Slide

Pesquisar

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Josué de Barros



Josué de Barros
Josué Borges de Barros (Salvador, 16 de março de 1888 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1959) foi compositor, instrumentista e cantor brasileiro.
Josué de Barros foi o descobridor de Carmen Miranda.
Filho de Cândido Borges de Barros e Libânia Torres de Barros, descendia de Domingos Borges de Barros, Visconde de Pedra Branca.
Em 1904 mudou-se com o irmão Otaviano para o Rio de Janeiro, com quem formou a dupla Irmãos Barros, que não teve grande duração, com o retorno deste à Bahia. Josué então despertou o interesse da gravadora Columbia, lançando em 1910 sua primeira gravação - uma polca intitulada "Aventureira".
Mais tarde uniu-se a outros dois baianos - Duque (Antônio Lopes de Amorim Diniz) e Arthur Castro numa turnê pela Europa - realizada de modo aventureiro mas que ficou marcada como a primeira excursão estrangeira de artistas brasileiros para divulgar a mpb. A iniciativa fracassou logo em Paris, onde desembarcaram, especialmente por nenhum dos três falar outro idioma além do português.
De Paris obtiveram auxílio do consulado brasileiro para retornar ao Brasil mas, numa escala em Lisboa do navio, desembarcaram Josué e Arthur, dispostos a persistirem, já que ali o idioma não seria obstáculo - e acabaram por fazer sucesso na capital portuguesa
Ambos foram mais tarde convidados por um alemão a gravar discos em seu país, partindo então a Berlim onde, pela Decca Records gravaram vários álbuns de músicas variadas. Ali Arthur separa-se do parceiro que, sozinho, não consegue manter-se. Josué, boêmio, vê-se forçado a ir novamente para Lisboa, onde obtém auxílio para a volta à Bahia.
Em 1915 casa-se com Hozana de Barros, prima de Floriano Peixoto, com quem teve três filhos: Zuleika, cantora, Odete e Alberto Borges de Barros (Betinho), violonista e compositor de sucesso,que ficou famoso por introduzir no Brasil o rock'n roll.
Em 1928 muda-se novamente para o Rio, onde tem composições gravadas pelos artistas de sucesso na época. Torna-se um precursor do gênero da música caipira e, no ano seguinte, conhece Carmen Miranda, a quem passa a promover, encaminhando-a à Brunswick Records, que acabara de se instalar no país e procurava novos talentos. Ali Carmen grava seu primeiro disco, com duas composições de Josué.
Ainda assim a gravadora não possuía a abrangência da Victor Talking Machine Company, para onde Josué encaminha a nova cantora, através do seu diretor, Rogério Guimarães, ainda em 1929, sendo contratada finalmente no ano seguinte. Mas é num disco do próprio Josué que a cantora tem uma participação interessante, fazendo o papel de "mulata" e entoando um batuque que Barros compusera inspirado no candomblé.
Carmen ainda gravaria outras composições do baiano, até atuarem em parceria na marcha Por ti estou presa, com música da cantora e letra de Josué, que integra de modo presente durante sua fase brasileira. Quando a cantora muda-se para Hollywood não rompe os laços com o amigo e descobridor, ajudando-o e correspondendo-se com ele.
Além de Carmen Miranda Barros foi o descobridor do Bando da Lua, na época ainda denominado Bloco de Bimbo e, em 1929, introduziu no país o violão elétrico.
Excursiona na Argentina em 1932, junto a Carmen Miranda, Roberto Vilmar, Mário Cabral e o filho Betinho.
 

