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sábado, 24 de janeiro de 2015

Manito



Antônio Rosas Sanches, O Manito
Vigo, 3 de abril de 1944 - São Paulo, 9 de setembro de 2011
Foi um tecladista e saxofonista brasileiro, integrante da formação original da banda Os Incríveis, conjunto de sucesso da Jovem Guarda, em 1972 fundaria a banda Som Nosso de Cada Dia.
Nascido na cidade de Vigo, na Espanha, Manito chegou ao Brasil com nove anos de idade. Aos 4 anos de idade já era músico experiente, e participou do movimento da Jovem Guarda na década de 1960. Em 1963, foi um dos fundadores da banda “The Clevers”. Em 1965, devido a desentendimentos com o empresário da banda, o nome do grupo mudou para ‘’Os Incríveis”.
Em 1970, fundou o grupo de música instrumental "Saxomania" junto com o músico João Cuca3 . Formou também o grupo de rock progressivo “Som Nosso de Cada Dia”.
No ano de 1973, foi convidado por Sérgio Dias Baptista para assumir o posto de tecladista de Os Mutantes, no lugar de Arnaldo Baptista. Após algumas semanas, porém, e da forma mais amigável possível, resolveu abandonar a banda e voltar ao Som Nosso de Cada Dia.
Em 1974, Som Nosso de Cada Dia lançou o clássico álbum “Snegs”. Em 1975, Manito resolveu sair novamente do grupo e ficou fora do cenário musical por algum tempo. Em 1980, reapareceu com o grupo de funk-blues-rock “Funk-Mora”, sumindo logo depois. Em 1994, lançou com o Som Nosso de Cada Dia o ábum “Live 94″.
Em 1995, The Clevers se reuniram para participar do projeto “30 Anos De Jovem Guarda”.
Em 1998, participou do álbum “Chronophagia” da banda “Patrulha do Espaço”, outra lenda do rock brasileiro.
Em 2005, participou do álbum Acústico MTV - Ultraje a Rigor.
Em 2010, a Biblioteca Temática em Música Cassiano Ricardo prestou uma homenagem ao músico, através do tributo "O incrível Manito: tributo a um grande roqueiro brasileiro".

Mutinho



Lupicínio Moraes Rodrigues, O Mutinho
Baterista e compositor, nascido em Porto Alegre em 4 de fevereiro de 1941, sobrinho do grande Lupicínio Rodrigues.
Compositor de inúmeras canções, possuindo diversos parceiros como Vinicius de Moraes e Toquinho. É considerado como interprete de Caetano Veloso devido sua voz ser parecida com a dele.
Em 1968 ocorreu sua primeira apresentação internacional em Buenos Aires. Em seguida, foi para o Rio de Janeiro convidado pela pianista Tania Maria, famosa nos Estados Unidos, onde reside até hoje, para tocar em São Paulo na Catedral do Samba. Posteriormente formou um grupo musical com o guitarrista Macumbinha e passaram a acompanhar artistas como: Elis Regina, Pery Ribeiro, Leny Andrade e outros.
No término de 1972, foi convidado para acompanhar Vinicius de Moraes e Toquinho, junto com o Quarteto em Cy, no Segundo Circuito Universitário no Rio de Janeiro.
Acompanhando Vinícius e Toquinho, apresentou-se no Uruguai, Argentina, Equador, México e Venezuela. Em 1976 em turnê pela Europa, ao lado de Vinicius, Toquinho e Maria Creuza, apresentou-se no Olimpya de Paris e no Sistina de Roma.
Em 1977, acompanhou as estrelas Tom Jobim, Vinícius, Toquinho e Miucha em temporada de 8 meses no Canecão, Rio de Janeiro. Em razão do sucesso o espetáculo estendeu-se para outros países: Argentina (Buenos Aires); França (Paris); Itália (Roma, Milão, Firenze) chegando até ao oriente médio.
Foram feitas outras turnês pelos países da Europa, pelas Américas e Oriente, sendo que no Japão gravaram discos com Sadao Watanabe.
Após o falecimento de Vinícius de Moraes, Mutinho acompanhou Toquinho até 1996.
Apresenta-se atualmente no Piano-Bar "Baretto" em São Paulo.

