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domingo, 28 de dezembro de 2014

Pascoal de Barros



Pascoal de Barros
Rara foto do saxofonista Pascoal de Barros, fantastico músico atuante nos anos 30, 40, 50
Compositor do intrincado choro “Teclas Pretas” um clássico do saxofone.
Nada no Google

Germano



German Wajnrot, O Germano
Buenos Aires - 26/11/1935
Nasceu Músico, aos 4 anos ja manuseava o violino, aos 6 matricula se no conservatório Aron Klasse e 9 depois diplomou-se.
Em 1958 organiza um conjunto no qual excursiona pela America do Sul
Terminada a temporada em 1960, Germano ruma para São Paulo onde fixa residencia.
Com Tobias Troise empreendeu brilhante toune, trabalhando tambem em emissoras de radio e televisão.

Adylson Godoy



Adylson Godoy
Adylson Godoy, maestro, pianista, compositor e cantor, nasceu em Bauru, São Paulo . Cursou Direito pela Faculdade de Direito de Bauru. Iniciou seus estudos musicais aos dez anos, com a professora Nida Machioni e Efisio Anneda. Transferiu-se para São Paulo onde estudou com a professora Nellie Braga, assistente chefe do curso de alta interpretação pianística “Magdalena Tagliaferro”, diplomando-se pelo curso superior de piano.
Foi Diretor Musical dos programas “Fino da Bossa”, “Corte Royal Show” e “Programa Hebe Camargo”. Comandou o programa “Boa Tarde Cartaz”, na TV Excelcior.
Fez os arranjos do disco, “Dois na Bossa Volume Dois”, de Elis Regina e Jair Rodrigues. Com duas composições suas “Tristeza Que Se Foi” gravada por Elis e “Santuário do Morro” gravada por Jair.
Obteve dezessete prêmios em Festivais (FIC Maracanãzinho, TV Excelsior, TV Record). Encerraram suas participações em Festivais após obter primeiro lugar no Festival Mundial da Venezuela, “Onda Nueva”, em 1972 com a música “Heróica” tocada por Zimbo Trio, interpretada por Sílvia Maria com arranjo do maestro Ciro Pereira. Vinte e seis países concorreram, bem como músicos de alta importância como Astor Piazzola e Dave Grusin. O júri era composto por nomes internacionais como Franc Purcel, Elmer Bernestain e Charlie Bird.
De 1998 a 2003 apresentou e dirigiu o “Programa Adylson Godoy - Vida e Arte” na Redevida de Televisão apresentando compositores, intérpretes e instrumentistas da música brasileira, levando mais de 200 artistas em rede nacional.
Possui mais de 150 músicas gravadas por nomes como Elizete Cardoso, Taiguara, Rosa Maria, Alaíde Costa, Silvia Maria, Maria Odete, Claudya, Walter Wanderley, Zimbo Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues, Agnaldo Raiol, Márcia, Ronie Von, Leni Groves, Joe Pass, Nicolletta e Clara Nunes que se lançou em São Paulo no festival de TV Excelcior em 1966 com a música "Perdão".
No direito autoral, em seu segundo mandato, é presidente da ASSIM, Associação de Intérpretes e Músicos, fundada por Elis Regina, Théo Barros e Amilson Godoy; uma associação que tem a finalidade e preocupação de lutar pelo aperfeiçoamento do processo de arrecadação e distribuição do direito de autor.
Com sua filha, a cantora Adriana Godoy, apresentou-se na conceituada casa de música brasileira “Bar Confraria MPB”, em São Paulo. Completaram em abril de 2006, mil apresentações do show “Canto, Piano e Canções” .
Em maio de 2005, apresentou-se no Theatro Memorial da América Latina em São Paulo, a convite da Orquestra Jovem Tom Jobim, sob direção e regência do Maestro Roberto Sion, sua peça: “Rapsódia Nº 1 Para Piano e Orquestra” e algumas de suas composições populares, com arranjos de Roberto Sion, Débora Gurgel, João Linhares e Amilson Godoy, interpretadas por Adriana Godoy e Rozana Martinazzi. Participação especial da baterista Lílian Carmona e do guitarrista Rogério de Oliveira.
Como um de seus projetos, dedica-se a produção de seu Catálogo Musical. Apresentando sua obra completa: gravações originais remasterizadas, regravações, composições inéditas, songbook e DVD. Num total de mais de cento e trinta composições. Participam do projeto artistas renomados que fazem parte de sua história e intérpretes da noite de São Paulo que mantém ativa a cultura de nosso país.

Djalma Correa



Djalma Novaes Correa
18/11/1942 Ouro Preto, MG
Depois de estudar alguns meses no Seminário, começou a tocar na Orquestra Sinfônica, o que o obrigou a escolher um instrumento suplementar: o contrabaixo. Obteve do diretor do Seminário uma sala no porão do edifício e lá instalou sua oficina.
Em 1964, participou no Teatro Vila Velha, em Salvador, do espetáculo "Nós por exemplo", do qual tomaram parte Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé, Perna, entre outros, e que se tornaria o início do movimento que mais tarde ficaria conhecido como "Tropicalismo". Nessa época, definiu-se pela percussão, optando por trabalhar ritmos e instrumentos tipicamente brasileiros. Começou a acrescentar novidades à bateria, que iam desde tambores até um penico. Na Bahia, foi o primeiro a usar tímpano na bateria. No show "Nós por exemplo", apresentou a composição "Bossa 2.000 d. c.", baseada na experiência adquirida com música eletrônica para bateria.
Posteriormente, fez trilhas sonoras de filmes e musicou peças de teatro, além de fazer músicas com fins terapêuticos.
Em 1970, criou o grupo Baiafro, de início integrado por ele e mais dois percussionistas. Trabalhando com música afro-brasileira, o grupo cresceu e chegou a ter 21 integrantes, contando inclusive com bailarinos.
Em 1972, com o Grupo Baiafro, participou do LP "Salomão - The New Dave Pike Set & Grupo Baiafro in Bahia".
Teve participação, também, nos shows do grupo The Dave Pike Set, de The Mild Maniac Orquestra e do guitarrista alemão Volker Kriegel.
Em 1975, tomou parte do disco "Ogum/Xangô", de Jorge Ben e Gilberto Gil. Ainda nesse ano, participou dos discos "Jóia" e "Qualquer coisa", de Caetano Veloso.
Em 1976, resolveu abandonar o grupo Baiafro e transferir-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano, participou com Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia, do espetáculo "Doces Bárbaros". Ainda em 1976, viajou com Maria Bethânia para Roma, onde participou de show de reabertura do Teatro Sistina.
Em 1977, viajou para a Nigéria em companhia de Gilberto Gil, com quem participou do Festival de Arte e Cultura Negra. No mesmo ano, tomou parte da gravação do LP "Refavela", de Gil, com quem se apresentou em shows como percussionista. Também em 1977, editou pela Phonogram o LP "Candomblé", no qual registrou diversos cantos de música ritual do Grupo Ketu, com destaque para a percussão.
Em 1978, participou com Gilberto Gil do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, posteriormente editado em disco. Participou, ainda, ao lado do tecladista Patrick Moraz, músico com o qual gravou dois discos, do I Festival Internacional de Jazz de São Paulo.
Entre 1973 e 1978, realizou diversas viagens pelo Brasil como responsável pelo Projeto Phonogram de Pesquisa e Documentação do Folclore do Brasil. Nessas viagens, recolheu gravações, fotos e filmes, registrando diversas faces do folclore brasileiro, o que chegou a render-lhe uma prisão, sob a acusação de documentar aspectos negativos do país. Em 1979, foi lançada uma série de 25 discos organizada pela Phonogram, como fruto dessa pesquisa.
Em 1980, lançou o LP "Djalma Correa", todo de percussão, gravado pela Philips, na série Música Popular Brasileira Contemporânea.
Em 1987, lançou, com Paulo Moura, Zezé Mota e Jorge Degas, o LP "Quarteto Negro". Em 2002, dedicou-se, em parceria com o Goethe Institut, ao desenvolvimento do projeto "The German All Stars Old Friend", festival de jazz que reúne músicos alemães aos de outros países.

Jamil Joanes



Jamil Joanes
Iniciou a carreira como músico da Banda Black Rio, grupo carioca de estilo funk/soul-music formado em meados da década de 1970 com a junção de alguns integrantes dos conjuntos "Dom Salvador e Grupo Abolição" e "Impacto 8". O grupo mesclava o funk a elementos da música de gafieira, resultando dessa mistura um som mais balançado e dançante. Antes de gravar o primeiro disco, fazendo parte do Movimento Black Rio, a banda apresentava-se em vários clubes suburbanos. Nestes bailes, a banda contava com dois cantores: Sandra de Sá e Carlos Dafé (na época, desconhecidos). Desse movimento de black music, faziam parte Tony Tornado, Carlos Dafé, Sandra de Sá, Don Salvador, Tim Maia, Tony Bizarro, Lady Zú, Gérson King Combo, Cassiano e Os Diagonais. Nesta banda, ao lado de Barrosinho, Luiz Carlos Batera. Oberdan Magalhães, Cristóvão Bastos, Lúcio e Cláudio Steverson, atuou como baixista e compositor no 1º disco "Maria Fumaça", no qual foi incluído de sua autoria "Junia" e "Mr. Funky Samba".
No ano de 1980, participou do "Festival MPB Shell", da Rede Globo, no qual defendeu a música "Beatlemania".
Em meados da década de 1980 formou um grupo de jazz-rock com Ricardo Silveira (guitarra), Zé Lourenço (teclados), Paul Lieberman (sax), Don Harris (trompete), Sérgio Souza (trombone) e André Tandetta (bateria), que se apresentava na boate carioca People.
Atuou em shows e estúdio com vários artistas, entre eles: Edu Lobo e Maria Bethânia.
Em 2001, Cláudio Jorge gravou de sua autoria "Panela vazia" (c/ Cláudio Jorge) no disco "Coisa de chefe", lançado pela Carioca Discos/Rob Digital.
No ano de 2002 foi muito requisitado como músico de estúdio, participando em inúmeras gravações com vários artistas da MPB.
Em 2003 foi lançado pela primeira vez em disco a gravação do show "Bicho baile show", de Caetano Veloso. O show foi gravado ao vivo no ano de 1978, quando a Banda Black Rio (1ª formação) que acompanhava Caetano Veloso, iniciou a turnê desse show no teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. O CD foi incluído em uma caixa intitulada "Todo Caetano".

