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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Charles da Flauta 



Charles Gonçalves, O Charles da Flauta 
Nasceu com um talento muito claro: a música. Chegou até a ser chamado para tocar em uma orquestra na Europa onde receberia aulas de um dos melhores flautistas da época, tendo a chance de tornar-se o melhor flautista que o mundo já vira, uma vez que, sem estudar música, Charles, ainda menino, tirava através das suas mãos músicas de Pixinguinha, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, entre outros.
Porem Charles da Flauta se perdeu no mundo das drogas e se tornou morador de rua
flautista.
 

Filhinho


Filhinho
Guitarrista atuante em São Paulo nos anos 50, sem nada no google.

João Gilberto



João Gilberto
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (Juazeiro, Bahia, 10 de junho de 1931), conhecido como João Gilberto, é um cantor, violonista e compositor brasileiro. Tido como o pioneiro criador da bossa nova, é considerado um gênio e uma lenda viva da música popular brasileira. Foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil a 13ª maior voz brasileira de todos os tempos.
Desde o lançamento de Chega de Saudade, munido apenas da voz e do violão, começou uma revolução na música brasileira e na música mundial. Dono de uma sonoridade original e moderna, João Gilberto foi o artista que levou a música popular brasileira ao mundo, principalmente para os Estados Unidos, Europa e Japão. Tido como um dos maiores influentes do jazz americano no século XX, ganhou prêmios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy, em meio a beatlemania.
Convidado para integrar o conjunto vocal Garotos da Lua, em 1950, João Gilberto parte para o Rio de Janeiro. No ano seguinte, com o destaque na rádio, os Garotos da Lua gravaram dois discos de 78 rpm. Entretanto, com um início de carreira turbulento, marcado por atrasos, João acabou despedido do grupo. Pouco depois, em 1952, teve oportunidade de gravar um disco solo para a gravadora Copacabana, marcado pela semelhança do canto de João com o de Orlando Silva em seu auge, com vozeirão e uso de artifícios técnicos como vibratos, a mesma divisão de palavras e o mesmo “sentimento”. Curiosamente, João canta sem violão, que viria a se tornar tão ligado a imagem de João no futuro. O disco, no entanto, não alcançou nenhum sucesso, Orlando era antiquado e moderno era Dick Farney e Lúcio Alves.
Na época, João namorava a futura cantora Sylvia Telles. Nesta época dividia o quarto da pensão com Luiz Carlos Paraná.
Oportunidades surgiram e Lúcio Alves sugeriu a Rádio Nacional que João gravasse um acetato contendo "Just one more chance", de Sam Coslow e Arthur Johnson em versão de Haroldo Barbosa chamada "Um minuto só".
Em 1953, teve sua primeira composição gravada, "Você esteve com meu bem", parceria com Russo do Pandeiro, na voz de Marisa Gata Mansa, sua namorada à época. A gravação contou com acompanhamento de João ao violão, ainda sem a famosa batida da bossa nova.
Durante esses anos, João Gilberto chegou a gravar alguns jingles no estúdio de Russo do Pandeiro, como um para a Toddy, de letra "Eu era um garoto magricelo/ Muito feio e amarelo.// Toddy todo dia ele tomou/ Engordou e melhorou/ Forte ficou.// As garotas agora me chamam bonitão/ No esporte eu sou campeão". Tocava também em festas da sociedade, com cachês irrisórios.
Em 1954, João conheceu Carlos Machado, o Rei da Noite, e com ele consegue participar do show "Esta vida é um carnaval", na boate Casablanca, com participação de Grande Otelo, Ataulfo Alves, a bateria da Império Serrano, entre outros artistas. João cantava em coro em uma cena e em outra cantava como solista um samba de Sinhô, "Recordar é viver", além de fazer pequenas aparições teatrais. O espetáculo foi um sucesso de crítica e público. Nesse mesmo ano, se juntara ao conjunto Quitandinha Serenaders. No grupo, conheceu Luiz Bonfá, Alberto Ruschel e Luís Telles, que se tornou um grande amigo de João. Chegou a integrar o conjunto Anjos do Inferno, em uma curta temporada paulista.
A consagração, no entanto, não viria a João ainda nestes anos.
Em 1955, João dirige-se a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com seu amigo Luís Telles. Lá, conheceu Armando Albuquerque, compositor, pianista, violinista, professor, musicólogo e amigo de Radamés Gnatalli, com quem passou horas estudando música, principalmente harmonia. Depois de oito meses, João decide se dirigir a Diamantina, Minas Gerais, para viver com a irmã Dadainha, recém casada e com uma filha recém nascida. Durante os estudos, João percebeu que, se cantasse mais baixo, sem vibrato, poderia adiantar ou atrasar o canto em relação ao ritmo, desde que a batida fosse constante, criando assim seu próprio tempo . Depois de sete meses em Diamantina, João partiu para Juazeiro, onde passa dois meses com a família. Lá, compõe Bim Bom , confiante de que havia encontrado a batida que queria. Vai a Salvador, capital do estado, e por lá permanece por alguns dias. No início de 1957, João Gilberto parte para o Rio de Janeiro, para sua consagração.
Chegando ao Rio de Janeiro, em 1957, João, com 26 anos, procurou mostrar sua nova técnica aos músicos e, quem sabe, conseguir gravar. Apresentou-se para vários músicos, intrigando alguns, entre eles Tito Madi e Edinho, do Trio Irakitan, mas encontrou seu caminho ao se apresentar para Roberto Menescal, em história já conhecida e consagrada. Em meio a uma grande festa, Menescal abre a porta para um sujeito que pede um violão. Surpreso com o pedido e diante de insistência, Roberto Menescal acaba por levar aquele que era João Gilberto para o quarto. Lá, João apresenta Bim Bom e encanta o jovem Menescal, que foge da festa dos pais e parte para uma pequena turnê pelo Rio de Janeiro, apresentando a nova batida para gente como Ronaldo Bôscoli e em lugares como o apartamento de Nara Leão[9] . João explicou algumas de suas novas técnicas a Menescal e Bôscoli: a mão direita tocava acordes, e não notas, produzindo harmonia e ritmo ao mesmo tempo. Além disso, utilizava-se de técnicas de respiração de ioga, o que lhe permitiu alongar frases melódicas sem perder o fôlego.
Nessa época, João se apresentou na casa de Chico Pereira, que gravou a apresentação em um gravador Grundig. Essa gravação, adquirida de japoneses por um fã sueco e remasterizada por um engenheiro de som francês[10] caiu na internet em 2009[11] , causando grande reboliço em blogs dedicados à música e em fãs de bossa nova. Chico ainda ajudou João a se aproximar de Tom Jobim, que trabalhava na gravadora Odeon, para gravar um disco. Ele se encantou principalmente com o violão de João, vendo ali uma oportunidade de modernização do samba, através da simplificação do ritmo e da inclusão de novas harmonias, principalmente algo mais funcional, modalismo[12] , criando liberdade para os arranjos[13] . Entusiasmado, Tom apresenta a João uma nova composição que fizera há um ano com o poeta Vinicius de Moraes, mas que estava encostada, chamada Chega de Saudade.
João passou a ficar conhecido no meio musical carioca. Chegou a tocar junto de Severino Filho e Badeco, dos Cariocas, Chaim e João Donato, com quem compôs Minha Saudade, que logo se tornou um standard do período. João tocava regularmente na boate do hotel Plaza, que começou a ser ponto de encontro de músicos. Lá, João tocava junto de Milton Banana, que adequou sua bateria ao estilo de João, tocando baixo, com uma escova e a baqueta no aro da caixa. Tom Jobim era assíduo frequentador da boate, aonde ia para escutar João Gilberto.
 

