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terça-feira, 30 de junho de 2015

Raul Gagliardi



Raul Gagliardi
Contrabaixista atuante anos 50 no Rio de Janeiro

Palito Miranda



Palito Miranda
Saxofonista Paraguaio que esteve no Brasil no inicio dos anos 60, tocando em algumas orquestras de São Paulo

Renato de Oliveira



Renato de Oliveira
*23/11/1923
+09/11/1980
Renato contribuiu com varios artistas e gravadoras tais como Angela Maria na Copacabana em 1957 e Cauby Peixoto na Columbia em 1956 (é dele o arrnjo e é ele quem Rege a orquestra em Conceição, sucesso de Cauby). Também na Columbia em 1957 arranjou para Doris Monteiro e em 1967 ja quando a Columbia mudou o nome para CBS fez os arranjos e regeu a orquestra para o LP Eu te darei o céu e outros sucessos de Roberto Carlos (Orquestra brasileira de espetaculos- CBS n. 37496 de 1967.

Luiz Avellar



Luiz Avellar
Aos 6 anos iniciou as primeiras aulas de piano com professores particulares como; Vilma Graça, Sónia Maria Vieira, Sérgio Vienna, Leida Swarzman e Marcelo Alvarenga, o que contribuiu para o desenvolvimento da sua maturidade e competências técnicas.
Em 1976, estudou Orquestração na Mannes School of Music em New York. Dois anos mais tarde, Luiz Avellar dá inicio a uma longa trajectória como pianista e arranjador de grandes nomes da música brasileira, entre eles, Djavan, Gal Costa, Simone e Milton Nascimento. Em paralelo, o pianista surge ao lado de variadíssimos nomes do panorama internacional, Billy Cobham, Toots Thielemanns, Enrico Rava, Phil Woods, Ernie Watts, Wayne Shorter, Flora Purim e Airto Moreira, são algumas referências.
Participou na gravação de vários discos com muitos destes artistas, colaborando com composições originais. Em 1994, surge o primeiro disco solo “Bons amigos”, com a participação de Hermeto pascoal, Paulo Moura e Robertinho da Silva, entre outros nomes da música instrumental brasileira. Contabilizam-se na discografia de Luiz Avellar 14 discos, 10 dos quais pertencentes a um projecto de piano em homenagem a vários artistas brasileiros, assim como a colaboração em várias bandas sonoras de filmes e series de TV.
Luiz Avellar tocou em concerto como solista das Orquestras Sinfónicas, enquanto a sua música era executada pela Orquestra Sinfónica do Brasil, estabelecendo assim um intercâmbio permanente entre todas as suas habilidades, desde os ritmos brasileiros, à música clássica até ao jazz. Tornou-se um convidado frequente do Encontro de música Internacional realizado no Rio de Janeiro; “Cello Encounter”, onde a sua execução é elogiada e partilhada por nomes internacionais da música clássica como, Armen Ksajikian, Mats Lidstrom e Eugene Friesen.
Contabilizando mais de 30 anos de carreira, em 2007, Luiz Avellar ruma à Europa para se fixar em Portugal, após uma passagem de alguns meses em Paris, iniciando uma nova etapa, em 2008, com o lançamento do primeiro álbum a solo em terras lusitanas, “Contrastes”.

Louro



Lourival Inácio de Carvalho,O Louro
Compositor∙ Clarinetista, Saxofonista
Popular clarinetista, começou a estudar música na banda da fábrica de tecidos da Companhia Manufatora Fluminense, onde trabalhou, em Niterói. Destacando-se como bom músico, foi convidado a organizar a banda de Rio Bonito, RJ, que passou a reger, com pouco mais de 16 anos de idade. Também atuou como mestre de banda do Grupo Vinte e Um de Abril, na cidade de Capivari, perto de Campos, época em que tornou-se conhecido por criar uma adaptação para o tema popular do Urubu Malandro. Deixando a banda, organizou o Grupo do Louro e passou a tocar em festas, bailes, teatros e cinemas do Rio de Janeiro e de Niterói. A partir de 1913 realizou com seu grupo dezenas de gravações para Casa Edison, tocando choros, sambas, polcas, mazurcas, schottischs e maxixes de sua autoria, além de composições de Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Azevedo Lemos, José Belisário, Otávio Dutra, Donga, Benedito Montes, entre outros. As gravações de Urubu Malandro e Moleque Vagabundo foram seus maiores sucessos. Na década de 1920 o Grupo do Louro foi presença cativa na Festa da Penha ao lado dos grupos de Caninha, Pixinguinha, Donga e Sinhô.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Paulinho Bellinati



