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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Norberto Baldauf



Norberto Baldauf
Dedicou-se por muito tempo a apresentações radiofônicas, executando músicas ao vivo, e televisivas além de animação de bailes no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina
 

Oswaldinho do Acordeon



Oswaldo de Almeida e Silva, O Oswaldinho
Duque de Caxias, 5 de junho de 1954
Filho de Pedro de Almeida e Silva (Pedro Sertanejo o pioneiro dos forrós em São Paulo) e Noêmia Lima e Silva. Acordeonista de grande genialidade e versatilidade,reconhecido internacionalmente.
Gravou seu primeiro disco aos oito anos de idade, e participou em centenas de discos com artistas de vários países.Seu grande sucesso foi a fusão da 5ª sinfonia de Beethoven com ritmos nordestinos, e atualmente a Asa Branca in Blues.
Foi o primeiro acordeão de oito baixos, que ganhou de presente do velho Pedro Sertanejo, que possibilitou a Oswaldinho do Acordeon se tornar um mestre moderno de seu instrumento. Começou pela obrigatória “Asa Branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e hoje executa com muita primazia Astor Piazzola, John Lennon, Bach e Beethoven, além do nosso repertório de música popular brasileira e nordestina. É tido no momento como um dos maiores músicos do país.
Fluminense, filho de Pedro Sertanejo, é um dos precursores do forró em São Paulo, Oswaldinho mudou-se para São Paulo aos oito anos, onde iniciou-se no piano. Embora sem professor, acabava sempre namorando o acordeão, instrumento que no fundo mais gostava. Aos doze anos, já tocava profissionalmente com o pai, na gravadora Continental e em diversos forrós, “Caiu na escola da vida”.
Ingressou na MPB através do Grupo Bendegó. A partir daí, tomou contato com Odair cabeça de Poeta e Grupo Capote, Tom Zé, Morares Moreira, Baby e Pepeu, Fagner, Djavan, Renato Teixeira, entre outros. Mas segundo o próprio Oswaldinho, foi com Dominguinhos que ele tomou contato com a música nordestina urbanizada e com a música estrangeira de boa qualidade.
Buscando aperfeiçoamento, em 1976 conheceu o professor italiano Dante D'Alonzo e começou a estudar para valer. Música clássica estudou por 13 anos, tendo sido inclusive aluno de Paulo Feolla, no Conservatório Santa Clara. Perfeccionista, Oswaldinho do Acordeon insiste em sempre se aprimorar, através de diversos cursos. Com sua agenda concorrida entre viagens e apresentações, ele toma aulas onde quer que esteja, mesmo que seja por telefone.
O talento raro lhe rendeu uma bolsa no “Conservatório Dante de Milão”. No exterior, as chances de aperfeiçoamento são maiores, pois o instrumento é bastante difundido “, explica. Mas o jeito vibrante e apaixonado de tocar como brasileiro, o europeu não conhece. Por isto, em 1984, Oswaldinho do Acordeon, apresenta-se como atração no “Festival do Campeonato Mundial de Acordeon” e conquistava a admiração de portugueses, ingleses, alemães, suíços, canadenses, japoneses e americanos.
Atualmente com 23 Discos gravados e lançando o 24º de sua carreira, Oswaldinho com certeza veio para reafirmar o conceito, que o insere no contexto de um dos melhores acordeonistas do mundo. Seu currículo registra gravações com as principais estrelas da MPB, de Elba Ramalho, Edson Cordeiro, Caetano Veloso, Jackson do Pandeiro, Lobão, Raul Seixas, Ney Matogrosso, Nara Leão, Milton Nascimento, Paul Simon, Manu Di Bango, Didier Lockwood e Cassiopeia, entre outros. Teve oportunidade de participar de Projetos como: Pixinguinha, US TOP, Free Jazz Festival, Festival de Montreal, Rock in Rio, Festival de Jazz de Montreux, Festival de Jazz de Chateauvallon – França, Juan Lês Piñs – França, Blue Note – N.Y., Ball Room N.Y., 500 anos do descobrimento – e MTV acústico de Rita Lee, além de festivais e encontros dos maiores acordeonistas do mundo em diversos países.
 

Marcos Salles



Marcos Raggio de Salles
1885-1965
Violinista e compositor de família paraense, nascido em Salvador, que foi provavelmente o primeiro compositor a escrever para violino solo no Brasil.
Marcos Salles cresceu num ambiente em que a música estava muito presente, pois ambos os pais tocavam piano. Seu pai, o médico Mecenas Salles, acompanhava com entusiasmo o movimento artístico de Belém do Pará. Aos 13 anos Salles se interessa pelo violino, e toma aulas com o professor italiano Luigi Sarti, mestre de muitos instrumentistas da região. Sarti o recomenda a seu irmão, e é assim que Marcos Salles parte para um período de estudos na Real Academia de Bolonha, na Itália, em 1908. De lá volta com o diploma de "maestro violinista" e com algumas composições debaixo do braço. Eram os Seis caprichos para violino solo op. 20, que apresentam diferentes maneiras de tratar o violino, em escala crescente de dificuldades. Ao que tudo indica, é a primeira vez que um brasileiro escreve um conjunto de peças para violino solo.
Ao retornar vive entre Salvador, Belém e excursionando para Manaus, onde dava com freqüência concertos que incluíam obras suas. Em 1911, decide ir morar no Rio de Janeiro, e pontua sua viagem com apresentações em diversas capitais, como São Luís, Recife e Vitória. Em 1914, funda em Niterói a Escola de Música Fluminense; quatro anos mais tarde, é a vez de colaborar na criação da Academia de Música da Bahia, que logo se torna uma das principais escolas de música do Estado; e, em 1936, funda ao lado de Lorenzo Fernandez o Conservatório Brasileiro de Música, ocupando a cadeira de violino e formando gerações de violinistas. Seu interesse pelo ensino fez com que criasse vários métodos de iniciação musical ao violino, bem como a "Manu Pauta", método de ensino de música e canto, publicado em 1938. Neste período revela-se outro talento no artista, o de escultor: observando os colegas do Liceu de Artes e Ofícios, inicia-se na prática e obtêm sucessivos prêmios no Salão Nacional de Belas Artes. O busto de Lorenzo Fernandez que esculpiu pode ser visto hoje em dia no Largo do Machado, no Rio de Janeiro. Salles segue ensinando, compondo e dando concertos até falecer nesta cidade a 6 de setembro de 1965.


Duduka da Fonseca



Eduardo Moreira da Fonseca, o Duduka
Nascido no Rio de Janeiro e residente em Nova York, desde 1951, o músico participou de grupos de jazz brasileiro nos Estados Unidos como o Brazilian Express e a New York Samba Band, mas seu grupo de maior sucesso foi o Trio da Paz, formado em 1989, juntamente com o baixista Nilson Matta e o violonista Romero Lubambo. Paralelamente ao seu trabalho solo, Duduka se dedica também à atividade de professor.

Spartaco Rossi



Spartaco Rossi
São Paulo, 1911 - São Paulo, 27 de dezembro de 1983
Foi um maestro, músico e compositor brasileiro
Entre suas obras está a Canção do Expedicionário 2 com letra de Guilherme de Almeida, referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial, e o Hino da cidade de Itapetininga. O maestro é lembrado no Concurso Estadual de Música Brasileira Maestro Spartaco Rossi assim como a concha acústica existente na cidade paulista de Sorocaba recebeu o seu nome.

ouça SAPER VORRESTE de Verdi  na voz de deVilma Fraccaroli com Orquestra regida por Spartaco Rossi

Abaixo ouça Francisco Alves & Orquestra Odeon, sob a batuta do Maestro Fon-Fon, interpreta a CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO, da autoria de Spartaco Rossi e letra de Guilherme de Almeida. Esta composição é bem mais conhecida do que a própria canção oficial da Força Expedicionária Brasileira.
Gravação de 08 de setembro de 1944.

Bilo



Benedito Cesário Francisco, o Bilo
1932-2013
Mestre do improviso, Bilo era famoso por transitar pelos bares ribeirão-pretanos durante as madrugadas, sempre com seu saxofone nas mãos.
Bilo é um apelido derivado de bilontra. Era assim que o chamavam quando o sertanezino, então aspirante a jogador de futebol, dava seus dribles no juvenil do Botafogo. Em um dos treinos, Bilo sofreu uma falta violenta e machucou o joelho. Sem poder jogar bola, foi para a música. Aprendeu clarinete. Logo em seguida, aderiu ao sax tenor.