Nelson de Castro



Nelson de Castro, Nelson de Tupã
Famoso Band Leader da Orquestra Nelson de Tupã
 

Ruy Rey



Domingos Zeminian, O Ruy Rey
Domingos Zeminian (São Paulo, 4 de janeiro de 1915 - Rio de Janeiro, 26 de março de 1995), mais conhecido pelo nome artístico de Ruy Rey, foi um ator, cantor e compositor brasileiro.
Junto de sua orquestra, celebrizou-se por interpretar ritmos hispano-americanos (bolero, mambo, rumba, etc.), entre as décadas de 1940 e 1960, atingindo seu auge na década de 1950, quando chegou a rivalizar com o argentino Gregorio Barrios a preferência do público no gênero.
Iniciou sua carreira como crooner da orquestra dos irmãos Cópia (dentre os quais, o maestro Copinha), em São Paulo. Na década de 1940, atuou na Rádio Tupi de São Paulo e no cabaré OK, com a orquestra de J. França. Em 1944, foi trabalhar como cantor na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, conseguindo o horário de meio-dia e meia, logo após o programa de Francisco Alves, um dos mais populares de então, alcançando notoriedade.
Em 1946, gravou seu primeiro disco pela gravadora Continental, com os boleros Nadie, de Agustín Lara, e No Mientas, de Dante Santoro e Sila Gusmão. No ano seguinte, gravou sua primeira composição, a rumba Ana Martín, parceria com o maestro Sebastião Cirino. Este mesmo disco trazia em seu lado B o bolero Tus ojos, de Luiz Bonfá. No entanto, seu primeiro grande sucesso surgiu no carnaval de 1948, com a marcha A Mulata É a Tal, de Antônio Almeida e João de Barro. Nesse mesmo ano, Rey fundou sua orquestra, que se especializou em executar gêneros hispano-americanos; no entanto, o sucesso carnavalesco animou Rey a continuar lançando músicas para o carnaval.
Entre as várias versões que fez, destacam-se: a canção La Bamba (dez anos antes da versão de Ritchie Valens); os mambos Cao Cao Mani Picao (Jose Carbo Menendez) e Mambo Jambo (Perez Prado); o porro Cubanita Chiquitita (de sua autoria); o chá-chá-chá Torero (Renato Carosone e Nisa); os boleros Camino Verde (Carmelo Larrea) e Ansiedad (Sarabia Rodríguez); e Bailando la Cucaracha.
Também em 1948, fez sua primeira participação num filme, Folias Cariocas, de Manoel Jorge e Hélio Thys. Sua participação no cinema se intensificaria a partir da década seguinte, atuando principalmente em chanchadas, entre as quais, Carnaval no Fogo, Aviso aos Navegantes, O petróleo é nosso, Chico Viola Não Morreu e É de Chuá!.
A partir da década de 1960, com o surgimento da Bossa Nova, sua carreira entrou em colapso. Então, em 1968, desfez sua orquestra e se afastou do meio artístico.
 

Pedro Sorongo



Pedro Santos, O Pedro Sorongo
Pedro Santos (ou Pedro dos Santos) (Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1919 — 23 de fevereiro de 1993), heterônimo de Pedro Sorongo, também conhecido como Pedro da Lua, foi um músico do Brasil.
Foi percussionista virtuoso, compositor e inventor de instrumentos de percussão como o bambu eletrônico e berimbau de boca. Acompanhou nomes como Jacob do Bandolim, Baden Powell, Elis Regina, Elza Soares, Sebastião Tapajós, Roberto Ribeiro, Milton Nascimento, Clara Nunes, entre outros.
Após servir junto à FEB na Campanha da Itália, ao retornar da II Guerra Mundial no final de 1945, decidiu se dedicar à Música.[2] Trabalhando como porteiro da Rádio Tupi, conheceu figuras importantes do meio musical da época, às quais mostrava seus toques de percussão, assim como suas composições. Durante a década de 1950, viu suas primeiras canções serem gravadas por artistas como Mário Mascarenhas, Orlando Silva e Michel Daud. Pouco depois já acompanhava ídolos como Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, e grupos como a Orquestra Tabajara.[3] No início da década seguinte, Sorongo era não só um músico reconhecido por sua criatividade, como emprestava seu nome para um novo ritmo.[4]
Criador de instrumentos como o berimboca (o berimbau de boca) e a tamba (bateria com bambu criada com Milito e origem do nome do Tamba Trio), Pedro Santos, além de ter acompanhado muitos nomes de peso da MPB como Percussionista, também era compositor e inventor de instrumentos. Pedro sempre teve suas composições gravadas e lançadas por outros artistas, com exceção de seu único trabalho autoral publicado, o álbum Krishnanda lançado em 1968.
 