Paulo Bellinati 
São Paulo, 22 de setembro de 1950
violonista, guitarrista, compositor e arranjador brasileiro. Iniciou seus estudos de violão com o pai na infância. Teve aulas de violão erudito com Isaías Sávio e formou-se no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Morou de 1975 a 1980 na Suíça, onde prosseguiu seus estudos no Conservatório de Genebra e lecionou no Conservatório de Lausanne.
Em sua discografia, além de discos com o grupo Pau Brasil, do qual fez parte da formação original e também da atual, estão os álbuns “Garoto” (1986, Discos Marcus Pereira); “Violões do Brasil” (1990, Crescente); “The Guitar Works of Garoto” (1991, GSP); “Serenata - Choros & Waltzes of Brazil” (1993, GSP); “Afro-Sambas”, com a cantora Mônica Salmaso (1996, Pau Brasil); "Lira Brasileira" (1997, GSP) e o DVD “Paulo Bellinati Plays Antonio Carlos Jobim” (2002, Mel Bay).
Como arranjador, trabalhou com Leila Pinheiro, Edu Lobo, Vânia Bastos e Gal Costa. Como compositor foi premiado em 1988 por sua música “Jongo”, gravada por John Williams. Como professor lecionou guitarra no Festival de Inverno de Campos de Jordão, apresentando-se no auditório Camargo Guarnieri, entre seus alunos o músico Denner Datti.

Claudio Slon 



Claudio Slon 
Argentina, 1943 — Denver, Estados Unidos, 16 de abril de 2002
Foi um baterista de música popular brasileira.

Clive Popbaun



Clive Popbaun
Gaitista membro dos Harmonipos

Franco Paioletti



Franco Paioletti
Músico atuante em orquestras nos anos 50, sem nada no google
Abaixo Franco Paioletti no Clarinete.
 

Gabriel Migliori



Gabriel Migliori
Regente, arranjador, instrumentista e compositor, nasceu em São Paulo, SP, em 9/11/1909, e faleceu na mesma cidade, em 2/1/1975. Estudou música com Savino de Benedictis, Armando Pugliesi e Agostino Cantú.
Iniciou a carreira profissional tocando piano na Rádio Record, de São Paulo, instrumento que abandonou para dedicar-se ao arranjo, regência e composição de música erudita e popular, adotando inicialmente, para esta, o pseudônimo de Guito Itiperê.
Compôs várias peças eruditas, como Variações sinfônicas sobre um tema popular, Concerto para violino, Impressões brasileiras, Pirapora e Berceuse, obras em sua maioria premiadas pelo Departamento de Cultura da prefeitura de São Paulo.
Escreveu ainda as trilhas sonoras para os filmes O cangaceiro (Lima Barreto, 1953), Cidade ameaçada (Roberto Farias, 1960), O pagador de promessas (Anselmo Duarte, 1962), entre outros.
Em sua carreira obteve vários prêmios Roquete Pinto, quatro Saci, dois Governador do Estado e dois Cidade de São Paulo por suas composições para cinema, no que se tornou muito conhecido.
Foi o principal maestro e arranjador da Rádio e TV Record, acompanhando os maiores cantores brasileiros, por mais de 30 anos.

sábado, 20 de junho de 2015

Macumbinha



Benedito Inácio Garcia, O Macumbinha
1951 São Paulo, SP
30/6/1977 São Paulo, SP
Instrumentista (violonista).
Filho do também violonista Mário Mathias, aos cinco anos de idade apresentou-se tocando sanfona de quatro baixos, ao lado da cantora Carmem Costa no programa de Geraldo Blota (Rádio Bandeirantes/SP). Aos sete anos, seu pai o presenteou com um violão Di Giorgio.
Em 1966, participou do programa "Improviso" (Rádio Record/SP), apresentado e produzido por Mario Albanese, ao lado da baterista Elizabeth Del Grande, então com 13 anos de idade e hoje percussionista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Nessa época, autorizado pelos pais, passou a residir na casa de Mario Albanese, o que possibilitou seu aprimoramento musical, e conheceu o também violonista Sílvio Santisteban, com quem formou um duo de violões e gravou o LP "Violão em Duas Cores".
A partir de 1967, passou a atuar na primeira série de programas semanais destinada a ensinar violão pela televisão, "Vamos aprender violão?" (TV Cultura/SP), ao lado de Mário Albanese e Sílvio Santisteban. Também nesse ano, participou do programa musical semanal "Mario Albanese" e do programa diário "O assunto é violão" (Rádio Excelsior/SP). Ainda em 1967, integrou o júri do "Concurso de violão para amadores", promovido pelo programa "O assunto é violão", que premiou os irmãos Odair Assad e Sérgio Assad, que viriam a formar o Duo Assad.
Nos anos 1970, acompanhou vários artistas, como Suzana Colonna, Wilson Simonal, Leny Andrade, Jair Rodrigues, Cláudia e Hermeto Pascoal , entre outros. Participou de gravações com orquestra de estúdio e conjunto.
Em 1973, formou um conjunto com Moacir (piano), Daniel (contrabaixo), Murtinho (bateria) e Rosamaria (voz), com o qual se apresentou em bares e casas noturnas. Nesse mesmo ano, gravou, integrando o grupo Macumbinha e Família, sua música "Na escadaria" (c/ Mutinho) no disco "Catedral do samba", lançado pela gravadora Phonogram (hoje Universal Music). Ainda em 1973, acompanhou o compositor Pedro Caetano no programa "MPB-Especial" (TV Cultura/SP), dirigido por Fernando Faro, e lançado em CD em 2001, num trabalho conjunto da emissora com o SESC/SP.
Divulgador, ao lado de Sílvio Santisteban, do ritmo "jequibau", criado por Mário Albanese, faleceu prematuramente no dia 30 de junho de 1977, em seu apartamento, em São Paulo, juntamente com a família, num acidente com vazamento de gás.