sábado, 27 de dezembro de 2014

Quaranta (Maestro)



Arcângelo Raphael Quaranta. O Quaranta
Nascido na cidade de Pico-Itália e falecido em Rio Preto, Arcângelo Raphael Quaranta foi um dos mais respeitados músicos e maestros de toda nossa história, formando gerações de músicos que, futuramente iriam brilhar por todo o país, como o Maestro Zacarias e os irmãos Pedro e Lico Moura, pai e tio de Paulo Moura. Maestro da Orquestra Municipal de 1917 a 1932, composta inicialmente de 17 músicos que tocava em todos os eventos e solenidades públicas da cidade, Quaranta foi o primeiro maestro a “popularizar” a Orquestra, mesclando temas eruditos com modinhas, choros e lundus, fato que levou, em 1934, os irmãos Osmar, Gerson e Lelo Milani e José de Olivera se juntarem para fundar a Orquestra Paratodos, uma das maiores de nossa história. Aos domingos e feriados, a Orquestra tocava no coreto da Praça Dom José Marcondes e nos eventos especiais do Cine Teatro Rio Preto, do Cine Capitólio e do Eden Park. A orquestra também atuava nos bailes de gala do Rio Preto Automóvel Clube. A última regência do maestro Quaranta aconteceu no dia 19/03/1932, com a sinfonia “O Guarani”, de Carlos Gomes. Foi também compositor de tarantelas, operetas e valsas. É o autor do hino “Verde e Branco” do Rio Preto EC. É nome de rua no bairro Anchieta.

Fonte: http://riopretoemfoco.spaceblog.com.br/2/

AGUARDANDO AUDIO

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Chiquinho Oliveira



Francisco Carlos de Oliveira,O Chiquinho Oliveira
É trompetista do sexteto do Programa do Jô desde 2000.
Formado pelo Conservatório Musical João Batista Julião, de Sorocaba, atuou nas bandas "Brasília Modern Six", "Orquestra Orfeu Negro", "Santa Mônica" e "Casablanca", como arranjador e trompetista entre os anos de 1972 e 1989. Gravou com : Gonzaguinha, Renato Russo, Selma Reis, Arthur Maia, Ed Motta, Nana Caymmi, Ivan Lins, Jorge Ben Jor, James Hetfield, Elba Ramalho entre outros. Chiquinho é líder da Big Band Metalmanera.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Pirata


Afonso Cid, O Pirata
Baterista Gaucho atuante nos anos 50 nas boates Gauchas e curitibana, tocou com Breno Sauer.

Gilberto Gagliardi 



Gilberto Gagliardi 
Gilberto Gagliardi, instrumentista e arranjador, nasceu em São Paulo SP, em 5/12/1922.
Faleceu em 15-07-2001.
Estudou trombone com o pai, José Gagliardi, e fez curso de iniciação musical na E.N.M.U.B, do Rio de Janeiro RJ, em 1938. Começou a tocar profissional mente com a orquestra Simon Bountman, que atuava na Victor.
Realizou suas primeiras gravações — músicas de Carnaval — em 1939, e tocou em diversas orquestras na Odeon, acompanhando Francisco Alves, o Trio de Ouro, Orlando Silva, Sílvio Caldas, Emilinha Borba e outros.
Apresentou-se no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, de 1940 a 1943, com a orquestra de Carlos Machado, e participou de sua excursão pela Argentina em 1943. Tocou ainda na Rádio Globo, do Rio de Janeiro, de 1944 a 1947 e, de 1948 a 1951, na Rádio Nacional.
Em 1949 viajou pelo Uruguai com a orquestra de Zacarias e recebeu o prêmio de melhor trombonista brasileiro, conferido pela Associação dos Fã-Clubes Brasileiros e pelos programas Cinemúsica e Disc-jockey.
De 1946 a 1953 tocou com o conjunto Os Copacabana; de 1954 a 1956, com a orquestra Sílvio Mazzuca; em 1961, com a orquestra Simonetti e, em 1963, com Dick Farney e sua Orquestra, para a qual também fez arranjos para gravações.
Em 1966 tocou com a orquestra Élcio Álvarez. Como líder e arranjador, gravou os seguintes LPs: Escola de dança (1957), Dançando com G. Gagliardi e sua orquestra (1959) e Baile das Américas (1961).
Foi arranjador das músicas de Carnaval dos compositores da SICAM entre 1968 e 1974 e trabalhou nas trilhas sonoras de quase todos os filmes produzidos pela Vera Cruz. Foi o primeiro trombone solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Compôs vários choros, tendo como parceiros Clóvis Mamede, Domingos Namone e Romeu Rocha.

Gilson de Freitas



Gilson de Freitas
Pandeirirsta e ritmista dos Regionais de Canhoto e Benedito Lacerda.

Shioda



Minoru Shioda
O contrabaixista Minoru Shioda chegou ao Brasil em 1959, aos 30 anos. No Japão do pós-guerra, fazia jazz em clubes, hotéis e bases militares americanas.

Nicanor Teixeira



Nicanor de Araújo Teixeira
1/6/1928 Barra do Mendes, BA
Nasceu em 1º de junho de 1928, em Barra do Mendes, interior da Bahia. Filho de Floriano Teixeira e de Amélia Batista de Oliveira Teixeira, é o quinto filho de uma família de sete irmãos. Seu pai era coureiro e possuía um pequeno sítio no interior, além de uma casa em Barro Alto, para onde a família mudou-se quando Nicanor tinha três anos. Cresceu ouvindo os violeiros que passavam por Barro Alto, rumo às festas de Bom Jesus da Lapa. Aos nove anos, recebeu de presente do pai um cavaquinho. Assistia às aulas dadas por João Sátiro a seu vizinho Adalberto Bodão, através da janela deste. Um dia, Sátiro desafiou o menino a mostrar o que aprendera. Logo, o jovem Nicanor mostrou que, olhando, aprendera muito. Ganhou um violão aos 12 anos. Estudou violão, por sua conta, pelo método de Américo Jacomino (o Canhoto). Veio para o Rio de Janeiro em 1948. Nesta cidade, entrou para o serviço militar no 1º Batalhão de Carros de Combate, cujo terceiro sargento era o sambista Nelson Sargento. Foi aluno de Dilermando Reis entre os anos de 1951 e 1954. Casou-se com Marisa Telma Guimarães Teixeira, com quem teve quatro filhos: Verônica, André, Isabella e Alessandra. Atualmente, mora em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.
Para Jodacil Damasceno, "a obra de Nicanor está destinada a ficar dentro do repertório violonístico, assim como perdura a obra de Tárrega e de Sor". Para Oscar Cáceres, sua obra insere-se numa longa e fecunda tradição violonística que por suas características específicas designa o chamado "violão brasileiro". É, no entender deTuríbio Santos, o sucessor de João Pernambuco e Dilermando Reis, pelo porte de sua obra. Aos 13 anos, já tocava em bailes e festas acompanhando o saxofonista Almerindo Guedes, principal músico de Barra do Mendes, e o famoso sanfoneiro da região, João Benta, entre outros. Radicado no Rio de Janeiro, conheceu Dilermando Reis e passou a freqüentar suas aulas coletivas, pagas com o emprego no comércio de roupas. As aulas eram aos domingos e, em sua primeira demonstração (tocou duas composições suas), os colegas riram muito e comentaram a maneira própria de usar a mão direita, privilegiando o polegar: "Aí, Dilermando, até que enfim apareceu um polegar para competir com o teu!". O compositor continuou recebendo aulas de Dilermando e aprendeu a ler música nos métodos que o professor utilizava: Carcassi, Tárrega, etc. Em 1952, apresentou-se no programa de calouros de Ary Barroso. No auditório da Rádio Tupi lotado, Nicanor recebeu nota 4,5 (a máxima era 5,0) e conquistou o prêmio em dinheiro que, para sua alegria, estava acumulado. Tocou na segunda formação da Orquestra de Violões de Dilermando Reis, que contava também com Chico Sá, Molina, Hilton Ramos, Waldir León, Simplício, Oswaldo Mendes, Deoclécio Melin e Evilásio Maciel. Largou o comércio em 1955, dedicando-se exclusivamente ao violão. Lecionou no Conservatório Musical do Rio de Janeiro, em Botafogo, no Instituto Brasileiro de Cultura e Música (Ibcm), e no Conservatório Brasileiro de Música - filial Laranjeiras. Conheceu, nesse período, Oscar Cáceres (de quem se tornou amigo) e Turíbio Santos, ainda uma jovem promessa, além da grande violonista Maria Luiza Anido. Em sua estréia como concertista, em 1958, na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), tocou com o smoking emprestado por Cáceres. Conheceu, no final da década de 1950, por intermédio de Jodacil Damasceno, Hermínio Bello de Carvalho, com quem participou de inúmeras noitadas musicais, acompanhando Zé Kéti, Clementina de Jesus, Ismael Silva, Aracy de Almeida e outros cantores populares. Em 1959, passou a lecionar na Casa Carlos Wehrs. No mesmo ano, foi indicado por Dilermando Reis para tocar na festa dos 250 anos da cidade de Cuiabá. Em 1961, abriu, em sociedade com Mário Montenegro, uma loja de música em Copacabana, que se tornou ponto de encontro de músicos cariocas e paulistas. Nessa época, surgiu um problema no seu dedo indicador direito, que o obrigou a interromper sua carreira como violonista e cuja superação lhe custou grande esforço. Voltou, então, a trabalhar no comércio durante o dia e continuou lecionando à noite. No final da década de 1960, Hermínio Bello de Carvalho indicou-o para professor da Academia de Violão Duarte Costa, em Lisboa, Portugal. Nicanor preferiu não aceitar, já que seu casamento estava marcado para breve. Ainda por volta de 1960, elaborou, junto com vários violonistas, o programa do curso de violão do Conservatório Brasileiro de Música. No início dos anos 70, transcreveu a obra do violonista e compositor Othon Saleiro. De 1974 a 1976, fez várias apresentações com seus alunos, na ABI. Em 1976, deu um recital com Sérgio de Pinna, no Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal). Em 1977, gravou o disco, de selo independente, "O violão brasileiro de Nicanor Teixeira", reunindo obras suas e interpretações para clássicos do violão brasileiro, como "Sons de carrilhões", de João Pernambuco, "Doutor sabe tudo" e "Magoado", de Dilermando Reis. A partir de 1985, travou contato com o Quarteto Carioca de Violões, fundado pelos jovens violonistas Maria Haro e Nicolas de Souza Barros. Escreveu várias obras para o conjunto, dentre as quais "Mariquinhas Duas Covas", hoje um clássico do repertório das orquestras de violões. O compositor possui várias peças editadas no Brasil ("Ricordi", "Monabluc" e "Irmãos Vitale"), na França ("Max Eschig") e Alemanha ("Margaux"). Desde meados da década de 1980, vem compondo em parceria com a poeta Márcia Jacques. Sua obra vem sendo tocada por grandes intérpretes do violão brasileiro e internacional. Em 1998, o violonista brasileiro radicado na Espanha, Cláudio Tupinambá, incluiu em seu CD, gravado em Madrid, o "Cateretê das farinhas" e o "Estudo nº 2". Em 1999, apresentou-se na Casa de Cultura Laura Alvim, junto com a parceira e poeta Márcia Jacques, no show "As canções de Nicanor Teixeira e Márcia Jacques" . Em 2000, Afonso Machado (bandolinista e arranjador) e Bartholomeu Wiese (violonista), integrantes do conjunto Galo Preto, produziram um CD em sua homenagem, com músicas de Nicanor interpretadas pelo compositor e por violonistas e instrumentistas de várias gerações, admiradores de sua obra: Turíbio Santos, Egberto e Alexandre Gismonti, Guinga, Jodacil Damasceno, Léo Soares, Paulo Rabelo (filho de Paulinho da Viola), Cláudio Tupinambá, Afonso Machado e Galo Preto, Bartholomeu Wiese, Marcos Llerena, Nicolas de Souza Barros, Maria Haro, Luiz Otávio Braga, Graça Alan, Marcos Farina, Marcos Ferrer, Swang, Luciana Requião, Nelson Caiado e Vera de Andrade.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Luizão Santilli



