompanhou a evolução dos ritmos e modismos musicais, compondo centenas de obras variadas, entre valsas, canções, foxtrotes, shimmys, noturnos e frevos. Compôs frevos de rua, frevos de bloco e frevos-canção.
Em 1938, Aracy de Almeida lançava com sucesso para o carnaval o frevo-canção "Veneza americana", de Nelson e Ziul Matos.
No mesmo ano, Carlos Galhardo gravou o frevo-canção "Corre Faustina".
Em 1939, duas valsas de autoria de Nelson Ferreira foram gravadas por Francisco Alves: "Diga-se" e "Minha adoração".
Em 1940, Dircinha Batista gravou os frevos-canção "Não é vantagem", de Nelson e Osvaldo Santiago, e "Juro", e Almirante gravou "Minha fantasia" e "Vamos começar de novo", esta também uma parceria com Osvaldo Santiago.
Em 1944, teve o frevo "Sabe lá o que é isso?" gravado por Zaccarias e sua Orquestra.
Em 1947, Nélson Gonçalves gravou o frevo-canção "Bem-te-vi".
Em 1957, tornou-se conhecido nacionalmente com o frevo "Evocação", gravado pelo Bloco Carnavalesco Batutas de São José, e que tornou-se um grande sucesso nos carnavais do Rio de Janeiro e São Paulo.
No ano seguinte, compôs em parceria com Osvaldo Santiago o "Evocação nº 2". Nos anos seguintes e até 1964 comporia outros frevos da série "Evocação", alcançando o número de sete.
Em 1959, gravou o disco "O que eu fiz... e você gostou", onde o cantor Claudionor Germano interpreta seus frevos de diferentes carnavais.
Em 1967, aposentou-se do rádio. Criou no mesmo ano a Orquestra de Frevos Nelson Ferreira.
Em 1968, gravou o LP "O que faltou... e você pediu", novamente com o cantor Claudionor Germano interpretando frevos de sua autoria.
Em 1972, o Bloco Carnavalesco Rebeldes Imperial, de Recife, gravou a "Evocação nº 7".
Nelson foi diretor da gravadora Rozenblit, antiga Mocambo.
Em 1973, teve lançados três LPs com obras suas --- "Nelson Ferreira --- Meio século de frevo de bloco", com frevos de blocos de vários carnavais; "Nelson Ferreira --- Meio século de frevo de rua"; e "Nelson Ferreira --- Meio século de frevo-canção", todos pela Rozenblit.
Nelson compôs ainda a opereta "Sargento sedutor", com libreto de Samuel Campelo, e a peça infantil "Quando a vida sorri", com texto de Maria Elisa Viegas.
Entre os seus mais famosos frevos de rua está a trilogia "Gostosinho", "Gostosão" e "Gostosura", e mais "Come e dorme", "Isquenta muié", "Frevo no bairro de São José" e "Casá, casá", que virou o hino do Sport Club Recife.
Entre seus frevos-canções destacam-se "Borboleta não é ave", "Não puxa Maroca" e "Dedé". Compôs ainda o "Hino oficial da cidade do Recife", com letra de Manuel Arão.
Recebeu as Medalhas do Mérito do Recife e de Pernambuco e teve concedido pela Câmara Municipal o título de Cidadão do Recife, entre outras homenagens.
Em 1999 a Polydisc lançou o CD "Nelson Ferreira", dentro da série "História do carnaval", com diversas obras de sua autoria, entre as quais, "Evocação nº1", "Come e dorme", "Bloco da vitória" e "Cabelos brancos".
 