Don Chacal



Paulo Pereira D'Aquino, O Don Chacal
 7/5/1941 São Paulo, SP
 13/3/2011 Rio de Janeiro, RJ
Iniciou sua carreira profissional em 1958, tocando em orquestra de bailes, como as dos maestros Osmar Milani e Élcio Alvarez.
No início dos anos 1960, viajou para a Argentina, onde tocou durante três meses com a orquestra do maestro Pocho.
De 1968 a 1972, atuou como percussionista do conjunto Som 3, ao lado de César Camargo Mariano, Sabá e Toninho, e acompanhando o cantor Wilson Simonal em várias excursões nacionais e internacionais.
Em 1975, participou de inúmeros shows de Ney Matogrosso, atuando ao lado de Marcio Montarroyos.
Em 1976 e 1977, morou em Los Angeles (EUA), onde integrou a banda de Sérgio Mendes, atuando em todas as turnês internacionais do grupo. De volta ao Brasil, retomou sua atuação como percussionista de Ney Matogrosso até 1978, excursionando novamente por todo o Brasil com o cantor.
De 1979 a 1981, atuou ao lado de César Camargo Mariano como percussionista de Elis Regina, participando dos shows "Saudades do Brasil" e "Essa mulher".
Em 1982, tocou com Chico Buarque, João Bosco e Ney Matogrosso. Em 1983, trabalhou com Ney Matogrosso, com quem excursionou por todo o Brasil e apresentou-se em Portugal e no Festival de Montreux (Suíça). Em 1984, gravou com vários cantores. De 1985 a 1987, atuou com Gonzaguinha em shows por todo o Brasil.
Em 1986, excursionou pelo Brasil com Gonzaguinha.
De 1987 a 1989, voltou a trabalhar com Ney Matogrosso, atuando ao lado de Arthur Moreira Lima, Raphael Rabello e Paulo Moura.
Em 1988, participou da gravação do CD de Paul Simon
"The Rhythm of the Saints", concontemplado com o Disco de Platina pela vendagem de mais de 1.000.000 de cópias.
Em 1991 e 1992, participou da turnê mundial e do famoso concerto desse artista realizado no Central Park (EUA). Voltou para o Brasil em 1992, onde vem atuando com vários artistas, como Tânia Alves, Nana Caymmi, Claudia Telles, Paulinho Tapajós e Rosa Passos.
Em 2000, participou do Carnajazz, festival de jazz de Búzios, ao lado de Marcio Montarroyos, Rafael Vernet, José Santa Rosa e Kleberson Caetano. Em 2002, gravou nos songbooks de João Donato e Marcos Valle. Também nesse ano, viajou com Marcos Valle e o grupo Azymuthao Japão, onde fez turnê de shows em Tóquio (Blue Note), Osaka, Yokohama e outras cidades. Em novembro de 2003, fez temporada de shows no Vinicius Bar, ao lado de Claudia Telles e Paulinho Tapajós.

Hélio Capucci



Hélio Capucci 
Violonista, Guitarrista
Acompanhou e gravou com grandes artistas da MPB nos anos 70 e 80, faleceu precocemente.

Paulinho Preto



Paulo Lima de Jesus, O Paulinho Preto
 Circa 1930 Rio de Janeiro
Iniciou a carreira artística no começo dos anos 1950. Atuou na orquestra de Sylvio Mazzucca. Em 1957, participou da gravação do LP "Baile de formatura - Sylvio Mazzucca e sua orquestra" e, no ano seguinte, do LP "Baile de aniversário". Tocou, ainda, nos LPs "Baile de formatura - Nº 2 - Sylvio Mazzucca e sua orquestra", e "Baile de sucessos", de 1959; "Baile de samba", de 1960, e "Baile de sucessos Nº2" e "Baile latino", ambos de 1961, entre outros. Entre o final de 1958 e início de 1959, integrando a orquestra de Sylvio Mazzucca, participou de mais de 50 bailes de formatura, eventos de destaque na época, além de inúmeros outros bailes apresentados em toda a cidade. Em 1959, lançou pela gravadora Copacabana, o LP "Ritmo fascinante Nº 3 - Paulinho e seu piano", no qual gravou, entre outras músicas, uma seleção de clássicos em ritmo de samba; "Prelúdio" e "O Rei do samba", de Hervé Cordovil e Vicente Leporace; "Mais um outono", e "Tente sorrir", de Ivan Paulo e Nilton Pereira, e "Paulinho no choro", de sua autoria. No começo da década de 1960, passou a atuar na orquestra do saxofonista Casé. Com essa orquestra, participou da gravação do LP "Samba irresistível", lançado em 1960. Tocou também na orquestra do maestro Carioca e acompanhou a cantora Leny Eversong.