Luiz Santilli, O Luizão
Saxofonista e  Clarinetista
Brilhou tanto na música erudita como na música popular
Tocou sax nas big bands dos anos 30, 40, 50 E 60

AGUARDANDO AUDIO

Papete



José de Ribamar Viana, O Papete  
Bacabal, 8 de novembro de 1947
É um cantor, compositor e percussionista brasileiro. Estudou no Colégio Marista Maranhense. Estudou também reportagem fotográfica em São Paulo.Trabalhou por sete anos na maior casa de música do Brasil, o Jogral, onde deu inicio a sua trajetória musical.
Trabalhou como produtor, pesquisador e arranjador na produtora Discos Marcus Pereira / foi eleito um dos três melhores percussionistas do mundo quando participou do Festival de Jazz de Montreux na Suíça nos anos de 1982, 1984 e 1987.1 . Também acompanhou o músico italiano Angelo Branduardi na década de 80, se apresentou com o saxofonista japonês Sadao Watanabe, com Toquinho e Vinicius, e posteriormente com Toquinho por treze anos fazendo com este mais de mil apresentações em mais de vinte paises. Trabalhou com os maiores artistas da MPB, como Paulinho da Viola, Miucha, Rosinha de Valença, Paulinho Nogueira, Marilia medalha, Chico Buarque, Sá e Guarabira, Almir Sater, Rita Lee, Diana Pequeno, Renato Teixeira, Martinho da VIla, dentre outros. É o único artista maranhense a ter um show esclusivo com repertório voltado à cultura de seu Estado. Tem projetos voltados ao registro e divulgação da música maranhense, entre eles o "Ouro de mina". Compôs com Josias Sobrinho as canções e o libreto da Ópera popular "Catirina", marco da cultura maranhense nos anos noventa.

Vicente Trópia



Vicente de Oliveira Tropia
Vicente Trópia era um músico prodígio. Já aos 10 anos de idade já dava concertos.  É filho de Pedro Trópia, que nasceu em Canicattì/Agrigento/Itália, vindo para o Brasil com 2 anos de idade, também músico, assim como vários dos seus irmãos e filhos. Simone Maria Vieira Trópia.

Ivani Sabino



Ivani Sabino
5 de outubro de 1948
Aguardando mais informações

Clóves do Violão



Clóves do Violão
Mineiro de Barão de Monte Alto, Sebastião Clóves chegou ao Rio de Janeiro no ano de 1956.
10 anos depois ingressou ala dos compositores do G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira; responsável pela introdução do violão de sete cordas em um desfile oficial de escola de samba, em 1967; músico exclusivo de Moreira da Silva por 17 anos; diretor musical do produtor cultural Albino Pinheiro; diretor do Grupo Regional de Choro Sapeca; e violonista do eterno Jamelão nos desfiles e apresentações do cantor.
Só isso já seria necessário para colocar o nome de Sebastião Clóves entre os grandes da
música popular brasileira. Mas ele sempre foi movido pela paixão de passar o que aprendeu com a profissão àqueles que têm na pobreza uma barreira para a aprendizagem musical. Esse sonho trazido desde as primeiras aulas, ainda em Minas Gerais, levou o músico a fundar em 1998 o Centro de Cultura Meu Kantinho. Hoje, sob a tutela da filha Alessandra, o centro continua a colocar sorrisos nas bocas dos jovens da Penha, dando continuidade ao sonho do já saudoso Clóves do Violão, falecido em decorrência de uma parada cardíaca no dia 6 de Maio de 2008.

Jorginho do Pandeiro



Jorge José da Silva, O Jorginho do Pandeiro
1930 Rio de Janeiro, RJ
Pandeirista. Nasceu numa família de músicos e, aos sete anos, já tocava ao lado do pai, o violonista Caetano José da Silva.
Expressivo representante do choro carioca, iniciou sua trajetória musical aos 14 anos, na Rádio Tamoio, onde se apresentou no conjunto de Ademar Nunes. Desenvolveu diversas atividades ligadas à música brasileira, como os trabalhos ao lado de Jacob do Bandolim, que ressalta como um dos pontos mais altos de sua carreira. No seu currículo, constam trabalhos em grupos como o conjunto Época de Ouro e nas rádios Nacional e Mayrink Veiga. Realizou também atividades como produtor de discos de artistas como Sílvio Caldas, Clara Nunes, Elizeth Cardoso, Chico Buarque e Marisa Monte. Foi o produtor em 1989 do álbum duplo "Há sempre um nome de mulher", editado pelo Banco do Brasil para a Campanha do Aleitamento Materno, do qual foi vendido 600 mil cópias, na época, ganhando o "Disco de Ouro" o seu criador Ricardo Cravo Albin. Em dezembro de 2000, comemorou os 70 anos de carreira em dois dias de shows na Sala Funarte do Rio de Janeiro. No show, relembrou antigos sucessos e contou com a participação especial de amigos como Paulinho da Viola, Cristóvão Bastos, Joel Nascimento, Déo Rian, e os grupos Nó em Pingo D'Água e Época de Ouro.

Antenógenes Silva 



Antenógenes Honório da Silva 
Uberaba, 30 de outubro de 1906 - 9 de março de 2001
Foi um acordeonista e compositor brasileiro.
Era filho de Olímipio Jacinto da Silva, serralheiro, ferrador de cavalos e acordeonista, e de Maria Brasilina de São José. Pelo lado materno, descendia do então empobrecido Barão de Ponte Alta[1]. Freqüentou a escola por apenas dois anos, começando a trabalhar muito cedo. Já nessa época, tocava acordeão e compunha.
Em 1927, trabalhando como servente de pedreiro, mudou-se para Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e iniciou sua carreira artística. No ano seguinte, na capital paulista, começou a tocar na Rádio Educadora. Em 1929, gravou seus primeiros dois discos na Victor, interpretando o choro Gostei da Tua Caída, o maxixe Saudade de Uberaba, e as valsas Norma e Feliz de Quem Ama, todas de sua autoria. Gravou também na Orion e na Arte Fone. Em 1931, casou-se com Marcília Marinari, violinista e locutora com o nome artístico de Léa Silva, que, depois de atuar na Rádio Nacional, foi para os Estados Unidos trabalhar na CBS e na NBC.
Mudou-se para Rio de Janeiro em 1933, tornando-se desde então nacionalmente conhecido. Acompanhou grandes intérpretes nacionais e internacionais, entre eles, Lucienne Boyer e Marta Eggerth. Em 1934, fez uma turnê pela Argentina, e chegou a gravar com Carlos Gardel e Libertad Lamarque.
Foi o primeiro a tocar música lírica no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Nunca deixou de se aperfeiçoar, tendo aprendido harmonia, solfejo e orquestração com Guerra Peixe. Foi também professor de Luiz Gonzaga, quando este ainda era não era famoso.
Em 1949, tendo concluído o curso primário em São Paulo, fez o ginásio em Niterói, formando-se depois em química industrial.
Antenógenes sempre manteve uma atividade paralela à vida artística, como comerciante de queijos. Depois de se formar, fundou o Laboratório Creme Marcília no Rio de Janeiro, do qual foi diretor-presidente.
Em 1957, ganhou o primeiro lugar no concurso patrocinado pela fábrica de gaitas Hohner, realizado em Trossingen, na Alemanha, tendo sido considerado um dos maiores acordeonistas do mundo. Nessa ocasião, recebeu convite para apresentações no Conservatório de Paris. Dois anos depois, fundou a Rádio Federal de Niterói, que ajudou, literalmente, a construir com as próprias mãos.
Conhecido como O Mago do Acordeão, tem uma extensa discografia. Durante muitos anos, manteve no Rio de Janeiro uma escola de acordeão, com cursos de teoria, solfejo e harmonia. Compôs valsas, tangos, xotes, mazurcas, sambas, rancheiras e outros ritmos. Gravou mais de 130 composições de sua autoria sozinho ou com diversos parceiros.