Santino Parpinelli



Santino Parpinelli
São Paulo, 1 de novembro de 1912 - Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1991
Foi um maestro e violinista brasileiro .
Primogênito de uma família de 12 irmãos, filho do maestro e contrabaixista italiano Domingos Parpinelli , natural de Veneza1 .
Em 1938 diplomou-se em violino, música de câmara, harmonia e pedagogia musical no Instituto Nacional de Música .
Em 1939 é-lhe atribuída a medalha de ouro no concurso de violino da Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil .
Foi compositor de importantes peças clássicas como Jongo, Modinha, Toada e Dança Nordestina, em que adicionou elementos da música brasileira à musica erudita.
Foi professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e esteve à frente do renomado Quarteto Brasileiro, conhecido no exterior como Brazilian Strings Quartet e que fez sucesso por mais de 50 anos.
Além de músico, era ilustrador e pintor.
Foi casado com a violinista e violoncelista Iva Parpinelli.
A Santino Parpinelli foi atribuído o título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro .

Toninho Ferragutti



Antônio de Pádua Ferragutti, O Toninho Ferragutti
18/02/1959 Socorro, SP, Brasil.
Instrumentista, arranjador, compositor.
Aos sete anos de idade, Toninho começou a estudar música e acordeon com uma professora de Socorro, chamada Ondina Boneti. Logo em seguida, passou a ter aulas com seu pai e, depois, com um professor que passava regularmente por sua cidade, de quem lembra, apenas, do primeiro nome, aliás, igual ao seu: Antônio. Aprendeu muito, também, tocando em conjuntos de choro e de baile.
Quanto aos métodos de estudo que utilizava, Toninho Ferragutti diz que "infelizmente me lembro sim: eu estudava o Bona com meu pai e aberturas de óperas, além de exercícios específicos para o acordeon; mas o melhor de minha formação foi, sempre, o autodidatismo."
De tudo o que aprendeu, o que lhe ficou de mais útil e agradável foi "improvisar através do choro, primeiro floreando e, depois, sabendo gerar a tensão necessária da improvisação."
Toninho Ferragutti diz que as pessoas decisivas em sua formação musical foram "meu pai, que me apresentou a música, Hermeto Pascoal, por ser uma escola de música em que o poder gerado pelo academicismo é praticamente ausente e a iniciativa própria é validada a todo momento, Dominguinhos, a bossa nova, Bill Evans, e tantos outros, pela possibilidade da sofisticação e popularidade sempre andarem juntas."
Da importância do autodidatismo em sua formação, "aprendi a ver o que eu precisava estudar e ouvir; acho que isso você tem que aprender sozinho; aprender a buscar a informação e, não, simplesmente aprender sem, antes, questionar."
 Com Hermeto Pascoal, Dominguinhos e Gilberto Gil, Toninho Ferragutti ressalta que "aprendi a beleza e a sofisticação da cultura popular, e que cada pessoa pode criar a partir de si mesmo e que a extrema popularidade pode caminhar junto com a qualidade e a complexidade."
 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Raul Mascarenhas



Raul Mascarenhas Pereira Junior
Poços de Caldas, 5 de abril de 1953
É um saxofonista e flautista brasileiro. Começou a carreira em 1971 tocando em bailes e fez parte do grupo de Johnny Alf, um dos grandes nomes da Bossa Nova.
Entre 1972 e 1975 viveu, trabalhou e estudou em Nova York e Paris. De volta ao Brasil em 1976, passou a tocar e gravar com Gal Costa, Maria Bethânia e Gilberto Gil, entre outros. Na carreira, também já gravou músicas de Antonio Carlos Jobim e tocou em dueto com o também saxofonista e flautista Mauro Senise.

José Prates



José Prates da Silva Moura
1928-2004
José Prates da Silva Moura foi músico, maestro, arranjador, compositor, coreógrafo, brincante de maracatu e amante do folclore brasileiro, dos cultos africanos e dos ritmos latinos, além de um dos mais brilhantes músicos deste país.
Um dado a mais para salientar seu talento: diferentemente dos que logo cedo passaram a conviver com a música – o que aconteceu com a maioria dos grandes músicos –, José Prates experimentou seus primeiros acordes já homem feito. Foi no tempo em que prestou o serviço militar na Marinha, um tempo em que, aproveitando os momentos de folga, aprendeu a tocar cavaquinho.  O navio singrava os mares, e a imaginação de José Prates, movida pelos acordes, cruzava os oceanos, corria mundos.
De volta à vida civil, José Prates não perdeu tempo: aprendeu a tocar violão e piano, tornou-se compositor, em seguida arranjador e por fim maestro.
A partir de então ganhou o mundo, agora navegando a realidade, e nos anos 1950 começou a excursionar com o Grupo Brasiliana, que ajudara a fundar em 1949, sob o nome de Teatro Folclórico Brasileiro.
Na Europa, onde se apresentou em 1953, encontrou cidades ainda devastadas pela II Guerra Mundial, mas a beleza da sua música e a estética da dança do grupo foram lenitivos para aquelas feridas ainda abertas. Em 1951 e 1955 visitou a América Latina, e mais uma vez a Europa, em 1958. Em 1959, a Austrália. Em 1961, a Hungria, a primeira excursão de um grupo artístico brasileiro à então “Cortina de Ferro”. Aliás, na maioria desses lugares o Brasiliana foi pioneiro como grupo artístico brasileiro a se apresentar no exterior. Para um de seus fundadores, o sucesso do Grupo Brasiliana só é comparável ao sucesso de Carmem Miranda. Contudo, o da admirável artista divulgando o samba, o Rio de Janeiro e a Bahia, foi anterior ao do Grupo Brasiliana e se restringiu, em um primeiro momento, somente aos Estados Unidos. Para o pesquisador Abílio Pereira Neto, diga-se, o Brasiliana abriu as portas da Europa para a cultura brasileira.
Entre os quadros artísticos que o Brasiliana apresentava em seus espetáculos, estavam o cafezal, o maracatu, o lundu, o frevo e o caboclo, danças folclóricas brasileiras.  Ademais, eram mostradas as coreografias de candomblé, que eram a representação cênica desta religião afro-brasileira. No próprio nome do grupo, vale ressaltar, era evidente uma representação de identidade nacional.
Em 1954, José Prates gravou o seu primeiro disco. Na França, vale registrar.
 Voltou ao Brasil e fez muitas coisas, desde o ensino da música até o trabalho de musicar peças teatrais, muitas tendo Grande Otelo como figurante.
Com o patrocínio da Siemens gravou um grande disco chamado Brasiliana, que trazia em um dos lados apenas músicas inspiradas nos cantos de terreiros de candomblés e macumbas, enquanto o outro lado era composto por lamentos, sambas e maracatus. Tal disco é uma raridade, mas, pelo que se diz, na internet, especialmente em sites europeus, é possível adquirir os áudios. Registra-se que um site brasileiro de vendas de LPs tinha um único exemplar desse disco, vendido imediatamente após ser anunciado.