José Nicolini


José Nicolini
São Paulo  1905
Maestro. Compositor. De origem italiana, atuou em São Paulo na década de 1930 com uma orquestra que além de apresentações em teatros e casas de espetáculos fez acompanhamentos de gravações na gravadora Columbia.
Em 1930, a valsa "O amor não é assim" e a canção "É mentira" foram gravadas por Januário de Oliveira. Em 1936, acompanhou com sua orquestra as Irmãs Vidal na gravação das rumbas "Rumba negra", de sua autoria e Léo Blanc, e "Meu amor fugiu", de sua autoria e R. Pratts, e na marcha "Para esquecer", de sua autoria e Adoniran Barbosa. Acompanhou também com sua orquestra o compositor Adoniran Barbosa na gravação do samba "Agora pode chorar", de sua autoria e Adoniran Barbosa, e na marcha "Se meu balão não se queimar", e o cantor Januário de Oliveira no samba "Tristezas de São João", de Frazão, além do cantor Déo nas marchas "São Paulo grandioso" e "Colombina da fuzarca", ambas da dupla Aloísio Silva Araújo e Francisco Malfitano. Ainda nesse ano, teve quatro composições gravadas pelo Conjunto Coaguatá: as polcas "Macalé" e "A valsa do luar", a valsa "Brisa do sul", e a mazurca "Baliza". Em 1937, teve duas parcerias com Adoniran Barbosa gravadas, a marcha "Você tem um jeitinho", na voz de Januário de Oliveira, e o samba "Não me deu satisfação", lançado por Adoniran Barbosa em gravações que acompanhou com sua orquestra. Nesse ano, acompanhou com sua orquestra a cantora Laís Marival na gravação dos maracatus "Onde o sol descamba", de Ascenço Ferreira e Capiba, e "Eu sou do forte", de José Gonçalves, e o cantor Déo na gravação das marchas "Em sua homenagem", "Maria teimosa", "Eu sou celibatário" e "Gosto...gosto!...", da dupla Francisco Malfitano e Frazão, e na marcha "Mensageiro do amor" e no samba "Na fogueira dos teus olhos", de Francisco Malfitano, além de no samba-canção "E depois...voltou" e no samba "Entre nós", de Geraldo Mendonça. Também em 1937, foi um dos idealizadores da criação da "Sociedade Bandeirante de Rádio Difusão - PRH-9" , o embrião da Rede Bandeirantes. Em 1938, teve a marcha "Ondulação permanente", com Carl Colonato gravada por Januário de Oliveira. Em 1941, o quadro musicado "A voz da saudade", com Ariovaldo Pires foi gravado na Odeon por Nhá Zefa e Sua Embaixadacom a participação vocal de Morais Neto.
Em 2003, teve relançada sua versão para a "Rumba negra", de Léo Blanc e Orefiche, na voz das Irmãs Vidal no CD "Grandes versões - volume 4", do selo Revivendo. Foi um dos primeiros parceiros de Adoniran Barbosa quando este ainda iniciava a carreira artística. Teve um total de treze composições gravadas por nomes como Januário de Oliveira, Adoniran Barbosa, Déo e Laís Marival.