Walter Barbedo




Walter Barbedo Narciso
Saxofonista atuante nos anos 40 e 50 sem informações

Paulo Cézar Willcox



Paulo Cézar Willcox
Paulo Cezar Willcox era um jazzista por excelência, e um grande vibrafonista tambem, pouco ou quase nada no google

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ubirany


Ubirany
16/5/1940 Rio de Janeiro, RJ
Cantor. Compositor. Instrumentista.
Um dos fundadores do grupo Fundo de Quintal, ao lado de Jorge Aragão, Almir Guineto, Sereno, Arlindo Cruz e Bira Presidente. O grupo, que surgiu no início da década de 1980, oriundo dos encontros de amigos e dirigentes do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, que após o futebol faziam uma roda de samba, se tornando o precursor de um movimento que iria, mais tarde, dominar o mercado fonográfico brasileiro por um bom período. O "pagode", como ficou conhecido pela grande massa, teve no grupo Fundo de Quintal sua principal estrela durante anos, quando foi substituído por outros grupos, criados pela febre que atingiu todas as companhias fonográficas.
Mais atuante como músico e cantor, tem poucas composições gravadas, tanto pelo grupo quanto por outros artistas da MPB.
Em 1984, no disco "Seja sambista também", pela gravadora RGE, o grupo incluiu, de sua autoria, "Nova esperança", em parceria com Mauro Diniz e Adilson Victor.
No ano de 1987, o Fundo de Quintal interpretou "Amor maior" (c/ Franco e Arlindo Cruz), no LP "Do fundo do nosso quintal".
No ano 2000, ainda participando do grupo Fundo de Quintal, gravou o disco "Simplicidade ao vivo", para a BMG em comemoração aos 20 anos do grupo. Neste mesmo ano, a gravadora RGE relançou em CD todos os LPs editados anteriormente. Ainda neste ano, participou do CD "Os melhores do ano II", pela Indie Records, no qual o grupo interpretou "Rosalina" (Serginho Meriti e Luizinho) e "Romance dos astros" (Luiz Carlos da Vila, Cléber Augusto e Jorge Carioca), esta última ao lado de Beth Carvalho.
Em 2001, pela gravadora BMG e com produção de Rildo Hora, o grupo lançou o disco "Papo de samba". Neste CD, o 21º da carreira, foram incluídas músicas de participantes do grupo, como "Numa casa véia" (c/ Mário Sérghio e Ronaldinho), assim como outras de compositores importantes, como Monarco na faixa "Peregrinação" (c/ Mauro Diniz).
Em 2002, o grupo lançou o CD "Fundo de Quintal - Cacique de Ramos". Gravado ao vivo na quadra do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos. O CD, produzido por Rildo Hora, contou com várias participações especiais: Almir Guinéto, Sombrinha, Arlindo Cruz e Jorge Aragão (ex-integrantes), Zeca Pagodinho e Beth Carvalho. Neste mesmo ano o grupo participou do disco "Jorge Aragão ao vivo convida", lançado pela gravadora Indie Records. Neste mesmo ano, Belo, no disco "Valeu esperar", interpretou de sua autoria "O samba me chama", parceria com Bira Presidente. Ainda em 2002, ao lado de Bira Presidente e Dudu Nobre interpretou "Amor pra me aquecer", no disco "Chegue mais", de Dudu Nobre, sendo também incluída neste mesmo CD outra composição de sua autoria, "O samba me chama".
Em 2003, integrando o grupo e ao lado de Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Dudu Nobre, foi uma das atrações especiais do "Festival Fábrica do Samba", apresentado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o grupo Fundo de Quintal lançou pela gravadora BMG o CD "Festa pra comunidade" e o violonista Cléber Augusto afastou-se do grupo para seguir carreira solo. Sua formação ficou então da seguinte maneira: Ademir Batera (batera), Mário Sérghio (cavaquinho e voz), Ronaldinho (cavaquinho e banjo), Sereno (voz e tan-tan), Bira Presidente (pandeiro e voz) e Ubirany (voz, repique e caixinha). No ano de 2004 o grupo gravou o primeiro DVD em show no Olimpo, no Rio de Janeiro, e no qual recebeu como convidados Jorge Aragão, Alcione, Leci Brandão, Zeca Pagodinho, Nei Lopes, Almir Guineto, Dona Ivone Lara, Luiz Carlos da Vila, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, Sombrinha, Beth Carvalho e Demônios da Garoa. O disco foi lançado em março do mesmo ano em três show no Canecão, nos quais o grupo recebeu diversos convidados, entre eles, Alcione, Dudu Nobre, Revelação, Exaltasamba, Jorge Aragão e Arlindo Cruz, ambos ex-integrantes do grupo. No DVD, dirigido por Karla Sabah, foram incluídas cenas de gravações antigas, do tempo do pagode da tamarineira, no Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, nos quais aparecem Dida e Neoci Dias, ambos já falecidos. O Fundo de Quintal recebeu o "Prêmio Sharp de Música" nove vezes, sendo sete consecutivas, como "Melhor Grupo de Samba". Ainda em 2004 integrando o grupo Fundo de Quintal recebeu o "O Prêmio Tim" na categoria "Melhor Grupo de Samba".

Renato Gafieira



Renato Gafieira
Não tenho nenhuma outra informação sobre o músico
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Chiquinho do Lenço



Francisco Duarte, O Chiquinho do Lenço
Regente e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 3/12/1907, e faleceu na mesma cidade, em 1/11/1983. Estudou música com o pai, Macário Duarte.
Iniciou carreira em 1933, atuando em vários conjuntos. Dois anos depois passou a integrar a Orquestra Andreazzi, apresentando-se também como solista de trompete em teatros.
Em 1936 começou a tocar na Orquestra de Raul Lipofi, atuando três anos depois como solista na Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
Em 1940 passou a atuar na Orquestra Napoleão Tavares e, no ano seguinte, na de Raul Roulien.
Em 1942 formou a Orquestra do Chiquinho, com a qual gravou na Columbia e Continental, de 1942 a 1945. Nesse ano foi contratado pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, nas quais acompanhou os maiores cantores da época e foi atração principal em várias apresentações, recebendo prêmio de melhor orquestra do ano em 1952.
Na década de 1950 gravou vários 78 rpm na Continental, estando entre os destaques os choros Rua do passeio (Getúlio Macedo), Remexendo (Radamés Gnattali) e Sandoval em Bonsucesso (Carioca), este em 1947.
Entre 1954 e 1961 atuou como maestro e músico em trilhas para filmes e, em 1962, gravou com sua orquestra um LP na Polydor.

