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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Gerson Milani



Gerson Milani
Saxofonista, fez parte da orquestra do Maestro Osmar Milani, seu irmão.
Ouça Moonglow com Gerson Milani ( Sax Baritono ), Bolão e Orlando (Sax Tenor), Franco e Severino (Sax Alto), Boneca no Baixo, Chiquinho no Piano, Nei na Bateria e muitos outros.

 

Santos


Enedyr Santos Araújo
Pistonista famoso nos anos 50, tocou e gravou com Dick Farney, existiu um trompetista chamado Enedyr Santos, talvez se trate do mesmo músico, quem sabe algum leitor possa nos ajudar?

Mário Edson



Mário Edson
Pianista atuante nas noites de São Paulo, tocou com varios nome sda MPB, por enquanto nada no google. Piano - Mário Edson - Auditório Ibirapuera Ana Cañas - La vie en rose

Guru



Benedito Chaves, O Guru
Instrumentista (Violonista). Compositor. Ficou também conhecido com o nome de Guru.
Estreou em discos em 1929, pela Columbia, quando gravou ao violão a "Marcha Columbia", de sua autoria, a "Serenata de Toselli", com arranjos seus, a canção "Uma lágrima", de Sangrega, e o maxixe "Som de carrilhões", de João Pernambuco. No mesmo ano, gravou ao violão os tangos "Homem encantador", de Belmácio Pousa Godinho e "Recuerdo", de Tarrega, além das canções "Geni" e "Lorena", de sua autoria.
Foi contratado pela Odeon em 1931 quando gravou de sua autoria a cena cômica "Em São José do Pito Aceso", e a marcha "Siqueira Campos", homenagem ao tenente Siqueira Campos, um dos 18 heróis do Forte de Copacabana. No mesmo ano, gravou ao violão os cateretês "Tremolo" e "Cateretê mineiro", ambos de sua autoria.
Deixou seis discos gravados pelas gravadoras Columbia e Odeon, com sete composições de sua autoria.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Célio Balona



Célio Balona Passos
17/12/1938 Visconde do Rio Branco, MG
Instrumentista (pianista, tecladista, acordeonista e vibrafonista). Compositor.
Irmão da cantora Málu Balonna, que integrou o grupo A Turma da Pilantragem e o trio Umas e Outras.
Iniciou a carreira artística aos 15 anos de idade, tocando em grandes orquestras, em Belo Horizonte.
Na década de 1960, formou, juntamente com Nivaldo Ornelas, Helvius Vilela, Wagner Tiso e outros músicos mineiros, seu primeiro grupo musical.
Atuou em festivais de jazz e bossa nova e em vários shows, pelo país e no exterior.
Apresentou-se nos Estados Unidos, França, México, Colômbia, Espanha e também no Japão, como representante da América Latina no Festival Electone Yamaha.
Sua discografia inclui os LPs "Música 18 Kilates" (1962), "Balona Espetacular" (1966), "Balona Bem Bolado" (1967), "Um Homem uma Mulher" (1970), "Balona é o Sucesso" (1974), "Garota de Ipanema" (1976), "Imagens" (1982) e "Vôo Noturno", além dos CDs "Batuquerê" (1992), "Cantigas de Roda para Ouvir e Sonhar" (2002), "Trilhas" (2005) e "Coletânea" (2006).
É autor de trilhas sonoras para os seguintes filmes: "Alumbramentos", contemplado no Festival de Cinema de Juiz de Fora, na categoria Melhor Trilha Sonora, "Um amor tão leve", "Perto do mar", "A coroa", "Madre Paulina" e "Projeto Nano Aventura".
Seu trabalho mais recente é o "Projeto Brasil - de Antonio a Zé Kéti", com os músicos Clóvis Aguiar (piano) e Milton Ramos (contrabaixo acústico).