Lito



Lito Robledo, O Lito
Bastante conhecido entre os músicos de São Paulo, filho do pianista Robledo, Lito é mais um desses grandes musicos desconhecido do grande publico e grande parte da mídia, começou a tocar aos 15 anos de idade acompanhando seu pai, o pianista Robledo. Autodidata, adquiriu experiência
tocando em várias casa noturnas, bares, teatros, hotéis, fazendo showscom cantores em diversos grupos, dentre as quais o Sanja, Vou vivendo,Maksoud Plaza, Blue Note, Baiúca. Viajando pelo Brasil, acompanhou diversos cantores, dentre eles Johnny Alf, Fafá de Belém(hahaha), Maysa, Fátima Guedes,Wilson Simonal, Rosa Maria, Jane Duboc, Ed Mota e muitos outros. No
exterior, tocou no Japão, EUA, Canadá, México, Portugal e Suíça. Participou de diversos grupos instrumentais, tais como Raul de Souza Quarteto, Bissamblazz, Bob Wyatt trio, Nivaldo Ornelas Quarteto, Paulo Moura e Hector Costa Quinteto.

China



Otávio Littleton da Rocha Vianna, O China
 16/5/1888 Rio de Janeiro, RJ
 27/8/1927 Rio de Janeiro, RJ
Violonista. Cantor. Compositor.
Filho de Alfredo da Rocha Vianna e Raimunda da Rocha Vianna, irmão de Pixinguinha. Nasceu no subúrbio da Piedade e passou a infância no Catumbi. Foi criado em um ambiente extremamente musical. Seu pai, funcionário dos telégrafos e flautista amador, possuía um grande arquivo de choros antigos e costumava reunir em sua casa os grandes chorões da época como Quincas Laranjeiras, Irineu de Almeida, Candinho Trombone, entre outros.
Integrou o "Choro Carioca", grupo no qual atuavam seus irmãos Pixinguinha (flauta), Leo (violão), e Henrique (cavaquinho). Em 1917, integrou o Grupo de Caxangá, conjunto instrumental organizado pelo violonista João Pernambuco, que desfilava pela Avenida Rio Branco exibindo fantasias de sertanejos e executando toadas, cateretês, entre outros gêneros regionais. Por essa época, gravou como cantor vários discos na Phoenix, onde registrou suas modinhas "Amei-te tanto" e "A lua nova". No carnaval de 1919, obteve grande sucesso com o samba "Já te digo", com Pixinguinha, lançado pelo Grupo de Caxangá em resposta ao samba "Quem são eles", lançado por Sinhô. A polêmica começou, na verdade, quando Sinhô compôs "O pé de anjo", seu primeiro sucesso para o carnaval gravado por Chico Alves, que também estreava. A letra da marcha refere-se com ironia aos pés avantajados de China. Foi também integrante do conjunto Os Oito Batutas, grupo musical formado em abril de 1919, quando Isaac Frankel, gerente do cinema carioca Palais, solicitou a Pixinguinha que selecionasse músicos para se apresentar na sala de espera do cinema. Conquistaram rapidamente a fama de melhor conjunto típico da música brasileira, empreendendo excursões por São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pernambuco. Em janeiro de 1922 embarcaram para Paris, custeados por Arnaldo Guinle. A temporada prevista para apenas um mês prolongou-se até o final do mês de julho. Retornam ao país em meados de agosto, para participar das comemorações do centenário da independência do Brasil. Em novembro do mesmo ano, embarcaram para a Argentina, contando com os mesmos Pixinguinha, Donga, China, Nelson Alves, José A . de Lima, J.Thomaz, e os novos integrantes Josué Barros ao violão, e J. Ribas ao piano. Em 1923, os Oito Batutas gravaram o samba "Meu passarinho", de sua autoria.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