Zé da Velha



José Alberto Rodrigues Matos, O Zé da Velha
 4/4/1942 Aracaju, SE
Teve suas primeiras noções de música com o pai, que era saxofonista.
Estudou música e trabalhou como telegrafista.
Seu pseudônino foi originado porque tocava com Pixinguinha, Donga e João da Bahiana no conjunto Velha Guarda antes da extinção do grupo, em 1958.
De Zé da Velha Guarda ficou só Zé da Velha, tendo começado ao lado dos mestres quando tinha apenas 17 anos.
Deciciu seguir carreira de músico ao se deparar com uma bandinha de carnaval. Começou tocando trombone de pistão e depois trombone de vara.
Sua presença sempre foi obrigatória em qualquer roda de choro.
Conheceu Jacob do Bandolim em 1965, passando a acompanhá-lo.
Em 1970, integrou como solista o Conjunto Sambalândia, com o qual se apresentou diversas vezes na antiga República Federal da Alemanha. No ano seguinte, participou do espetáculo em homenagem a Pixinguinha, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e transmitido pela TV Globo.
No ano de 1975, fez parte da Orquestra Gentil Guedes, com a qual fez apresentações no Canadá. Acompanhou Paulo Moura em várias gafieiras do país e em diversos discos.
Trabalhou com Joel Nascimento, no grupo Suvaco de Cobra; Abel Ferreira, Waldir Azevedo e Copinha, no histórico Choro na Praça; Hermínio Bello de Carvalho, Valdir e Valter Silva, no Chapéu de Palha.
Participou de vários discos, entre eles o "Chorando baixinho", com Moreira Lima, Abel e Época de Ouro, o Mistura e Manda, de Paulo Moura, e o disco "Noites cariocas", com o grupo Seleção Brasileira de Chorões.
Fez diversas incursões a várias cidades do exterior, entre elas Nova York e Côte d'Azur.
Na década de 1990, firmou-se na noite carioca, fazendo ponto e público fiel. Virou epicentro de chorões, atraindo grandes músicos de improvisação, recriando no palco a espontaneidade da roda de choro.
Conheceu Silvério Pontes, garoto da cidade de Lage do Muriaé, do Estado do Rio de Janeiro, que sonhava em "um dia tocar com o Zé da Velha". Assim, com o trompetista e chorão, criou um som renovado. A dupla lançou em parceria o primeiro disco "Só gafieira", em 1995, pela gravadora Kuarup.
Em 1998 Zé da Velha e Silvério Pontes gravaram o CD "Tudo dança".
Ao final de 2000, a dupla lançou o terceiro CD "Ele e eu". No disco, gravaram choros como "Voltei ao meu lugar" (Ivan Paulo da Silva) com a participação especial de Francis Hime ao piano, "Ele e eu" (Pixinguinha e Benedito Lacerda), "Cordas de aço (Cartola), "Carioquinha" (Waldir Azevedo), "Alvorada" (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio Bello de Carvalho) e "Pecado capital" de Paulinho da Viola, entre outras. A festa e o show de lançamento do CD foram realizados na Fundição Progresso, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro.
Em novembro de 2001, participou do "Festival Chorando no Rio" (4 shows), quando apresentado por Ricardo Cravo Albin, recebeu grandes ovações na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro, ao lado de Silvério Pontes. Os quatro espetáculos, promovidos pelo MIS (Museu da Imagem e do Som), foram transmitidos para todo o Brasil pela TVE (Rede Brasil).
Em 2002, apresentou-se com Silvério Pontes em show na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, com Silvério Pontes, apresentou-se no "Evento Instituto Ambiental Biosfera", na Praça do Lido, no Rio de Janeiro. Apresentou no Teatro Municipal de Niterói o show "Samba Instrumental" com as participações especiais de Rildo Hora, Dona Ivone Lara e Luiz Melodia, que gerou o disco ao vivo.
No ano de 2003, foi um dos convidados do violonista francês, radicado no Rio de Janeiro, Nicolas Krassik, para participar do "Projeto Choro na Lapa", no Ballroom, no qual o violonista recebeu músicos brasileiros. Neste mesmo ano, com Silvério Pontes, participou do projeto "Quintas no BNDES", na ocasião recebeu como convidado o gaitista Rildo Hora e ainda ao lado de Guinga, Altamiro Carrilho, Silvério Pontes e Turíbio Santos, entre outros, foi uma das atrações especiais do "Festival Rio Choro", apresentado no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Lançou o primeiro disco ao vivo da dupla (Silvério Pontes e Zé da Velha) "Samba Instrumental", pela gravadora Niterói Discos. Neste disco foram incluídas "Escurinho" (Geraldo Pereira) com participação especial de Luiz Melodia; "Alguém me avisou" (Dona Ivone Lara) com a participação da compositora; "Folhas secas" (Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito), participação especial de Zé Paulo Becker; "Ao pés da cruz" (Marino Pinto e Zé Gonçalves) e "Louco" (Wilson Baptista e Henrique Almeida), ambas com a participação especial de Rildo Hora. Neste disco também foram incluídas "Vou deitar e rolar" (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), "Aos meninos da Mangueira" (Rildo Hora e Sérgio Cabral) e "Da cor do pecado", de Bororó, entre outras.

Pato Preto



Pato Preto
Saxofonista
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Alencar 7 Cordas



José de Alencar Soares, O Alencar 7 Cordas
Mudou-se para a capital federal na década de 70, depois de atuar como músico de conjuntos de baile desde a adolescência. Teve importante atuação no desenvolvimento musical de Brasília, já que foi um dos fundadores do Clube do Choro de Brasília, no qual se apresentou durante 25 anos como violonista e arranjador do Grupo Choro Livre. Sua última apresentação se deu justamente no Clube do Choro, durante show do pianista Antonio Carlos Bigonha, no dia 14 de setembro de 2011. Ali executou Carta a Niemeyer, de autoria do próprio Bigonha. No intervalo, sofreu um ataque cardíaco, vindo a falecer poucas horas depois. Sua importância notável e seu prestígio como músico o levou a ser lembrado já no dia 15 em uma sessão do senado brasileiro.
Ao longo de sua carreira, o mestre Alencar Sete Cordas apresentou-se ao lado de diversos importantes instrumentistas brasileiros, dos quais se destacam: Hermeto Paschoal, Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Laércio de Freitas, Antônio Adolfo, Leandro Braga, Gilson Peranzeta, Sebastião Tapajós, Zé Menezes, Turíbio Santos, Marco Pereira, Paulo Belinatti, Paulo Moura, Zé da Velha e Silvério Pontes, Paulo Sérgio Santos, Proveta, Carlos Malta, Altamiro Carrilho, Carlos Poyares, Odeth Ernest Dias, Plauto Cruz, Ronaldo do Bandolim, Jorge Cardoso, Hamilton de Holanda, Izaias do Bandolim, Déo Rian, Joel Nascimento, Armandinho Macedo, Waldir Azevedo, Henrique Cazes, Maurício Einhorn e Avena de Castro, e outros.
Também acompanhou diversos cantores, tais como Cartola, Clementina de Jesus, Moreira da Silva, Sílvio Caldas, Paulinho da Viola e Elton Medeiros.

Niquinho



Niquinho bandolim 
Nascido no Morro de São Carlos, no Estácio de Sá em 11 de agosto de 1928, ganhou o apelido ainda criança, pois vivia pedindo ao seu pai um “niquinho” para comprar guloseimas. Aos 7 anos já manejava o banjo, o cavaquinho, o violão e o bandolim, tocando sempre de ouvido, como de costume antigamente. Aos 14 anos já frequentava todos os programas de calouros, sendo sempre contemplado como vencedor.
Passou a trabalhar como profissional aos 16 anos, na Rádio Tamoio, apadrinhado por Ary Barroso, como executante de viola americana. Algum tempo depois, recebia um contrato da antiga Rádio Clube do Brasil para fazer vários programas da época como “Samba e outras coisas”, “Bazar de novidades”, e outros. Passou também pelas rádio Mayrink Veiga, Vera Cruz, entre outras. Em 1954 o cantor Raul Moreno grava sua primeira composição, obtendo grande sucesso, o samba “Precaução”, em parceria com Hélio Nascimento.
Niquinho tocava com seu regional, do qual participavam músicos pouco conhecidos da mídia, mas respeitados no mundo do choro. Os irmãos Walter e Waldir, hoje umas das referências no choro, começaram a carreira no Regional do Niquinho, em meados da década de 50. Costumava gravar músicas de compositores também não famosos, mas nem por isso de menor qualidade.
Niquinho possui quatro álbuns gravados. Três com seu regional e o álbum "Altamiro Carrilho & Niquinho - A flauta de prata e o bandolim de ouro", de 1972, o único solo disponível na internet. Além disso, fez várias participações em álbuns de sambas ou serestas como Carlos José, Silvio Caldas, Candeia, Roberto Ribeiro, sozinho ou com seu Regional. Em algumas das participações com seu Regional, há quem ouça e confunda com o Regional do Canhoto, uma das maiores referências do choro.
Niquinho compôs choros, instrumentais, e também músicas com letras, em parceria, possivelmente fazendo a parte da melodia, gravadas por Clara Nunes, Roberto Carlos e Elis Regina.
Pequenino, tímido, de poucas palavras, de uma educação ímpar e uma humildade e simplicidade sem tamanho, Niquinho faleceu em 19 de agosto de 1994, já doente, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral).
Com poucas composições gravadas, 20 contadas até agora, entre choros e sambas, Niquinho tem outras várias músicas compostas, estimada em torno de 50.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Clóvis



Clóvis Godinho
*26-07-1927 Guaxupé-MG
+30-10-1949 São Paulo-SP
Primeiro filho de Isabel e José Ferreira Godinho,Foto Rara do Saxofonista, irmão do genial Casé. e tambem Waltinho, Pedrinho
Teve uma orquestra famosa nos anos 50 a Orquestra Clóvis e Eli.

