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segunda-feira, 14 de março de 2016

Tarzan



João Sidney Jacobino, O Tarzan
Pianista, Organista, um dos Fundadores do Conjunto Biriba Boys
 

Ary de Almeida



Ary de Almeida
Baterista atuante nos anos 50, irmão do também baterista Toniquinho.
 

Durval Ribeiro



Durval Ribeiro
Pianista atuante nos anos 50 e 60 em São Paulo.
 

Arnaldo Meirelles


Arnaldo Meirelles
26/10/1913 São Paulo
Compositor. Instrumentista. Acordeonista.
Formou com Cobrinha, Mariano e Laureano o Quarteto da Saudade. Em 1931, gravou na Victor seu primeiro disco, interpretando de sua autoria a marcha "Agüenta, Genésio" e a valsa "Saudades de Pindurassaia". Em 1933, gravou na Victor de sua própria autoria executando ao acordeom o tango "No hay como tu mirada" e a valsa "Elisabeth". No mesmo ano, gravou a valsa "Serenata ao luar", de José Maria de Abreu. Em 1934, gravou de sua autoria as valsas "Quando passa a serenata" e "Amor". Em 1937, ainda na Victor gravou de sua autoria a valsa "Edi" e a rancheira "Hay que sacar el sombrero". No mesmo ano, gravou de Nabor Pires Camargo a rancheira "Moreninha" e a valsa "Manhãs de Sol".
Em 1938, gravou, entre outras, de sua autoria a polca "Dançando no terreiro" e a canção "Tomando chimarrão". No mesmo ano, gravou com o canto de Manoel Reis as valsas "Não me sais do pensamento", de sua autoria e Moacir Braga e "Se meu olhar pudesse", de Moacir Braga. Em 1939, gravou de Garoto a valsa "Suspirando" e a mazurca "Saudades daquele tempo". No mesmo ano, gravou de Laureano a valsa "Saudades de Sorocaba" e o xote "Arrasta o pé". Raul Torres gravou de sua autoria a toada "O meu boi barroso". Em 1940, gravou de Laureano a valsa "Abandonado" e de sua autoria e João Pacífico a mazurca "Meu bem querê". No mesmo ano, gravou ao acordeom com canto de Mariano da Silva a valsa "Supremo adeus", de B. Costa e Belmácio Godinho. Em 1941, gravou ao acordeom com canto de Teodorico Soares as valsas "Perdido amor" e "Amargura", ambas de Mário Silva. No mesmo ano, Edi Meireles gravou ao acordeom de sua autoria a valsa "Almerinda" e a polca "Gaita".
Em 1942, gravou de sua autoria e Moacir Braga com Teodorico Soares no canto a canção "Só perto de ti sou feliz" e a rancheira "Alegria de caboclo". No mesmo ano, gravou ao acordeom com canto de Teodorico Soares a valsa "Caipirinha", de Ariovaldo Pires e Luiz Batista Jr. e a toada "Rolinha, da capoeira" de sua autoria e Laureano.
 

Otávio Bailey


Otávio Bailey Jr
Fez parte do grupo Bossa-Três (Luís Carlos Vinhas, Rony Mesquita e Otávio Bailey) e tambem foi contrabaixista muito atuante nos anos 60 com a turma da Bossa Nova.
 

Nelson Piló



Nelson Piló
Nelson Emmanuel Piló, um grande compositor e violonista, mineiro, que num passado agora distante era muito tocado nas rádios da capital mineira. Nos anos 50 ele se tranferiu para o Rio de Janeiro, indo trabalhar como arranjador na Rádio Nacional.
 

Eliseu



Eliseu do Pandeiro
Eliseu Félix 6/1925 Rio de Janeiro, conhecido como Eliseu do Pandeiro.
 

Cacau de Queiroz



Cacau de Queiroz
Claudio Araujo Chamié de Queiroz 25/3/1953 Rio de Janeiro, RJ
É um saxofonista, flautista e compositor de música popular brasileira.
 

Arthur Athayde



Arthur Athayde
Flautista muito atuante em regionais e em gravações de choro nos anos 50 e 60.
 

quarta-feira, 9 de março de 2016

Severino Filho



Severino de Araújo Silva Filho
 1928 Belém, PA
 1/3/2016
Cantor. Instrumentista. Arranjador. Irmão de Ismael Netto, criador do grupo "Os Cariocas", e de Hortensia Silva, que também participou do grupo. Pai da atriz Lúcia Veríssimo.
Ao lado do irmão Ismael Netto, formou, a partir de 1942, o grupo vocal Os Cariocas.
A partir de 1956, com a morte do irmão, assumiu a liderança do grupo, sendo responsável pelas harmonizações vocais. No período de 21 anos em que o grupo suspendeu suas atividades, continuou sua carreira individual, atuando como produtor e arranjador.
Em 1987, com a volta do conjunto ao cenário artístico, assumiu novamente a liderança do grupo, que se encontra atualmente em plena atividade.
 