Francisco Sergi


Francisco Sergi
Maestro e Trompetista famoso nos anos 40, Sem nada no Google

Zé Paulo



José Paulo Soares, O Maestro Zé Paulo
Arranjador. Instrumentista (Guitarrista). Com destacado e constante trabalho em discos de diferentes duplas sertanejas.
Em 1991, dividiu com o maestro Waldomiro Lemke os arranjos do primeiro disco da dupla Zezé di Camargo e Luciano, no qual se destacou o grande sucesso "É o amor", de Zezé di Camargo. Em 1995, fez os arranjos para a faixa "Diz pra mim", de Nando Cordel, no CD "Leandro e Leonardo volume 9", lançado pela dupla Leandro e Leonardo pela Chantecler. No ano seguinte, fez arranjos para as músicas "Coração está em pedaços", de Zezé di Camargo, e "Cama de capim", de Mário Maranhão e Marco Camargo, em CD com selo Columbia, gravado pela dupla Zezé di Camargo e Luciano. Em 1998, fez os arranjos para as faixas "Falta você", de Rionegro, "Cuitelinho", de domínio público, com adapatação de Paulo Vanzolini e Antonio Xandó, e, ainda, "Tudo acabou" e "No pique do rodeio", de Rionegro e Domiciano, além de tocar guitarra no CD daquele ano da dupla Rionegro e Solimões, lançado pela PolyGram. No mesmo ano, fez os arranjos para as músicas "Vida, viola e violeiro", de Nildomar Dantas e Ivan Medeiros, e "Meu país", de Zezé di Camargo, em CD da dupla Zezé di Camargo e Luciano, servindo, esta última, como tema na campanha que elegeu o presidente Lula em 2002. Nesse disco da dupla Camargo, tocou violão e guitarra em diversas faixas. Em 1999, fez arranjos para o CD "Bate o pé", da dupla Rionegro e Solimões, lançado pela Universal e tocou guitarra e violão para as faixas "Só lembraças", de Rionegro e Domiciano, "Eu queria te amar", de Rionegro, Solimões e Carlos Silva, e "Na virada do 2000", de Rionegro e Domiciano. Nesse disco, a dupla fez grande sucesso com as faixas "Só lembranças" e "Na virada do 2000", com destaque para os arranjos feitos por Zé Paulo. Em 2003, voltou a participar de CD da dupla Zezé di Camargo e Luciano, tocando violão e guitarra, além de fazer arranjos de cordas para uma nova gravação da música "Meu país". Seus arranjos para discos de duplas como Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e Rionegro e Solimões foram destaques em inúmeros sucessos, como "Meu país" e "É o amor", da dupla Zezé di Camargo e Luciano, e "Só lembranças", da dupla Rionegro e Solimões.

Alberto Nepomuceno 



Alberto Nepomuceno 
Fortaleza, 6 de julho de 1864 — Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1920
Foi um compositor, pianista, organista e regente brasileiro.
Considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita brasileira, deixou inacabada a ópera O Garatuja (ver lista de obras no fim do artigo), baseada na obra de mesmo nome de José de Alencar. Escreveu duas óperas completas, Artemis e Abul, ambas sem temática nacionalista. Pesquisas recentes mostram que Nepomuceno compôs obras de caráter modernista, chegando a experimentar com a politonalidade nas Variações para piano, opus 29.
Abaixo, Batuque: composta em 1888, da Série Brasileira (1888-1896), de autoria de
Alberto Nepomuceno (1864-1920) compositor, pianista, organista e regente brasileiro. Considerado o "pai" do nacionalismo na música erudita brasileira.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Branca di Neve