AGUARDANDO AUDIO

Ion Muniz



Ion Muniz
Ion de Porto Alegre Muniz
 19/6/1948 Rio de Janeiro, RJ
Instrumentista (saxofonista e flautista). Professor de Música. Escritor de livros didáticos.
Neto de Maria Muniz, atriz e personagem exponencial da radiofonia carioca, que durante décadas atuou como produtora e apresentadora nas Rádios Globo e MEC, além de apresentadora da TV Tupi.
Completou o ensino médio no CIEM (Centro Integrado de Ensino Médio) da Universidade Nacional de Brasília, com ênfase em formação musical. Nesse período teve como professores, entre outros, Cláudio Santoro (composição e regência), Yullo Brandão (estética), Rogério Duprat (harmonia) e Damiano Cozzela (percepção). Cursou o 1º ano de música da UNB sob a orientação dos mesmos professores. Obteve o Status de Master of Arts, lecionando na Sibelius Akatemia, em Helsinki (Finlândia). Integra o Conselho Administrativo e Pedagógico do Departamento de Jazz da mesma universidade. Sua formação inclui cursos de harmonia (com César Guerra Peixe) e percepção (com Ester Scliar), nos Seminários de Música Pró-Arte, em 1966 e 1967, aulas de sax (com Paulo Moura), no mesmo período, aulas com o compositor Ernest Widmer (análise do cenário da música contemporânea) e Walter Smetak (instrumentos exóticos e improvisação, durante o Festival de Inverno de Ouro Preto), em 1971, e aulas de técnicas de embocadura e emissão de som do saxofone (com Joe Allard, do New England Conservatory), em 1979.
Começou suas primeiras exibições públicas nas reuniões do Clube de Jazz e Bossa, apresentadas pelo crítico Ricardo Cravo Albin, realizadas aos sábados, entre 17:00 e 21:00 horas, em várias boates cariocas.
Iniciou sua carreira profissional em 1967, como integrante do Sexteto Vítor Assis Brasil.
Dois anos depois, participou do programa "Jovem Guarda", tocando e escrevendo arranjos para Erasmo Carlos e Wanderléa, entre outros artistas ligados ao movimento. Ainda em 1969, passou a integrar o Quarteto Edison Machado, com o qual realizou temporada de shows no Teatro Opinião, ao lado de Clementina de Jesus e Martinho da Vila.
Em 1970, apresentou-se no México, com Luiz Eça, participou da orquestra que atuou em shows de Maysa, sob direção do pianista, atuou com Gal Costa, e participou da gravação do LP "Obras", com o Quarteto Edison Machado, além de trabalhar regularmente como músico de estúdio da Phillips (atual Universal Music).
Em 1971, integrou um duo com Jards Macalé, com o qual se apresentou nas principais capitais do país, e realizou concertos com o Quarteto Edison Machado.
No ano seguinte, formou seu próprio grupo, com o pianista Tenório Jr. e Haroldo Mauro Jr. (atualmente professor na UNIRIO). Atuou, ainda em 1972, em gravações e shows de Ed Lincoln.
Em 1973, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como músico de estúdio. Ainda nesse ano, participou de shows de Agostinho dos Santos e do Quinteto Edison Machado, gravou e assinou arranjos para Agostinho dos Santos, com quem participou do "Festival de Onda Nueva", em Caracas. Também em 1973, apresentou-se, no Rio de Janeiro, com Cartola, Nelson Gonçalves e Orlando Silva (Rio de Janeiro).
Em 1975, mudou-se para Nova York, onde foi convidado a participar do The Muse, centro de estudos de arte negra, patrocinado pela Federação Americana dos Músicos e pelo National Endowment for the Arts, tendo realizado a palestra "Influência da cultura afro-americana no folclore brasileiro" ("Comparison of the Brazillian Folklore and the African American Contribution"). Atuou em shows e gravações com Astrud Gilberto, Herbie Mann, Ron Carter, Jorge Dalto, Steve Gadd, Anthony Jackson, Joe Cuba, Claus Ogerman, Dom Salvador, Dom Um Romão, Walter Booker, Jimmy Cobb, Cecil McBee, Shunzo Ono, Onaje Allen Gumbs e Larry Willis, entre outros. Apresentou-se em diversos espaços como Village Gate, Mikell’s, Kennedy Center (Washington), Blue Note, SOB's, Sweet Basil, Town Hall e vários outros espaços.
Em 1983, retornou ao Brasil onde, até 1988, atuou com vários artistas, como Carlinhos Vergueiro, Lisa Ono, Nana Caymmi, Luiz Eça, Pepeu Gomes, Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil) e João Donato, além de prestar serviços à Rede Globo, como saxofonista.
Em 1988, mudou-se para Helsinki, Finlândia, onde lecionou saxofone, flauta e prática de conjunto no Oulukylan Konservatorio. Formou o Quarteto Ion Muniz, com o qual se apresentou-se em Helsinki e excursionou por todo o país.
Em 1989, foi convidado para lecionar na Sibelius Akatemia, onde lhe foram conferidas as responsabilidades de Lehtori (Master of Arts), exercendo a função de professor de saxofone, flauta, trompete e prática de conjunto. Em seguida, passou a integrar o Conselho Administrativo e Pedagógico do Departamento de Jazz da mesma universidade. Escreveu, nessa mesma época, o livro "Functional improvisation technique", editado pela Sibelius Akatemia e publicado pela VAPK (Central Government Press), trabalhou com a Orquestra da Fundação UMO, apresentou=se com o saxofonista Jimmy Heath, e gravou o CD "Brazilian Nights", com o violonista Jarko Toivonen.

Chiquinho de Moraes



Francisco Moraes 
Manoel Francisco de Moraes Mello nasceu em 16-04-1937. escreveu o primeiro arranjo aos 23 anos, tocou piano em 1956 na orquestra de Osmar Milani, pode ser ouvido em Estúpido Cupido e Banho de Lua com Celi Campelo em 1959, Escreveu para o Fina da Bossa com Elis Regina na TV Record, Roberto Carlos (1970-1977) e ainda , Edu Lobo, Milton Nascimento, Simone, Emilio Santiago etc.
Maestro Chiquinho de Moraes pertence à estirpe mais brilhante dos arranjadores brasileiros. Entre toda uma história dedicada ao arranjo, foram dele os arranjos de uma das maiores obras da discografia brasileira, "O Grande Circo Místico", de Edu Lobo e Chico Buarque.

Raul Palmieri



Raul Palmieri
 11/11/1887 Rio de Janeiro
 26/4/1968 Rio de Janeiro
Filho do casal de italianos Domingos Palmieri e Idalina Falba, nasceu na Rua Carmo Neto, no bairro da Cidade Nova. Teve 10 irmãos, entre os quais o pandeirista Jacó Palmieri, que foi também integrante do conjunto Os Oito Batutas.
Participou da primeira formação do Grupo do Caxangá, conjunto de inspiração nordestina, organizado pelo violonista João Pernambuco. A partir de 1914, o grupo passou a se apresentar em vários tríduos momescos, com cada músico adotando para si um codinome sertanejo. Posteriormente, integrou o conjunto Os Oito Batutas, grupo musical organizado por Pixinguinha, em 1919, do qual faziam parte o flautista, Donga, China, Nelson Alves, José Alves, Luís de Oliveira, e o pandeirista Jacó Palmieri. A convite de Isaac Frankel (gerente do cinema), o grupo estreou em abril no Cine Palais do Rio de Janeiro, com um repertório de maxixes, canções sertanejas, batuques, cateretês e choros. Raul Palmieri desligou-se do conjunto em 1921, não participando, portanto, da famosa viagem que Os batutas fizeram à Paris, para uma série de apresentações no cabaré Sherazade.
Pixinguinha - Sofres porque queres ( choro - 1919 )

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Pirahy



João Batista Pirahy
João Baptista Pirahy foi um virtuoso do saxofone, flauta, clarinete e do bandoneon.
filho de João Pirahy (5/10 / 1877-05 / 07/1937) maestro, professor de música e compositor. Nascido em Minas Gerais, mais tarde  ele se mudou para São Paulo, onde tocou com grandes artistas brasileiros, como Elis Regina.
Partcipou dos grandes Festivais da Música Brasileira, nos programas da Bossa Nova, MPB e Jovem Guarda.

Victor Canella



Victor Canella
Grande acordeonista gaúcho, fez parte do conjunto de Norberto Baldalf

José de Lima Siqueira



José de Lima Siqueira
(Conceição/PB, 1907 - 1985)
Foi um maestro e acadêmico brasileiro fundador de vários institutos de música e arte.
Maestro, compositor e acadêmico brasileiro nascido em Conceição, no Vale do Piancó, alto sertão do Estado da Paraíba, regente e compositor reconhecido em nível internacional, de suma importância como educador, pelo papel de liderança que exerceu no meio musical de sua época e pela participação da criação de várias entidades de classe e culturais, tornando-se uma das grandes figuras da música brasileira no século XX.
Filho de um mestre da banda Cordão Encarnado, em sua cidade natal, que lhe ensinou a tocar diversos instrumentos como saxofone e trompete. Durante sua juventude, atuou em bandas de música de várias cidades do interior da Paraíba. Foi para o Rio de Janeiro (1927), então capital da República, como integrante das tropas que tinham sido recrutadas para combater a Coluna Prestes e logo ingressou na Banda Sinfônica da Escola Militar, como trompetista. Estudou (1928-1930) composição com Francisco Braga e Walter Burle-Marx, no antigo Instituto Nacional de Música, e formou-se em Composição e Regência (1933) e iniciou sua brilhante carreira de compositor e regente no Brasil e no exterior, em grandes orquestras dos Estados Unidos, Canadá, França, Portugal, Itália, Holanda, Bélgica e Rússia, entre outros países.
Regeu nos Estados Unidos grandes orquestras como a Sinfônica de Filadélfia, Detroit, Rochester. Na França regeu a Orchestre Radio-Symphonique, de Paris, e em Roma, a Sinfônica de Roma, entre outras. Foi professor da Escola de Música da Universidade do Brasil, hoje da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fundou a Orquestra Sinfônica Brasileira (1940) e formou-se em Direito (1943). Viajou pelos EUA e Canadá e fundou a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro(1949), fechada 2 anos depois. Quando esteve em Paris (1953) freqüentou o curso de musicologia da Sorbonne. Oficializou junto ao prefeito Miguel Arraes, a Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga do país. Idealizou e criou a Ordem dos Músicos do Brasil, assumindo a sua Presidência (1960). Fundou a Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC (1961) e a Orquestra de Câmara do Brasil (1967).
Figura incomparável do mundo cultural brasileiro, foi aposentado (1969) pela ditadura militar por ser defender o regime comunista. Proibido de lecionar, gravar e reger no Brasil, encontrou abrigo na extinta União Soviética, onde regeu a Orquestra Filarmônica de Moscou e participou como jurado de grandes concursos de música internacionais. Também foi em Moscou que boa parte de sua obra foi editorada e preservada enquanto que no Brasil o governo militar cuidava de alijá-lo .
Deve-se a ele ainda a criação da Orquestra de Câmara do Brasil, Sociedade Artística Internacional, o Clube do Disco e a Ordem dos Músicos do Brasil. Também publicou vários livros didáticos tais como Canto Dado em XIV Lições, Música para a Juventude, em quatro volumes, Sistema Trimodal Brasileiro, Curso de Instrumentação, entre outros.
Faleceu aos 78 anos, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 22 de abril de 1985, deixando uma vastíssima obra composta de óperas, cantatas, concertos, oratórios, sinfonias e até a música de câmara, para instrumentos solo e para voz. A cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Música, fundada (1945) por Heitor Villa-Lobos, nos moldes da Academia Francesa, foi alocada para ele como co-fundador, depois que o efetivo da Academia se reduziu de 50 para 40 cadeiras.