Toninho Carrasqueira



Antonio Carlos Moraes Dias Carrasqueira
* 09/09/1952 São Paulo, SP, Brasil.
Instrumentista, compositor, ensaísta.
Toninho Carrasqueira tem uma longa e premiada carreira como solista e integrante de grupos. Entre as inúmeras experiências importantes de sua trajetória, o flautista faz referência a seu ingresso, em 1970, na Orquestra Jovem Municipal de São Paulo, na qual conheceu o maestro e professor George Olivier Toni, cuja ampla visão musical e humanista o influenciou profundamente.
Outro momento importante aconteceu em 1973 quando, em duo com o pianista Jamil Maluf, participou do Festival Música Nova de Santos (SP), então um dos únicos espaços existentes para a divulgação do trabalho de compositores da atualidade, organizado pelo compositor Gilberto Mendes. "Participar desse festival fez-me refletir profundamente sobre o sentido do trabalho do intérprete, do músico que é um arauto, que traz a nova notícia e que dá voz aos compositores. Desde então, assumi comigo mesmo o compromisso de trabalhar junto aos compositores, estimulando a criação, apresentando peças em primeira audição."                            
 Quando se dissolveu a Orquestra Filarmônica de São Paulo, Toninho Carrasqueira já tocava na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM). "Essas eram as únicas duas grandes orquestras sinfônicas de São Paulo em 1972. É interessante constatar que, tanto em uma como na outra, eu era o único flautista brasileiro."
 Paris foi, para Toninho Carrasqueira, uma porta para o mundo. "Conviver com pessoas de tantos lugares diferentes enriqueceu muitíssimo minha visão das coisas. Curiosamente, sabendo mais sobre o mundo, acabei sabendo mais sobre o Brasil. E sobre mim. Vivendo em Paris durante cinco anos e meio, tive o privilégio de estudar sob a direção de grandes mestres e em importantes escolas, como a Sorbonne, na qual cursei algumas matérias no curso de Musicologia."
 A partir de 1975, Toninho Carrasqueira começou a tocar com diferentes grupos europeus, como o grupo de Música Contemporânea de Paris, que ajudou a criar e, depois, como solista da Orquestra de Câmara de Heidelberg, Alemanha.
 Nessa época, o sonho de ser um artista respeitado, trabalhando na Europa, estava se concretizando. Toninho Carrasqueira realizava um consistente trabalho de solista, o que poucos conseguiam.
 "Curiosamente, porém, depois de algum tempo, isso já não me satisfazia. Mesmo com minha carreira profissional se desenvolvendo muito bem, tocando uma média superior a cem concertos por ano, minha insatisfação crescia. De alguma forma, estava perdendo minha alegria de viver."
 Em 1979, o flautista voltou ao Brasil. No mesmo ano gravou, ao lado de sua irmã ao piano, seu primeiro trabalho solo, "Osvaldo Lacerda - Música de Câmara", (Marcus Pereira, LP/1979; Produção Independente, CD/2006). "Foi um trabalho muito importante para mim."
 Naqueles anos, Toninho Carrasqueira realizou, também, muitos trabalhos em estúdios de gravação. Tocando em jingles publicitários, ou participando de discos de cantores de diversas tendências, foi aprendendo a tocar os mais diferentes estilos e ritmos, como rock, funk, frevo, choro, samba, jazz, maracatu e bumba-meu-boi.
 Dentre os acontecimentos importantes em sua carreira, o flautista cita sua participação, em 1986, no 1º Seminário Brasileiro de Música Instrumental, realizado em Ouro Preto (MG) e organizado por Toninho Horta. "Uma grande iniciativa, que congregou professores e intérpretes dos diferentes segmentos da música no Brasil. Eruditos, jazzistas, chorões, vanguardistas, barrocos, de várias partes do Brasil, estavam todos lá, ecumenicamente reunidos, tocando, lecionando e oferecendo oficinas. Trabalhando e discutindo vários aspectos da realidade do músico brasileiro. Um encontro revelador e muito estimulante."