William Fourneau



William Fourneau
William Fourneau foi um músico brasileiro. Nos anos 40 e 50 foi a maior atração da famosa orquestra de Georges Henry nos primeiros anos de televisão no Brasil. Artista de grande talento, William Fourneau era exímio assoviador e cantava em programas musicais de televisão no início da década de 60. Tornou-se conhecido como "o homem de sete instrumentos", tal a habilidade que demonstrava em suas apresentações. Contratado das Emissoras Unidas, de Paulo Machado de Carvalho, integradas pela TV Record, Rádios Record, Panamericana e São Paulo. William tinha seus discos gravados pela RGE.
William Fourneau tinha um talento musical invulgar: ele era dotado do que os profissionais da música chamam de "ouvido absoluto", tocava piano e reproduzia qualquer coisa ouvida com melodia e harmonia perfeitas sem nunca ter aprendido música. O que mais chamava a atenção de todas as suas habilidades era um assobio virtuosístico; sem falar de outros talentos excepcionais como o de imitador, humorista, bailarino leve (com seus 130 quilos). Depois da morte dos seus pais ele viveu muitos anos com duas tias solteiras que tomavam conta dele como se tivesse sido filho delas.
Quando Georges Henry foi contratado para ir com sua orquestra numa boate de Paris em 1956, ele recusou o convite de acompanhar o maestro alegando não poder abandonar suas tias, seus hábitos e seus amigos brasileiros por sentir instintivamente que não voltaria mais para o Brasil. Tendo ficado no Brasil, ele continuou uma carreira mais modesta, tocando um pouco por prazer, um pouco recebendo pequenas compensações.
Maestro Georges Henry: "Muitas e muitos lembram de William Fourneaut que foi a principal atração de minha orquestra brasileira dos anos 40 e 50. William era um fenômeno musical. Gordo, era leve como uma pluma quando dançava. Cantava e imitava todos os cantores líricos ou populares. Tocava piano sem ter estudado - e como tocava! Assobiava como se seu assobio fosse um instrumento tocado com a virtuosidade e o bom gosto de um verdadeiro musico.
William Fourneau faleceu em São Paulo com menos de 50 anos de idade.

Branco (Maestro)



José Roberto Branco, O Maestro Branco
Nasceu em 10 de abril de 1940
Trompetista, regente, compositor e arranjador “Maestro Branco”, como gosta de ser chamado. Seus arranjos e composições são de tirar o fôlego do ouvinte mais exigente da música instrumental, seja ela popular ou erudita.
Ainda jovem iniciou seus estudos em sua cidade natal, Pederneiras (SP), prosseguindo-os em São José do Rio Preto, onde estudou teoria, solfejo e harmonia. Já em São Paulo aprendeu harmonia modal, composição, improvisação e harmonia do Jazz, com Cláudio Leal e contraponto com o falecido H. J. Koellreutter, compositor, e musicólogo alemão, um dos nomes mais influentes na vida musical no país. Curioso e estudioso, desenvolveu pesquisas sobre a música indígena, as raízes africanas, a música dos jesuítas e a influência européia na música brasileira. Atuou como arranjador e diretor musical do grande cantor Wilson Simonal, na casa de shows “O BECO” e na extinta TV Tupi. Escreveu arranjos e gravou vários discos com os mais diversos intérpretes brasileiros de renome, dentre eles, Jair Rodrigues, com quem excursionou pelos Estados Unidos.
Esteve à frente de orquestras para programas de televisão como o “Festival dos Festivais”, TV Globo; “Festival da Música”, TV Record; e no projeto “Memória Brasileira – Arranjadores”, ao lado de Moacir Santos, Eumir Deodato, Duda do Recife e Cipó, em concertos gravados ao vivo pela RTC Rádio e Televisão Cultura. No exterior, trabalhou no “Cassino Bells”, em Reno, nos EUA.
Criou e hoje dirige a BANDA SAVANA, big band de música instrumental que, genuinamente, divulga nossa música brasileira, com sua singular concepção musical de arranjos, inspirada na riqueza das raízes do Brasil. Com ela gravou dois CDS, o “Brasilian Movements” e “Brasilian Portraits”, lançados pelo selo dinamarquês Libra Music. Atualmente, ainda leciona música no Conservatório de Música e Dança Villa Lobos, em Osasco (SP); é arte-educador em música para crianças, no Projeto Tim, no Auditório Ibirapuera (SP); e atua como arranjador para orquestras e diversos artistas de São Paulo e do Brasil.