Roque Cavalheiro



Roque Vitorino Cavalheiro
Musico, Saxofonista atuante em varias orquestras e casas noturnas dos anos 50

AGUARDANDO AUDIO

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Azevedo



Walter Batista Azevedo, O Azevedo
Nasceu em 2-7-1942.
Participou em shows de artistas nacionais: Roberto Carlos, Simone, Fábio Jr., Martinho da Vila,João Nogueira, Antonio Carlos e Jocafi, entre outros.
Participação em shows de artistas internacionais:Jonny Matis, Tony Bennety, Rachel Welch, Barry White, Michel Legrant, Burt Bacharach, Ray Connif, Sérgio Mendes, Paul Mauriat, Billy Vaughn, Natalie Cole, entre outros.
Participação em orquestras:Rede Globo de Televisão, Orquestra de Chiquinho de Moraes, Orquestra da Televisão Cultura, Orquestra Rio Jazz, Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo e Banda Savana.
Direção musical e arranjador:Diretor musical de composição e arranjos em espetáculos teatrais de Chico Anísio por nove anos. Diretor Musical do Show de lançamento da Pepsi-Cola em Portugal no ano de 1977. Diretor Musical e Arranjador da Orquestra de Metais e Cordas da Fundação das artes de São Caetano

Fernando Montanari



Fernando Montanari 
Pianista atuante na noites Curitibanas nos anos 50

Bebeto Castilho



Adalberto José de Castilho e Souza 
Rio de Janeiro, 13 de abril de 1939
É um cantor, instrumentista (baixista, flautista e saxofonista) e compositor brasileiro
Filho de mãe pianista e descendente do compositor John Philip Sousa (1884- 1932), Bebeto começou a tocar flauta aos nove anos de idade, clarinete aos 12 e saxofone alto aos 16. Autodidata, teve sua formação musical nos bailes, bem como nas rodas de choro.
Sua carreira de músico se iniciou em 1955, como integrante do conjunto de Ed Lincoln, onde passaria a atuar também como contrabaixista.
Dois anos depois, a convite de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, fez parte do conjunto que acompanhou a cantora Maysa, em excursões pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, formado por Menescal (Guitarra), Luiz Eça (piano), Hélcio Milito (bateria) e Luiz Carlos Vinhas (revezando no piano com Luiz Eça).
No início dos anos 60, formou com Luiz Eça e Hélcio Milito, o Tamba Trio, atuando no contrabaixo, na flauta, no sax e nos vocais. Lançou o primeiro disco em 1962, partindo em turnê pela Europa, EUA, México e Canadá. Até 1975, atuou no grupo gravando vários discos (inclusive quando o trio virou quarteto, entre 1967 e 1969).
Em 1976, lançou pela Tapecar seu primeiro disco-solo, "Bebeto", onde ficou a cargo dos vocais, do baixo e da flauta. A gravação contou com a participação de Luiz Eça (Teclados), Hélcio Milito (Bateria e percussão) e dos músicos Laércio de Freitas (Teclados) e Durval Ferreira (Cavaquinho). Esse trabalho foi relançado em CD, apenas na Inglaterra, pelo selo Wathmusic, em 2002.
De 1976 a 1981, acompanhou, no contrabaixo e na flauta, o grupo MPB-4. Ao lado de Luiz Eça e Hélcio Milito, reintegrou-se ao Tamba Trio em 1982, em razão do LP comemorando os 20 anos de carreira do grupo. Seguiria com essa formação até 1984. Em 1989, voltaria a reunir o grupo, dessa vez com o retorno do baterista Rubens Ohana (que já tinha feito parte do trio) no lugar de Hélcio Milito, atuando até 1992, ano do falecimento de Luiz Eça.
Em 2006, lançou o CD "Amendoeira", produzido por seu sobrinho, o cantor e compositor Marcelo Camelo, então guitarrista e vocalista da banda Los Hermanos.
Ao longo da carreira, acompanhou artistas como Sérgio Mendes, Nara Leão, Carlos Lyra, Sylvia Telles, Edu Lobo, Chico Buarque, Quarteto em Cy, Milton Nascimento, Eumir Deodato, João Donato, João Bosco, Simone, César Costa Filho, Eduardo Gudin, MPB4, Durval Ferreira, entre outros.