Naquele mesmo ano, Toninho Carrasqueira foi convidado a participar de um grupo que faria uma série de apresentações com o artista pernambucano Antonio Nóbrega pelas ruas e praças de São Paulo. "Trabalhar a seu lado foi muito estimulante. Tocávamos frevo, samba, baião, maxixe... 'Mateus Presepeiro' era o nome desse espetáculo, que me permitiu realizar um desejo que se fazia cada vez mais forte, o de me aproximar da cultura popular brasileira e tocar para as pessoas na rua. Os músicos populares têm uma espontaneidade, um frescor e alegria, uma capacidade de improvisação que sempre me encantaram."
 Essa experiência foi importantíssima para seu desenvolvimento como instrumentista em música popular: "Eu não sabia tocar de ouvido, não tinha o hábito de tirar e memorizar as músicas, improvisar, tocar sem partitura. Além disso, as pessoas me conheciam, já tinha um nome respeitado internacionalmente e, no entanto, como músico popular, eu me sabia principiante."    
 Estimulado por amigos como Edson Alves, Toninho Ferragutti e Tião Carvalho, entre outros, Toninho Carrasqueira foi conhecer de perto a vida dos músicos da noite. "Toquei em bares, acompanhei cantores, fui batizado nas rodas-de-choro e de samba."
 A partir do grupo que acompanhava Antonio Nóbrega, formou-se a banda "Mexe com Tudo", que dedicava-se unicamente ao repertório de música brasileira, composta por Toninho na flauta, pelo acordeonista Toninho Ferragutti, o saxofonista Zezinho Pitoco, a cantora Virgínia Rosa, o baixista Swami Jr., o cantor Zé Fernando, o percussionista Guello e o baterista Adriano Busko.
 O músico destaca, também, entre as experiências importantes que viveu, a participação na Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, como músico e presidente da associação que representa seus integrantes, entre 1990 e 1996. "Podíamos, e essa era a intenção de seus criadores - Eduardo Gudin e Arrigo Barnabé -, retomar o fio da história da música popular orquestral brasileira, interrompido com o desaparecimento das Orquestras das Rádios Nacional do Rio de Janeiro, Record, Gazeta e Tupi de São Paulo."
 Retomando seu trabalho internacional, em 1996 Toninho Carrasqueira participou da "I Convention Française de la Flute" em Saint Maur, França, que homenageava, numa de suas noites, seu professor Roger Bourdin, falecido em 1976. Dessa sua apresentação, realizada para uma platéia seleta de grandes músicos e críticos, descreve a ovação inesquecível que recebeu, e que lhe mostrou o grande poder da música brasileira: "Havia sido combinado que eu tocaria a 'Bachianas Brasileiras Nº 6' de Villa-Lobos para flauta e fagote, bem como a 'Sonatina' para flauta e piano, de Camargo Guarnieri. Chegando na França, um dia antes do início dos concertos, foi-me dito que não havia fagotista nem pianista disponíveis, e que eu tocasse alguma coisa para flauta solo."
 Toninho Carrasqueira tocaria dentro de três dias. "A responsabilidade era imensa e tinha consciência de estar representando um país. Quase me desesperei. Lembrei-me, então, de recorrer a um velho amigo dos anos 1970, o violonista e percussionista Celinho Barros, que permanecera em Paris e construíra uma bela carreira como músico popular. Assim, convidei-o para tocar comigo. Felizmente ele estava disponível, gostou da idéia e me socorreu. Como Roger Bourdin amava a música popular brasileira, pensei em abrir minha participação tocando o 'Improviso' para flauta solo, de Osvaldo Lacerda e, em seguida, os choros 'Pedacinhos de céu', de Waldir Azevedo, e 'Um a zero', de Pixinguinha. Ao final, a platéia toda se levantou; os aplausos explodiram e só terminaram quando voltei, pela quarta ou quinta vez ao palco, desta vez sem a flauta, sinal de que não tocaria mais e o concerto seguiria então com outros músicos."
 A retomada da carreira internacional compreende, desde então, concertos e aulas nos Estados Unidos, Equador, Peru, Argentina, Suécia e Noruega.
 No Brasil, ao lado de sua mulher, a atriz e educadora Márcia Moirah, Toninho Carrasqueira começou a realizar, em 1997, um projeto de formação e educação artística, centrado na educação ambiental, com crianças do bairro do Perequê-Mirim, município de Ubatuba. Os dois fundaram, ainda, o grupo “Griôs Contadores de Estórias”, com o qual têm se apresentado sobretudo em escolas de bairros da periferia de São Paulo.
 No mesmo 1997, em trabalho organizado por sua irmã Maria José Carrasqueira, o flautista participou, como revisor, ao lado do violonista Edmilson Capelupi, do livro "O Melhor de Pixinguinha" (Ed. Irmãos Vitale). No ano seguinte, revisou as partes de flauta de "O Livro de Patápio Silva" (Ed. Irmãos Vitale), de Julio Reis, Gaetano Braga, Ernesto Koeller e Willem Popp, lançado em 2001.
 Ainda em 1997, Toninho Carrasqueira foi convidado a integrar o Quinteto Villa-Lobos, tradicional grupo de sopros que tem, por característica, privilegiar a produção contemporânea brasileira. Desde então, realizaram mais de uma centena de concertos, programas de rádio e TV, e três CDs dedicados à música de compositores brasileiros.
 No ano seguinte, convidado pelo antropólogo Maurício Fonseca, o flautista participou de um trabalho com o povo Guarani. Como integrante da equipe de produção do CD "Nande Reko Arandu - Memória Viva Guarani" (MCD, 2002), Toninho Carrasqueira esteve diversas vezes em aldeias indígenas, experiência profundamente reveladora para ele.
 O primeiro trabalho inteiramente concebido por Toninho Carrasqueira intitula-se "In Concert" (Paulinas/COMEP, LP/1990, CD/1990), gravado ao lado de Maria José Carrasqueira ao piano. A ele seguiram-se inúmeros registros fonográficos, como intérprete principal e integrante de diferentes grupos.
fonte = http://musicosdobrasil.com.br/toninho-carrasqueira
 