Pirituba



Clineu Golçalves, O Pirituba
Baterista, Percussionista muito requisitado em gravações e atuante nas noites de São Paulo.

Ary Piassarollo



Ary Piassarollo, O Zoca
Nascido na cidade gaúcha de Rio Grande, é violonista, guitarrista, compositor e arranjador brasileiro. Nascido na Quinta, interior de uma pequena cidade gaúcha, numa família humilde e trabalhadora, fez seus primeiros acordes ainda criança em um violão velho que havia encontrado no galinheiro de sua casa, despertando assim sua vocação. Em apenas um ano já estava tocando profissionalmente em grupos musicais da noite de Rio Grande sua terra natal, com o conjunto Arpege. Ainda na década de 1950, tocava na Mangacha, importante casa noturna boêmia da cidade
Em 1963, mudou-se para Porto Alegre, onde tocou no conjunto Flamboyant, chegando a se apresentar na extinta TV Piratini2 . No fim da década de 1960, foi para São Paulo tocar na boate Night & Day, permanecendo por sete anos na capital paulista fazendo diversos trabalhos musicais como no Programa de Moacir Franco na TV Record.
De 1973 a 1985, viveu no Rio de Janeiro, trabalhando com diversos artistas como: Tito Madi, Elis Regina, Vinícius de Moraes, o saxofonista Vitor Assis Brasil, Wilson Simonal, Emílio Santiago, o arranjador Rique Pantoja, Leny Andrade, Nana Caymmi, Djavan , Tim Maia e Ivan Lins. Ary participou também do primeiro LP-solo de Pascoal Meirelles e atuou na orquestra do Conservatório Dramático e Musical ‘Dr. Carlos de Campos’, em Tatuí. A maioria dos bons músicos da época requisitava as sofisticadas e ricas harmonias de sua guitarra. Uma de suas principais experiências musicais foi com o poeta Gonzaguinha, com o qual Ary tocou por sete anos, fazendo alguns trabalhos também com o mestre Luis Gonzaga. Piassarollo fez parte do projeto Pixinguinha e participou de várias trilhas musicais de filmes como "Dona Flor e seus Dois Maridos".

Wanderley Rizzotto



Wanderley Rizzotto 
Acordeonista atuante nos anos 50, fez parte do regional do Siles, nada encontrei no Google

