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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Wanderleyzinho



Antônio Benedito Medeiros Wanderley
Pianista que fez parte do RC7 e acompanhou Roberto Carlos por mais de 30 anos.

Dirceu



Dirceu S. de Medeiros, O Xuxu
Mais um gigante da bateria brasileira sem mais informações na rede  

Rossini Ferreira




Rossini Ferreira
7 de julho de 1919 — 16 de Março de 2001
Nazaré da Mata PE, músico e bandolinista brasileiro de Choro.
Fez parte da "Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco", com a qual gravou um LP pela Funarte, posteriormente lançado em CD. Possui ainda um CD com 20 composições suas, gravado pela Kuarup (KCD 098) em 1999.
Aprendeu a tocar sozinho seu instrumento, vindo aprender a ler música apenas já septuagenário. Em 59 empreendeu uma lendária viagem de músicos pernambucanos ao Rio, onde foram recebidos com honras na casa de Jacob do Bandolim, numa reunião com músicos do porte de Radamés Gnattali, Pixinguinha, César Farias e o então garoto Paulinho da Viola. Dez anos após a viagem veio a morar no Rio de Janeiro, onde ganhou diversos concursos de choro, como o "Brasileiro", promovido pela TV Bandeirantes. Aos 70 anos de idade foi convidado a voltar à Recife para lecionar no Conservatório Pernambucano de Música e ser solista de um dos mais geniais grupos instrumentais brasileiros, a Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco.  

Moacyr Peixoto



Moacyr Peixoto de Barros
 * 30/04/1920 Niterói, RJ, Brasil.
 † 01/10/2003 São Paulo, SP, Brasil.
Instrumentista, compositor.
Moacyr nasceu numa família cercada de música: o pai, pianista; a mãe, bandolinista; o tio, Nonô (Romualdo Peixoto), um grande pianista de samba, além de homem de rádio; o primo, Cyro Monteiro, cantor famoso; e os irmãos eram Araken, trompetista, e Cauby Peixoto, um dos cantores mais populares do Brasil nas décadas de 1950 e 1960, além de Andyara, também cantora.
 Autodidata, nunca chegou a ler partituras, mas ainda assim tornou-se um brilhante pianista de jazz. Aprendeu a tocar, primeiro, ouvindo o pai, que fazia o fundo musical de filmes mudos em sua cidade natal.
 “Eu devia ter uns nove anos. Meu pai me levava para ver aqueles filmes de Tom Mix. Tocava tudo de ouvido, assim como meu tio Nonô. Só que, em vez de olhar o filme, eu queria era vê-lo tocar. 'Mas rapaz, vira para lá, vai ver o filme!', ele me dizia. E eu, que já era tarado por piano, como, aliás, nós todos lá em casa por música, ficava só prestando atenção no modo como meu pai tocava”.
 Para que se tenha uma idéia da musicalidade do pai dos Peixoto, seu  Elisiário, também conhecido como Cadete, sequer tinha piano em casa. Mas essa influência auto-didata e intuitiva interrompeu-se abruptamente aos 13 anos, com seu falecimento. A partir daí, até a maioridade, a escola de Moacyr foram os programas de rádio aos quais compareciam o tio Nonô e o primo Cyro.
 Depois vieram os bailes. Ainda menor de idade, sempre curioso, Moacyr se aproximava dos músicos: “Nunca fui pobre soberbo. Via os caras tocarem e perguntava: 'Como é esse acorde?' Fui aprendendo e deslanchei rápido.”
 O aprendizado seguiu pelo cassino Quitandinha, em Petrópolis, Rio de Janeiro, onde travou contato com grandes orquestras e músicos internacionais. E desse convívio surgiu um fator decisivo em sua formação musical: Moacyr, que sempre foi uma pessoa sociável e freqüentador das altas rodas da época, fez amizade com Carlinhos Guinle (irmão do playboy Jorginho Guinle), que havia estudado bateria com Gene Krupa, grande baterista de jazz da banda de Benny Goodman. Carlinhos e Jorginho eram apaixonados por jazz e, na casa deles, Moacyr acabou tendo acesso a discos importados com o que havia de melhor na música dos anos 40.
 A carreira de Moacyr teve três estágios, sendo que cada um deles representou uma ruptura com o que veio antes.
 Primeiro, o rádio: em 10 de março de 1932, o jornal A Noite (RJ) publicava a seguinte nota: “Às 21:15, será transmitido, diretamente do estúdio de um programa da Rádio Clube Fluminense (Niterói), uma transmissão na qual tomam parte, entre outros, Cadete Peixoto, Cyro e Carino, o menino Moacyr Peixoto e o exímio pianista Nonô.” Moacyr tinha 12 anos de idade.
 Com a aproximação da maioridade, o samba e a música brasileira tradicional iam sendo deixados de lado aos poucos, substituídos pelo convívio com outro tipo de ambiente. Vieram os bailes e as gafieiras:
 Antigamente o cara tocava seis horas sem parar, o baile era só de piano. Então, os pianistas, vendo que ele queria tocar de qualquer maneira, chegavam perto e diziam: “Olha, garoto, amanhã você encontra comigo e pode tocar, tem uma festa, então você faz 'só isso'. Engana aí...”
“Eles me chamavam porque queriam paquerar as moças. Aí, eu tocava enquanto eles iam dançar, juntamente com os outros pianistas. E eu não queria saber de mulher, de nada, só queria saber de piano!”
 Moacyr chegou a tocar em orquestras famosas da época, como as de Chuca-Chuca e Napoleão Tavares, e em mais de 10 gafieiras.
 Nas palavras de Rodrigo Faour: “A propósito, o circuito de gafieiras de então ficava basicamente no subúrbio — Engenho de Dentro, Bento Ribeiro, Méier... — e no Centro, onde havia a famosa Mauá. Esses lugares eram o ponto de encontro de vários músicos que tinham Glenn Miller como mito e queriam tocar sons “modernos”, improvisar, e não ficar apenas nos sambas e choros tradicionais do Brasil, famosos na época. ‘Eles iam para as gafieiras tocar de graça. Eram músicos de cassinos’, diz Moacyr”.
 O próximo passo, no início da década de 1940, definitivo, levou Moacyr Peixoto aos cassinos e às boates, nas quais passaria o restante de sua longa vida profissional.
 A estréia de Moacyr Peixoto nas boates se deu pelas mãos do chará e saxofonista Moacyr Silva, por volta de 1941 e 1942. Por interferência  dele, a quem havia conhecido numa gafieira, passou a se apresentar no Copacabana Palace, a conviver com a elite empresarial da cidade, e a travar contato com músicos internacionais,
.Logo depois, a convite do pianista Bené Nunes, participou da orquestra internacional do cassino do Hotel Quitandinha, onde se encarregava de executar ao piano o repertório brasileiro.
 Com o fechamento dos cassinos, em 1946, a carreira de Moacyr associou-se definitivamente às boates. Casablanca, Night and Day (no Hotel Serrador, do Rio de Janeiro, onde travou contato com o trompetista americano radicado no Brasi,, Booker Pitman), Vogue (onde tocou novamente com Moacyr Silva e Bibi Miranda, a quem considerava “o maior baterista que já existiu”), e Au Bon Gourmet foram algumas de suas “casas” no Rio.
 Depois disso, a mudança definitiva para São Paulo, para onde foi inaugurar a boate Oásis, em fins da década de 1940. Daí até o final da vida, foi esta a carreira de Moacyr Peixoto: os compromissos nas boates e clubes de luxo, como Club de Paris, Michel, A Baiúca, Arpège, Captain´s Bar, e Studio Jaraguá; as jam sessions com músicos amigos após o encerramento dos shows nas boates, e a convivência apaixonada com a música.
 Revelando um pouco sua verve e suas preferências, acerca do tempo em que tocava no requintado Clube Harmonia de Tênis, em São Paulo, Moacyr diz: “Lá, o público entende a música que eu faço. Ninguém vai pedir para eu tocar Chitãozinho e Xororó”.
 Ao contrário do irmão Araken, que nunca saiu do Brasil, Moacyr excursionou pelos Estados Unidos, América Central e Europa.