Chororó



Marcílio Alvarez Pintan,O Chororó
Baterista atuante nos anos 50 e 60, irmão do maestro Elcio Alvarez , baterista da Rádio Tupi-SP, anos 50
AGUARDANDO AUDIO

Norberto Rockstroh 



Norberto Alemão Rockstroh 
(Porto Alegre, 1/5/1936)
Pianista e Acordeonista gaucho atuante em casas noturnas de Porto Alegre, participou do conjunto Flamboyant, famoso conjunto gaucho que acompanhou a cantora Elis Regina.
posteriormente fixou moradia em São Paulo, trabalhando em Boates e Restaurantes
 

Celinho do Pistom



José Célio Gonçalves Coelho, O Celinho 
Trompetista Mineiro, atuante nos anos 60 e 70 , sem informações na Internet
 

terça-feira, 8 de março de 2016

Mário Cosenza



Mário Cosenza 
Violonista Atuante em Regionais e conjuntos de choro nos anos 50 e 60
 

Kiarato



Antônio Chiaratto Sobrinho, o Kiarato
Saxofonista dos anos 50, tocou na Aladim Band e em outros conjuntos desta epoca.
 

Coatí



Haroldo de Oliveira, O Coatí
Um dos grandes bateristas dos anos 50 e 60
 

Celso Pixinga



Celso Claudio Cascarelli, O Pixinga 
(São Paulo, 12 de julho de 1953) é um baixista brasileiro, professor e coordenador do Instituto de Baixo e Tecnologia (IB&T) na Escola de Música e Tecnologia (EM&T).
Reconhecido no Brasil como um dos mais rápidos nos baixos de 4 cordas com a utilização da técnica do SLAP. Na década de 80, Celso Pixinga tornou-se professor de contrabaixo e no ano de 1987, lançou seu primeiro trabalho: "Pixinga"[5] e no ano seguinte, apresentou-se no Free Jazz Festival.
"Mr Funk", o segundo disco de sua carreira, foi lançado no ano de 1990, que acabou por trazer faixas como "Gas Truck" e "Gol do Miller". Em 1995, conhecido em todo o país, depois de ter tocado com Evandro Mesquita, Gal Costa, Wanderléa e outros artistas e bandas, tais como o T.N.T, o baixista lançou "Voo Livre", que mostrou com clareza as influências do funk, do jazz e da música brasileira no som produzido por Pixinga.
Em 1997, o músico foi o primeiro contrabaixista a lançar um disco, "Wake Up", no Blue Note de Nova York, conhecido como o templo do jazz, além de tocar com Gonzalo Rubalcaba.[4] Apesar da pouca divulgação da música instrumental no Brasil, Pixinga conseguiu manter-se no cenário dos grandes músicos e gravar seus CDs. Em 2000, chegou às lojas "O Sonhador", no qual Pixinga tocou acompanhado pela PX Band.[carece de fontes] No mesmo ano, tocou ao lado do baterista americano Dave Weckl.[4]
Uma das características de suas músicas são os ritmos variados. No CD "Quase Acústico", lançado no ano de 2001, o baixista mesclou seu estilo com o samba e outros ritmos brasileiros. O disco lançado no ano de 2002, "Celso Pixinga & A Gig", trouxe os vocais das cantoras Rita Kfouri, Cida Souza, Tatiana Parra e Maria Diniz em músicas dançantes. Além disso, fez releituras de canções de Ivan Lins e Vitor Martins e homenageou os DJs na faixa "Mr DJ".
O CD "O Condutor", foi lançado em 2002 e contou com a participação de apenas dois músicos: ele mesmo, no contrabaixo, e João Carlos Godoy no teclado.[5] O disco é uma junção sutil da música brasileira, latina e os vários estilos do jazz, entre eles o rock, o latino e o tradicional. Os destaques desse trabalho são as canções "Pro Gol", "Intervalo" e a versão de "Milestones" de Miles Davis. Em 2003, lançou "Celso Pixinga".
Em 25 anos de carreira, o contrabaixista conta com 7 vídeo-aulas, 1 contrabaixo e 1 amplificador com seu nome, 2 DVDs e a coordenação do Instituto de Baixo e Tecnologia da EM&T (Escola de Música & Tecnologia). Entre os artistas que já acompanhou estão: Evandro Mesquita, Ângela Rô Rô, Gal Costa, Mozart Mello, Fat Family, Gonzalo Rubalcaba, o baterista Dave Weckl, Taj Mahal, o guitarrista Kiko Loureiro e outros. Além disso, Pixinga já se apresentou em países da Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul.
 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Zequinha do Pandeiro