João Pereira Balby



João Pereira Balby
João Pereira Balby nasceu no sítio Canindé, município de Viana, em 7 de Março de 1914. Era filho do vianense Fábio Augusto Balby e da cearense Teonília Pereira Balby. A partir de 1922, aos oito anos, passou a residir em Penalva na companhia dos seus pais que haviam deixado o Canindé. Nessa época passou pelas mãos das professoras Astérica (ABC), sua tia no Canindé – Bibi Balby, que era irmã do seu pai e Maria Rosa Marques (ícone do ensino primário em Penalva).
Voltou para Viana a fim de continuar os estudos, matriculando-se no Instituto Dom Francisco de Paula, fundado pelo Dr. Palmério Campos, promotor de Justiça da cidade. No final do ano letivo de 1930, com a transferência do fundador para outra comarca e o fechamento do instituto, o jovem se viu impedido de concluir o curso de Contabilidade.
Retorna, então, para a residência dos pais em Penalva e passa a estudar flauta e teoria musical com o maestro Antonio Gama Sobrinho; aulas de sax-soprano ele recebe do mestre Patrício Bandeira. Posteriormente passa a tocar esse instrumento em bandas locais. No início da década de 1930, ele cria a sua própria banda, a “Lira de Prata”, da qual fazia parte seu irmão José Ribamar Balby tocando flauta. São dessa fase as composições de sua autoria, cujas partituras foram resgatadas por João Mohana e citadas no livro “A Grande Música do Maranhão”: Grande Ladainha, Ladainha do Glorioso São José, Ladainha de Nossa Senhora, Veni Sancte Spiritus, Hino a São José, Santa Cecília (valsa) e Imagem de Criança (valsa).
Trajetória artística - Em 1937, João Balby já se encontrava em São Luís com Odilon Dias e sua orquestra. Logo passa a fazer parte do cast, tocando sax-tenor, do Jazz Alcino Bílio (o mais famoso da época). Convidado pelo trompetista Joca Parma, passou a integrar um quarteto do navio da Companhia Costeira Itaimbé (como solista de saxofone-alto). Esse navio fazia a linha Belém-Porto Alegre. Numa dessas viagens, desceu no porto de Santos, onde fez amizade com músicos locais e passou a atuar como free-lancer em festas. Começa aí a sua fase de músico no Sul do País. A primeira orquestra como contratado foi a Maby  Paiolete (1940), em Petrópolis, no Rio; seguiram-se: Orquestra Cassino  Guarujá, Domingos  Ricci  Orquestra – durante cinco anos, tendo ao seu lado o  irmão Ribamar  Balby, também no sax-alto – Orquestra de Clóvis Mamede, em Santos, da qual fazia parte o famoso saxofonista norte-americano Booker Pittman. Foram muitos anos em São Paulo tocando saxofone alto em orquestras, ao lado de maestros e instrumentistas famosos da época: o argentino Luís Rollero, Raul de Barros, Élcio Alvarez, Erlon Chaves, Osmar Millani, Gilberto Galhardo.
Durante quinze anos trabalhou como músico da rádio e TV Tupi. Esteve na TV Paulista com a orquestra de Osmar MIllani ( em programas de Dercy Gonçalves) e com a mesma orquestra em programas de Silvio Santos.
Após a falência da TV Tupi, passou a acompanhar nomes famosos  da MPB  em  gravações e  shows : Francisco Alves, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Altemar Dutra, Eduardo Araújo, Noite Ilustrada, Agostinho dos Santos e a cultuada Maísa Matarazzo –  em sua primeira gravação.
Dotado de uma técnica apurada e com um sopro sofisticado, João Balby, muitas vezes esteve na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, quando de sua fundação – sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky - como solista convidado. Em uma reportagem da revista “O Cruzeiro”, na década de 1960, sobre os maiores instrumentistas do Brasil, ele é citado como o terceiro melhor sax-alto do país.
Em 1977, encerrou a sua carreira, aposentando-se pela Ordem dos Músicos de São Paulo.