Zé Eduardo Nazário



José Eduardo Pinto Nazário
São Paulo, 25 de setembro de 1952 É um baterista e percussionista brasileiro.
Iniciou no instrumento por influência de seu primo Luiz Manini que lhe apresentou a bossa-nova e o jazz e lhe ensinou os primeiros passos no instrumento. Aos 12 anos já participava de seu primeiro grupo, o Xangô 3.
Em 1966 conhece o baterista Edson Machado com quem trava amizade e passa a tocar no circuito das boates do Rio de Janeiro, onde atuou no grupo do pianista Tenório Júnior(Francisco Tenório Júnior) e conheceu Guilherme Franco com quem montou o Grupo Experimental de Percussão de São Paulo. Gravou com Gato Barbieri a trilha do filme Minha Namorada de Zelito Viana. Em 1972 grava com o grupo Mandala ao lado de Roberto Sion e Nelson Ayres.
Em 1973, passa a atuar no grupo de Hermeto Pascoal criando a barraca de percussão, uma mesa estilo da dos feirantes onde ele e Hermeto disponibilizavam um número considerável de instrumentos de percussão à serem tocados com um só instrumento.
Em 1974 forma o grupo Malika com seu irmão Lelo Nazário e o saxofonista Hector Costita e participou do álbum "Ymira Tayra Ypi Taiguara" do compositor e cantor Taiguara.1
Em 1977 forma o Grupo Um com Rodolfo Stroeter no baixo e Lelo Nazário ao piano, partindo decididamente para o Free-jazz . Convidado para fazer parte do grupo de Egberto Gismonti , grava o álbum Nó Caipira do compositor fluminense ao lado de Mauro Senize e Zeca Assumpção em 1978.2
Tocou na turnê Tropical Jazz Rock com o guitarrista inglês John McLaughlin com quem excursionou por Buenos Aires. Também gravou nesta mesma época o álbum Clube da Esquina 2 (1978) onde acompanha diversos músicos mineiros como Lô Borges e Milton Nascimento.
Em 1989 organiza o Duo Nazário e em 1991 é convidado por Rodolfo Stroeter para substituir Nenê no grupo Pau-Brasil. Em 1997 recebe do governo indiano uma honraria pela sua contribuição de divulgação da música indiana no Brasil, isso pelo seu trabalho com a cantora indiana Meeta Ravindra.
Atualmente Zé Eduardo acompanha o guitarrista norte americano Jonh Stein, tendo gravado o álbum Encounter Point em 2007 na cidade norte-americana de Boston.

Faíska



José Eduardo Fernandes Borges, O Faíska
13 de Outubro de 1955
Faíska começou a carreira profissional no início da década de 70, acompanhando o cantor Eduardo Araújo. Logo após, foi guitarrista da banda Joelho de Porco, precursora do punk e do 'rock humor" no País. Depois, acompanhou diversos artistas brasileiros, como Fagner, Ney Matogrosso, Rita Lee, Wanessa Camargo e Fabio Jr.. Além disso, já gravou ‘jingles’ para marcas famosas como Coca-Cola, Skol e Duracell.
Atualmente, é professor da mais conceituada escola de guitarra do país, o IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia), além de trabalhar com o "Faiska Trio", acompanhado por Ximba Uchyama no baixo e Mario Fabre na batera.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Luiz Gonzaga



Luiz Gonzaga
Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido como o Rei do Baião, (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor e cantor popular brasileiro.Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o Sertão Nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).

Chico Medori



Chico Medori
Baterista e compositor tocou com os principais nomes da MPB durante mais de 30 anos de carreira.

Mário Cavaquinho



Mário Álvares Conceição, O Mário Cavaquinho
 1861 Rio de Janeiro, RJ
 1905 Rio de Janeiro, RJ
Foi o inventor do cavaquinho de cinco cordas e de um outro instrumento a quem deu o nome de bandurra ou zebróide, com 14 cordas. Estudou com o mestre cavaquinista Galdino Barreto, também conhecido como Galdino Cavaquinho
Deu aulas de cavaquinho para o futuro maestro Pixinguinha. Em 1927, o cantor Patrício Teixeira gravou o maxixe "Na aldeia", com música de Mário Álvares e letra de Catulo da Paixão Cearense, pela Odeon. Em 1950, Jacob do Bandolim gravou na RCA Victor o choro "Teu beijo". Fez mais de quatro dezenas de composições, entre as quais a valsa "Eulália", com versos de Catulo da Paixão Cearense, a valsa "Entre asas", com letra de Hermes Fontes, o choro "Quando o amor chora", o schottich "Soledade", com letra de Heitor Catumbi, e, também conhecida como "N'Aldeia" e o choro "Quando o amor chora". Segundo o pesquisador Nirez suas composições inéditas, perderam-se ao ir parar em uma venda, sendo utilizadas como papel de embrulho. Quando recebeu os versos de Catulo da Paixão Cearense, a valsa "Eulália" passou a chamar-se "Alva e morena". Outras de suas composições trocaram de nome, como foi o caso do choro "Segura a mão", que passou a chamar-se "Roceira", e o schottich "Hilda", que, a partir da letra de Gutemberg Cruz, passou a chamar-se "O teu beijo". Compôs valsas, schottichs e choros.
Choro "TEU BEIJO". Música de Mário Álvares interpretada por Isaías e Chorões.