Zequinha do Pandeiro
Percussionista atuante em regionais de São Paulo nos anos 50 e 60
 

Aloísio Figueriredo



Aloysio Figueiredo
Aloysio Figueiredo Cerqueira
 23/12/1919 Cajurú, SP
Acordeonista, Organista e Pianista dos anos 50 e 60
Iniciou a carreira artística em 1941, na Rádio Cultura de São Paulo. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro onde deu seqüência à sua carreira artística tendo atuado como chefe de orquestras e conjuntos, e instrumentista participando de gravações e acompanhamentos de cantores e cantoras além de apresentações em boates cariocas. Em 1953, seu samba canção "Pertinho do céu", com Nelson Figueiredo, foi gravado por Alda Perdigão na RCA Victor. Nesse ano, começou a gravar pela Copacabana registrando com seu conjunto o baião "Rebeca", de David Raw e Victor Simon, a valsa "Roda, roda, roda", de Jair Gonçalves, o paso doble "Amor sem Sevilha", e o baião "Cocoró-cocó", ambas de sua autoria e Nelson Figueiredo, e com seu conjunto e coro, o baião "Cai chuva!", de sua autoria, Betinho e Nelson Figueiredo, e o choro "Quarto centenário", de sua autoria. No ano seguinte, o samba choro "Santo Amaro", com Nelson Figueiredo, foi gravado na RCA Victor por Heleninha Costa. Também em 1954, gravou os baiões "Uma casa portuguesa", de Reinaldo Ferreira, Vasco M. Siqueira e Artur Fonseca, "Beija flor", de sua autoria e Nelson Figueiredo, e "Baião do presidente", de Hervê Cordovil, além da valsa "Gigi", de Florence Veran e Rochele Thoreau, do choro "Avenida São João", de Júlio Nagib, do fox "Risonho", de sua autoria e Nelson Figueiredo, do tango "Daqui não saio", de Paquito e Romeu Gentil, e da marcha carnavalesca, grande sucesso na época, "Sacarrolha", de Zé da Zilda, Zilda do Zé e Valdir Machado, adaptada para um ritmo de tango. Para o ano de 1955, lançou com seu conjunto a canção "Maringá", de Joubert de Carvalho, em ritmo de tango com arranjos seus, o fox "Sonhando com você", com Nelson Figueiredo, o "Mambo italiano", de Bob Merril, e a rumba "Marrequinha", de Dênis Brean e Raul Duarte. Em 1956, lançou pela gravadora Copacabana o LP "Carnaval no tango - Aloysio e Seu Acordeom com Orquestra" interpretando os sambas "Exaltação à Mangueira", de Enéas Brites da Silva e Aloísio Augusto da Costa, "Ressurreição", de Blecaute, "Quem sabe sabe", de Jota Sandoval e Carvalhinho, "Fala Mangueira", de Milton de Oliveira e Mirabeau, "Vai que depois eu vou", de Adolfo Macedo, Zé da Zilda, Zilda do Zé e Airton Borges, e "Passarinho", de Herivelto Martins e David Nasser, além da marcha "Turma do Funil", de Mirabeau, Milton de Oliveira e Urgel de Castro. No mesmo ano, adaptou os sambas "Obsessão", de Mirabeau e Milton de Oliveira, e "Quem sabe, sabe", de J. Sandoval e Carvalhinho, para tangos e os gravou com seu conjunto. Gravou também a "Dança slava", de Dvorak, que com adaptação sua e de Francisco Magno virou o bolero "Dança do amor", e o beguine "Lisboa antiga", de Raul Portela , José Galhardo e Amadeu do Vale. Também em 1956, gravou ao acordeom com acompanhamento de sua bandinha os clássicos "No tabuleiro da baiana", de Ary Barroso, e "Não tenho lágrimas", de Max Bulhões e Milton de Oliveira, ambos adaptados para maxixes. Em 1957, dirigiu o Conjunto Cave, da Boate Cave, acompanhando o cantor Almir Ribeiro na gravação do LP "Uma noite no Cave - Almir Ribeiro". Nesse disco, no qual tocou acordeom e piano, foram gravadas duas composições de sua autoria: o samba "Fui eu", parceria com Nelson Figueiredo, e o samba-canção "Sempre teu", parceria com Edson Borges. No mesmo ano, lançou pela gravadora Copacabana o LP "Sonhando com você" que incluiu músicas de sua autoria como "Sonhando com você", parceira com Nelson Figueiredo e Moacir Peixoto, e "Fui eu", com Nelson Figueiredo, clássicos como "Ave Maria", de Vicente Paiva e Jaime Redondo, e "Evocação", de Nelson Ferreira, além de sucessos internacionais como "Me lo dijo