domingo, 18 de janeiro de 2015

Corisco



Waldemar Marchetti, O Corisco
Começou sua carreira tocando pandeiro com os grandes nomes do samba paulistano integrando bandas com Silvio Mazzuca, Totó, Walter Wanderley, Pocho e Léo Peracchi.
O Samba paulista da época estava tão afinado que até os cariocas vinham se utilizar da "cozinha" paulista, e o Corisco era um de seus grandes ritmistas.
Foi com sua fama no pandeiro que Corisco se tornou um arregimentador musical, arregimentando mais de 400 músicos por dia com uma média de LPs diários. Nos anos seguintes, surgiu o conjunto "Corisco e os Sambaloucos", por onde passaram talentos como Azeitona e Hermeto Paschoal.
Foi por volta de 1962 a pedido do Dr. Alfredo Borbaque, Corisco foi convocado para arregimentar a percurssão da música "Vestido de Rei", numa gravação de Geraldo Vandré do estreante Chico Buarque de Hollanda que morava em São Paulo na época. , a música, que se tornaria depois "Sonho de um Carnaval", além de necessitar de um primeiro time de sambistas, precisava de um registro de autoria.
Em um pedaço de papel assinado por Chico Buarque no estúdio, a primeira música editada por Corisco, estavam sendo criados os alicerces da editora Arlequim.
Mas as gravadoras não viram com bons olhos esta nova etapa na música brasileira pois estavam implantando o sistema do grava aqui, edita aqui. Para evitar o monopólio das gravadoras, grupos como a Arlequim e a Cara Nova (nome que surgiu da música Cara a Cara), se associaram aos autores para defender os interesses dos mesmos.
A Arlequim entrou na guerra de cabeça criando sociedades com músicos do porte de Chico, Toquinho, Vinicius, Jorge Ben e Belchior. Com o passar dos anos, Caetano, Gil, Nélson Cavaquinhoi, Paulinho da Viola, Paulo Vanzolin, Paulinho Nogueira, Garoto, Tim Maia, Milton Nascimento, Tico Terpins, Chico Anysio, Arnô Rodrigues, Tom Zé, Eduardo Godim , Moacir Franco, Elton Medeiros e Zé Keti se juntaram ao time para que administrassem em conjunto um acervo essencial para a cultura brasileira.
Hoje, com uma lista invejável de obras, a Arlequim dá um novo passo na história da música popular brasileira colocando seu infinito catálogo de obras em um formato simples e de fácil consulta em qualquer parte do planeta.

Capitão 



Edgar Batista dos Santos, O Capitão 
Circa 1930 Espírito Santo, PB
Iniciou a carreira artística em 1951 na cidade de Recife tocando em orquestras e conjuntos locais. Posteriormente passou a atuar em São Paulo onde tocou em diferentes Rádios. Em 1969, tocou trompete no LP "Decisão" que o Zimbo Trio lançou pela Continental tocando nas faixas "Memórias de Marta Saré", de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri; "Ela desatinou" e "Benvinda", de Chico Buarque; "Feitio de oração", de Noel Rosa e Vadico; "Decisão", de Johnny Alf; "Sentinela", de Milton Nascimento e Fernando Brant; "Mancada", de Gilberto Gil; "Tristeza que se foi", de Adylson Godoy; "Vera Cruz", de Márcio Borges e Milton Nascimento; "Canção do sol", de Milton Nascimento, e "Ponteio", de Milton Nascimento e Capinam. No início da década de 1970, ingressou na orquestra do Maestro Portinho. Em 1971, participou da gravação do LP "Fogo nos metais - Portinho e sua orquestra escaldante" no qual foram interpretadas, entre outras, as músicas "O cafona", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle; "Ai, que saudades da Amélia", de Ataulfo Alves e Mário Lago; "Odete", de Herivelto Martins e Dunga; Esta noite serenou", de Hervé Cordovil e "Tema de fogo nos metais", de Portinho. Em 1984, tocou trompete nas músicas "Coração aberto" e "Ensaio do dia"de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Netto, e "Desclassificada", de João Bosco, Eduardo Gudin e Elton Medeiros, gravadas por Eduardo Gudin no LP "Ensaio do dia" da gravadora Continental. Em 1977, tocou trompete no LP "Frenéticas" lançado pelo grupo vocal feminino Frenéticas pela WEA. Em 1983, tocou trompete nas músicas "Mascando clichê" e "São Paulo, São Paulo", de Azael Rodrigues, Claus Petersen, Marcelo Galbetti, Mário Manga, Osvaldo Luiz e Wandi Doratiotto, incluída no LP "Quase lindo" que o grupo Premeditando o Breque lançou pela gravadora Continental. No ano seguinte, tocou trompete nas faixas "Controlatus terrificus", de Paulinho da Viola e Arrigo Barnabé, e "Mirante", de Arrigo Barnabé e Carlos Rennó, lançadas no LP "Tubarões voadores" que Arrigo Barnabé gravou pelo selo Barclay/Ariola. Ainda em 1984, tocou trompete na faixa "Carnaval de cada dia", de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Netto, gravada pela cantora Vânia Bastos na gravadora Eldorado. Em 2003, esteve entre os solistas que se apresentaram no Metais na Unicamp festival realizado na Unicamp, na cidade de Campinas, SP. Em 2004, apresentou uma aula/palestra durante o Festival Viva Metal 2004, realizado na Unicamp, na cidade de Campinas, em São Paulo.