Waldemar Henrique & José Siqueira - Boi-Bumbá
Intérprete: Alice Ribeiro
Regência: José Siqueira

Ratinho (Baterista)



Nilson Alcântara Pereira, o Ratinho
† 17/3/2014
Em mais de cinquenta anos de carreira, atuou em bandas de baile, a partir de Uberlândia (MG), e veio para São Paulo no começo da década de 1950. Esteve no Japão e na China e tocou em muitas ocasiões com Quinteto Casé, Big Band Élcio Álvares, Maestro Rafael Puglieli, Jairo Moura e Quinteto Samba Messengers, além de projetos internacionais como a World Travel Fair 1984 (Tóquio, Japão), Misora Hibari Show 1970, Festival de Música Brasileira (Gifu, Japão, 1996) e esteve na Missão Oficial do Centenário de Amizade Brasil/Japão. Foi bateristas do Copa Trio em 1971, logo depois que Dom Um Romão foi para os EUA. Ao lado do pianista Toninho Reis e do baixista H. Sacal, passou três meses no Japão e fizeram shows em Hong Kong. Nilson trabalhava na Casa da Cultura de Guaxupé (MG) como professor de bateria e percussão há 14 anos. Summertime com: Casé - sax alto Magno D'Alcântara - trompete Biu - trombone Zaguinho - barítono A. Godoy - piano Nilton Siqueira - baixo Nilson Alcântara, O Ratinho - bateria Disco: "Meu Baile Inesquecível" - gravado entre 1962 e 1963


Luizinho



Luiz Machado, O Luizinho
Porangaba 11/06/1933
Músico, maestro, instrumentista, compositor e arranjador,
Começou estudando com Alcebíades Luiz Machado e segui os estudos com Francisco Codamo
Trabalhou no Conjunto de Nelson dos Santos, na Radio Cacique de Sorocaba, em São Paulo tocou em Boates, trabalhou com Jet Blacks, Conjunto do Miranda, conjunto Regional da Radio e TV Record, Regional do Esmeraldino Sales.
Prof. Luiz Machado toca 10 instrumentos musicais, tais como: órgão de tubos, teclados, clarineta, sax alto, sax tenor, oboé, violão e piano com significativa dedicação . Trabalhou com Altemar Dutra.
Na década de 70, realizou produção musical em parceria com músicas da Faculdade de Música da USP, com tema instrumental para trilha sonora de filme.
Em 1983 a convite da Universidade Federal de Rondônia — UNIR, viveu um período em Porto Velho / RO, onde montou o Coral Adulto da UNIR e ministrava aulas particulares para músicos, hoje renomados de grande expressão na cultura do Estado de Rondônia como Bado e Ronildo.
Na mesma época ministrou aulas de violão popular no Teatro Municipal de Porto Velho, onde conheceu o Músico Araújo e juntos desenvolveram a idéia de criação da Escola Municipal de  Música de Porto Velho (embora não haja registro histórico da participação de ambos).
Depois retornou à São Paulo, onde continuou seus trabalhos de composição musical e de músico atuante; acompanhando vários cantores de renome.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Romeu Ghipsman



Romeu Ghipsman
Circa 1900 Rio Grande do Sul
Iniciou a carreira artística na segunda metade da década de 1920, logo sendo contratado pela Odeon gravadora pela qual lançou seus primeiros discos em 1928, interpretando ao violino os fox-trot "Some fiddlin" e "Hickville hot", ambos de Charles Saul Harris, e os choros "Flor de cerejeira", de Lúcio Chameck, e "Ursada", de I. Kolman. Em 1929, teve o fox-trot "Alegria" gravado na Odeon pela Orquestra Pan American. Nesse ano, gravou ao violino o "Scherzo", de Kinns Man Benjamin, e "Oriental", de Cesar Cui. Ainda em 1929, gravou três disco pela Parlophon interpretando "Lied ohne worte", de Mendelsshn, "Noturno" e "Serenata", de Agnelo França, "Melodia (OP. 42 - nº 3)", de Tchaikovsky, "Canção triste", de Lambert Ribeiro e "Thais", de Massenet. Em 1930, gravou ao violino a gavota "Arietta", de P. Dudessi, e a melodia "Canto de violino", de Radamés Gnattali. Nesse mesmo ano, gravou ao violino com Mark Hermans ao piano a canção "Malandrinha", de Freire Júnior, em duas partes com arranjos de Mark Hermans. Em 1932, fez arranjos para a valsa "Olhos negros" que com letra de Paulo de Carvalho foi gravada na Odeon por J. Mário. Ainda em 1932, gravou ao violino "Quimera", de Mark Hermans, e "Na Bahia tem" com arranjos seus e de Mark Hermans. A partir de 1933, atuou como violinista na Orquestra Típica Victor, com a qual gravou diversos discos incluindo músicas como "Recordando", "Cabuloso", "Estilo de vida", "Tristonho" e "Entardecer", de Radamés Gnattali, entre outras. Em 1933, fez a sonorização do filme "Onde a terra acaba", com direção de Octávio Gabus Mendes e música de Mário Azevedo. Em 1935, gravou duas composições de Luis Cosme: "Oração a Teniágua" e "Mãe d'água canta".
Em 1936, foi contratado como diretor artístico pela então iniciante Rádio Nacional. Na mesma Rádio atuou tocando violino no Trio Carioca, que incluía Radamés Gnattali ao piano e Iberê Gomes Grosso no violoncelo. Esse trio passou a tocar toadas e choros ilustrando programas e preenchendo eventuais brechas na programação. Ainda em 1936, regeu a Orquestra de Concertos da Rádio Nacional no concerto de inauguração da Rádio Nacional, em apresentação que contou com as presenças de Radamés Gnattali ao piano, além de Bidu Sayão, Maria Giuseppe Danise, Bruno Landi e Aurélio Marcatu. Em 1939, passou a integrar o Quarteto de Cordas de Radamés Gnattali. O quarteto estreou no mesmo ano na Rádio Nacional com a apresentação da peça "Quarteto nº 1", de Radamés Gnattali.
Entre outros programas na Rádio Nacional, apresentou-se em "Quando os maestros se encontram", que reunia outros maestros da Rádio.

Orlando Silva - Enquanto houver saudade (1938) com Romeu Ghipsman ao Violino

Boi



Dráuzio Chagas, O Boi
Grande Trombonista dos anos 60, mora em Taboão da Serra. Sua carreira se deu mais por Tubista do que trombonista, onde foi professor na escola municipal de música de SP, Antiga ULM ( hoje EMESP) TUBISTA da orquestra sinfônica municipal de SP, Jazz sinfônica e Rádio cultura

Alberto Lazzoli



Alberto Rossi Lazzoli
 3/7/1906 São Paulo, SP
 4/12/1987 Rio de Janeiro, RJ.
Oboísta. Regente.
Desde pequeno demonstrou inclinação para a música. Estudou com o pai do maestro Léo Peracchi. Paralelamente à vida de músico, trabalhou na área de comércio como auxiliar de escritório, tendo se formado pela Escola de Comércio Álvares Penteado. Foi professor da Escola de Música da UFRJ, na qual se aposentou.
Atuou na Rádio Nacional na fase áurea do rádio no Brasil. Iniciou sua carreira tocando em festas e bailes. Foi solista da Sociedade de Concertos Sinfônicos, criada na capital paulista. Acompanhou a famosa bailarina Ana Pavlova em sua última apresentação no Brasil. Na Rádio Nacional, além de acompanhar Francisco Alves em seu famoso programa do meio-dia ("Ao soar o carrilhão..."), participou de vários outros programas, tais como "Honra ao mérito", "O Lado claro da vida", "Festivais G.E.", "Concertos Philips", "Quando os maestros se encontram", entre outros. Prestou depoimento à Rádio Nacional, contando sua participação no rádio, em fita comercializada pela Collector's. Compôs o Hino do Rádio Brasileiro.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Zézinho (Sax)



José Rodrigues da Silva, O Zézinho 
Maestro-arranjador, clarinetista, flautista e saxofonistas (baritono)
Trabalhou na Orquestra Zaccaro Italianissímo
Mais um dos grandes musicos do nosso país sem nada no google vamos aguardar mais dados

AGUARDANDO AUDIO

Renato Loyola



Renato Loyola
Contrabaixista (acústico e elétrico), bacharel em contrabaixo com licenciatura plena em música pela instituição FITO (Osasco), compositor, arranjador, professor e produtor musical. Formado em Economia.
Já atuou, no Brasil e exterior, com artistas como Simone, Dick Farney, Johnny Alf, Nana Caymmi, Raul Seixas, Jane Duboc, Fafá de Belém, Pery, Ribeiro, Cláudia, Misty, Etta James, Nico Fidenco, Alaíde Costa, Quarteto em Cy, Maysa, Patrícia Max, Sergio Brito (Titãs), David Richard, Cauby Peixoto David Amran, Arismar do Espírito Santo, Banda Mantiqueira, Orquestra do maestro Silvio Mazzuca, Orquestra Sinfônica de Santos, Orquestra do Festival da Rede Globo 2001, entre outros.
Trabalhou com os seguintes maestros e arranjadores em apresentações e gravações de discos (CDs) e publicitárias (jingles e trilhas): Ciro Pereira, Chiquinho de Moraes, maestro Branco, Élcio Álvares, Luiz Roberto Oliveira, Júlio Medaglia, Laércio de Freitas, Waldomiro Lenk, Júlio Teixeira, Cristóvão Bastos, Murilo Alvarenga, Théo de Barros, Bozo Barreti, Jobam, Luiz Antônio Karan, Marcos Pontes, Edson José Alves, Leandro Braga, Janio Santone, Eduardo Souto Neto, Lincon Olivetti, Luis Avelar, Eduardo Lages, Jaques Morelembau, Gilson Peranzeta, Miguel Briamonte. Nelson Ayres, Amilson Godoy, Roberto Sion, Marcelo Guelfi.