Aldo Taranto



Aldo Taranto
 1918 São Paulo, SP
Maestro. Compositor. Arranjador.
Iniciou a carreira artística como compositor no começo da década de 1930. Em 1931, seu samba "Candinha", com André Filho, foi  gravado por Sílvio Caldas, e as canções "Flor agreste", com João Martins, e "Naquele altar", foram lançadas na Victor por Gastão Formenti. Em 1933, compôs com Donga, o samba "Quando você Morrer", gravado por Carmen Miranda. No ano seguinte, teve nova música gravada por Carmen Miranda, a marcha "Agora não", parceria com Valfrido Silva. Teve também no mesmo ano, o samba "Eternamente", e a valsa "Esquecer", com Osvaldo Santiago, e a canção "Perjúrio", com Valentina Biosca, gravadas na Victor por Gastão Formenti. No começo da década de 1940, passou a dirigir sua própria orquestra. Em 1941, acompanhou com sua orquestra, na Columbia a dupla Joel e Gaúcho na gravação da valsa "Sempre o mesmo Rio...", de João de Barro e Alberto Ribeiro, e da rancheira "Cabocla do coração", de Constantino Silva. Em 1947, seu bolero "Os cabelos de Maria", parceria com José Mauro e Geraldo Mendonça, foi gravado na Continental por Dircinha Batista. No início da década de 1950, foi diretor musical dos Discos Rádio. Em 1952, fez os arranjos para o LP "Poeta da Vila - Sambas de Noel Rosa gravados por Marília Batista", o primeiro lançado pelo selo Rádio da Rádio Serviços e Propaganda Ltda. Por essa época, compôs jingles comerciais em parceria com o compositor e jornalista Antonio Maria. Em 1954, seu tango "Taça do amargor", com Romeu Fernandes, foi gravado na Sinter por Romeu Fernandes. Nesse ano, acompanhou com sua orquestra na Continental, o cantor Vicente Celestino na gravação das canções "Nas asas brancas da saudade", "Renúncia em prantos" e "Entre lágrimas", na toada-canção "Dileta", e na valsa "Noite cheia de estrelas", de Cândido das Neves; na canção-patriótica "Meu Brasil", de Pedro Sá Pereira e Olegário Mariano; na serenata "Os milhões de arlequim", de Drigo, e na valsa "Último beijo", de W. Paans e Eustórgio Vanderlei. Em 1955, teve os boleros "Um caso de amor" e "Um dia a menos", e o beguine "Exatamente agora" gravados Waldir Calmon e Seu Conjunto no LP "Ritmos melódicos Nº 1", e o bolero "Foi assim" no LP  "Ritmos melódicos Nº 3" também com Waldir Calmon e Seu Conjunto, ambos da gravadora Rádio. Em 1956, acompanhou com seu conjunto ao cantor Eurístenes Pires na gravação da balada "Oh! Mar" e no bolero "Amor ao luar", ambas de Eurístenes Pires. Em 1957, o bolero "Tudo é amor" foi lançado por Waldir Calmon e Seu Conjunto no LP "Feito para dançar Nº 6" da gravadora Rádio.  Em 1959, lançou pelo selo Internacional CID o LP "Sonhos, amor e violinos" interpretando com sua orquestra as composições "Por causa de você", de Tom Jobim e Dolores Duran, "A volto do boêmio", de Adelino Moreira, "Abandono cruel", de Luis Soberano e Anicio Bichara, "Vitrine", de Adelino Moreira, "Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Prece de amor", de René Bittencourt, "Abismo", de Anísio Silva, "Sonhando contigo", de Anísio Silva e Fausto Guimarães, "Conceição", de Dunga e Jair Amorim, "Ouça", de Maysa, "Graças a Deus", de Fernando César, e "Tudo foi ilusão", de Laerte Santos e Arcilino Tavares, todas grandes sucessos românticos da época. No mesmo ano, o choro "Manhoso" foi gravado por Dionysio e Seu Quinteto no LP "Sax e ritmo" da gravadora Internacional CID, enquanto a canção "Natal noite de amor" foi incluída no LP "Dançando com Papai Noel - Guimarães e Seu Conjunto" do selo Internacional CID. Ainda em 1959, fez os arranjos e dirigiu a orquestra no LP "Serestas do Brasil nº 3", do cantor Onéssimo Gomes no qual foram interpretadas, entre outras, o samba-canção "Violão", de Vittorio Junior e Wilson Ferreira; a valsa "A deusa da minha rua", de Newton Teixeira e Jorge Faraj; a canção "Meu companheiro", de Francisco Alves e Orestes Barbosa, e o tango-canção "Cicatrizes", de Adolfo R. Avilés e Lamartine Babo. Sobre seu trabalho de orquestração nesse LP, se pode ler na contra capa do referido disco: "Uma série de fatores, levam um cantor ao sucesso incontestável: sua bela voz - a interpretação - o cuidado da seleção - a orquestração e agravação. De tudo basta aqui nesse pequeno comentário ressaltar o valor da orquestração: não se pode negar ao maestro Aldo Taranto parte da glória desse notável cantor. Pedimos ao público, um pouco de atenção, a esse discreto colaborador da Fonográfica Brasileira S. A., que é o maestro Aldo Taranto. É comum o público se entusiasmar pelo cantor ou pelo solista. Esquecem ou desconhecem que toda armadura e segredo está nas linhas e pautas da orquestração, no ensaio! Essa cabe, sem dúvida, ao orquestrador e ensaiador. No caso do presente LP aí estão duas figuras de primeiro plano: Onéssimo Gomes e Aldo Taranto".  No ano seguinte, "Tudo é amor" foi incluída por Dionysio e Seu Quinteto no LP "Sax magia". Em 1965, seu choro "O saci na flauta", com José Mauro, foi gravado por Altamiro Carrilho no LP "Choros imortais nº 2". Em 1968, no LP "O sucesso continua", de Moreira da Silva, teve gravado o samba "O velho não bobeia", parceria com Mário Rossi. Em 1976, seu samba-canção "Natal, noite de amor", com Nem, foi gravado por Ângela Maria. Teve composições gravadas por Sílvio Caldas, Gastão Formenti, Carmen Miranda, Dircinha Batista, Moreira da Silva e Altamiro Carrilho, entre outros. Foi parceiro de Mário Rossi, Osvaldo Santiago, Ary Barroso, Valfrido Silva e André Filho, destacando-se como compositor e também como arranjador.

Laércio de Franca



Manoel Laércio Piovesan, O Laércio de Franca
Nasceu em São José do Rio Pardo (SP), em 26 de maio de 1932 e teve o pai, Manoel H. Piovesan, como seu primeiro professor de música, que lhe propiciou tocar trompete (pistão) em 1939, aos 7 anos de idade, na banda da cidade de Caconde. Já em 1943 ganhou coroa no programa “A Hora do Pato” na Rádio Nacional do Rio de Janeiro e em 1948 veio para Franca, integrando a Banda Municipal de Franca, passando depois pela Orquestra Tamoio, do Maestro Adalberto Lucas (Tim) e ainda pelos conjuntos musicais dos irmãos Godofredo (Godinho) e Raul de Barros. Mais tarde o pistonista Laércio integraria grandes orquestras, como a do Maestro Chiquinho, na Rádio Nacional, e de Ari Barroso também no Rio de Janeiro.

Radegundis



Radegundis Feitosa Nunes
1962-2010
Quando era estudante em Itaporanga, na Paraíba, Radegundis Feitosa Nunes decidiu botar a boca no trombone. Passou a tocar o instrumento na banda do colégio.
O rapaz iria longe na carreira de instrumentista. Mudou-se para João Pessoa e lá se formou em música pela Universidade Federal da Paraíba, em 1983. Logo depois, começaria como professor.
Os estudos não parariam por aí. Nos EUA, Radegundis cursou mestrado e doutorado. Virou o primeiro brasileiro doutor em trombone.
Além de lecionar, havia se tornado recentemente chefe do departamento de música da universidade federal.
Apresentava-se com vários grupos, como o Quinteto Brassil (com dois "esses" mesmo) e o Brazilian Trombone Ensemble, de metais e percussão. Fez shows no exterior e gravou discos.
Também dirigiu o grupo Paraibones, um conjunto de trombones formado por alunos seus da faculdade.
Filho de um construtor que organizava orquestras de Carnaval, era de uma família de músicos. Tem um irmão oboísta e outro saxofonista e dois de seus filhos também seguiram na área.
Era conhecido pela gargalhada estrondosa que tinha e pelo bom humor. Segundo os amigos de faculdade, ele tocava como se o trombone fizesse parte do próprio corpo.
No dia 1º de julho, viajou para sua cidade natal com mais três músicos. Iria tocar no aniversário de 150 anos da paróquia. Prestes a chegar à cidade, perdeu o controle do automóvel, na estrada. Nenhum dos passageiros resistiu. Morreu aos 47 anos, deixando viúva, filhos e neto.
 

Eliane Elias



Eliane Elias
São Paulo, 19 de março de 1960
É uma pianista e cantora brasileira.
Começou a tocar piano aos 6 anos de idade. Sua mãe Lucy era uma pianista clássica. Em 1973, aos 13 anos de idade, iniciou seus estudos de piano no Centro Livre de Aprendizagem Musical - CLAM com Amilton Godoy, pianista do Zimbo Trio. Aos dezessete começou a se apresentar tocando suas composições próprias. Após uma turnê em 1981 com Eddie Gomez, foi encorajada a se mudar para Nova Iorque.
Em Nova Iorque, foi convidada a se juntar à banda Steps Ahead, gravando um álbum com eles em 1983. Após sair do grupo, trabalhou com o trumpetista Randy Brecker, com o qual se casou.
Eliane gravou inúmeros discos, entre eles um dueto com Herbie Hancock. Após 1989, coneçou a cantar em suas gravações.
Eliane é agora casada com o baixista Marc Johnson.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Zé Carlos Bigorna



Zé Carlos Bigorna
José Carlos Machado Ramos
5/8/1952 Porangaba, SP
Começou a estudar música aos nove anos de idade, no Conservatório de Música de Tatuí (SP), tocando flauta.
Aos 14 anos de idade, formou sua primeira banda, com a qual se apresentava em bailes, cantando e tocando saxofone.
Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 20 anos, quando ganhou uma bolsa de estudo na Orquestra Sinfônica Brasileira, tendo tido aulas de flauta com Norton Morozowicz. Nessa época, apresentou-se na noite carioca e teve aulas com Paulo Moura.
Em 1978, formou o grupo Sambachoro, juntamente com Betinho Maciel (violão), Zé Paulo (bandolim), Romildo (contrabaixo), Carlinhos (pandeiro) e Canhoto (bateria). Nesse mesmo ano, gravou, com o grupo, o LP "Sambachoro", mais tarde relançado em CD. O disco foi muito bem recebido pela crítica.
Ao longo de sua carreira, atuou em gravações com diversos artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Roberto Carlos, João Bosco, Luís Melodia, Djavan, Ney Matogrosso, João Donato, Jorge Benjor, Egberto Gismonti, Marina, Alcione, Antonio Adolfo, Cássia Eller, Moraes Moreira, Seu Jorge (do Farofa Carioca), Pingarilho, Dom Um Romão e Marcio Faraco, entre outros.
Integrou a banda de Hermeto Pascoal durante quatro anos e acompanhou Edu Lobo, Gilberto Gil e Gal Costa em turnês nacionais e internacionais. Atuou com Luizão Maia e com o Azymuth. Apresentou-se em várias edições do Free Jazz Festival, ao lado de João Donato, Antonio Adolfo, Robertinho Silva e Moacir Santos.
Desde 1994, acompanha a banda Barão Vermelho em shows pelo Brasil e exterior.
Em 2000, participou do Festival Cuba Disco e da gravação disco "Street Angels", interpretando, ao lado de Fernando Moraes, a composição "Porangaba", de autoria de ambos. A faixa recebeu destaque na "Muzik", revista inglesa especializada.
No ano seguinte, atuou no Rock in Rio, com o Barão Vermelho.
Em 2002, participou da gravação do "Acústico Jorge Benjor", lançado em CD e DVD. Nesse mesmo ano, passou a apresentar-se semanalmente na Modern Sound, no Rio de Janeiro.