Nelson Fernando de Moraes, O Branca di Neve 
São Paulo, 1951 - Agosto de 1989
Foi um Cantor, Compositor e Percussionista brasileiro de Samba-rock.
Vitimado por um derrame cerebral aos 38 anos de idade, em 1989, tinha acabado de gravar o segundo disco solo. Antes disso, ele tinha passado pelos Originais do Samba, roncou surdo com o Luis Vagner o guitarreiro celebrado por Jorge Ben Jor, seu ídolo e modelo, com quem também tocou, além de Nara Leão, Baden Powell e Toquinho. Seus discos refletem a influência do Samba-rock ou suíngue do Babulina que se transformaria na célula básica (depois deturpada) do pagode paulista. Com sua voz quebrada que em alguns momentos lembra Luiz Melodia, agulhada pelos sopros gingantes do estilo, Branca canta outros expoentes do setor como Bedeu (Kid Brilhantina), Luis Vagner (Oi), Marku Ribas (Canaviá), Zelão (Boca Louca), além das próprias composições, uma delas, A Cor de Deus, que ele chegou a mandar numa apresentação para o bispo africano Desmond Tutu numa visita à Bahia. Com uma grande taxa de originalidade, Branca Di Neve desenvolveu uma ramificação da matriz benjoriana (...) A morte precoce de Branca cortou as asas desse ramal promissor do samba rock.
O cantor Branca di Neve estava no auge quando morreu, aos 38 anos, de derrame cerebral em agosto de 1989. Seu álbum, Branca mete bronca!, volume 1 tinha vendido bem e as músicas estavam nas paradas de sucesso de todo Brasil, além dos salões de baile e rodas de samba.
O hit "Boca Louca" o levou até ao programa Perdidos na Noite, apresentado por Fausto Silva, antes de ser contratado pela Globo. Ao contrário da maioria dos sambistas, que na época não caprichavam nas roupas quando apareciam na televisão; Branca di Neve optou pelo uso de smoking ou blazers bem cortados. Os músicos de sua afinada banda Mandela, trajavam batas, com notas musicais estampadas no peito. A beleza do visual combinava com o som de primeira. Bem no estilo de conjuntos e cantores norte-americanos.
Antes de chegar ao sucesso, Branca di Neve (Nelson Fernandes Morais) comeu moita poeira, numa época (décadas de 1960, 1970 e início da de 1980) em que o samba não tocava muito.
Aprendeu a tocar violão, com o velho suingue de Jorge Benjor, na praia do samba-rock, enquanto tocava surdo, no final da década de 1960, aos 18 anos, em conjuntos que se apresentavam na casa de shows Barracão de Zinco, em Moema, Zona Sul, de São Paulo.
Em 1972 fez parte do Trama Trio junto com os percussionistas Luiz Carlos de Paula (seu amigo de infância) e Marcos Santos, e juntos tocavam com o cantor Bebeto na noite paulistana.
Pouco tempo depois passou a integrar a "cozinha" de conjuntos de samba ou de outros artistas, como Toquinho, parceiro de Vinicius de Morais durante vários anos, que viajavam ao Exterior. Nessa época, Branca di Neve passou a ser muito requisitado para participar de gravações em estúdio, por causa do seu modo de tocar surdo. Sua batida tinha o som de um contrabaixo, algo que poucos ritmistas conseguem.
No final da década de 1970 substituiu Rubão, um dos fundadores do grupo Os Originais do Samba, falecido em 1978. Mas o grande sonho de Nelsinho, como a rapaziada do bairro do Bixiga, Centro de Sampa, o chamava, era gravar um disco. O assunto aparecia após o futebol no time do bairro, o Luzitana; ou mesmo com a equipe Namorados da Noite, onde corriam atrás da bola o inesquecível locutor Osmar Santos, Chico Buarque, Miéle, Carlinhos Vergueiro, Zé Nogueira entre outros.
Em 1986 o samba estava com muito gás. Mesmo boicotado pela maioria das rádios, ele aparecia no programa O Samba Pede Passagem, da FM rádio USP, apresentado por Moisés da Rocha. As músicas viraram balas na boca da população. É quando explodem, com o nome de pagode, canções do grupo Fundo de Quintal, Almir Guinéto, Jorge Aragão, Beth Carvalho, Eliana de Lima, Jovelina Pérola Negra, Zeca Pagodinho, Pedrinho da Flor, Cravo e Canela entre outros.
Num domingo, final de 1985, Branca di Neve aparece no boteco que fica diante da quadra da Vai-Vai, bairro do Bixiga, região central de São Paulo, de violão em punho; canta dois versos de um samba-rock: "Você sabe a cor de Deus?/ quem sabe não revela..." Na roda de compositores e simpatizantes da alvinegra do carnaval paulistano, garantiu que iria gravar um LP (disco de vinil com 12 músicas). Este que vos escreve, se encontrava dentro do boteco, e em outras vezes chegou a tocar com Branca di Neve a mesma música. A maioria não levou a sério, porque era comum naquela época sambista prometendo disco, que nunca se tornava realidade.
Meses depois ele estoura nas paradas com o álbum Branca mete Bronca! volume 1. O disco sumiu das lojas. Várias canções, a maioria em parceria com Antonio Luiz, passaram a tocar nas rádios FMs USP, no programa O Samba Pede Passagem, de Moisés da Rocha; e Sambalanço, da Manchete. O hit "Boca Louca", autoria de Zelão, cobrador de ônibus da extinta CMTC, levou Branca di Neve ao Perdidos na Noite, apresentado por Fausto Silva.
Em quase três anos, Branca di Neve fez shows em diversas cidades do Brasil. Um deles ficou na memória dos gaúchos, durante apresentação no ginásio Gigantinho, em 1988. Porém em agosto de 1989, o destino não permitiu que ele terminasse o segundo álbum: Branca mete Bronca! volume 2. O derrame cerebral impediu que Branca di Neve pudesse cantar para os casais apaixonados o samba-rock "Saudades da Minha Preta": Que saudades da minha preta/ aonde é que ela está/que saudades da minha nega/ sem ela não posso ficar"..
Um grande artista que nos deixou precocemente !!