Séttimo Paioletti


Séttimo Paioletti
Trompestista muito famoso atuante nos anos 50, 60, 70 , 80, sem nada na internet

Codó



Clodoaldo Brito, O Codó 
Arraial de Cairu de Salinas das Margaridas - Bahia, 18 setembro de 1913
Morreu em 26 de janeiro de 1984 Niterói, RJ
É um cantor, pescador, compositor, e violonista brasileiro.
Nascido no município de Cairú de Salinas das Margaridas, uma ponta de ilha próximo a ilha de Itaparica, perto da Ilha do Medo.
Filho de Paulo de Brito e Carolina Arcanjo de Brito, foi criado descalço no meio do mato.
Ainda garoto, interessou-se pela pescaria, pela canoa e pela lavoura. Codó na infância gostava de fazer farinha e bejú.
Com quinze anos de idade Codó construiu seu primeiro violão, com madeira e cordas de piaçava.
Com dezesseis anos Codó quis conhecer Salvador, mas foi impedido por seu pai, pois este dizia que ele precisava primeiro aprender a tocar violão. Ouvindo isso de seu pai, Codó disse a si mesmo, “ainda vou ter um violão de verdade, igual ao do velho que fica sentado na beira do rio”. Este velho, de quem Codó se referia, (que não se sabe ao certo se fazia parte de sua imaginação, ou se era real) ficava sentado com a cabeça baixa, com um chapéu de pescador, e a água do rio correndo pelo pé; o velho tinha uma mão grande e tocava um violão desafinado, e em um volume muito alto. Codó um dia disse ao velho, que seu violão estava desafinado, o velho se virou para Codó e disse “então vá arrumar o seu violão e afine”. Depois de ouvir isso, Codó procurou imediatamente seu pai e disse que queria um violão de verdade.
Como é de costume, em cidades do interior, existem mercadores que viajavam longas distâncias vendendo e trocando mercadorias diversas. Em uma dessas visitas de um mercador, Codó foi informado que havia um homem vendendo um violão em uma cidade vizinha, na Conceição de Salinas das Margaridas. Codó imediatamente foi a esta cidade procurar o tal violão. Ao chegar no local, e questionar o preço do instrumento, Codó percebeu que não tinha dinheiro para comprar o violão. Codó então sugeriu um troca, onde ofereceu a vaca leiteira do seu quintal em troca do instrumento. O dono do violão imediatamente aceitou a troca, mas Codó ainda precisava convencer seu pai dessa troca.
Voltando para casa, Codó sugeriu ao seu pai, que trocasse a vaca leiteira da família pelo violão. Seu pai de inicio fez resistência a troca, mas para realizar o sonho de seu filho, terminou cedendo a seu pedido.
Codó trocou a vaca leiteira de seu pai, pelo seu primeiro violão.
A partir daí codó começou a tocar violão.
Autodidata, aprendeu ainda na adolescência a tocar pelo método da mão esquerda.
Depois de aprender a tocar violão, Codó queria mais, queria ir para o Mercado Modelo em salvador tentar a vida, mostrando sua arte, e comercializando os produtos de seu quintal (azeite de dendê, farinha de mesa, bejú, frutos do mar, doces em compotas, castanhas de caju, licor de caju e jenipapo, etc.).
Codó também levava para a “Feira de Sete Portas” em salvador, seu galo de briga, que era um grande campeão.
No jogo da capoeira, Codó também fez fama no “Mercado modelo” e na “feira de Sete Portas”, onde ganhava dinheiro com suas apresentações.
Nessas apresentações nos mercados populares, Codó conheceu os músicos, e amigos, Batata e Riachão, de quem ganhou uma música em sua homenagem, um xote baião que dizia assim “Codó conhecido é / por homi minini mulé / De salina ao Porto do Cairú / de São Roque a Barra de Paraguaçu / Codó conhecido é / por homi minini mulé”.
E foi na “Feira de Sete Portas”, que Codó conheceu Antonina Figueiredo Borges Mascarenhas, que posteriormente veio a ser sua mulher, com quem teve 10 filhos.
Como músico, e já casado com Antonina (Zinha como ele a chamava), Codó estabeleceu-se como músico, tocando durante muitos anos no Hotel da Bahia e na Rádio Sociedade da Bahia, de onde só saiu quando mudou-se para o Rio de Janeiro, nos anos 60.
Durante o tempo em que tocou na Rádio Sociedade e no Hotel da Bahia, recebia visitas, de Gilbero Gil e João Gilberto, que na época ainda eram garotos, e buscavam aprender novos acordes com o violão de Codó.
Mas para Codó, tocar na Bahia, ainda não era o suficiente, ele queria ir para o Rio de Janeiro.
Com o apoio de seu filho Antônio Codó, fez conatos com a gravadora RCA Victor, sediada no Rio de Janeiro, com quem fechou seu primeiro contrato para gravação de um LP (Alma do Mar), o que fez Codó mudar-se com seus filhos Antônio e Cláudio Codó para o Rio de Janeiro.
E com a renovação do contrato com a RCA, Codó resolveu trazer o resto de sua família para o Rio.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Chico Mário 