Bandeirante




Edhir Izzi Lins, O Bandeirante
Nasceu em 16/09/1923 na cidade de Rio Claro no estado de São Paulo.Iniciou seus estudos
de violão aos quinze anos, já morando na capital paulista. Seus progressos no instrumento fora vertiginosos, a ponto de faze-lo abandonar os estudos e de ingressar na Aeronáutica.
Já em 1940, apresenta-se nas rádios Record e Piratininga, em São Paulo e, dois anos depois, acompanha nomes famosos como Francisco Alves, Carlos Galhardo Orlando Silva a Vicente Celestino. Em 1943 ingressa na orquestra do maestro J. França e é a partir desta época que surge seu interesse em desenvolver um método diferente para o ensino do violão. Este processo viria a ser conhecido mais tarde pelo nome de cifras.1945 é o ano em que Bandeirante se fixa na cidade do Rio de Janeiro, indo trabalhar em lugares como o Cassino da Urca; Hotel Quitandinha; Boates Casablanca e Nigth and Day, junto a orquestras dirigidas por Vicente Paiva, George Brass e Waldemar Szpillman e conjuntos como os de Djalma Ferreira e o Milionários do ritmo e o de Waldyr Calmon.
 A partir de 1951, organiza seu próprio conjunto “Bandeirante e seus Melódicos” e passa a atuar em bailes e em shows em casas noturnas. Integra o quadro da gravadora Rádio em 1952 onde grava, com seu conjunto, o Lp 10 pol “Ritmos melódicos no 2” e participa do Lp “Chorinhos” como violonista. Além do violão, Bandeirante executava com maestria o Cavaquinho, a Guitarra Havaiana, a Guitarra Elétrica, a Viola Americana e a Celesta. Foi grande amigo do notável multiinstrumentista Aníbal Augusto Sardinha (Garoto), a quem dedicou seu melhor trabalho didático: “Teoria, cifras e violão, acordeon, piano”. Além deste trabalho revolucionário, datado de 1957, onde apresenta os acordes dissonantes e elementos de harmonia funcional, ele possui “ABC do Violão”, este na verdade sendo seu primeiro trabalho, datado de 1955, onde pela primeira vez se apresenta o método de cifras e vários outros como “Harmonilandia”, “Ritmolandia” e “Cifrasolo”. Suas atividades didáticas se intensificaram na década de 60, com a consolidação da Bossa nova. Dentre seus alunos destacamos Carlos Lyra e Candinho.Não por coincidência, estes dois também foram alunos de Garoto...Pode-se dizer que Bandeirante introduziu o ensino por cifras no Brasil.
Bandeirante atuou de forma intensa em rádios como a Guanabara, Mauá e Tupy e excursionou ao Uruguai, Argentina e Chile.
Gravou na Sinter dois 78 RPM com seu conjunto apresentando quatrocomposições suas:
 “Lembranças”, “Sahara”, “Rumo a Suíça” e “Ibéria”.