Lauro Miranda



Lauro Osório Miranda
16/6/1917 Vitória, ES
Compositor. Pianista. Irmão do também músico Geraldo Miranda (Geraldo de Moraes Miranda). Autodidata, começou a aprender piano aos 10 anos de idade. Aos 21 anos, abandonou a Faculdade de Agronomia em Campos para se dedicar ao piano. Foi um dos fundadores da Sbacem, sociedade de arrecadação de direito autoral.
Iniciou sua carreira artística aos 18 anos como pianista profissional na Orquestra do Automóvel Clube, em Campos, cidade do Estado do Rio de Janeiro. Em 1934, sua composição "Tá bom, deixa", venceu o Concurso de Música para Carnaval da cidade de Campos. No ano de 1937, acompanhou Carmem e Aurora Miranda em show no teatro Trianon. Por essa época, foi chefe da Orquestra do Cassino de Campos, onde conheceu o bandoneonista uruguaio Miranda. Aos 21 anos, foi convidado a participar de orquestras no Rio de Janeiro. No ano de 1939, acompanhou o Trio Gentile-Damian-Miranda em temporada no Cassino Atlântico, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, trabalhou no restaurante Lido, em Copacabana, na Rádio Tupi com o Trio Lalo Marenales e na Orquestra Fon-Fon. Em 1941, integrou a Orquestra Amazônia, fazendo temporada de seis meses em Buenos Aires, inaugurando o programa A Hora do Brasil, na rádio El Mundo. No ano seguinte, atuou como pianista na orquestra de Napoleão Tavares (Rádio Ipanema) e orquestra do Maestro Guilherme Pereira. No ano de 1943, participou da orquestra do Maestro Pompeu Nepomuceno e da orquestra do Maestro Claude Austin, da qual tornou-se chefe até 1946. Em 1947, com a orquestra do Maestro Fon-Fon, fez turnê pela Europa nas cidades de Paris, Milão, Barcelona, Madrid, Roma, Nápoles, Bagdad, Beirute e Knock, na Bélgica. Entre 1947 e 1956, integrou a Orquestra Copacabana, que trabalhava na boite Le Grillon, na cidade de Beiture. De volta ao Brasil em 1956, trabalhou como pianista na boite carioca Sacha' s até 1959, quando foi contratado pela TV Excelsior. Por essa época, integrou o conjunto Sete de Ouro, do Maestro Cipó. Com esse grupo, permaneceu até 1962. Neste mesmo ano, assumiu a direção artística do Hotel Nacional de Brasília. Ainda em 1962, foi convidado pelo cantor Ernani Filho para uma turnê na Europa, percorrendo países como Portugal, França, Itália, Suíça, Alemanha e Inglaterra. De volta ao Brasil, com o mesmo cantor, estreou na Boite Oásis, em São Paulo, onde o show ficou em cartaz por três meses. De 1966 a 1974, trabalhou como pianista na TV Tupi do Rio de Janeiro. No ano de 1969, atendendo a um convite de Ary Vasconcelos e de Ricardo Cravo Albin, participou dos arranjos e acompanhamentos do LP em homenagem a Ataulfo Alves, editado pelo MIS no qual cantavam Ellen de Lima e Adeilton Alves. Entre 1985 e 1994, foi o pianista do Restaurante Vice-Rei. Neste mesmo ano, trabalhou como pianista no Restaurante Palhota até 1995, ano em que se transferiu para o Piano Bar St. Moritz, da Casa da Suíça, na qual permaneceu até o ano 2000. Durante sua vida profissional, acompanhou artistas como Carmem Miranda, Francisco Alves, Orlando Silva, Helena de Lima, Elizeth Cardoso, Carlos Galhardo, Sílvio Caldas, Agnaldo Rayol, Lana Bittencourt, Francisco José, Carlos José, Aracy de Almeida, Ernani Filho, Lucienne Franco, Gilberto Alves e Ellen de Lima. Como compositor, tem mais de 150 músicas gravadas. Entre seus intérpretes estão: Orquestra do Maestro Cipó, Conjunto Sete de Ouro, Copinha, Geraldo Miranda e seu próprio conjunto.