 


Scarambone (José)



José Scarambone
São Paulo 1922
Pianista, Vibrafonista atuante no Rio de Janeiro nos anos 40,50 e 60, acompanhou o Cantor Ivon Cury em excursões pelo Brasil, e trabalhou com o maestro Simon Bountman

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Jayre Leão


Jayre Leão
Trompetista dos anos 40 e 50, sem nada no google

Mesquita



Alfredo Mesquita  Souza, O Mesquita
Baterista atuante em grandes orquestras nos anos 40, com Ary Barroso, Ed Maciel e outros. AGUARDANDO AUDIO

Remo Usai



Remo Usai
Antonio Remo Usai (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1938) é um maestro e pianista brasileiro, conhecido por gravar trilhas sonoras para filmes e televisão.

Zé Roberto Simonal



Zé Roberto Simonal
Saxofonista atuante nos anos 50 e 60, irmão do cantor Wilson Simonal

Arlindo



Arlindo Bonadio, O Arlindo 
1938 Jaci, SP
Iniciou a carreira artística na cidade paulista de Monte Aprazível mudando depois para a capital paulista. Em 1969, tocou em todas as faixas do LP "Decisão - Zimbo Trio  + Metais" da gravadora RGE. Em 1971, fez parte da orquestra de Portinho em mais um número da série "Fogo nos metais" no qual foram interpretadas as músicas "O cafona", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle; "Pé de manacá", de Hervé Cordovil e Mariza Pinto Coelho; "Mas que doidice" e "Você abusou", de Antonio Carlos e Jocafi; "Ai! Que saudades da Amélia", de Ataulfo Alves e Mário Lago; "Tema de fogo nos metais", de Portinho; "Shirley Sexy", de Fred Falcão e Arnoldo Medeiros; "Odete", de Herivelto Martins e Dunga; Menina da ladeira", de João Só; "Esta noite serenou", de Hervé Cordovil; "Tema da "Gaiola de ouro", de Alfredo Borba, e um pot-porri com os sambas "Foi um rio que passou em minha vida", de Paulinho da Viola, e "Festa para um rei negro", de Zuzuca. Em 1976, tocou nas faixas "Berro", de Ednardo, e "Classificaram", de Brandão e Ednardo, no LP "Berro" lançado por Ednardo na gravadora RCA Victor.  Em 1977, participou em todas as faixas do LP "Frenéticas" lançado pelo grupo vocal As Frenéticas pela WEA. Em 1979, tocou trombone nas faixas "Amora" e "A primeira vez que fui ao Rio", ambas de Renato Teixeira, do LP "Amora" lançado pelo cantor pela RCA Victor. Em 1980, tocou trombone nas faixas "Como tem passado?", "Feito gente" e "O Blues é azul" do LP "Vela aberta" lançado pelo músico Walter Franco. Em 1983, participou do LP "Milton Nascimento ao vivo" lançado pela Ariola/PolyGram. No mesmo ano, tocou nas faixas "Mascando clichê" e "São Paulo, São Paulo" no LP "Quase lindo" lançado pelo Grupo Premeditando o Breque. Em 1984, tocou trombone na faixa "Crotalus terrificus" do LP "Tubarões voadores" do cantor Arrigo Barnabé. Em 1996, gravou com a orquestra Jazz Sinfônica do estado de São Paulo na gravação do LP "Mundo São Paulo". Em 2001, fez parte da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo que acompanhou o músico João Donato na gravação do LP "The frog". Em 2008, integrou novamente a Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo na gravação ao vivo do CD "Toquinho & Orquestra Jazz Sinfõnica ao vivo". Com vasta experiência como músico de estúdio, participou da gravação de inúmeros LPs e CDs.

Anestaldo



Anestaldo Américo
Baterista dos anos 50, sem nada no google.