Francisco Mário de Sousa , O Chico Mário
Belo Horizonte, 22 de agosto de 1948 — 14 de março de 1988
Foi um compositor e violonista brasileiro que desenvolveu um importante trabalho, tanto como compositor quanto como instrumentista. Irmão do cartunista Henfil e do sociólogo Betinho.
Começou a estudar violão aos cinco anos de idade. Em 1965, o instrumento já era um elemento central em sua vida, intimamente ligada a sua ativa vida religiosa. Foi estudar violão com Henrique Pinto. Estudou arranjo e harmonia com Roberto Gnattali, que arranjou as músicas do seu primeiro show, Ouro Preto. Em 1978 mudou-se para o Rio. Em 1979, depois de ter sido elogiado por Carlos Drummond de Andrade, Mário gravou seu primeiro disco, Terra, lançado no México com a participação de vários artistas brasileiros, entre eles Joyce, Quarteto em Cy, Antonio Adolfo, Airton Barbosa, Chiquinho do Acordeom.
Criou o Método Musical por Cores para as Crianças, em que as artes dramáticas e música folclórica brasileira desempenham um papel significativo. O método foi adotado em várias escolas de São Paulo. Sua metodologia didática incluía histórias infantis escritas para a revista Recreio bem como a adaptação para seu próprio método musical, de técnicas de dinâmica de grupo
Envolveu-se na primeira fase da produção fonográfica independente no Brasil e foi eleito vice-presidente da Associação de Produtores Independentes Record (APID). No mesmo ano, participou da 12ª edição do Festival de Inverno de Ouro Preto. Seu álbum "Revolta dos Palhaços" foi gravado de forma independente em 1980, com a ajuda de 200 pessoas que compraram o álbum antes da produção. O álbum teve parcerias com poetas Aldir Blanc e Paulo Emílio, Fernando Rios, e Gianfrancesco Guarnieri e convidados especiais, Ivan Lins, MPB-4, Lucinha Lins, Boca Livre, Mauro Senise, Luiz Cláudio Ramos, Danilo Caymmi, Djalma Corrêa, entre outros. Em 1981, representou o Brasil no quinto Festival da Oposição (Festival de oposición), no México. No mesmo ano, gravou "Versos e Viola", com Francisco Julião que havia recentemente retornado do exílio. O álbum foi vetado pela censura da Ditadura Militar no Brasil e nunca chegou a ser lançado. Seguiu-se O instrumental "Conversa de Cordas, Palhetas e Metais", com a participação de Rafael Rabello, Nivaldo Ornelas, Zeca Assumpção, Antônio Adolfo e Afonso Machado. O álbum foi eleito o melhor álbum de música instrumental brasileira de 1983, sendo premiado com o Troféu Chiquinha Gonzaga. O livro de poemas Painel Brasileiro foi lançado ao mesmo tempo que o álbum.
Em 1984, foi o primeiro colocado no Festival de Ouro Preto com "São Paulo". Dois anos depois, a mesma canção ganhou o prêmio de melhor arranjo no "Festival dos Festivais" em Minas Gerais.
Em 1985, lançou o álbum instrumental "Pijama de Seda". Com sua esposa Nívia, produziu independentemente o álbum "Retratos" (1986), um solo de piano de Radamés Gnattalli que é um projeto de antigos diálogos folclóricos com a modernidade urbana no Brasil.

Lincoln Olivetti 



Lincoln Olivetti 
Nilópolis, 17 de abril de 1954 - Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2015
Foi um músico brasileiro que ficou conhecido pela parceria com o guitarrista Robson Jorge.
Instrumentista, arranjador, compositor e produtor musical, Lincoln Olivetti iniciou-se na música ainda menino. Com 13 anos, já se apresentava em bailes do subúrbio com seu conjunto. Cursou as faculdades de música e engenharia eletrônica, mas não as concluiu1 . Em meados da década de 1970, conheceu Robson Jorge, com quem viria a manter uma grande parceria musical.
Lincoln Olivetti fez arranjos para numerosos artistas: Gal Costa, Gilberto Gil, Tim Maia, Jorge Ben, Rita Lee, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Ângela Rô Rô, Zizi Possi, Fagner, Wando e Joanna2 , o que lhe rendeu fama e dinheiro, mas também críticas quanto a uma certa "pasteurização" da MPB. Foi apelidado de "o feiticeiro dos estúdios" e "o mago do pop". Na década de 1990, viveu um período de ostracismo, do qual saiu ao produzir discos para Lulu Santos e Ed Motta. ele foi o compositor da música "Um Novo Dia", cantada pelo elenco da Globo na passagem de 2010 para 2011 e cantada pelos cantores na passagem de 2011 para 2012 no Show da Virada, da Globo.
Lincoln Olivetti faleceu aos 60 anos, de infarto , na cidade do Rio de Janeiro.