Zé Carlos Bigorna Sax

Zé Carlos Bigorna Flauta

Tute



Artur de Souza Nascimento, O Tute
Rio de Janeiro, 1 de julho de 1886 – 15 de junho de 1957
Foi um músico, violonista de 6 e 7 cordas, bandolinista e banjoista brasileiro.Na sua juventude fez parte da banda do Corpo de Bombeiros sob a regência de Anacleto de Medeiros. É considerado o introdutor do violão de 7 cordas (com a sétima corda afinada em dó) nos conjuntos regionais de choro dos quais fez parte

Tobias Troisi



Tobias Troisi
Nascido em São Paulo, em 1918, Troisi foi considerado por muito tempo o melhor violinista do Brasil. Com acentuada inclinação para a música, formou-se, com distinção e louvor, em 1938, no curso de concertista do Conservatório Musical e Dramático de São Paulo. Com uma bolsa de estudos do governo brasileiro, Troisi percorreu toda a Europa, fazendo cursos de aperfeiçoamento. Embora dedicando-se à música erudita, nunca desprezou os gêneros populares. Mais tarde, foi para o litoral de São Paulo, atuar no Cassino de São Vicente com a orquestra de Luiz Argento. Casou-se com uma santista, e da união resultaram dois filhos.
 A convite do maestro Vicente Paiva, Tobias Troisi foi para o Rio de Janeiro, atuando no Cassino da Urca. Quando o jogo foi proibido no Brasil, em 1946, encerrando a era dos cassinos, integrou a fabulosa Orquestra Copacabana, do palestino Simon Bountman, que tocava na Boate Meia-Noite, do Copacabana Palace Hotel. Integrou também a Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo. Comparado ao extraordinário violinista francês Georges Boulanger (de quem regravou, entre outras,o clássico “Avant de mourir”, conhecido como “My prayer”), Troisi formou, na década de1960, ao lado do bandoneonista argentino Ramon Torreyra, uma orquestra típica especializada em tangos, talvez a melhor surgida no Brasil.
Tobias Troisi faleceu em Santos, em 1986. Deixou uma discografia escassa porém brilhante, abrangendo seis discos 78 rpm com doze músicas, entre 1951 e 1957, e quatro LPs, entre 1958 e 1960.
 

Arley



Arley Mazzuia, O Arley
Professor, Músico e Arranjador (Jundiaí – SP - 06/02/1938) Professor  em várias escolas e em 1954 formou o Conjunto Musical "Arley e seu Conjunto de Ritmos", posteriormente ampliado e denominado "Arley e sua Orquestra" (o conjunto iniciou sua apresentações animando as brincadeiras dançantes realizadas aos domingos no período da noite das 22:00 às 24:00, no Clube dos Bancários instalado no edifício da Sociedade Italiana); animou os bailes de carnaval do Clube de Tênis Catanduva durante vinte e dois anos e foi contratado da TV Tupi (primeiro canal de TV do interior do estado de São Paulo); apresentou-se com sua orquestra no programa do Francisco Petrônio na Rede Mulher e no Programa "Festa Baile" apresentado por Agnaldo Rayol na TV Cultura, em 1988, sua orquestra foi classificada em segundo lugar como a melhor orquestra do em Estado de São em 1998; foi homenageado pelo Rotary Club Catanduva Norte, pelos relevantes serviços prestados à comunidade e em 03/2000, recebeu o título "Destaque do Século XX", em Ribeirão Preto. Formado em música ( piano e acodeon ) pelo Conservatório Musical Santa Cecília.
 

Serginho Trombone



Sérgio Fernando de Souza, O Serginho Trombone
7/9/1949 Rio de Janeiro, RJ
Autodidata, toca vários instrumentos: trombone, teclados e baixo.
Criado em Campo Grande, zona rural do Rio de Janeiro.
Como músico, trabalhou com vários artistas da MPB em shows e gravações: Alcione, Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, entre outros.
Em 1991, pela gravadora CID, lançou o CD "Avec elegância". Nesse disco, instrumental, interpretou, de sua autoria, "De repente", "Aeróbica", "Robotrombo", "Malandragem" e a faixa-título "Avec elegância". Incluiu também o clássico "Maracangalha", de Dorival Caymmi. Ainda nesse CD, contou com a participação de músicos de renome: Mauro Senise, Márcio Montarroyos, Bidinho, Celso Fonseca, Don Ney e Jorge Helder.
Em 2002, a convite de Leo Gandelman, atuou no "Projeto Sesc Instrumental", aprsentando-se no Teatro do Sesc de Copacabana.

Vilson Ayala



Vilson Ayala
Acordeonista e Tecladista gaúcho, sem mais informações 
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Messias



Messias Santos Junior, O Messias
Músico violonista, guitarrista, muito atuante em São Paulo nos anos 60 e 70, Gravou alguns lps
A Música de Chico Buarque
O Melhor de Antonio Carlos Jobim
Messia interpreta Burt Bacharach
Brasil 4 Ever
Morreu precocemente em um acidente de automovel

Messias Guitarra

Messias Violão

Zéca Assumpção



José Thomaz de Assumpção, O Zeca Assumpção
19 de setembro de 1945
Estudou música, arranjo e composição no Berklee College of Music, em Boston.1 , tendo como professores, entre outros: John Neves, William Curtis, Herb Pomeroy, Ron Mclure, Gary Burton.1
Posteriormente, já no Brasil, gravou para rádio, TV, cinema, teatro. > Participou do trabalho de Egberto Gismonti durante aproximadamente 20 anos. Em duo, com o grupo Academia de Danças, e outras formações, atuou em vários discos e muitas turnês pela Europa, Estados Unidos, América do Sul e Japão.
Tocou e/ou gravou com Victor Assis Brasil, John Scofield, Nelson Ayres, Claudio Roditi, Joyce, Wagner Tiso, Elis Regina, João Bosco, Lucio Alves, Chico Buarque, Robertinho Silva, Michel Legrand, Caetano Veloso, Gal Costa, Ná Ozzetti, Ivan Lins, Adriana Calcanhoto, Luis Bacalov, Benny Carter, Dorival Caymmi, Ryuichi Sakamoto, Jaques Morelembaum, Marlui Miranda, José Miguel Wisnick, entre outros.
Foi fundador do “Grupo Um” com Lelo Nazário e Zé Eduardo Nazário.
 

André Geraissati



André Geraissati
07 de Setembro de 1951, em São Paulo
É um instrumentista e compositor brasileiro
Geraissati é um músico conhecido por ter tocado com Egberto Gismonti , Eduardo Agni , Amilson Godoy entre outros nomes da Música Popular Brasileira.
No final da década de 70 fez parte do Grupo Dalma com outros violinistas de formação clássica e jazzística. Além de André Geraissaiti, fizeram parte do grupo Ulisses Rocha, Rui Salene, Mozart Melo e Cândido Penteado em momentos diferentes. A crítica admirava o apuro técnico e interpretativo. O primeiro disco, lançado em 1980, impulsionou a carreira do grupo, que em seguida participou de eventos como o Festival Internacional de Jazz de São Paulo (1982) e o Free Jazz Festival (1986).
Como compositor, Geraissati gravou as cerca de sessenta músicas que criou.
 

Tibor Reisner



Tibor Reisner 
Cantavir 7 julho 1926
São Paulo, 24 dezembro 1999
Maestro e arranjador
Húngaro naturalizado brasileiro, o maestro Tibor viveu e atuou em Joinville – SC por muitos anos.
Em São Paulo, onde radicou‐se inicialmente, foi contrabaixista na Orquestra
Filarmônica, e nas Sinfônicas Estadual e Municipal.
Pelas mãos apaixonadas do Ivo Birckholz e do Carlos Bruns, veio para Joinville, em
1979, para regente da Orquestra Filarmônica da Lyra, que regera em dois concertos, nos anos
1976 e 1977. Prefeito na época, fui a São Paulo para viabilizar sua transferência para Joinville.
Foi regente da extinta Orquestra Filarmônica-Lyra e diretor da Escola de Música Villa Lobos, ambas nessa cidade. Nos últimos anos de vida mudou-se para São Paulo, depois de ter amargado o desgosto de não conseguir criar em sua cidade uma Orquestra Sinfônica. Segundo informações, ele vivia sozinho em São Paulo. Já doente, foi resgatado por amigos e levado de volta a Joinville. Seu único parente era uma irmã que veio da Alemanha para cuidar dele. Levou-o de volta para a capital paulista para tratamentos. Faleceu aos 73 anos, em 1999. Deixou uma obra volumosa, inédita e inacaba.