AGUARDANDO AUDIO

Carlos Castilho



Carlos Alberto de Castilho e Souza
Nascido em 26/05/1933 na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro
Falecido a 03/09/1985 na cidade de São Paulo
No ano de 1952, ainda servindo o exército, começou a tocar guitarra em pequenos conjuntos e orquestras.
Trabalhou em casas noturnas, boites e cabarets até 1954, quando assinou o seu primeiro contrato profissional com a empresa “Renata Fronzi Diversões” viajando para São Paulo, onde integrou com aquela companhia o Conjunto Orquestral da Revista Musical “Brasil no Ano 3000”.
Retornando ao Rio de Janeiro voltou a tocar em casas noturnas: Restaurante da Sears, Boite do Hotel Plaza, Boite Drink Bar, Restaurante da Mesbla, Vogue Hotel, Clube do Cem, etc.
Em 1956 formou seu próprio. A seguir trabalhou no Conjunto de Jazz de Paulo Moura.
Em 1957 entrou para a Escola de Belas Artes onde iniciou os estudos de Desenho Artístico e Pintura.
Em 1958 viajou para a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas integrando o conjunto orquestral sob regência de Paulo Moura com o seguinte grupo de artistas: Dolores Duran, Nora Ney, Jorge Goulart, Maria Helena Raposo, Quinteto Farroupilha.
 Na segunda metade dos anos 1950, junto com a companheira Nora Ney, esteve em diversos países do Leste europeu, fazendo shows, incentivado pela política do então presidente Juscelino Kubitschek de aproximação entre o Brasil e aqueles países da então ainda chamada "cortina de ferro". Na primeira viagem cultural ao Leste Europeu que organizou dirigiu um espetáculo com Paulo Moura, Conjunto Farroupilha, Dolores Duran, Nora Ney, Carmélia Alves e a soprano Maria Helena Raposo. Numa dessas excursões, divulgou a música brasileira na China e na URSS, onde chegou a participar de 10 documentários para a TV e 5 para o cinema, além de outros países da Europa Oriental. Esta aproximação com países socialistas seria motivo de muitas perseguições sofridas durante a ditadura militar instaurada no Brasil em 1964, especialmente a inclusão de seu nome na primeira relação de personalidades da Rádio Nacional, demitidas por serem acusadas de comunistas. A esse respeito declarou ao Pasquim 21: "Quando saiu o golpe, 36 colegas nossos foram parar no Dops. Agora, vou dizer meu ponto de vista. César de Alencar não nos traiu. Foi uma luta política que nós perdemos. A sacanagem foi feita com ele também, que perdeu sua nomeação. (...) E independente dessa história toda de César de Alencar, no nosso meio havia também dois espiões da CIA".
 Em 1959, retornando ao Brasil, reiniciou seus estudos de música e colocação de voz com o professor e maestro Rondon. (ou Rendon, a letra tanto pode ser um e como o)
Em 1959 foi eleito Primeiro Secretário do Sindicato dos Músicos do estado da Guanabara, onde exerceu três gestões consecutivas: 1959/60, 1961/62 e 1963/64.
Em 1959 fEm 1960 ingressou no CPC da UNE, tendo composto as seguintes músicas das peças teatrais: “A Filha da Besta Torta do Pajeu” de Oduvaldo Vianna Filho; “A História do Formiguinho” de Arnaldo Jabor e “O Descobrimento do Brasil” de Chico de Assis.
Em 1962 ingressou no Curso Livre de Formação Profissional da Escola Nacional de Música, onde integrou o Grupo Coral daquele estabelecimento de ensino.
No mesmo ano voltou a tocar guitarra na Orquestra de Auro Pedro Thomaz (o Gaúcho) com o qual viajou durante três meses pelo RS (62 cidades).
 Em 1963 participou da gravação do primeiro disco do CPC da UNE “O Povo Canta” como violonista, arranjador e cantor. No mesmo ano trabalhou na Radio Nacional do Rio de Janeiro, TV Excelsior, participando como guitarrista, violonista, cavaquinista em diversas gravações na Continental, Odeon, Sinter e Columbia.
No ano de 1964 foi eleito membro do Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil, recebendo o título de Fundador (carteira número 0011).
Ainda em 1964 passou a ensaiar o quarteto vocal “As Baianinhas”, mais tarde Quarteto em Cy, com o qual estreou na boite Batles.oi Diretor de Patrimônio da GRES Acadêmicos do Salgueiro.
Ainda no ano de 1965 formou o grupo Coral do Teatro de Arena. Participou do Primeiro Festival da Canção Popular da TV Excelsior com o samba “Amor de Mais de Um”, com letra de Gianfrancesco Guarnieri e cantado por Marcia.
Em 1966 fez a Direção Musical do show “A Criação do Mundo Segundo Ary Toledo” com roteiro de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
Em 1968 fez a direção musical da peça “Roda Viva” de Chico Buarque de Holanda

Ouça Três Apitos (Noel Rosa)
Voz: Maria Bethânia
Violão: Carlos Castilho
 

Plinio Metropolo



Plinio Metropolo Dias, O Plinio
Pianista,Tecladista
8 de maio de 1930 - 26 de agosto de 2015
Nascido em Santos/SP, cursou o primário no colégio de Dona Ziloca na Av. Bernardino de Campos, passado para o Colégio Santista da rua sete de setembro, onde teve como companheiros neste período, os Srs Mario Covas Junior, Paulo Viriato Correa da Costa, Waldir Muniz Oliva, Jose Luiz Camargo Barbosa, os irmãos Leo Mendes Coelho e Mello.
Musico atuante nos anos 50 e 60, um dos fundadores do The Modern Tropical Quintet.
 

domingo, 3 de janeiro de 2016

Arlindo Cachimbo



Arlindo Ferreira, O Arlindo Cachimbo
Compositor, Violonista
Maravilhoso violonista, integrante do Regional de Claudionor Cruz entre outros.

Orlando Silva canta Lábios que Beijei com Abel Ferreira e Seu Conjunto, com Arlindo ao Violão 6 cordas
 

Jovino



Jovino José dos Santos Neto 
Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1954
É um pianista, tecladista, flautista, arranjador, compositor, professor e produtor musical brasileiro.
Jovino começou a tocar piano aos 13 anos, e por 16 anos estava tocando teclados em uma banda chamada The Vacancy Group no bairro Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.
Jovino ganhou um licenciamento em Biologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e mais tarde, de MacDonald College of McGill University em Montreal, no Canadá.
Em 1977, juntou-se com o grupo, liderado pelo compositor Hermeto Pascoal, trabalhando como pianista, flautista, compositor, arranjador e produtor.
Deixou o grupo de Hermeto em 1992 e mudou-se para os Estados Unidos, Jovino tem lançado várias gravações e turnês internacionais como líder de seu próprio ensemble e também em colaboração com músicos como Airto Moreira, Flora Purim, e Mike Marshall.
Jovino leciona no Cornish College of the Arts de Seattle e é professor frequente em Jazz Camp West.
 