José Bôto



José Boto Leite Filho
11/3/1945 Rio de Janeiro, RJ
Fez parte de vários grupos no começo da bossa nova, atuando em shows e festas particulares com vários músicos, como Eumir Deodato, Sérgio Barroso, Tenório Jr, Johnny Alf, Cláudio Roditi, Luís Carlos Vinhas e Luís Eça, entre outros.    Em 1962, formou com o pianista Antônio Adolfo o grupo Samba 5, com o qual participou de vários eventos da bossa nova.    Mais tarde, mudou-se com sua família para Brasília. Lá, participou de vários festivais e acompanhou artistas nacionais, como o Tamba Trio, e internacionais, como Michel and Ruff Duo, entre outros, em suas apresentações locais.    Em 1968, retornou ao Rio de Janeiro, participando da peça "Todos amam um homem gordo", de Jô Soares, ao lado de Aluizio Milanez (piano) e Jorge André (baixo). Em seguida, atuou na boate Flag (RJ), como integrante do trio de Luís Carlos Vinhas, e também na casa noturna Number One (RJ). Nessa época, fez parte da banda do compositor Ivan Lins, ao lado de Nivaldo Ornellas (sax), Marcio Montarroyos (trumpete), Fernando Leporace (baixo) e Gabriel Yared (piano).    Em 1974, foi convidado para inaugurar a Via Brasil, a maior casa brasileira de espetáculos da Europa. Para acompanhá-lo convidou a cantora Tânia Maria. Alguns anos mais tarde tornou a repetir o dueto no Olympia, em Paris.   Em 1980, formou o grupo Novos Tempos, com o qual gravou o disco "Chet Baker and the Boto Brazilian Quartet", ao lado do trompetista Chet Baker, seguindo em turnê pela Itália. Ainda com o Novos Tempos, realizou shows de abertura para apresentações de diversos artistas, como Miles Davis, Stan Getz, Gilberto Gil, Djavan, Sarah Vaughan, Oscar Peterson, Astrud Gilberto, Dizzy Gillespie e Michel Camilo, entre outros.    Atuou em gravações com Chico Buarque, MPB-4, Claude Nougaro, Les Étoiles, Luiz Bonfá e Dom Burrows, Fagner, Jean Marc Jaffe e Frederic Silvestre, entre outros.    Depois de 22 anos residindo no exterior, voltou ao Brasil em 1996, dedicando-se à atividade de produtor e empresário, tendo sido responsável pela vinda de Michel Legrand, Sacha Distel e Spanky Wilson para apresentações em nosso país.    Em 2000, remontou sua banda Novos Tempos, com músicos brasileiros, apresentando-se no Mistura Up (RJ). Trabalhou durante vários anos com grupos criados e dirigidos por ele, em Hotéis e em Festivais como: Carlton Hotel(Cannes), Beach Regency(Nice), Meridien Paris Etoile( 5 anos),Vienne Jazz Festival, Strasbourg Jazz Festival, Umbria Jazz Festival,  entre outros.
 

Sarrafo



Amintas José da Costa, O Sarrafo
Maestro, compositor e saxofonista, Amintas José da Costa, Sarrafo, nasceu no dia 22 de Janeiro de 1919, em Aracaju, Sergipe. Começou sua trajetória musical aos 17 anos no projeto de ensino de José Viena. Em 1937, Ingressou na Força Pública de Sergipe onde também tocou na banda da corporação.
Em 1940 mudou-se para o Rio de Janeiro. Trabalhou em bandas e orquestras de casas noturnas, cassinos e rádios e conviveu com grandes nomes da música brasileira, como o maestro Guerra Peixe, Edmundo Villani-Côrtes e Pixinguinha.
Mudou-se para São Paulo em 1950, onde continuou sua história na música, tocando também nas primeiras emissoras de TV do país, sendo maestro da TV Tupi. A partir de 1968 compôs e gravou seus primeiros choros, obras que se perderam em estúdio fechado pela ditadura militar e que agora estão sendo resgatadas pelo grupo Choro Opus Trio.
 

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Osmar Milito 



Osmar Milito
São Paulo, 27 de maio de 1941, Pianista e compositor brasileiro. É considerado um dos maiores pianistas de jazz e bossa nova de todos os tempos , tendo alcançado renome internacional.
Milito começou sua carreira artística em 1964, acompanhando artistas como Sylvinha Telles,Leny Andrade,Nara Leão,Maria Bethânia,Vinícius de Morais, Gilberto Gil,Jorge Ben, Elis Regina e Pery Ribeiro, entre outros.
Em seguida foi convidado a apresentar-se no México e nos Estados Unidos, onde residiu por dois anos e atuou com Sérgio Mendes realizando shows em Las Vegas e em diversas Universidades Norte-Americanas.
Retornou ao Brasil na década de 1970, tendo participado de apresentações de Chico Buarque, Ivan Lins, Marcos Valle e Nana Caymmi, entre outros.
Em 1971, gravou seu primeiro LP, lançado simultaneamente na Argentina, Japão, Estados Unidos e Europa.
Dividiu com Hermeto Pascoal a faixa "Tema Jazz" gravada no songbook instrumental de Tom Jobim.
Participou do Festival Internacional da Canção com sua música "América do Sol"
Participou de vários shows, acompanhando artistas mundialmente famosos como Liza Minelli, Sarah Vaughan, Tony Bennett, Sammy Davis, Jr.,Pat Matheny, Shelly Mane, Handy Brecker, Spanky Wilson, Mark Murphy, e Benny Golson, entre outros.
 

Santinho 



Santinho Massarioli. O Santinho
Violonista atuante nos anos 50 e 60
AGUARDANDO AUDIO

Cunhado



Erôtides de Barros, O Cunhado
Grande trompetista dos anos 50 e 60, tocou com grandes artistas da época, muito solicitado em gravações
AGUARDANDO AUDIO

Chumbinho



João Rodrigues Ariza, O Chumbinho
Baterista atuante em São Paulo nos anos 60

 

Eugênio Martins



Eugênio Martins
Exímio músico e flautista; o "Principe da Flauta", como a ele se referia o próprio Pixinguinha