Homero Gelmini


Homero Gelmini
Fez parte do grupo Os Boêmios, da Rádio Mec, no Rio de Janeiro.
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Villa-Lobos



Heitor Villa-Lobos
Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959
Foi um maestro e compositor brasileiro.
Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas. No Brasil, sua data de nascimento é celebrada como  Dia Nacional da Música Clássica
Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "chorões", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.
Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.
Faleceu em 17 de novembro de 1959. Encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.
Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos na cidade do Rio de Janeiro.
Rasga o coração (1957)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Carlinhos Monjardim



Carlinhos Monjardim
Niteroiense Carlos Monjardim, musico ativo na noite paulistana, parente distante da cantora Maysa, sideman de Wilson Simonal nos tempos do Top Club, uma boate situada na praça do Lido. nada mais achei na internet
 

Elias Slon


Elias Slon
(1919-2009)

Um príncipe do violino e sua paixão pela bailarina

ESTÊVÃO BERTONI
A moça na plateia foi ver a irmã pianista tocar, mas havia um certo rapaz no palco com um violino, e ela não conseguiu desgrudar os olhos dele.
 Elias Slon redobrou-se de atenção: tinha de atacar o instrumento e retribuir os olhares da mulher com quem viveria por 64 anos. Conheceram-se ali, quando ela, uma bailarina de nome Aida, foi falar com ele após o concerto.
 Isso foi na Argentina, onde ambos nasceram. De família musical, desde os quatro anos Elias já andava enroscado com o violino. Aos 29, entrou para a orquestra do teatro Colón, em Buenos Aires.
 Sete anos depois, desligou-se do grupo e montou o quarteto Los Príncipes del Violín, que se apresentou no Chile, Uruguai e sul do Brasil, país pelo qual se apaixonou.
 Em 1957, veio a SP com a família. Tocou na Filarmônica de SP, na Sinfônica da USP (Osusp) -onde ficou por 25 anos como "spalla" (líder)- e na Orquestra Jazz Sinfônica.
 Para os amigos da Osusp, Elias era um solista brilhante.
 Participou de gravações de artistas como Elizeth Cardoso, Dick Farney e Maysa.
 Em 2002, o filho Cláudio, baterista que gravou com Jobim, Sinatra e Sergio Mendes, morreu de câncer. Sua mulher morreu três anos depois, deprimida com a perda do filho e de uma neta. Como conta o filho Daniel, Aida era o grande amor da vida do pai.
 "Ele vivia em função dela."
 Com a morte da mulher, dizia que sua vida não fazia mais sentido. Há oito anos sem tocar, impedido pela idade avançada, morreu em 26 de outubro de 2009 aos 90, de falência de órgãos, em Valinhos (SP). Teve dois filhos e três netas.
 

Luiz Marinho



Luiz Marinho
Mais um excelente músico muito atuante nos anos 60 sem informações
 

Pinduca



Luiz Almeida D'Anunciação, O Pinduca
3/5/1926 Propriá, SE
2011
Instrumentista. Percussionista. Compositor. Pesquisador. Fez formação musical nos Seminários de Música da Universidade Federal da Bahia entre os anos de 1956 e 1959. Estudou percussão na Universidade do Colorado, em Boulder, nos Estados Unidos. Estudou vibrafone com Phill Krauss, em Nova York, e marimba, com José Bethancourt, em Chicago, também nos Estados Unidos. Em 1996, estudou percussão cubana, com José Helário Amat e Lino Neira Benthancourt, em Havana, Cuba. Foi professor/orientador na implementação do Curso de Percussão da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Iniciou a carreira artística na década de 1940, em Aracaju, Sergipe, quando organizou uma orquestra de bailes que também fez apresentações em programas de rádio. A Orquestra Pinduca apresentou-se constantemente na Rádio Difusora de Sergipe. Atuou por 18 anos na TV Globo como pecussionista, arranjador e regente. Atuou na Orquestra Sinfônica Brasileira e foi responsável pela preparação do naipe de percussão da mesma quando excursionou à Europa sob a direção do maestro Isaak Karabchewsky. Foi autor do "Manual de Percussão", em 4 volumesem 14 cadernos e 2 livros. O manual apresenta a seguinte subdivisão: Instrumentos da Ritmica Brasileira: Caderno 1: "O berimbau"; Caderno 2: "O pandeiro"; 3: "O surdo de repenique"; 4: "A ginga do surdo no samba", e caderno  5: "Tambores de percussão direta". A "Técnica para Instrumentos Barrafônicos" foi dividida em: Livro A: "Técnica a 2 baquetas" e Livro B: "Técnica a 4 baquetas". Já os Estudos de Técnica para a Caixa-clara foram dividos em: Caderno 1: "Triângulo"; 2: "Pratos (Tam-tam, gongo, crotales); 3: "Ornamentos", e 4: "Adiantados". Finalmente, a "Técnica para os Instrumentos da Percussão Complementar" foi dividida em: Caderno 1: "Triângulo"; 2: "Pratos (Tam-tam, gongo, croates); 3: "Bombo sinfônico"; 4: "O reco-reco no repertório sinfônico", e, 5: "O pandeiro no estilo sinfônico". Foi autor também do livro "Os instrumentos típicos brasileiros na obra de Heitor Villa-Lobos". Como compositor teve obras gravadas em diferentes CDs. Dentre elas, destacam-se: "A pequena suite para Vibrafone"; "Um choro para Radamés; "Divertimento para pandeiro estilo brasileiro"; "Dança para pandeiro estilo brasileiro e oboé"; "Primeiro estudo", para vibrafone e violão; "Tocata para tímpanos" e "Divertimento", para berimbau e violão. Em 2010, recebeu homenagem na Faculdade de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através de apresentação realizada e promovida pelo músico Pedro Sá. 