Jadir de Castro



Jadir de Castro
26/3/1927 Campos, RJ
Iniciou sua carreira artística aos 14 anos de idade, atuando como baterista na Grande Orquestra da Rádio Clube do Brasil.
Fez parte da Orquestra de D. Valdrico do Rio de Janeiro, do conjunto Os Marroquinos, da Orquestra do Turco Ely e do conjunto Brasil Moreno.
Em 1950, viajou para o exterior, atuando em países americanos, europeus e asiáticos, como integrante de diversas orquestras. Tocou na Rádio BBC de Londres como integrante da Orquestra de Roberto Inglês, na boate Moulin Rouge, em Paris (França), na Rádio-Television Française e na Televisão Italiana, no Stol Theatre de Glasgow (Escócia) e no Deli Palace de Hamburgo (Alemanha). Em 1953, participou da festa de coroação da Rainha da Inglaterra no Palácio de Buckingham (Inglaterra), tendo se apresentado com o Ballet Brasiliano, com o qual seguiu em turnê por diversas cidades inglesas. Atuou como professor de coordenação rítmica motora dos príncipes de Espanha. Tocou na festa de "L'ile de Saint-Louis", no Palais Medieval, em Paris (França), evento que dura três dias e para o qual são convidados músicos do mundo inteiro. Participou do show "Jahrhundertha Ile", realizado em Frankfurt (Alemanha). Venceu o Festival de Música Cidade de Caracas (Venezuela). Apresentou-se em vários países da América Central. Em 1956, contracenou com Brigitte Bardot no filme “E Deus criou a mulher”, de Roger Vadim, tocando bongô ao lado da atriz.
Voltou ao Brasil em 1960, participando, como baterista e percussionista, de gravações com diversos artistas e orquestras. Acompanhou Bené Nunes em turnê pelo Norte e Nordeste do país. Destacou-se nos anos 1960 como o criador do "samba fantástico". Inventou batidas como o "samba cruzado", o "samba batucada", o "baião com bateria" e o "jazz forró". Criou, também, instrumentos, como o "tumbombale" - tumbadoras dispostas de cabeça para baixo ou na posição vertical, tocadas com um pedal duplo fabricado pelo baterista, ao qual deu o nome de "pedal gêmeo" - e o "katriburim", uma mistura entre o bongô e o tamborim. Introduziu a tumbadora na bossa nova, tendo gravado com artistas João Gilberto e Tom Jobim.
Em 1962, lançou o LP “Jadir no Samba”, contendo suas composições “Lição de baião” (c/ Daniel Marechal), “Josepha” (c/ Julio Pamies), “Pourquoi (Essa Nega Sem Sandália)” (c/ Caco Velho), “Samba do Ziriguidum” (c/ Luis Bittencourt), “Imbraúna” (c/ Nena Caboclo), “Ao chegar em Lisboa” (c/ Édison Marinho), “Baratin”, “Percussão” e a faixa-título, além de “O vento contou de nós” (Hércio Expedicto e Laércio Vieira), “Pescando robalo” (Octacilio T. de Castro e José M. Pinto) e “Samba na passarela” (Luis Gonçalves e Nilton Valle).
Lançou, em 1965, o LP “Gênio da Batucada”, com suas canções “Nega apanhou a sandália”, “Samba do Ziriguidum” (c/ Luis Bittencourt), “Pourquoi (Essa Nega S'em Sandália)” (c/ Caco Velho), em faixa medley, “Venez Ici Mademoiselle” (c/ Caco Velho), “Baratin” e “Lição de baião” (c/ Daniel Marechal), também em faixa medley, e ainda “És muito para mim” (c/ Abi Rihan), “Capital de saudade” (c/ Ari Vicente "Tajá"), “Numa noite” (c/ Sebastião Jorge), “Candoblezando”, “Batucada genial”, “Percussão”, ”Berimbauzando”, Tendência pra mambo” e “Macumbossa”, além de “Vozes da Amazônia” (Raul Marques e Amadeu Veloso).
Ainda na década de 1960, lançou os LPs “Samba internacional (Jadir de Castro e Seus Poliglotas Rítmicos), em 1963, “Batucada nº 2 (Jadir de Castro e Seus Poliglotas Rítmicos e Escola de Samba da Cidade)”, em 1963, e “E agora: Camutéo! – A nova dança! - Jadir de Castro e Seu Ritmo”, em 1966.
Convidado pela Secretaria da Cultura e do Esporte, viveu durante cinco anos no Paraná, onde, além de atuar como músico, participou de diversos seminários através do projeto "Ação Cultural", ministrando palestras sobre coordenação rítmica-motora.
Nos anos 1970, lançou os LPs “Batucada Século 21” (1971) e “Les fabuleux rythmes de Rio École de Samba” (1974), este em parceria com Dom Um Romão.Em 2000, gravou um CD produzido por Arnaldo DeSouteiro, que contou com a participação de Zé Roberto Bertrami (teclados), Jorge Pescara (baixo elétrico), Dom Um Romão e Marcelo Salazar (percussão). No repertório, destacam-se a regravação de seus clássicos "Nega sem sandália" e "Ziriguidum", além das inéditas "Sem palhaçada" e "No tempo do chá", entre outras.
Em 2011, em festa pública no Bar Amarelinho da Cinelândia (RJ), lançou o DVD “Jadir de Castro – Gênio da Batucada” e o livro “Ciências rítmicas e memórias”, contando sua trajetória e trazendo também partituras explicativas de como explorar melhor os sons percussivos.
É autor do "Samba do telecoteco", imortalizado na voz de Jackson do Pandeiro e de outros intérpretes.