AGUARDANDO AUDIO

William Caran



William Caran
Baterista Atuante em São Paulo, acompanhou e gravou com diversos artistas da MPB

Pique Riverte



Riverte de Oliveira Santos, O Pique Riverte
Nasceu no dia 20 de abril de 1946, na cidade de São Paulo e faleceu no dia 21 de marco de de 2000.
Em 1958 fundou o grupo The Flyers com os guitarristas Patinho (João Fernandes da Silva Borges de Miranda) e Guilherme Dotta, o baixista Vicente Ferrer Juan “Fafá” e o baterista Walfrido Costa Filho. Em algumas apresentações o grupo usava uniformes de aviador e capacetes.
Em 1964 participaram da coletânea Antonio Aguillar Apresenta O Reino Da Juventude, gravaram um disco e acompanharam a dupla os Vips e Ronnie Cord em várias gravações, incluindo os sucessos “Boliche Legal” e “Disco Voador”. Logo após uma turnê pelo Uruguai, devido a desentendimentos com o empresário o grupo se desfez.

José Roberto Bertrami



José Roberto Bertrami
21 de fevereiro de 1946
08 de julho de 2012 (66 anos)
Tatuí,  São Paulo
Foi um cantor, arranjador, pianista e tecladista brasileiro, integrante da banda Azymuth.
Fez sucesso com a música Linha do Horizonte. Com mais de quarenta anos de carreira, lançou 27 trabalhos, entre LPs e CDs. Em Portugal, teve quatro compactos duplos que foram lançados na época da Jovem Guarda.
Pela vendagem dos discos, recebeu vários prêmios e troféus importantes do cenário artístico brasileiro. Participou de vários programas de televisão no eixo Rio-São Paulo. Além disso, foi muito aplaudido em shows realizados na Colômbia e no Paraguai. Viveu seus últimos anos de vida na cidade do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Firmo



Firmo Molitor
1939 Pereiras, SP
Começou a carreira artística tocando na Orquestra Sinfônica da cidade paulista de Tatuí. Em 1957, foi um dos fundadores da Tatuí Orquestra Jazz Tro Lo Ló. Em 1962, mudou-se para São Paulo e passou a dedicar-se à música popular. Em 1971, participou da gravação do LP "Fogo nos metais - Portinho e sua orquestra escaldante" no qual foram interpretadas entre outras as músicas "O cafona", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle; "Ai, que saudades da Amélia", de Ataulfo Alves e Mário Lago; "Odete", de Herivelto Martins e Dunga; "Esta noite serenou", de Hervé Cordovil, e "Tema de fogo nos metais", de Portinho. Tocou em toda a série "Fogo nos metais" lançada pelo maestro Portinho. Em 1979, tocou trombone no LP que o cantor Moacyr Franco lançou naquele ano. Atuou como músico de estúdio tocando em diversas gravações.