Luiz Mello



Luiz Mello
Luiz Mello pianista, compositor, arranjador

Nascido em Monte Alto em 18 de maio de 1937, estado de Sao Paulo, Brasil. Iniciou seus estudos de musica na cidade de Jaboticabal, com o Maestro Maezzano (da Banda local), no Rio, curso de contraponto e harmonia com o Maestro Moacir Santos, aperfeiçoamento de técnica pianística com o Prof Zequito de Souza Lima em São Paulo.
Atuou em muitas casas noturnas do Rio e São Paulo em algumas como diretor artístico.
Fez parte ativa do movimento da Bossa-Nova gravando dois LPs com o grupo SamBossa Cinco, formado por: Kuntz Negle (sax alto), Magno D’Alcantara depois Dorival Auriene (trompete), Humberto Clayber (baixo acústico), Turquinho (bateria), Luiz Mello (piano).
Atuou em diversas gravações: Sambossa 5 (dois discos, Som Maior e RCA Victor), Milton Banana (quatro discos da Odeon), Carlinhos Vergueiro, Márcia, Geraldo Vespar (Los Tropicanos), Claudete Soares, Doris Monteiro, Filó Machado. Orquestra Luiz Arruda Paes, várias trilhas para propaganda, trilha para um filme de longa metragem de João Batista Reimão, e outras.
Atuou também nos programas de TV: Série Ensaio, muitos programas, para a TV Cultura, direção de Fernando Faro; participação em todos os programas de Dick Farney na TV Tupi; participação em todos os programas de Edu Lobo na TV Tupi; participação em todos os programas musicais que se realizavam às segundas feiras na TV Tupi com a Orquestra Tupi, Luiz Arruda Paes e meu quarteto [Claudio Bertrami (contrabaixo), Dirceu simões (Batera), Edgard Gianulo (guitarra)].

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Paulinho Magalhães



Paulinho Fernando de Magalhães
Nascido por volta de 1930, no Rio de Janeiro, Paulinho gravou varios discos no final dos anos 50 e acompanhou varios artistas no melhor momento da Bossa Nova  

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Norato



Antônio José da Silva, O Norato
24/2/1924 Minas Gerais
Instrumentista.
Estudou trombone com seu pai, Sebastião Honorato da Silva.
Em 1949, iniciou a carreira artística como trombonista da orquestra do maestro Cipó, tendo se destacado como solista. Realizou gravações com o maestro Cipó. Em 1952, fex excursão ao Uruguai. Em 1954, começou a trabalhar na orquestra da Rádio Record de São Paulo. Em 1955, passou a atuar na Orquestra de Enrico Simonetti com a qual participou de gravações de artistas como Elza Laranjeiras na Copacabana e Cidália Meireles, Maysa, Agostinho dos Santos e Roberto Luna, na RGE. No mesmo ano, fez excursão a Argentina. Em 1957, depois de deixar a Rádio Record, ingressou na Orquestra Sinfônica Brasileira, na qual permaneceu durante três anos. Em 1962, atuou na orquestra da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. No mesmo ano, participou do disco "Festa dentro da noite", de Vadico, lançado pela gravadora Festa. Em 1963, passou a atuar na orquestra da TV Excelsior, do Rio de Janeiro. No mesmo ano, passou a integrar a orquestra da gravadora RCA Victor tendo participado de gravções de, entre outros, Alaíde Costa, Ivon Curi, Linda Batista e Jorge Goulart. Em 1965, deixou a RCA Victor e voltou a atuar na orquestra do Maestro Cipó. Entre 1966 e 1967, exibiu-se inúmeras vezes, aos sábados, no club de Jazz e Bossa convidado pelo crítico R. C. Albin em inúmeras boates cariocas. Em 1967, atuou como trombonista da Orquestra Sinfônica Naciona e fez apresentações no programa "Concertos Sinfônicos", apresentados pela TV Globo do Rio de Janeiro. Em 1969, realizou uma excursão à Europa e tocou na Alemanha Ocidental, na Itália, em Portugal e na Suiça. Em 1970, passou a trabalhar na orquestra Odeon. Em 1972 lançou como solista o LP "Trombone ao sol", para o qual também fez os arrannjos. A partir daí foi diminuindo cada vez mais suas participações em discos e shows.
Ao longo de sua carreira artística, atuou nas seguintes orquestras: 1949: Orquestra do Maestro Carioca. Solista da Orquestra e Conjunto do Maestro Cipó; 1954: Orquestra da Rádio Record (SP); 1955: Orquestra Simonetti, com a qual excursionou pela Argentina;
1957 a 1960: Orquestra Sinfônica Brasileira; 1962: Orquestra da Rádio Nacional (RJ); 1963: Orquestra da TV Excélsior e a da RCA Victor; 1965: Orquestra do Maestro Cipó; 1967: Orquestra Sinfônica Nacional;
1970: Orquestra Odeon. Em 1951, realizou sua primeira gravação em estúdio, com Waldir Azevedo e seu Regional em estúdio: o choro, "Pisa mansinho" (Jorge Santos). No ano seguinte, destacou-se como solista no LP "Assim eu danço", com o Maestro Cipó. Gravou, em 1955, uma música de sua autoria "Férias em bicas", tendo também composto "Treze listas", entre outras. Em 1962, atuou com Vadico na gravação do LP "Festa dentro da noite". Cinco anos depois, participou dos Concertos Sinfônicos da TV Globo (RJ). Em 1969, viajou para a Europa, apresentando-se na Itália, Portugal, Suíça e República Federal da Alemanha. Três anos depois, lançou o LP "Trombone ao sol", atuando como solista e arranjador