Jacy


Jacy
Contrabaixista dos anos 50. atuante nas noites de São Paulo, nada na rede

Zezo Ribeiro



Antonio Sergio Ribeiro, O Zezo
Violonista nascido em São Paulo, Zezo Ribeiro foi aluno de John Scofield. Guitarrista virtuoso, Zezo também é compositor. Suas músicas passeiam por ritmos como o samba, flamenco e jazz. Juntamente com Alemão (Olmir Stocker) Zezo participou do Festival de Jazz de Montreal e se apresentou em vinte e três países. Lançou seu primeiro disco, intitulado “Gandaia”, na Espanha. Gravou com nomes como Elba Ramalho, Dori Caymmi, Dominguinhos, Chico César, Vanessa Boraghian e o contrabaixista Juan Jaime, entre muitos outros.

Pedro Vidal Ramos



Pedro Vidal Ramos, O Vidal
Em 1945, fez parte da orquestra de Francisco Sergi na gravação dos choros "Fumaça do meu cachimbo", de Radamés Gnattali, e "Num dos meus calmos dias", de Miranda Pinto, em disco lançado pela Continental. Em 1948, participou do acompanhamento dos sambas "Nova ilusão", de José Menezes e Luiz Bittencourt e "Adeus América", de Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques, primeiro disco do conjunto vocal Os Cariocas. Em 1949, foi convidado por Radamés Gnattali a fazer parte da Orquestra Brasileira Radamés Gnattali para atuar na Rádio Nacional, no programa "Um milhão de melodias", que permaneceu por treze anos no ar. Na mesma época foi convidado juntamente com José Menezes e Luciano Perrone a integrar o Quarteto Continental, no qual Radamés Gnattali era o pianista e líder.
Em 1951, participou como integrante do quarteto de Radamés Gnattali da gravação do samba "Nick Bar", na voz de Dick Farney, considerado um marco da discografia da época. Também acompanhou Dick Farney que tocou piano e Dinarte que tocou guitarra, na gravação do samba "Uma loura", de Hervê Cordovil e "Meu erro", de Luiz Bittencourt e Gilberto Milfont. No mesmo ano, participou com Radamés Gnattali e José Menezes da gravação dos choros "Pé ante pé" e "Amigo Pedro", ambos de Radamés Gnattali, em disco lançado pelo saxofonista Sandoval. Em 1952, fez parte do conjunto de Luiz Bonfá na gravação do baião "Malagueña", de domínio público, e no bolero "Só recordação", de Luiz Bonfá. Ainda nesse ano, foi convidado juntamente como o ritmista Bicalho a acompanhar o Trio Surdina, composto por Garoto, Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom na gravação do primeiro LP do Trio Surdina, que trazia entre outras músicas os clássicos "O relógio da vovó" e "Duas contas".
Foi eleito o melhor contrabaixista de 1953 e integrou a orquestra "Os melhores de 53", que em dezembro do ano seguinte gravou na Sinter o choro "Agora é tarde demais", de Di Veras e Paulo César, e o bop "Ineta", com arranjos do maestro Cipó. Também em 1954, acompanhou o pianista Jacques Klein na gravação dos sambas-canção "Tão só" e "João Valentão", de Dorival Caymmi.
Ainda na década de 1950, participou de gravações com a orquestra de Radamés Gnattali como as do choro"Califórnia", de Aloísio de Oliveira, feita em 1955, do samba-canção "Laura", de João de Barro e Alcyr Pires Vermelho, e do samba "Baião campana", de German Del Campo, feitas em 1957.
Ainda em 1955, gravou na Continental, tocando contrabaixo, juntamente com Radamés Gnattali no piano, e Luciano Perrone na bateria, os sambas "Faceira", de Ary Barroso e "Bate papo a três vozes", de Radamés Gnattali.
Em 1960, o Quarteto Continental passou a se chamar Sexteto Radamés Gnattali com as entradas de Chiquinho do Acordeom e Aída Gnattali. Com esse sexteto viajou no mesmo ano para a Europa como integrante da II Caravana Oficial da Música Popular Brasileira, criada pela Lei Humberto Teixeira realizando apresentações em Portugal, nas cidades de Lisboa, Coimbra e Porto, e com apresentações ainda na França, Itália, Alemanha e Inglaterra. Em 1975, participou juntamente com o baterista Luciano Perrone, Chiquinho do Acordeão e Zé Menezes nas cordas, do disco "Radamés Gnatalli Sexteto", com arrajos de Radamés Gnattali nos quais o maestro misturou música erudita e jazz.
Foi considerado um dos maiores contrabaixistas brasileiros de todos os tempos.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Rubens Bassini 