Adela", de O. Del Portal, "Without my lover", de M. P. Gerard, B. Michel e P. Guitton, e "Only you", de B. Ram e A. Rand. Ainda em 1957, lançou mais um LP "Aloysio e seu acordeom" no qual interpretou em solos de acordeom os tangos "Carlos Gardel", e "Hoje quem paga sou eu", ambos de Herivelto Martins e David Nasser, os choros "Mexidinho", com Nelson Figueiredo, e "Sensação", de sua autoria, os baiões "Cocoré-cocó", e "Beija-flor", ambos com Nelson Figueiredo, a marcha "Quarto centenário", de sua autoria, e a rumba "Marrequinha (Na rumba)", de Denis Brean e Raul Duarte. Lançou também em interpretação solo ao acordeom o samba "Muito bem! ...(Como vai?), de Arrelia, Manoel Ferreira e Antônio Mojiga, e o rock "Rock around the clock", de Freedman, com arranjos seus. Em 1958, teve o samba "No meio da noite", com José Marques da Costa, gravado por Almir Ribeiro. No mesmo ano, gravou com seu conjunto o calipso "Lábios de fogo", de Lee e Washington, com versão de Jairo Júnior, e o samba "Nasceu um samba", de sua autoria e Nelson Figueiredo, e em solo de acordeom com seu conjunto e coro, as valsas "Lampião de gás", de Zica Bergami, e "Nas ondas do mar", de domínio público com adaptação e arranjos seus. No ano seguinte lançou o LP "Sonhando com você - Nº 2 - Aloysio ao Acordeom, Piano, Órgão, Celeste e Conjunto" interpretando "Viva meu samba", de Billy Blanco, "I believe", de E. Drake, I. Graham, J. Shirl e A. Stillman, "Meu mundo caiu", de Maysa, "Night and day", de Cole Porter, "Perfil de São Paulo", de Francisco de Assis Bezerra de Menezes, e "Sorriso cristalino", "Mais brilho nas estrelas", "Felicidade ligeira", e "Somente você", parcerias suas com Nelson Figueiredo, além dos clássicos "Pastorinhas", Noel Rosa e João de Barro, "Folha morta", de Ary Barroso, e "Conversa de botequim", de Noel Rosa e Vadico. Também em 1959, lançou o LP "Aloysio apresenta Belmonte" no qual interpretou com seu conjunto as músicas "Isto é mambo", de sua autoria e Nelson Figueiredo, "Ilha de Capri", de W. Grosz e A. del Valle, "Fire dow below", de L. Lee e N. Washington, e a clássica "Lampião de gás", de Zica Bergami. Ainda nesse ano lançou um disco solo em 78 rpm intitulado "Aloysio e seus teclados" no qual interpretou em ritmo de tango a marcha "Me dá um dinheiro aí", de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, e o slow "Sweetly (Docemente)", de Hervê Cordovil e Renê Cordovil. Em 1960, gravou o LP "Bon Voyage - Aloysio e seus teclados", disco no qual contou com as presenças dos cantores Nelson Figueiredo e Odysséa que interpretaram músicas que eram apresentadas pelo maestro na famosa boate "Bom Voyage" como "Sweetly (Docemente)", de Hervé Cordovil e René Cordovil, "The dream of Olwen", de C. Williams, "Moonglow", de Hudson, DeLange e Mills, "Agora é cinza", de Alcebíades Barcelos "Bide" e Armando "Marçal", "A felicidade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "E a chuva parou", de Ribamar, Esdras Pereira da Silva e Victor Freire, "Escale a Victoria", de Varel e Bailu, e "Alguém como tu", de Jair Amorim e José Maria de Abreu, todas com interpretação orquestral, além de "Homem moderno" e "Tá compreendido", parcerias suas com Nelson Figueiredo, interpretadas por Nelson Figueiredo, e "Só saudade", de Calixto de Paula Acle, e "Ódio", de sua autoria e Nelson Figueiredo, interpretadas pela cantora Odysséa. Ainda em 1960, lançou o LP "Encontro às 9 com Aloysio - Aloysio e Seu Conjunto" no qual foram interpretadas as músicas "A voz do morro", de Zé Kéti, "Minha impaciência", de Hervé Cordovil, "Bahia com H", de Denis Brean, "Faceira", de Ary Barroso, "Inquietação", de Ary Barroso, "Mack the knife", de Kurt Weill e Bertold Brecht, "Ebb Tide", de R. Maxwell e C. Sigman, "Body and soul", de Green, Heyman, Sour e Eyton, "Summertime", de George Gershwin e D. Heyward, "Deep purple", de Parish e De Rose, e "O samba é assim", com Nelson Figueiredo.