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Luís Bittencourt



Luís Gonzaga Bittencourt
6/5/1915 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Violonista. Guitarrista
Filho do violonista Antonio Lourenço Bittencourt e de Laura Augusta Bittencourt. Estudou violão com o pai. De 1967 a 1975, exerceu cargos na Ordem dos Músicos do Brasil. Em 1961, passou a integrar a Orquestra Sinfônica Nacional.
[Estreou no rádio em 1930, na antiga Educadora do Brasil, hoje Tamoio. Por essa época, atuou também no famoso programa da Philips "Horas do outro mundo", de Renato Murce. Participou como violonista de várias orquestras e conjuntos, dentre os quais o Conjunto Regional RCA Victor, Conjunto Regional Guanabara, o Regional de Dante Santoro, de Benedito Lacerda e o de Rogério Guimarães. Participou, também, da Orquestra do Cassino da Urca e do Conjunto Chiquinho e seu ritmo. Atuou na Rádio Nacional durante muitos anos. Sua primeira composição gravada foi "Lua triste", registrada em 1936 por Sílvio Caldas na Odeon. Trabalhou na Continental e Todamérica. Entre 1953 e 1961, atuou como diretor artístico na Sinter e na Philips, tendo sido também um dos mais destacados produtores da Musidisc e da Nilser. Como compositor, teve cerca de 130 músicas gravadas, dentre as quais "Nova ilusão", com José Meneses, e o samba-canção "Aquelas palavras", com Benny Wolkoff, ambos sucessos de 1948. Destacam-se ainda "A grande verdade", com Marlene, "Se você não tem amor", "Aquelas palavras", e o bolero "Afinal", uma parceria com Ismael Netto, sucesso no ano de 1951, gravado por Heleninha Costa na Sinter.
Em 1954, Albertinho Fortuna gravou a valsa "Ronda dos bairros", parceria com Fernando Jacques na Continental. No mesmo ano, gravou com seus solistas a valsa "Vaya com Dios", de Russel, Inez James e B. Pepper, o choro "De mansinho", de Radamés Gnatalli, o vira "Êta! Viradinho bom...", parceria com José Menezes e a valsa "Ronda dos bairros". Ainda no mesmo período, acompanhou com seu conjunto as gravações da valsa "Faz um ano" por Maria Neide e Joel de Almeida, do baião "Dança gostosa", por Maria Neide e do samba "Mais um samba popular" e o bolero "Não sei porque" por Ana Cristina. No ano seguinte, José Menezes e Seu Conjunto gravou o samba "Violão nagafieira", parceria dos dois. Em 1957 compôs com Luiz de França o samba "Que Deus me castigue", gravado por Neusa Maria e com Luiz Bandeira a marcha "Vamos saravá", gravada por Humberto Martins. No mesmo ano, José Menezes gravou com seu quarteto, da parceria dos dois, o "Bolero napolitano". Em 2003, teve o samba-canção "A grande verdade", com Marlene regravado pela cantora Marion Duarte no CD "Fonte de energia".