AGUARDANDO AUDIO

Bertorino Alma



Alberto Marino, O Bertorino Alma
 23/3/1902 São Paulo, SP
 11/2/1967 São Paulo, SP
Regente. Compositor. Instrumentista. Radialista.
Nasceu no bairro paulista do Brás. Era descendente de imigrantes italianos. Desde cedo interessou-se pela música, participando de serenatas já na adolescência.
Em 1941, diplomou-se em violino pelo Instituto Musical de São Paulo. Posteriormente obteve o diploma de regência e composição pelo Conservatório Musical Osvaldo Cruz de São Paulo. Em 1957, passou a se dedicar às funções de inspetor do Conservatório Musical Santa Cecília e professor do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Em 1917, aos 15 anos de idade, compôs a valsa choro "Rapaziada do Brás", que, longe de parecer obra de iniciante, se tornou conhecida no final da década seguinte, quando teve sua primeira gravação. A obra, que o tornou famoso, foi registrada em 1927, em solo de violino executado pelo próprio autor, realizado na fábrica de discos Artefone. A composição originalmente instrumental, recebeu posteriormente (1960) letra de Alberto Júnior, filho de Marino, tendo sido gravada no mesmo ano pelo cantor Carlos Galhardo. Utilizando o pseudônimo de Bertorino Alma (anagrama de seu nome), fundou e foi líder do sexteto Bertorino Alma que atuava em São Paulo. Em 1925, foi um dos fundadores da Rádio Educadora Paulista, onde atuou como radialista. Foi regente da orquestra do hoje extinto Teatro Colombo, situado no Largo da Concórdia, e posteriormente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Foi autor de várias músicas, dentre as quais se destacam as valsas "Luar de São Paulo" , que posteriormente recebeu letra de Alberto Júnior, "Meigo olhar" e "Amarga serenata", com letra de Jorge Amaral.

Johnny



João Soto Aguilar, O Johnny
Guitarrista, Violonista, Contrabaixista
17/08/32 em SP e o falecimenro em Praia Grande - SP em 94
Começou sua carreira artistica atuando na radio Tupi ao lado de Pocho e Caco Velho,atuou em muitas casas noturnas de São Paulo dentre elas ¨Baiuca¨e ¨Beco¨, trabalhou com diversos artistas, Luiz Loy, Pedrinho Mattar, Vadeco e Odilon e outros.
Johnny era muito ativo em propagandas na TV nos  70 e 80, como por exemplo o comercial do Superhist (analgesico) onde ele fazia um bombeiro e a do Jornal da Tarde.

Mauro Senise



Mauro Alceu Amoroso Lima Senise
Nascimento 18/05/1950
Mauro Senise é saxofonista, flautista, arranjador e professor de música.
Iniciou sua carreira profissional em 1972, acompanhando Rosinha de Valença, Lúcio Alves e Johnny Alf, entre outros artistas, em shows realizados na casa noturna Le Bateau. Ainda nesse ano, formou, com Kim Ribeiro, Raul Mascarenhas, Ronaldo Aldernas e Andrea Dias, o Quinteto Pixinguinha.
No início da década de 80, ajudou na criação do afamado conjunto brasileiro de música instrumental Cama de Gato, no qual ainda toma parte como instrumentista. Participou, como músico de estúdio, de diversas gravações em álbuns de compositores e intérpretes brasileiros como Egberto Gismonti, Gal Costa, Ney Matogrosso, Paulo Moura, Luiz Melodia, Milton Nascimento, Chico Buarque e outros.

Almir Sater 



Almir Eduardo Melke Sater 
Campo Grande, 14 de novembro de 1956
É um violeiro, compositor, cantor, instrumentista e ator brasileiro. Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é classificada como atemporal. Agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas e também com influências das culturas fronteiriças do seu estado, como a música paraguaia e andina. E o resultado é único: ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos, despertando atenção de públicos diversos.
Com mais de 30 anos de carreira sólida e 10 discos solo gravados, Almir tornou-se um dos responsáveis pela preservação da viola de 10 cordas, sendo reinventada, o músico acrescentou um toque mais sofisticado ao instrumento, temperado com estilos estrangeiros como o blues, o rock e o folk, uma mistura de música folclórica, erudita e popular, considerada atemporal. O seu último CD, 7 Sinais (2006), traz um repertório eclético e inovador e conta com participações especiais dos sanfoneiros Dominguinhos e Luiz Carlos Borges.