Jacques Klein



Jacques Klein
10.07.1930, Aracati, Ceará
12/10/1982, Rio de Janeiro, RJ.
Alberto Jacques Klein, pai de Jacques Klein, era músico, membro da Sociedade de Cultura Artística de Fortaleza, e foi um dos fundadores do Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, até hoje a mais importante instituição de ensino da música clássica no Ceará.
Antes de estudar no Conservatório -- fundado quando tinha quase oito anos -- Jacques começou tocando de ouvido e tendo aulas particulares de piano. Aos cinco anos, já tocava peças simples do repertório erudito.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1940, e ingressou no Conservatório Brasileiro de Música. Foi aluno de Liddy Chiafarelli Mignone, e Lúcia Branco -- também professora de Tom Jobim.
Em algum momento de sua primeira formação, teve contato com o jazz, pelo qual se apaixonou. Aos 16 anos, já morando no Rio de Janeiro, para onde se mudara em 1940, criou um trio jazzístico com Dinarte Rodrigues (guitarrista, freqüentador do Sinatra-Farney Fan Clube -- um ponto de encontro de amantes do jazz no Rio de Janeiro), e Breno Porto, ou Breno Caldas, um baterista amador que não seguiu carreira.
Mas aos 18 anos retomou os estudos clássicos, e em seguida foi buscar aperfeiçoamento nos Estados Unidos e na Europa, onde teve como mestres William Kapell e Bruno Seidlhofer.
 

Lafayette



Lafayette Coelho Varges Limp, O Lafayette
Rio de Janeiro, 11 de Março de 1943
È um pianista e organista brasileiro de formação clássica, mais conhecido por seu envolvimento com o movimento Jovem Guarda
Foi convidado por Erasmo Carlos em 1964 para tocar piano em uma de suas gravações. No estúdio, deparou-se com um órgão Hammond e começou a experimentar o instrumento. Erasmo gostou do resultado, e no final acabou utilizando o órgão no lugar do piano. Posteriormente foi convidado também por Roberto Carlos, gravando com ele de 1965 a meados de 1970.2 3 . Tambem gravou mais de 40 discos com outros artistas do movimento musical Jovem Guarda tais como - Golden Boys, Martinha, Wanderlea, Jerry Adriani, Renato e seus Blue Caps, Sergio Reis, J.Neto, Zé Ramalho, etc...
Ainda em 1965, o músico deu início à série Solo, a convite do diretor da Gravadora CBS Sr, Evandro, a série Lafayette apresenta os sucessos, que rendeu mais de trinta LPs, todos com versões instrumentais de hits contemporâneos, que fizeram muito sucesso, inclusive fora do Brasil com a edição de mais 30 que foram distribuídos para 30 Países, além dos vários compactos também lançados. Lafayette foi em alguns anos Record de vendagem e execução tendo sido premiado com vários trofeus e discos de Ouro. Alem da Gravadora CBS que tinha outras marcas Internacionais, Levado por seu coordenador Artístico Sergio Cruz, passou pelas gravadoras K-Tell, Copacabana, Continental (onde gravou um disco Sertanejo), Sony Music e Polidysc. Deixou de gravar em meados dos anos 80, mas nunca parou de se apresentar, tocando em bailes e shoppings centers com a formação Lafayette e Seu Conjunto. Em 2004 passou a integrar o conjunto Os Tremendões, e em 2009, já tendo gravado 2 CDS, com preparação de um terceiro, para ser lançado agora, em 2014. Também formou a Lafayette Big Band, dedicada à música latina pop.2 .
Hoje é considerado o único Organista Solo em atividade, estilo popular, com uma discografia relevante no Mundo. Lafayette mantém-se atualizado quanto às execuções musicais em órgão Hammond, cultuando o insubstituível instrumento B-3 da primeira geração, bem como utilizando novos modelos lançados mais recentemente pela Hammond.
 

Toinho da Sanfona



Antonio Martins da Silva, O Toinho da Sanfona
Instrumentista. Sanfoneiro. Compositor. Ao longo da carreira usou ainda os nomes artísticos de Tony Martins e Martins da Sanfona.
No início da carreira, gravou com Genival Lacerda. Produziu e gravou seu primeiro disco em 1957, lançado pela gravadora Mocambo de Pernambuco e que trazia o rojão "A sanfona do "veinho" e o "Forró do riachão", de sua autoria. No mesmo ano, gravou o baião "A sanfoninha do menino" e a polca "Vou danado pra Catende", as duas de sua autoria. Em 1962, gravou  o "Forró em Camutanga", o baião "Nena no salão" e a polca "Polquinha do Mandacaru", de sua autoria, e o xote "Xerém", com Manoel Avelino. Dividiu dois discos com o compositor e cantor Jacinto Silva, em 1964. No primeiro, gravou a polca "A polquinha da dona Zefa", de Josefa Martins e no segundo, o xote "Xote do vai e vem", de sua autoria. Seus maiores sucessos foram "A sanfoninha do menino", "Vou danado pra Catende" e "Forró em Camutanga".


Rago


Antonio Rago
2/7/1916 São Paulo, SP
Instrumentista (Violononista). Compositor.
Em 1936, iniciou a carreira artística fazendo parte do Regional de Armandinho, com o qual, e mais Zezinho, mais tarde conhecido como Zé Carioca, formou o trio de violões. Atuou com sucesso na Rádio Record. Recebeu convite para apresentar-se na Rádio Belgrano de Buenos Aires, acompanhando o cantor Arnaldo Pescuma em excursão que se estendeu até o Uruguai. Em 1937, retornou ao Brasil e foi trabalhar na Rádio Tupi de São Paulo com Zezinho e Seu Conjunto. Nesse mesmo ano passou a acompanhar o cantor Francisco Alves, com quem esteve até 1940. Por essa época, teve algumas de suas composições incluídas na peça "Nós temos balangandãs", de Costa Lima. Em 1942, fez sua primeira gravação interprestando ao violão duas de suas composições, o choro "Chorando" e a valsa "Velhos tempos". Na mesma época passou a dirigir o regional da Rádio Tupi de São Paulo. Em 1945, gravou pela Continental o choro "Extasiado" e a valsa "Sonhadora", ambas de sua autoria. Em 1946, Francisco Alves gravou de sua autoria e Raimundo Lopes a canção "Deslumbramento". No mesmo ano, fez a primeira gravação com seu Conjunto, utilizando a denominação que seria sua marca, Rago e Seu conjunto, interpretando o bolero "Jamais te esquecerei" e o choro "Mentiroso". Feito em parceria com seu irmão Juraci Rago, o bolero "Jamais te esquecerei", conheceu grande sucesso dois anos depois de lançado, permanecendo por quase um ano nas paradas de sucessos, tornando-se um fenômeno de popularidade. Em 1948, gravou com seu conjunto o bolero "Que importa..." e o choro "Delicioso". Em 1949, teve sua composição "Jamais te esquecerei" incluída no filme "Quase no céu" dirigido por Oduvaldo Viana. Em 1950, entre outras composições, gravou a valsa "Noite triste" e o choro "Estranho". No mesmo ano recebeu com seu regional o troféu Roquette-Pinto como o melhor conjunto regional do ano. Na ocasião, o regional era formado por ele ao violão solo, Orlando Silveira ao acordeom, Siles na clarineta, Petit e Carlinhos nos violões, Esmeraldino no cavaquinho, Correia no contra-baixo e Zequinha no pandeiro. Em 1951, gravou com seu conjunto o bolero "Por toda a vida" e a quaracha "Motivo cubano". No mesmo ano gravou de Stefana de Macedo o baião "História triste de uma praieira". Em 1952 gravou de sua autoria o bolero "Desespero" e o tango choro "Gostozinho", de Eduardo Souto, o bolero "Despertar da montanha", e de Paraguassu o baião "Saudades de alguém". No mesmo ano, gravou a "Valsa do adeus", de Chopin, para a qual fez um arranjo em ritmo de choro. Ainda em 1952, acompanhou o cantor Francisco Alves em sua última apresentação em programa de rádio, na Nacional de São Paulo em gravação lançada posteriormente no LP "O rei da voz", lançado em 1975 pela Odeon. Nesse período, passou a atuar na Rádio Paulista e no programa Ronda dos Bairros, na Rádio Nacional em São Paulo. Em 1953 gravou, de José Menezes e Moreira Filho, o baião "Baião do Ceará". Em 1954, compôs com Mário Vieira o bailarico "Festa portuguesa", gravada no mesmo ano com seu conjunto. Em 1955, entre outras composições apresentadas com seu conjunto, lançou o choro batucada "O barão na dança", parceria com Mário Vieira e o baião "Jerimum" em parceria com Hortêncio Carvalho. Em 1956 gravou o tango "Amargurado" de sua autoria e o baião "Castanholas", parceria com Mário Vieira. No mesmo ano compôs com João Pacífico o bolero "Lágrimas de amor" e a marcha "Meu São João", ambas gravadas por Solon Sales, e o samba-choro "Não convém", gravado pela cantora Juanita Cavalcanti. Ainda em 1956, o cantor Ciro Monteiro lançou o choro "O barão na dança". Em 1958 apresentou de Lamartine Babo o samba "Passarinho, passarinho". Em 1960 gravou de sua autoria e de João Pacífico o samba "Vai com Deus". Participou da televisão brasileira desde o seu nascimento com a inauguração da TV Tupi, tendo dirigido um programa, além de atuar no acompanhamento de diversos artistas, entre os quais Isaura Garcia, Linda Batista e Silvio Caldas. No rádio atuou no programa A Brigada da Alegria, na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1962 gravou na Continental o LP "Recital de violão", atuando como solista, no qual lançou de suas obras eruditas "Flor triana" e "Sonatina em lá menor". Em meados dos anos 60 seu regional se desfez e passou a produzir programas de rádio em diversas cidades paulistas entre as quais Santos e Campinas. Passou também a lecionar violão. Lançou cerca de dez LPs, entre os quais "Especialmente para você" e "Solos de violão".