Evandro do Bandolim



Evandro do Bandolim
Josevandro Pires de Carvalho (João Pessoa, 19 de março de 1932 — São Paulo, 30 de outubro de 1994), conhecido como Evandro do Bandolim, foi um compositor e bandolinista brasileiro de choro.
Com 13 anos já freqüentava as rodas de choro, ao lado de seu professor Luperce Miranda. Gravou cerca de vinte discos. Teve um disco editado na França ("Le Bandolin Brésilien par Evandro").1 2
Foi convidado a participar de gravações e shows com músicos brasileiros de renome como Altamiro Carrilho, Elza Soares, Elizeth Cardoso, Emilinha Borba, Inezita Barroso, Jamelão, Moreira da Silva, Nélson Gonçalves e Sivuca.1 2
Desde a segunda metade dos anos 1960 na cidade de São Paulo, Evandro e Seu Regional, juntamente com o Conjunto Atlântico, de Antonio D'Áuria e, depois, Isaías e seus Chorões, destacaram-se entre os grupos na defesa do choro na Pauliceia. Evandro do Bandolim foi um notável nome das noites da cidade trabalhando, por exemplo, no boêmio Bar Jogral. Gravou pelo selo Marcus Pereira, dedicado à cultura brasileira. À época, nos anos 1970 e 80, tomou parte de vários programas televisivos, especialmente aqueles produzidos na TV Cultura, sob o comando de Julio Lerner e Fernando Faro. Deu aulas de instrumento na tradicional Loja Del Vecchio. Pelo seu regional passaram vários músicos importantes como Manoelzinho da Flauta, José Pinheiro do violão, Lucio França, cavaquinho, Silvio Modesto, ritmo, José Reli, pandeiro, Luizinho 7 cordas, entre outros. Tomou parte na apresentação gravada ao vivo no Ópera Cabaré - SP - em 30/12/1978, no LP RGE de Cartola "CARTOLA - SEU ÚLTIMO SHOW AO VIVO".3
Após o seu falecimento, o espaço onde se pratica há anos uma roda de choro na Contemporânea, no bairro de Santa Ifigênia, foi batizado de Sala Evandro do Bandolim em sua homenagem. É um dos mais importantes redutos do choro paulista
 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Cyro Pereira



Cyro Pereira
Cyro Marin Pereira (Rio Grande, 14 de agosto de 1929 - São Paulo, 9 de junho de 2011) foi um maestro, compositor, arranjador e pianista brasileiro.
Cyro Pereira escreveu seu primeiro arranjo orquestral em 1947. Lecionou a disciplina orquestração na UNICAMP e foi o maestro da Orquestra Jazz Sinfônica. Era diretor de orquestra dos antigos festivais da Rede Record e participou de programas como "O Fino da Bossa", apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues.
Faleceu aos 81 anos, vítima de câncer. Sua trajetória musical está relatada na biografia Cyro Pereira, Maestro, escrita pelo jornalista Irineu Franco Perpétuo.

Carlinhos Mafasoli



Carlos Mafasoli Filho
Pianista, acordeonista e Organista muito atuante nos anos 50, 60, 70, gravou dezenas de discos, mas pouca coisa encontrei na rede.
 

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Esdras



Esdras Pereira da Silva, O Esdras
Nada encontrei na rede sobre este músico, sómente que em 1953 formou um conjunto de craques com Tom Jobim no Piano, Juca na Bateria, Ribamar no acordeon e Guarani na percussão e Esdras na guitarra.

domingo, 11 de maio de 2014

Gamela



Sidney Barros, O Gamela
1943-2013
Nascido em Barretos, no interior de São Paulo, Mestre Gamela começou a tocar violão aos 17 anos.
Autoditada, ele se inspirou na obra de Luis Bonfá e João Gilberto. Exímio violonista, ele integrou orquestras em São José do Rio Preto (SP).
O músico teve oportunidade de acompanhar, profissional ou informalmente, alguns dos maiores intérpretes de nossa música, como Dalva de Oliveira, Maysa, Agostinho dos Santos, Ivon Cury, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves e Cauby Peixoto. Ele também tocou ao lado de instrumentistas como Baden Powell e Maurício Einhorn.
Mestre Gamela desenvolveu por 10 anos o próprio método de ensino de violão solo, intitulado “A Arte do Violão Solo”. Ele iniciou artistas como Cássia Eller, Rosa Passos, Dado Villa-Lobos,
Zélia Duncan e Nelson Farias.
 

Victor Manga



Victor Drolhe da Costa, O Victor Manga
Instrumentista (baterista).
 23/7/1939 Rio de Janeiro, RJ
 13/8/1970 Rio de Janeiro, RJ
Iniciou sua carreira profissional em 1960, atuando em várias boates do Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro.
Em 1965, integrou, ao lado de Dom Salvador (piano) e Edson Lobo (baixo), o Salvador Trio, com o qual gravou disco homônimo para o selo Mocambo.
Em 1968 e 1969, fez parte do conjunto A Turma da Pilantragem, ao lado de Nonato Buzar e das cantoras Regininha, Málu Balonna e Dorinha Tapajós, e dos músicos Zé Roberto Bertrami (piano), Alexandre Malheiros (baixo), Márcio Montarroyos e Ion Muniz (sopros), entre outros. Gravou com o grupo os LPs "A Turma da Pilantragem" (1968), "A Turma da Pilantragem" (1969) e "A Turma da Pilantragem Internacional" (1969).
Ainda em 1969, passou a integrar, ao lado de Antonio Adolfo (piano), Luís Cláudio Ramos (guitarra), Luizão Maia (baixo) e das cantoras Bimba e Julie (depois substituída por Luiz Keller), o grupo A Brazuca, com o qual participou do IV Festival Internacional da Canção, classificando a canção "Juliana" (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar) em 2º lugar no evento. Gravou com o conjunto os LPs "Antonio Adolfo e A Brazuca" (1969) e "Antonio Adolfo e A Brazuca 2" (1970).
Faleceu prematuramente no dia 13 de agosto de 1970.
 