Rubens Bassini 
Foi um percussionista brasileiro que tocava instrumentos como pandeiro, bongô e conga.
Nascido no Rio de Janeiro, em 26 de Janeiro de 1933, o percussionista participou da gravação do LP Chega de Saudade, considerado um marco da Bossa Nova, registrado por João Gilberto, em 1959.
Dois anos depois, lançou o único disco autoral: Ritmo Fantástico - Rubens Bassini e os 11 Magníficos pela gravadora Pawall.
O músico tocou com Dom Salvador, Rosinha de Valença e Dom Um Romão, além de fazer parte do grupo Os Ipanemas, ao lado dos músicos Astor Silva (Trombone), Neco (Violão), Wilson das Neves (Bateria) e Marinho (Contrabaixo).
Nos Estados Unidos, durante a década de 1960, ingressou no grupo de Sérgio Mendes, onde tocaria por um bom tempo.
Faleceu em Setembro de 1985, tendo acompanhado artistas como Jacob do Bandolim, Marcos Valle, Sylvia Telles, Edu Lobo, Baden Powell, Eumir Deodato, Dave Grusin, Stan Getz, Tom Jobim, entre outros.

Roberto Corrêa



Roberto Corrêa
(Campina Verde, 1957) é um violeiro, compositor e pesquisador radicado em Brasília, Distrito Federal.
Em mais de vinte anos de carreira, Roberto Corrêa lançou 15 discos e apresentou a viola caipira e a viola de cocho nas diversas regiões brasileiras e em 29 países. Por várias vezes representou o Brasil, a convite do Itamaraty, em programas de difusão da cultura brasileira no exterior. Realizou recitais em importantes salas de concerto internacionais como o Konzerthaus (Viena), Beijing Concert Hall (Pequim) e Haus der Kulturen der Welt (Berlim).
Como pesquisador das tradições musicais do Brasil, realizou, além de trabalhos independentes, pesquisas com o apoio do CNPq, do INF/Funarte e do MinC.2 . Publicou, entre outros trabalhos, o livro Viola Caipira (Musimed, 1983), o primeiro no Brasil sobre o instrumento; e o livro A Arte de Pontear Viola (Ed. do Autor, 2000), no qual apresenta seu método para o ensino e a aprendizagem da viola, e sua pesquisa sobre as tradições do instrumento no Brasil. Realizou e dirigiu projetos que resultaram na publicação de CDs com registro de documentos musicais da cultura popular tradicional brasileira. Roberto Corrêa é professor pesquisador da Escola de Música de Brasília, onde passou a lecionar em 1985.