Bove



Joseppi Bove
Musico clarinetista e saxofonista, tocou na orquestra de Severino Araujo, Circos, Night clubs e em muitas temporadas do carnaval no gelo , chegou a gravar um disco que nem a família sabia , a musica nunca lhe rendeu nenhum dinheiro , aprendeu o oficio de luthier consertando seu proprio instrumento
 Tocou na Orquestra de Georges  Henry-1949 Rádio Tupi e Boate Oasis: com G. Henry-tpt e líder- Osmar Milani no trombone e arranjos, Caco Velho, baixo e cantor, Mary Lopez, cantora, Bolão sax-tenor- Bove sax-alto, Robledo-piano, Gafieira- bateria e W. Fourneaut-cantor, e outros.
Informação acima foi cedida por um ilustre anonimo que tem me ajudado bastatante
O audio abaixo é uma rarissima gravação de Bove , onde pode se perceber a clareza e profundidade de seu belo sopro.
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Russo do Pandeiro



Antônio Cardoso Martins, O Russo do Pandeiro
29/1/1913 Rio de Janeiro, RJ
16/5/1985 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Percussionista.
Morou na Rua de Santana na antiga Praça Onze onde conviveu com boêmios e sambistas. Em criança foi apelidado de Alemão. Trabalhou na oficina mecânica da Light e posteriormente passou a viver de biscates. Trabalhou também no Clube Naval. Foi considerado um virtuose do seu instrumento, o pandeiro.
Frequentou as rodas de samba  de diferentes sociedades carnavalescas do Estácio e do Rio Comprido como a União do Estácio, a Deixa Falar (primeira Escola de samba) e a Para o ano sai melhor. Em 1929, começou a tocar pandeiro num conjunto que se apresentava nas Festas da Penha. Fez parte da claque do Cine Central, do Teatro Lírico e do Cassino Beira-Mar.  No casamento de sua irmã, tocou com Benedito Lacerda e Antônio Conceição e a partir desse encontro nasceu o grupo Gente do Morro, liderado por Benedito Lacerda e que acompanhou algumas gravações na Odeon. Com o grupo Gente do Morro participou de shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em 1935, fez sucesso no carnaval com o samba "Criança, toma juízo", parceria com Benedito Lacerda gravado por Almirante na Victor. Nesse ano, atuou no filme "Alô, alô Brasil", de Wallace Downey, João de Barro e Alberto Ribeiro. Começou também a trabalhar na Rádio Mayrink Veiga. Em 1936, teve o samba "Esqueci de sorrir" gravado por Carmen Miranda na Odeon com acompanhamento do Regional de Benedito Lacerda, do qual fazia parte. Nesse ano, participou da gravação da histórica marchinha carnavalesca "Mamãe eu quero". Também nesse mesmo ano, viajou com o Regional de Benedito Lacerda para a Argentina acompanhando Francisco Alves e Alzirinha Camargo em temporada na Rádio El Mundo de Buenos Aires. Em 1937, Castro Barbosa gravou na Victor seu samba "Roda do samba", parceria com Alcides e Raul Marques. Nesse período, apresentou-se com Carmen Miranda no Cassino da Urca. Em 1938, fez com Peterpan o samba "Era ela", lançado por Sílvio Caldas na Victor. Em 1939, Fernando Alvarez gravou na Victor seus sambas "Reboliço nas cadeiras", com Darci de Oliveira e "Não seja desigual", com Peterpan. No mesmo ano, João Petra de Barros gravou, também na Victor, a marcha "Olha ela", com Peterpan e o samba "Em cima da hora", com Valfrido Silva. No mesmo ano, foi convidado pelo produtor Carlos Machado para participar e ajudar namontagem da orquestra que seria intitulada de Brazian Serenaders, titular do Cassino da Urca. Por essa época foi convidado pelo maestro Simon Bountman e passou a atuar na orquestra do Cassino Copacabana.
Na década de 1940, excursionou pelos Estados Unidos em companhia de Carmen Miranda. Em 1940, outra parceria com Valfrido Silva foi gravada por João Petra de Barros, o samba "Já passou da hora". No mesmo ano, o samba "Amo em segredo", com H. Villardo foi gravado na Odeon por Carlos Machado e sua orquestra do Cassino da Urca com vocal de Erasmo Silva. Ainda em 1940, acompanhou a cantora Josephine Baker que se apresentou no Cassino da Urca. Com ela viajou para Paris e se apresentou no Cassino de Paris e no Cabaré Bagtelle. Voltou ao Brasil devido à Segunda Guerra Mundial e foi trabalhar com a orquestra de Carlos Machado no Cassino da Urca. Em 1941, Linda Batista gravou os sambas "Quem sabe da minha vida sou eu", com Alfeu de Brito, "Batuque no morro", com Sá Róris, que fez razoável sucesso e "Quarta-feira, 17", com Ari Silva. No mesmo ano, Nilton Paz gravou a marcha "Pequena sapeca", parceria com Humberto Porto e Roberto Roberti. Em 1943, fez com Ari Monteiro a marcha "A noiva caiu do céu" gravada por Roberto Paiva e os samba "Chega", gravado por Carlos Galhardo e "Terra de Ioiô", por Linda Batista, todos na Victor. No mesmo ano, Arnaldo Amaral gravou na Columbia sua marcha "Conversa pra siri" e seu samba "Do mundo nada se leva", parcerias com Valfrido Silva. Serviu na Força Expedicionária Brasileira durante a campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial, retornando em 1944. Nesse ano, a Orquestra de Zacarias regravou seu samba "Batuque no morro". Foi indicado por Carmen Miranda e tocou durante duas semanas em Nova York nos Estado Unidos. Acabou ficando nove anos nos Estados Unidos. Em 1947, atuou nos filmes "Copacabana", ao lado de Carmen Miranda e Groucho Marx e em "Uma ilha e você", com Esther Williams. Atuou ainda em filmes de Dorothy Lamour, Bob Hope e Bing Crosby. Nos Estados Unidos fundou a orquestra "Russo and the samba kings" fazendo apresentações em praticamente todos os estados norte americanos.
Em 1953, o grupo vocal Garotos da Lua gravou seus sambas "O direito de chorar" e "Não interessa", parcerias com Aristeu Queiroz e a cantora Marisa gravou na RCA Victor o samba-canção "Você esteve com meu bem", parceria com João Gilberto, futuro papa da bossa nova. Ainda em 1953, a convite de Carlos Machado participou do espetáculo "Esta vida é um carnaval" apresentado na boate Casablanca. Atuou nos nas décadas de 1940 e 1950 nos regionais de Claudionor Cruz e de Benedito Lacerda. Nos anos 1950 tornou-se funcionário público e acabou abandonando a carreira artística. Mas ficaram-lhe a legenda e a história muito rica de vida e de atuações artísticas. Em 1960, participou do espetáculo montado por Carlos Machado apresentado no Radio City Music Hall em Nova York sendo um dos mais aplaudidos.

Ouça abaixo a musica Batuque no morro, de autoria de Russo do Pandeiro e Sá Roris, interpretada pelo conjunto brasileiro "The Carioca Boys", formado por por Zezinho (Zé Carioca), Nestor Amaral, Russo do Pandeiro e Russinho.