Lyrio Panicalli



Lyrio Panicalli
26/6/1906 Queluz, SP
29/11/1984 Niterói, RJ
Considerado um dos grandes maestros da Era de Ouro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. De origem italiana, sempre frequentou ao começo de sua carreira os teatros Lírico e Municipal onde ia acompanhado muitas vezes por Lamartine Babo.
Em 1922, morando no Rio de Janeiro, ingressou no Instituto Nacional de Música. Em 1926, atuou como maestro e pianista da Companhia Negra de Revistas na revista "Preto e branco", de Wladimiro di Roma no teatro Rialto. Compôs, com Lamartine Babo, a canção "Saias curtas", um charleston editado ao começo da carreira de ambos, em 1927, e ainda o samba "Cai n'água". Viajou para Queluz por questões familiares, organizando bandas e coros na cidade. Mudou-se novamente para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirante de São Paulo. Em 1928, teve a valsa "Raios de um olhar", com Lamartine Babo, gravada por Vicente Celestino na Odeon. Em 1937, seu fox-trot "Não voltes para mim" foi gravado por Cida Tibiriça em disco Columbia.  Em 1938, voltou para o Rio de Janeiro, contratado da Rádio Nacional, onde estreou no programa "Canção antiga", de Almirante. Formou a Orquestra Melódica Lyrio Panicali e começou a compor temas musicais para as novelas transmitidas pela emissora, destacando-se as valsas "Encantamento" e "Magia", em parceria com Raimundo Lopes, e "Ternura", com Amaral Gurgel. Ainda nesse ano, compôs sua primeira trilha sonora para o cinema para o filme "Aves sem ninho", de Raul Roulien. Em 1942, gravou o primeiro disco com sua orquestra interpretando o samba "Vale do Rio Doce", de Alcyr Pires Vermelho e David Nasser. Em 1943, escreveu a trilha sonora para o filme "Moleque Tião", de José Carlos Burle. Em 1946, participou na Odeon juntamente com Eduardo Patané da gravação das canções "Deslumbramento", de Antônio Rago e Raimuno Lopes e "Minha terra", clássico de Waldemar Henrique, feitas por Francisco Alves. Em 1947, fez a trilha sonora para o filme Este mundo é um pandeiro", de Watson Macedo. Em 1948, acompanhou com sua orquestra a gravação do bolero "Para que recordar", feita por Francisco Alves para a Odeon. Em 1950, Dick Farney gravou seu samba-canção "Naquele tempo", parceria com Klécius Caldas e Ari Ferreira, na flauta, gravou o choro "Ari no choro" na Sinter. Foi um dos fundadores da Sinter, ainda nesse ano, atuando também como diretor artístico da gravadora. Também nesse ano, gravou na Sinter com sua orquestra as canções "Canção de aniversário" e "Maringá", de Joubert de Carvalho e o samba-canção "Somos dois", de Klécius Caldas, Armando Cavalcanti e Luiz Antônio. Nesse mesmo ano, acompahou com sua orquestra gravações de Dick Farney, Os Cariocas, Heleninha Costa, Geraldo Pereira, Irmãs Meireles e Ari Ferreira. Ainda em 1950, gravou seu primeiro LP, intitulado "Orquestra Melódica de Lyrio Panicali".  Em 1951, José Menezes gravou no violão elétrico a valsa "Um domingo no jardim de Alá", Mary Gonçalves o bolero "Aquele beijo", parceria com Claribalte Passos e Sílvio Caldas o samba Leonor, com Claribalte Passos e Marino Pinto. Nesse ano, com seu conjunto de boite acompanhou as cantoras Mary Gonçalves nos sambas-canção "Penso em você" e "Só eu sei", de Paulo Soledade e Fernando Lobo e Zezé Gonzaga no samba-canção "Foi você", de Paulo César e Ênio Santos e no bolero "Canção de Dalila", de Young e Clímaco César. Fez ainda acompanhamento com sua orquestra para gravações de Ernâni Filho, Neusa Maria e Zezé Gonzaga. Em 1952, sua valsa "Um domingo no jardim de Alah" e o beguine "Enquanto houver" receberam letras de Evaldo Rui e foram gravadas por Lenita Bruno. Nesse ano, gravou com sua orquestra os beguines "Jezebel", de Shanklin e "Dor de recordar", de Joubert de Carvalho. Também nesse ano, acompanhou com sua orquestra gravações de Bill Farr, Ester de Abreu, Roberto Paiva e Carlos Augusto. Em 1953, fez a trilha sonora para o filme "Dupla do barulho", de Carlos Manga e no ano seguinte, para "Nem Sansão, nem Dalila", também de Carlos Manga. Também em 1953, Carolina Cardoso de Menezes regravou a valsa "Um domingo no Jardim de Alah" e José Meneses gravou o choro "Vai ou não vai?", parceria com Paulo César. Ainda no mesmo ano, gravou com sua orquestra o beguine "Limelight", de Charles Chaplin e o baião "Ana", de Giordano e Vatro. Por essa época, criou na Rádio Nacional com o radialista Paulo Roberto o programa "Lira de Xopotó", sobre bandas do interior. O programa motivou a gravação des discos homônimos, com um repertório de músicas regionais.  