Em 1961, acompanhou com seu conjunto a cantora Marisa Barroso no LP "Cantigas de enganar o tempo" no qual teve gravadas as músicas "Felicidade ligeira", com Nelson Figueiredo, e "Ternura perdida", com Iná Monjardim. No mesmo ano, gravou com seu conjunto a canção "Ebb tide", de Robert Maxwell e Carl Sigman, o samba "Faceira", de Ary Barroso, o fox "Greenfields", de Terry Gilkyson, Richard Deyer e Frank Miller, e o bolero "Aqueles ojos verdes", de Nilo Menendez e Adolfo Utrera. Ainda em 1961, gravou com seu conjunto e coro com canto de Victor Rafael o fox "Folhas verdes do verão", de D. Tiomkim e P. F. Webster, e com seu conjunto e coro o samba "Quando a noite acontece", de Victor Rafael, Henrique Lobo e Fred Jorge. Em 1962, lançou dois LPs pela gravadora Copacabana. No primeiro, "O melhor para dançar - Flauta e órgão" no qual interpretou em dueto com o flautista Altamiro Carrilho as composições "Melodia in F", de A. Rubinstein, "Jalouise", de J. Gade, "Mulata assanhada", de Ataulfo Alves, "Around the world", de V. Young e H. Adamson, "O barquinho", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, "Meu destino em suas mãos", de Nello Nunes e Lúcio Cardim, "Palhaçada", de Haroldo Barbosa e Luis Reis, "Never on Sunday", de Hadjiakis e Larue, "Per omnia saecula saeculorum amen", de Miguel Gustavo, "Frenesi", de Alberto Dominguez, "Poema das mãos", de Luis Antônio, e "Caravan", de Mills, Duke Ellington e Tizol. O segundo LP se chamou "Na ciranda do samba - Aloysio e seu conjunto" no qual foram interpretados os sambas "Chorando chorando", de Armando Cavalcanti e Édson Borges, "Tamanco no samba", de Orlann Divo e Hélton Menezes, "Chorou", de Djalma de Carvalho e Cacau, "Maria Mária Mariá", de Billy Blanco, "Lamento bebop", de Luis Reis e Haroldo Barbosa, "Meu nome é ninguém", de Luis Reis e Haroldo Barbosa, "Liberdade demais", de Mariano Filho e Hélio Nascimento, "A lavadeira", de Herivelto Martins, "Influência do jazz", de Carlos Lyra, "Mandrake", de sua autoria, "Mundo vazio", com Djalma de Carvalho e Cacau, e "Confissão", de Djalma Ferreira e Luis Bandeira. Ainda em 1962, participou do LP "Noel Rosa vinte anos depois", uma homenagem ao compositor Noel Rosa por ocasião dos vinte e cinco anos daquele que ficou conhecido como "O Poeta da Vila" e no qual interpretou com seu conjunto a marcha rancho "As pastorinhas", de Noel Rosa e Braguinha. Em 1964, participou como solista do LP "Balada do amor sublime - Orquestra das Américas - Solista: Aloysio" no qual foram interpretadas as músicas "Balada do amor sublime", de Luis Vieira, "Blue star", de E. Heyman e V. Young, "The high and the mighty", de N. Washington e D. Tiomkin, "Vola colomba", de Carlo Concina e B. Cherubini, "Tudo de mim", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, "Estou só outra vez", de Moacir Silva e Luciana, "Quando quando quando", de T. Renis e A. Testa, "O gato da madame", de Armando Nunes e Carim Mussi, "Procuro alguém", de Antônio Bruno, "Amor que é meu viver", de Washington Marinho e Maria de Lourdes, "Meu bem", de Getúlio Macedo, e "É você não dizia nada", de Hélio Sindô, José Saccomani e Jorge Martins. Em 1968, lançou de forma independente o LP "Aloysio toca para você" interpretando "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Disparada", de Theo de Barros e Geraldo Vandré, "Destino de andar", de sua autoria, "Primavera", de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra, "Máscara negra", de Zé Kéti e Pereira Matos, "Apelo", de Vinicius de Moraes e Baden Powell, "Carolina", "A banda", e "Quem te viu e quem te vê", de Chico Buarque, "Azul contente", de Walter Santos e Tereza Souza, "Nosso mal", de Nilton Luis e Odilon Araújo, e "Caderninho", de Olmir Stocker "Alemão". Em 1991, juntamente com Nelson Figueiredo lançou o LP "Nossas músicas, nossas letras - Aloysio Figueiredo e Nelson Figueiredo" no qual foram registradas doze músicas de sua autoria em parceria com Nelson Figueiredo: "Homenagem a Maradona", "Se um não quer", "Eu e o mar", "Lago Esmeralda", "Relógio", "O seu direito (Oh meu)", "Pantanal", "Momento de ternura", "Romance de amor", "Samba de feirante", "Ódio", e "Beija-flor". Gravou mais de dez LPs pela gravadora Copacabana, além de 19 disco em 78 rpm tendo deixado seu nome marcado na História da Música Popular também como arranjador e instrumentista além de ter atuado com sucesso em boates como Cave e Bom Voyage, entre outras.
 