Guinga



Carlos Althier de Sousa Lemos Escobar, O Guinga
Rio de Janeiro, 10 de junho de 1950
È um compositor e violonista brasileiro. Profissionalmente, atuou como violonista com vários artistas renomados como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, João Nogueira e Cartola. Para além de compositor, Guinga formou-se em Odontologia em 1975.1
Teve várias de suas músicas gravadas por nomes, como: Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Ronnie Von, entre outros. No álbum Catavento e Girassol, gravado pela cantora Leila Pinheiro, as quatorze músicas são de sua autoria. Como parceiros estão Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc e Chico Buarque.
Guinga tem dez discos gravados, todos bem recebidos pela crítica especializada. O seu disco ”Cheios de Dedos”, recebeu prêmio Sharp como melhor disco instrumental de 1996. Em 2002, sua biografia, "Guinga, os mais belos acordes do subúrbio", escrita pelo jornalista Mário Marques foi publicado pela Editora Gryphus. Em 2003, a mesma editora lançou o songbook "A Música de Guinga", com partituras de grande parte da obra do autor
 

Ademir



Ademir Cândido
Ademir Cândido é guitarrista/violonista, arranjador e compositor. Gaúcho, aos 19 foi viver em São Paulo, onde começou a tocar com grandes nomes da música brasileira, entre eles Nivaldo Ornelas, Hermeto Pascoal, Paulo Braga e Nenê. Logo se consolidando como um dos maiores guitarristas do Brasil, gravou e fez turnês com artistas como Paulo Moura, Nana Caymmi, Leny Andrade, Elza Soares, Raul de Souza, Djavan e Fafá de Belém. Em 1990, mudou-se para a Europa, onde gravou quatro álbuns solo e tocou em festivais como Montreux Jazz Festival, North Sea Jazz, Paris Jazz Festival, entre outros. Em 2013, retornou ao Brasil, onde tem atuado com artistas como Paulinho Trompete, João Coutinho e Alessandro (Bebê) Kramer e Gabriel Grossi.

Sut



João Batista das Chagas Pereira, O Sut
circa 1905
Um dos pioneiros da Bateria no Brasil, membro da Jazz Band Columbia, mais tarde contratado
pela Rádio Nacional

 

Alceo Bocchino



Alceo Ariosto Bocchino
30 de novembro de 1918  Paraná
7 de abril de 2013
Alceo Bocchino (Curitiba, 30 de novembro de 1918 - Rio de Janeiro, 7 de abril de 2013) foi um músico, maestro, compositor e pianista brasileiro. Foi um dos fundadores da orquestra da Rádio MEC, atualmente Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF), onde foi regente titular por treze anos. Foi assistente do maestro Eleazar de Carvalho na Orquestra Sinfônica Brasileira e presidente da Comissão Artística, regendo a orquestra por quatro anos. Participou nos anos 60 e 70 de diversos cursos no exterior, em que regeu concertos com a Orquestra Sinfônica de Bilbao (Espanha) e a Orquestra Filarmônica de Burgás (Bulgária). Foi também criador e regente titular, posteriormente regente emérito, da Orquestra Sinfônica do Paraná, no ano de 1985.
Dentre seus professores estão as irmãs Lubrano, Antonio Melillo e João Poeck, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos e Francisco Mignone.
Alceo Bocchino morou no Rio de Janeiro desde 1946. Seu interesse precoce pela música ficou claro em seu depoimento à Revista de Domingo: "Roubava a chave do piano e ficava tocando quando todo mundo saía de casa. Um dia levei um tombo da cadeira e só aí descobriram o que eu fazia durante as tardes".
Foi um dos dois principais colegas e colaboradores musicais de Villa-Lobos, juntamente com Vieira Brandão, trabalhando como revisor e executor ao piano, geralmente à primeira-vista e a partir de grades orquestrais extremamente complexas, das obras recém-escritas por Villa-Lobos. Por esta capacidade notável de ler e reduzir as partituras instantaneamente, Villa-Lobos lhe chamava carinhosamente de "Cachorrão", segundo relato do próprio Bocchino.
Paralelamente à sua carreira de músico, Bocchino se dedicou à carreira de Direito, formando-se em 1939. Como educador foi fundador e professor titular da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, ministrando aulas de diversas matérias teóricas; no Conservatório de Santos deu aulas de Fisiologia Vocal e Coral. Foi professor de composição e regência da Escola de Música Villa-Lobos, no Rio de Janeiro aonde formou alunos como Maximianno Cobra. Bocchino se destacou durante sua atuação na rádio na década de 1950:
“Adaptou-se muito bem ao novo veículo e aprendeu métodos de orquestração, passando a dominar o ofício de regente. Na Record regeu ao vivo a Canção dos Expedicionários em homenagem aos pracinhas que voltaram da II Guerra.
Casou-se com a Sra. Ida Teitelroit nos anos 40, com quem veio a ter duas filhas: Gulmara Beatriz e Rosalba Esther.
Com múltiplos talentos musicais - sendo, ao mesmo tempo, um prodígio do piano, habilíssimo arranjador, inspirado diretor musical e compositor - decidiu-se pela carreira principal de maestro de orquestra, com forte influência e apoio de sua esposa Ida Teitelroit Bocchino.
Na Rádio Mayrink Veiga foi arranjador de Carlos Galhardo, Orlando Silva, Sílvio Caldas e Nelson Gonçalves.
Na Nacional, em 1956, orquestrou e dirigiu, com Paulo Tapajós, o programa Quando os maestros se encontram, uma espécie de duelo ao vivo em que cada um mostrava suas aptidões musicais. Entre as presenças marcantes, figuravam Radamés Gnatalli, Léo Peracchi e o então novato, Tom Jobim.
Em 1974 viajou pela Europa com a Orquestra Sinfônica Brasileira, realizando concertos com grande sucesso de público e crítica. De volta ao Brasil, participou de diversas apresentações com orquestras brasileiras. Em 1981 representou o Brasil na Universidade de Maryland, como regente do concerto inaugural Stravaganza Musicale, tendo como solistas vinte pianistas, no 11º Festival e Concurso de Piano.
Em 1985 tornou-se o fundador e maestro titular da Orquestra Sinfônica do Paraná, cargo que ocupou por diversos anos e atualmente era seu maestro Emérito.
Em 1989 participou da montagem da ópera Tosca, uma produção do Teatro Guaíra.
Foi ocupante da cadeira 37º da Academia Brasileira de Música.
Ouça Seresta Suburbana, de Alceo Bocchino, com a Orquestra de Câmara da Rádio MEC, sob a regencia do compositor.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Marçalzinho



Armando de Souza Marçal, O Marçalzinho
É um percussionista brasileiro. Nascido no Rio de janeiro, começou na música aos 14 anos. É filho de Mestre Marçal, um dos maiores diretores de bateria de escola de samba de todos os tempos (atuou na Portela, Unidos da Tijuca e Viradouro), e neto de Armando Marçal, compositor de sambas que juntamente com Bide formou uma das duplas mais marcantes da história do samba.
Nos EUA trabalhou com artistas como Pat Metheny, guitarrista, Paul Simon, cantor e compositor e Don Cherry, jazzista. No Brasil atuou ao lado de grandes nomes da música popular brasileira, como Gal Costa, Jorge Benjor, Caetano Veloso, João Bosco, Djavan, Vanessa da Mata, Chico Buarque, Blitz, Ivan Lins e Elis Regina. Introduziu percussão nos Paralamas do Sucesso e também foi integrante da banda de Lulu Santos, Em 2004 realizou o sonho de, mais uma vez, trazer à frente da bateria da Portela o nome da família Marçal.
Segundo o próprio Marçalzinho, ser músico "não é tocar só para você. É tocar para aquele arranjo. Não dá para ser egoísta ou querer tocar melhor do que o outro. Não é necessário usar a força para tocar. Tem que tocar com jeito, sabendo tirar o som do instrumento."
 

Caco Velho



Mateus Nunes, O Caco Velho
(Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 12 de março de 1920 — São Paulo, São Paulo, 14 de setembro de 1971),
Foi um cantor, compositor e músico brasileiro.
Entre suas composições mais famosas estão "Mãe preta" e "Barco negro", sucessos mundiais na voz de Amália Rodrigues.
 

domingo, 12 de outubro de 2014

José Briamonte



José Briamonte
 23/9/1931 São Paulo, SP
Instrumentista. Arranjador. Regente. Compositor.
Formou-se em piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, em 1956. Mais tarde, estudou harmonia, contraponto, instrumentação e regência na Escola Livre de Música.
Iniciou sua vida profissional em 1956, atuando no Dancing Maravilhoso (SP) com a Orquestra de Luis César. Em 1959, atuou no conjunto Vadico e Odilon.
Realizou sua primeira gravação em 1963, tocando órgão nas faixas "Nós e o mar", de Menescal e Bôscoli e "Só saudades", de Tom Jobim, lançadas em 78 rpm. Nos anos de 1966 e 1967, fez parte dos conjuntos Sansa Trio e Sombeco. Com o Sansa Trio, gravou dois LPs e se apresentou no Restaurante Baiúca (SP). Com o Sombeco gravou um LP e trabalhou no Restaurante O Beco. Ainda em 1967, participou do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record (SP), escrevendo o arranjo para a música "Eu e a brisa", de Johnny Alf, interpretada por Márcia. Atuou como arranjador em vários festivais e gravações de Toquinho e Vinicius de Moraes, Jorge Benjor e Tom Zé, entre outros. Compôs o tema musical da novela "Pigmaleão 70" (TV Globo). Acompanhou, em gravações de estúdio, vários intérpretes brasileiros como Johnny Alf (1968), Dick Farney (1969) e Maysa (1971), entre outros. Em 1975, regeu o musical "Brasileiro, profissão esperança", de Paulo Pontes, encenado no Teatro Aquarius (SP) sob direção de Bibi Ferreira. Gravou "Momentos românticos", lançado pela RCA Victor, em 1982. Participou, dois anos depois, do show de inauguração do Teatro Scala (RJ). Atuou como compositor, diretor musical e regente no Paladium (SP), entre 1985 e 1990. A partir desta data, iniciou uma série de shows personalizados para grandes empresas.
 