Carlos Lentini



Carlos Lentini
Violonista consagrado nos anos 40 e 50 no tempo dos regionais juntamente com Garoto, Valzinho e outros, acompanhava os artistas da época, Trabalhou na Radio Nacional RJ Ouça PASSATEMPO - Choro (Pixinguinha) - "Os Boêmios" (Homero Gelmim, violino; Sandoval Dias, sax tenor; Eugênio Martins, flauta; Gabriel Henríques, contra baixo; Carlos Lentini e Artur Duarte, violões; Waldemar Melo, cavaquinho e Caboré, ritmo.

Robertinho do Acordeon 



José Carlos Ferrarezi, O Robertinho do Acordeon 
Lucélia, 9 de janeiro de 1939 — São Paulo, 3 de janeiro de 2006
Foi um acordeonista brasileiro.
Desde criança, ouvia música caipira nos alto-falantes das praças de Lucélia, onde nasceu e se criou. Neto e sobrinho de músicos (seu avô regia no teatro Scala, e seu tio seria maestro em Guaraçaí), foi matriculado pelo pai na escola de música de Armando Patti em Valparaíso, para onde sua família mudara. Não se deu bem com os estudos formais, porém seus professores apostavam em seu talento e em seu "ouvido".
Aos 11 anos, integrou o trio Palmeirinha, Lenço Verde e Zezinho — ele, o sanfoneiro —, cujo sucesso começou a interferir nos estudos, obrigando o pai a tirá-lo do trio.
Palmeirinha, anos depois, se consagraria como Tião Carreiro, da dupla Tião Carreiro & Pardinho.
Com a mudança da família para São Paulo, em 1951, Robertinho resolveu tentar a sorte em programas de calouros, e foram vários — o Calouros Piratininga (rádio Piratininga), o Clube Papai Noel (rádio Tupi), o Peneira Rodhine (rádio Cultura), entre outros, sempre obtendo o primeiro lugar como instrumentista. No entanto, foi gongado no programa A Hora do Pato, comandado por Manuel da Nóbrega na antiga rádio Nacional, o que o fez desistir desse recurso e tentar se profissionalizar.
O músico liderava o grupo Robertinho do Acordeon & Seu Regional, que acompanhou o programa Viola, Minha Viola, de Inezita Barroso, na TV Cultura durante 25 anos. Como compositor, gravou mais de 20 discos, além de ter acompanhado muitos dos principais nomes da música de raiz, como as duplas Tonico & Tinoco, Pedro Bento & Zé da Estrada, Tião Carreiro & Pardinho, além da própria Inezita Barroso.

Orlando



Orlando de Oliveira Pinto, O Orlando
Saxofonista e Violinista
São Paulo 1917
Tocava saxofone clarinete nas orquestras de jazz em São Paulo e o violino completava o musico na execussão de valsas e tangos da ocasião.
Orlando participou nas orquestras de danças mais famosas de São Paulo, assim como nas emissoras de Radio: América, Record e Nacional

Leopoldo de Tupã



Leopoldo de Arruda  Castro 
1o de março de 1934, em Terra  Roxa, cidade do estado  de  São  Paulo.
Desde  os  7  anos  de  idade  começou  a  estudar música  com seu pai Júlio  de Castro,
trompetista  e  maestro  de  excepcional  formação.
Em  1948,  a  família  Castro   mudou-se  para  Tupã,  cidade  do estado  de São  Paulo.
Leopoldo  estava  com  14  anos.
Como  diz o ditado  “Filho de  peixe,  peixinhos  são...”,  o pai e maestro Júlio de  Castro
iniciou  todos os  seus filhos  na arte da  música.
Nelson, Wilson, Gelson,Jasson, Júlio, Adilson e Leopoldo.
O maestro Júlio de Castro, com alguns de seus filhos e outros músicos, formou o conjunto
musical  Júlio  de  Castro.
Os músicos  da família  Castro, demonstraram  o talento musical  herdado do pai, e então,
constituíram  no embrião de  reconhecidas orquestras que embalaram, com os seus  sons,
os anos 50 e 60 do século XX.
Tupã,  nesse  período  sagra-se  como a  cidade  de  músicos e  orquestras  memoráveis.
Nelson  de  Tupã,  quem  não  se  lembra  dessa  orquestra  que  faz   parte  da  história
musical  do  interior  de  São  Paulo  e  do  Brasil?
Leopoldo,  durante  13  anos,  participou  decisivamente,  assim  como  alguns  de  seus
irmãos, nessa  história de  glórias musicais  conquistadas  pela  qualidade  que  os Castro
e  outros  importantes  músicos,  prestaram  para  a  nossa  música  instrumental.
Jasson  de  Tupã e sua  Orquestra, com  uma  nova  formação  de músicos,  saiu de Tupã
para  conquistar  nossas fronteiras e  preencher o  espaço que  Nelson e  sua  Orquestra,
com  o  seu falecimento,  deixará.
Leopoldo,  também  estava  presente  nessa  nova  formação.
Em 1964,  Leopoldo  passou a dirigir a  Orquestra que posteriormente passou a chamar-se
“ Leopoldo e Orquestra Tupã ”.
Leopoldo e Orquestra Tupã,  ao longo de seus 40 anos de  existência têm se apresentado
em  todo  território  nacional  e em  vários  países da  América  do  Sul.
Troféus e premiações  importantes fazem parte da sua  história de  conquistas, a exemplo
de  ter  recebido  do  Clube  Piratininga  de  São  Paulo,  um dos mais  celebrados  clubes
de  dança  de  salão  do  país,  título  de:

" A  Melhor  Orquestra  do  Brasil "
A história  musical  da  família  Castro  se  reveste  de  grande  respeito. Júlio  de  Castro
iniciou  essa  história  e  Leopoldo,  com  seu  amor  a  música,  talento  e  determinação
a  mantém  e  que  contagia,  com  sua  arte  e  a sua Orquestra Tupã, os  corações dos
que  amam a boa música.  A música  de  qualidade.
 

Spok



Inaldo Cavalcante de Albuquerque, O Spok
(Igaraçu, 12 de outubro de 1970)
É um saxofonista brasileiro e compositor de frevo. É o diretor de uma big band, a SpokFrevo Orquestra, composta de dezoito músicos cujo principal objetivo é divulgar o frevo no Brasil e no mundo

Sílvia Goes



Silvia Maria Goes de Jesus
* 07/06/1947 São Paulo, SP, Brasil.
Instrumentista, arranjadora, compositora.
Musicou os filmes “As novas aventuras de Mônica”, “Mônica e a Sereia do Rio” e “Mônica e o Bicho-Papão”, de Maurício de Souza.
Assinou arranjos para festivais de música e programas de Rádio e TV.
Apresentou-se em turnês pelo Brasil com vários artistas, como Jane Duboc, Maurício Einhorn e Hermeto Pascoal, entre outros. Participou de festivais de jazz em Umbria, na Itália, e Copenhague, na Dinamarca, acompanhando a cantora Leny de Andrade. Fez várias turnês com Toquinho, inclusive pela Europa. Viajou por todo o Brasil com Dominguinhos, pelo projeto “Asa Branca”.
Em 2000, lançou o CD “Piano à brasileira”, contendo suas composições “Hello Heloísa”, “Valsa nº 1“, “Cachorrada”, “Conflito de gerações”, “Velho amigo”, “Abril”, “Te enganei”, “Preguiça medonha (Menino, sai da rede!)”, “Mr. Claire” e “Para sempre”, além de “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu). O disco contou com a participação de Arismar do Espírito Santo (contrabaixo e baixo elétrico) e Léa Freire (flauta).
Em 2004, gravou, baixista Thiago Espírito Santo e o baterista Alex Buck, o CD “Resistindo”. No repertório, suas composições “Mateando”, “Claire”, “Cachorrada”, “Falta pouco”, “Mr. Claire”, “Serra de Guaramiranga” e a faixa-título, além de “Barril de pólvora” e “Saudades”, ambas de Thiago Espírito Santo, “Amarelinha” e “Que não seja a última vez”, ambas de Alex Buck, e “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu).
Ao lado do baixista Ivani Sabino e do baterista Pepa D'Élia, lançou, em 2005, o CD “Trio”, registrando suas canções “Dívida é dívida’(c/ Pepa D'Elia), “Doce amor”, “Prepara a papelada”, “Tranquilo”, “Choveu no molhado”, “Arthur's”, “Marcha lenta”, “Arrelia”, “Beijo na testa”, “Já foi”, “Preguiça medonha”, “Mapa” e “Doce amor”.
Mais uma vez em parceria com Ivani Sabino e Pepa D'Élia, lançou, em 2006, o CD “A vida tem sempre razão – Tributo a Toquinho”, contendo músicas do homenageado e seus parceiros, como “Tarde em Itapoã” (c/ Vinicius de Moraes) e “Samba de Orly”(c/ Chico Buarque e Vinicius de Moraes) e ainda “Seu Antônio”, canção de sua autoria.
Em 2008, publicou o livro “O cérebro musical – Como identificar e desenvolver o seu som interno” (Editora Person).