Chico Dois



Francisco Dionizio, O Chico Dois
Trompetista dos anos 50 atuante em grandes orquestras de São Paulo.
 

Jorge Helder



Jorge Helder Rodrigues
 Fortaleza (CE)
Instrumentista (contrabaixista). Compositor. Arranjador.
Criado em família musical, ainda na infância fez parte de um grupo de chorinho em Fortaleza. Na adolescência, integrou uma banda de rock. Acompanhou alguns artistas do Ceará até radicar-se no Rio de Janeiro. Aos 17 anos, matriculou-se na Escola de Música de Brasília.
Ao longo da carreira, vem atuando em shows e gravações com inúmeros artistas, como Marcos Valle, Sandra de Sá, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Edu Lobo, Rosa Passos, Maria Bethânia e Nana Caymmi, entre muitos outros, além de ter participado de vários projetos musicais ao lado de Mario Adnet, como “Ouro Negro” e “Jobim Sinfônico”.
 

Hélcio Brenha



Hélcio Jardim Brenha
10/4/1937 São Bento, MA
Instrumentista. Maestro. Compositor. Contador. Advogado.
Começou a tocar cavaquinho ainda na infância. Aos sete anos de idade, ganhou seu primeiro prêmio, numa Feira de Amostras,cantando e tocando o instrumento. Aos 11 anos, entrou para o Seminário, onde se destacou como solista do Coral, sendo considerado o melhor aluno de solfejo da instituição. Aos 13 anos, começou a estudar clarinete e saxofone, tendo tocado em bailes com apenas seis meses de estudo. Aos 17 anos, já era o 1º saxofone da Jazz Alcino Bílio, do Maranhão. Formou-se pelo Instituto Villa-Lobos.
Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro. Integrou várias orquestras da cidade, tendo permanecido durante dois anos como 1º saxofone da Orquestra da Rádio Tupi.

Em 1960, ingressou por concurso na Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros, onde permaneceu por 15 anos chegando aos postos de Sub-tenente e Contra-mestre. Com a Banda, apresentou-se em 18 espetáculos em Montevidéu. Em 1965, ocupava a posição de spala da Banda, que obteve o 1º lugar em um concurso Nacional de Bandas Militares, realizado por iniciativa da Secretaria de Segurança, no Maracanãzinho.
Dirigiu musicalmente o Frevo Pás Douradas durante 25 anos (de 1963 a 1988).
Em 1979, já reformado, viajou cinco vezes pelo Projeto Pixinguinha por todo o Brasil, com um elenco do qual fizeram parte Carmélia Alves, Carmen Costa, Wanderley Cardoso, Marlene, Jamelão, Marisa Gata Mansa e Dona Ivone Lara entre outros.
Fundou e foi responsável pela direção musical dos grupos Chorando Baixinho, Chapéu Virado (este com 4 LPs gravados, Orquestra de Frevo, Orquestra Riomar e Conjunto Os Brejeiros.
Atuou durante dois anos como Maestro da Orquestra do Hotel Nacional no show Brazilian Folies, sob a direção artística de Caribé da Rocha e Jorge Goulart.
De 1981 a 1984, lecionou música para o 1º e 2º graus do Instituto Benjamim Constant.
Trabalhou, como maestro e diretor musical, no Hotel Sheraton (Rio e São Paulo), tendo viajado por duas vezes ao Peru por duas vezes, contratado pelo Sheraton de Lima.
Desde 1988, vem atuando, como diretor e instrumentista, no show "As eternas Cantoras do Rádio", produzido por Ricardo Cravo Albin.
Fez parte do Júri da MPB, promovido pela Rádio Nacional no Circo Voador, em 1990. Neste mesmo ano, integrou também o júri do desfile de Frevos na Av. Rio Branco.
No dia 1 de Outubro de 1990, comemorando 36 anos de carreira artística, foi homenageado na Câmara dos Vereadores pelo Vereador Jorge Pereira, com uma Moção Honrosa pelos serviços prestados à música brasileira.
Recebeu, no dia 6 de Agosto de 1992, o título honorário de Cidadão de São Luiz, na Câmara de Vereadores de São Luiz, pelo vereador Marcelo Bezerra.