Pierre Klose



Pierre Klose
O solista Fritz Pierre Klose nasceu em Alstaetten, no cantão de Sankt Gallen. Iniciou os estudos no Conservatório de Lausanne, onde obteve o diploma de professor e o 1º prêmio de virtuosidade.
 Ao chegar a Salvador, ajuda a fundar os Seminários de Música, idealizados pelo então reitor Edgar Santos e pelo regente J. Koellreuter.
Docente da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, conheceu Thereza, aluna com quem se casou em 1955.
Pierre Klose ao piano, na sua residência. Salvador, 1998.
Pela brilhante carreira, recebe o título de Professor Emérito em 1996.
Além do repertório clássico e romântico, se interessava por música moderna. Amigo de jovens compositores, suas obras ficaram conhecidas em festivais na Inglaterra, Suíça e França. Realizou turnês na Europa, América Central e Brasil.
 Atuou com regentes brasileiros e estrangeiros, apresentou ao público baiano obras para piano e orquestra de Strawinsky, Hindemith, Webern e músicas de câmara de Ernst Widmer, J. Oliveira, F. Cerqueira, Lindembergue Cardoso e Lacerda.
Levou os Seminários de Música para a Universidade Federal de Feira de Santana, cuja biblioteca leva seu nome. Tornou-se mestre e doutor em musicologia pela Faculdade de Ciências Humanas de Strasbourg/França.
 Sua arte está imortalizada em CDs, com obras de Mozart, Bach, Kuhlau, Gershwin, Villa- Lobos e Chopin, entre outros.

Bêta



Beta
Outro Saxofonista dos anos 50, sem nada no google

Rogério Duprat 



Rogério Duprat 
Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1932 — São Paulo, 26 de outubro de 2006
Foi um compositor e maestro brasileiro.1 Um dos maiores responsáveis pela ascensão da Tropicália, personalizando o som do então emergente movimento musical com arranjos bem elaborados, criativos e perfeitamente antenados com as tendências internacionais da época.
Duprat se iniciou na música por acaso. Seus primeiros instrumentos foram o violão, o cavaquinho e a gaita de boca que tocava "de ouvido". Posteriormente teve formação erudita, participando de orquestras como a Orquestra de Câmara de São Paulo, da qual foi membro fundador em 1956. Duprat foi aluno de Karlheinz Stockhausen na Alemanha junto do músico norte-americano Frank Zappa.
Em 1963, ao lado do também maestro Damiano Cozzella, Duprat usou um computador IBM 1620 da Escola Politécnica da USP para compor uma peça intitulada Klavibm II. A experiência era inédita no Brasil e pode ser encarada como precursora da chamada música eletrônica. Duprat ainda foi professor da Universidade de Brasília, da qual saiu junto com vários colegas devido à intervenção do governo militar na Universidade.
Mudou-se para São Paulo em 1964 e nos últimos anos viveu em um sítio em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
Rogério Duprat é mais conhecido pelo seu envolvimento com o movimento tropicalista no final da década de 1960. A intenção do maestro era romper com as barreiras entre a música erudita e a música popular. Duprat arranjou canções de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Os Mutantes, Gal Costa, Nara Leão, entre outros. O maestro ficou conhecido como o "George Martin" da Tropicália.
Nos anos 70, Duprat trabalhou com Walter Franco e o grupo O Terço. Também deixou registrada sua marca em arranjos de discos da Disco Music nacional, em especial em álbuns do grupo carioca, As Frenéticas. Na mesma época passou à produzir jingles publicitários. Com a progressiva perda da audição, o maestro foi se afastando do meio musical e se manteve recluso em seu sítio em Itapecerica.
Sofrendo de mal de Alzheimer e câncer de bexiga, Duprat foi internado no dia 10 de outubro. O quadro evoluiu para insuficiência renal, levando-o a falecer. Seu velório ocorreu no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, e o corpo foi cremado no dia 27 no crematório da Vila Alpina.
Uma curiosidade: Apesar do jeito pacato e do ar de senhor respeitável, o maestro não tinha limites para suas invenções. Quando o AI-5 baixou sobre a classe artística nacional, ele produziu o famoso disco branco de Caetano Veloso (1969), e como não dava para ser dito muita coisa, ele expeliu seus sentimentos de forma nada convencional: é só ouvir a faixa "Acrilírico", e esperar chegar ao tempo de 1.39s, em meio a um caos sonoro ouve-se um pum, feito pelo próprio maestro. Um belo resumo do que ele pensava de tudo aquilo. "Quando ele me mostrou, achei aquilo estranho demais, mas como o respeitava muito não tive coragem de mandar mudar." Palavras de Caetano Veloso, em um documentário sobre a música brasileira dos anos 60.