Adriano Giffoni



Adriano Giffoni
Natural de Quixadá, é contrabaixista, compositor e arranjador. Morou e estudou música em Brasília e no Rio de Janeiro. Participou de shows e gravações acompanhando grandes nomes da MPB. Já se apresentou em grandes festivais de jazz pelo mundo afora e também já participou do Projeto Pixinguinha em 1997 ao lado de Roberto Menescal e Wanda Sá.

Zé Gordo



José Ramos de Souza, O Zé Gordo
Nasceu na pitoresca cidade de Pão de Açúcar, estado de Alagoas, em 19/03/1934. Filho de Luiz José de Souza e Izaura Ramos dos Santos, tinha como irmãos Acilon, Anacleto, Valter, Petrúcio, César e Terezinha.
Desde muito pequeno era visível que a música estava em sua alma e contava com o incentivo de uma grande mulher: sua mãe Isaura.
A carreira musical iniciada com o Mestre Nozinho, foi marcada pela facilidade com que tocava diversos instrumentos, mas seus preferidos eram trompete e saxofone. Na cidade natal e região integrou várias orquestras juntamente com seu irmãos músicos.
Em 1960, chegou em Santos onde como ele mesmo dizia veio “construir seu mundo”. Participou dos tradicionais bailes nos tempos áureos do Parque Balneário Hotel. A partir daí foi convidado para integrar grandes Orquestras da região e Capital: Original Músic & Choral, Os Praianos e muitas outras.

Raul Morais


Raul Morais
Raul Corumila de Morais, nasceu em  2/2/1891 Recife, Pernambuco; faleceu em 7/9/1937 Recife, Pernambuco. Compositor. Instrumentista. Regente. Era irmão do professor e compositor Edgar Morais. Com 15 anos foi aluno dos professores Marcelino Cleto e João Bandeira. Estudou piano com Arthur Marques.
Ainda jovem começou a se apresentar em diversas casas noturnas do Recife, entre as quais, o Café Chic Juventude e Cine Teatro Helvética. Em 1910 passou a atuar como pianista da dupla de cançonetistas "Os Geraldos", que naquele ano, realizaram excursão ao norte e ao sul do país.
Apresentou-se em Porto Alegre, tendo sido na ocasião convidado a ministrar aulas na Academia de Canto Musical daquela cidade. Viveu por dez anos na cidade de Porto Alegre.
Em 1920, retornou ao Recife.
Compôs marchas de carnaval para inúmeros blocos da cidade, tendo participado de inúmeros festivais de música.
Trabalhou na Rádio Clube de Pernambuco como maestro. Em 1927, sua canção "Na praia", foi gravada na Odeon pelos Turunas da Mauricéia, com Augusto Calheiros no vocal.
Em 1930 Francisco Alves gravou as marchas "Cruzes...figa prá você" e "Aguenta quem pode". No mesmo ano, teve mais dez composições gravadas. Paraguassu e Zilda Morais gravaram o samba "Meu bem vem cá", e o maxixe "Tá tudo se acabando". Elsie Houston gravou a modinha "Por teu amor, por ti", Januário de Oliveira gravou as marchas "Eu só gosto é de você" e "Regresso", e Januário de Oliveira e Elsie Houston gravaram a marcha "Tá zangadinha?".
Teve ainda a canção "Rosa do sul" gravada por Paraguassu, a marchinha "Eu só digo a você" lançada por Ildefonso Norat, a canção "O beijo", por Abgail Parecis, e o coco "Lenhadô", por Stefana de Macedo. Apresentou-se em diversos países, entre os quais, Argentina, Alemanha e Portugal. Entre suas composições estão marchas, valsas, hinos religiosos, foxes, dobrados e marchas patrióticas.
Em 1974, foi lançado o disco "Edgar e Raul Morais", pela gravadora Rozenblit, de Pernambuco, onde aparecem algumas obras de sua autoria, entre as quais, "Marcha da folia", "Adeus pirilampos", "Despedida" e "Batutas brejeiros", esta feita em homenagem ao Bloco Batutas da Boa Vista.
Um de seus maiores sucesso foi a marcha "Regresso", que foi evocada por Nelson Ferreira no clássico frevo "Evocação nº 1", que também homenageia seu nome, Raul Morais, antecedendo-lhe pelo adjetivo "Velho".
Em 1999 teve a sua "Marcha da folia" gravada por Antônio Nóbrega no CD "Na pancada do ganzá".
Em 2008, teve a música "Valores do passado", de sua autoria, gravada pelo cantor e compositor André Rio, no CD "Cem Carnavais", lançado através de produção independente.

 MARCHA DA FOLIA de Raul Moraes interpretada pelo Quinteto Armorial