Altino de Souza Bom



Altino de Souza Bom
Trompetista atuante em grandes orquestras dos anos 50
AGUARDANDO AUDIO

Vicente Paiva



Vicente Paiva Ribeiro
Vicente Paiva , compositor e arranjador nasceu em São Paulo SP em 18/4/1908 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 18/2/1964. Começou a carreira como pianista em Santos SP em 1926, seguindo depois para o Rio de Janeiro, onde tocou inicialmente na orquestra de Simon Bountman.
Estreou como cantor em 1929, gravando os sambas Beijar não é pecado (Oscar Cardona), na Victor, e Mulher (Pascoal Barros), e o samba-canção Machuca (Donga e De Chocolat), na Parlophon.
Foi diretor musical do Cassino da Urca entre 1934 e 1945 - época em que foram encenados os primeiros grandes shows da noite carioca. Em 1935 compôs com Nelson Barbosa a famosa Marcha do Cordão da Bola Preta, conhecida na época como Segura a chupeta, relançada com letra modificada para o Carnaval de 1962, com gravação de Carmen Costa, na Victor.
No Carnaval de 1937 fez grande sucesso com a marcha Mamãe eu quero gravada por seu parceiro Jararaca, na Odeon, uma das músicas carnavalescas mais conhecidas de todos os tempos. Dois anos depois, lançou o maxixe Vamos, Maria, vamos (com Jararaca), gravado pelo parceiro na Odeon.
Em 1940 foram lançados o samba-canção Bahia, oi, Bahia (com Augusto Mesquita), gravado pelos Anjos do Inferno na Columbia; o samba-batuque Diz que tem... (com Aníbal Cruz), gravado por Carmen Miranda, na Odeon, com grande sucesso; e o samba Voltei pro morro (com Luiz Peixoto), lançado pela mesma cantora na Odeon, outro grande êxito.
No ano seguinte, alcançou êxito o samba Disseram que Voltei Americanizada (com Luiz Peixoto), gravação de Carmen Miranda na Odeon. Em 1942 Léo Albano gravou, com a orquestra do autor, seu fox Tudo é Brasil (com Sá Róris), na Victor, e Heleninha Costa lançava, no ano seguinte, pela Columbia, o samba Exaltação à Bahia (com Chianca de Garcia).
Foi diretor musical e regente da orquestra da Companhia de Revistas de Walter Pinto de 1945 a 1952, tendo também musicado outras peças de teatro de revista. Em 1945 Dircinha Batista gravou com grande sucesso o samba Calendário (com Chianca de Garcia), pela Continental, e quatro anos depois foi a vez dos sambas Nós dois (com Fernando Martins), gravado por Dircinha Batista, e Bahia de todos os santos (com Chianca de Garcia), gravado pelo conjunto Quatro Ases e Um Curinga, ambos na Odeon.
Na década de 1950, sua orquestra de danças foi das mais solicitadas do Rio de Janeiro, principalmente no Carnaval, quando atuava em bailes tradicionais como o do Clube High-Life. De 1951 datam mais dois grandes sucessos seus, gravados por Dalva de Oliveira na Odeon: os sambas Ave Maria (com Jaime Redondo) e Olhos verdes. Dez anos mais tarde, a convite do governo da então República Federal da Alemanha, participou do Festival de Berlim.