Ainda em 1954, gravou com sua orquestra acompanhando Edu da Gaita o fox-slow "Ruby" e a valsa "Numa pequena cidade espanhola". Teve ainda os dobrados "Dobrado Francisco Sena Sobrinho" e "Sonhador" gravados pela Lira do Xopotó. Em 1955, suas valsas "Magia", parceria com Raimundo Lopes e "Valsa da formatura", com Claribalte Passos, foram gravadas por Jorge Goulart, o samba-canção "Mentiras de amor", com Paulo César, foi gravado pela Orquestra Tabajara e o samba "A procura do samba", com Chico Anisio, pela cantora Eliana, todas na Continental. No mesmo ano, a Lira de Xopotó gravou seu dobrado "Mocinha do circo" e seu maxixe "Arregaça a saia". Em 1956, gravou com sua orquestra a "Valsa de uma cidade", de Antônio Maria e Ismael Neto e a marcha "Cidade maravilhosa", de André Filho. Nesse ano, a Lira de Xopotó gravou a polca "Julieta" e a valsa "Saudade de Queluz", de sua autoria.  Em 1957, gravou na Polydor o samba-canção "Naquele tempo", de sua parceria com Klécius Caldas e o samba "Maracangalha", de Dorival Caymmi. Nesse ano, seu dobrado "13 de maio"  e seu choro "Arnaud no choro" foram gravados pela Lira de Xopotó. Em 1959, gravou na Columbia com o nome de "Lyrio Panicali, seu piano e seu ritmo" o samba "Just young", e L. S. Roberts e a rumba calipso "Always and forever", de Millet e Gold. Nesse ano, Lana Bittencourt gravou seu samba "Amor sem repetição", parceria com Ester Delamare  Em 1960, fez alguns dos arranjos para o LP "Carinho e amor", lançado por Tito Madi e Ribamar. Ainda nesse ano, gravou com sua orquestra acompanhando o cantor Tito Madi o compacto duplo "Amor para três" e dirigiu a orquestra no LP "Canção os olhos tristes" o mesmo cantor. No ano seguinte, fez os arranjos para o LP "Sonho e esperança", de Tito Madi. Atuou como maestro contratado da Rádio MEC. Escreveu arranjos para artistas de diversas gravadoras, com destaque para Cauby Peixoto, Sérgio Murilo e Tito Madi, do cast da Columbia, e para várias orquestras como a Orquestra Zaccarias. Na década de 1960, participou de trilhas sonoras de novelas de televisão, registradas no LP "Panicali e as novelas", lançado pela Odeon. Em 1963, fez a direção musical do LP "As grandes escolas de samba com orquestra e coro" com gravações dos sambas enredo "Chica da Silva", "Rio dos vice reis", "Mestre Valentim", "Relíquias da Bahia", "Palmares", "Tristeza no carnaval", "Mauá e suas realizações", "Vem do morro" e "Toda prosa". Em 1964, fez os arranjos e regeu a orquestra na gravação dos sambas "Mais valia não chorar", de Normando e Ronaldo Bôscoli; "Ela diz que estou por fora", de Orlan Divo; "Samba de negro", de Roberto Corrêa e Sylvio Sion; "Jeito de sofrer", de Wilson Simonal e José Luiz; "Ela vai, ela vem", de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, e "Inútil paisagem", de Tom Jobim e Alysio de Oliveira, no LP "A nova dimensão do samba" lançado por Wilson Simonal, pela Odeon.Na contra capa do LP, assim falou o crítico Sérgio Lobo sobre a faixa "Samba negro": "O lado A finaliza com a composiçãoi "Samba negro",  de Roberto Corrêa e Sylvio Son, para o qual Lyrio Panicali escreveu um de seus arranjos mais inspirados e sugestivos. O "break" do baterista no final é um autêntico achado".

Sílvio Mazzuca



Sílvio Mazzuca
Sílvio Mazzuca (cidade de São Paulo, 21 de maio de 1919 — São Paulo, 22 de janeiro de 2003) foi um maestro, pianista, compositor e arranjador brasileiro.
Cresceu no bairro paulistano do Bexiga. Começou a aprender piano aos 17 anos, com Helena de Aquino e Silva. Nos anos 1940, estudou harmonia com Savino de Benedictis.

Luís Carlos Vinhas



Luís Carlos Vinhas
Luís Carlos Parga Rodrigues Vinhas, mais conhecido como Luís Carlos Vinhas (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1940 — Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2001) foi um pianista e compositor brasileiro.
Vinhas foi um dos gandes expoentes da bossa nova, movimento musical urbano carioca surgido em 1957. Trabalhou como pianista no Beco das Garrafas, além de participações nos discos de Elis Regina, Quarteto em Cy, Jorge Benjor, Maria Bethania, entre outros. Formou também um dos primeiros conjuntos musicais deste período, o Bossa Três, o qual, em 1966, com Leny Andrade e Pery Ribeiro nos vocais, foi rebatizado de Gemini V .