Proveta



Nailor Aparecido Azevedo, O Proveta
 * 25/05/1961 Leme, SP, Brasil.
Instrumentista, arranjador, compositor.
É um dos músicos mais requisitados pelos estúdios de gravação e atuou numa centena de álbuns dos mais consagrados artistas da música popular brasileira, não só como instrumentista, mas também como arranjador. Apresenta-se com muita assiduidade no exterior com César Camargo Mariano, Joyce, Mônica Salmaso, Maurício Carrilho, entre outros.
É também frequentemente convidado para ministrar workshops nos principais festivais de música que ocorrem no Brasil.
Dos sete aos 14 anos, Nailor Proveta esteve sob os cuidados musicais de seu pai, Geraldo Azevedo, "tocando choros e sambas, aprendendo arranjos e as primeiras improvisações", e do maestro Hary Bacciotty na banda de Leme. "Essa primeira fase me ajuda e incentiva até hoje."
Uma segunda etapa em sua trajetória é marcada por sua entrada na orquestra de Sylvio Mazzucca, aos 16 anos, quando começou a praticar improvisação e a conhecer um pouco do repertório de músicas americanas.
 Aos 21 anos, Nailor Proveta começou a tocar no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, onde conheceu Joe Williams, Benny Carter, Anita O'Day, Roger Newman e outros instrumentistas e intérpretes norte-americanos que ali se apresentavam. Nos shows que aconteciam no hotel, conheceu também o trompetista Márcio Montarroyos.
 Em seguida, o clarinetista participou da primeira formação da Banda Savana, comandada por José Roberto Branco, o maestro Branco. "Logo depois desse período, por volta de 1985 ou 1986, formamos uma big band chamada Aquarius. Eu tocava também com Laércio de Freitas e já caminhava de volta à minha trilha, que é a da música brasileira, e do choro, principalmente.
 No começo dos anos 1990, formou-se a Banda Mantiqueira. "Já vou para quase 18 anos com ela, aprendendo muito, compondo, arranjando, dando aulas, viajando por esses lugares afora e conhecendo outros artistas. Em minha primeira viagem internacional, em 1994, tive o prazer de tocar com Cesar Camargo Mariano, Pântico Rocha, Marcelo Mariano, Walmir Gil, Simoninha e Leila Pinheiro, todos nós no Japão."
 Em 1996, Joyce convidou-o a substituir Teco Cardoso em sua banda e, então, Nailor Proveta tocou com Arismar do Espírito Santo e Tutty Moreno, "foi maravilhoso."
 Ultimamente, tem trabalhado com a cantora portuguesa Teresa Salgueiro.
 "Acho que o que mudou de um momento para o outro é a maturidade da linguagem pela qual definitivamente eu queria falar: a música brasileira. Tenho lutado por isso, por essa linguagem que vem do coração, que está enraizada no coreto, no choro. Minha técnica continua sendo a técnica dos métodos, tal como a gente estudava no interior."
 O primeiro disco que Nailor Proveta considera importante para sua carreira, foi feito por Edson Alves, "Rádio" (Cave Records, CD/1993). Nele foi gravada, pela primeira vez, uma música sua, "Yara". "Ter gravado esse primeiro disco com o Edson revelou aquilo que eu iria buscar pelo resto da vida, que é o amor e o capricho pela música."
 Vieram, depois, os discos com a Banda Mantiqueira, seu disco-solo - "Nailor Proveta - Tocando Para o Interior" (Núcleo Contemporâneo, CD/2007) -, os discos da série "Princípios Do Choro" (Acari Records/Biscoito Fino, CD/2002 - 5 volumes, 15 CDs), "Joaquim Callado, O Pai Dos Chorões" (Acari Records/Arte_Fato Produto Musical, CD/2004 - caixa com 5 CDs) e "Mulheres Do Choro" (Acari Records, CD/2001), os três projetos desenvolvidos com Maurício Carrilho e Luciana Rabello. "Além desses, as gravações com o grupo de violões Quarteto Maogani em ‘Impressão De Choro’ (Biscoito Fino, CD/2008) foram também muito importantes para mim."

Edilson




Edilson
Grande bateristaatuante nos anos 50 e 60, procuro mais informações sobre ele

Edmundo Villani



Edmundo Villani-Côrtes
Juiz de Fora, Minas Gerais, 8 de novembro de 1930)
É um pianista, maestro, arranjador e compositor brasileiro.
Em 1990, ganhou o prêmio "Melhores de 1989", pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), por sua apresentação do "Ciclo Cecília Meireles", o qual foi considerado a melhor composição erudita vocal daquele ano.
Seu interesse pela música começou com o violão, que aprendeu de maneira intuitiva, iniciando seus estudos formais em música aos 17 anos. Formou-se em piano pelo Conservatório Brasileiro de Música em 1954. Sua atuação é intensa, tanto na área da música de concerto, como na de música popular. Lecionou na Academia Paulista de Música e no Instituto de Artes da UNESP. Em 1988, concluiu Mestrado de Composição na Escola de Música da UFRJ.
Iniciou sua carreira profissional tocando piano na Orquestra Tamoio, do maestro Cipó, no Rio de Janeiro. Em 1965, integrou a orquestra de Luís Arruda Paes, com a qual atuou até 1967. Desenvolveu intensa atividade como arranjador.
Na década de 1960, trabalhou em gravadoras e em emissoras de TV, chegando a escrever mais de 600 arranjos para as orquestras da TV Tupi e TV Globo, do Rio de Janeiro.
Acompanhou a cantora Maysa e o cantor Altemar Dutra em excursões ao exterior.
Em 1968, fez arranjos e composições para o filme "O matador", de Amaro César e Egídio Ézio.
Nos anos 1970, trabalhou como arranjador na TV Tupi de São Paulo, realizando mais de mil orquestrações para músicas de vários gêneros.
Em 1978, venceu o Concurso Noneto de Munique, Alemanha.
Em 1986, obteve o primeiro lugar no Concurso de Composição da Editora Cultura Musical, com uma peça para violão intitulada "Choro pretensioso".
Em 1990 e 1991, foi regente da Oquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.
Recebeu dois prêmios APCA, o primeiro em 1990, com a peça vocal "Ciclo Cecília Meirelles", e o segundo em 1995, com "Postais paulistanos".
Compôs várias obras de música orquestral, de câmara, de música instrumental e vocal, além de música eletroacústica.
Algumas de suas obras podem ser ouvidas nos CDs "Música brasileira para canto e piano" (1996, Rio Arte) e "Estados d'Alma" (1997, Sony).


Abaixo ouça Luz composição de Edmundo Villani com o mesmo no Piano  

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Antonio Adolfo



Antonio Adolfo Maurity Sabóia
É um pianista, tecladista, educador e compositor brasileiro nascido em 10 de Fevereiro de 1947, no Rio de Janeiro.
Filho de uma violinista da Orquestra do Teatro Municipal do Rio, carioca de Santa Teresa, aos 16 anos, como pianista, já pertencia ao fechado clube da Bossa Nova.
De volta ao Brasil, em 1977, foi pioneiro da produção independente com o disco "Feito em Casa", do selo Artezanal, vendido por ele mesmo às lojas em 1977. Iniciou assim um movimento parte de uma tendência libertária - a do disco independente - que motivaria o aparecimento de artistas divergentes das leis do mercado tradicional.
Desde 1985, se dedica a sua escola de música, o Centro Musical Antonio Adolfo, além de participar em eventos internacionais como músico e educador, sem deixar de lado sua carreira como intérprete.
Recebeu dois Prêmios Sharp por seus trabalhos Antonio Adolfo e Chiquinha com jazz, respectivamente.
 

Darcy da Cruz



Darcy da Cruz
O Maestro Darcy da Cruz tem carreira internacional, com trabalhos realizados com os maiores maestros populares do Brasil. Trompetista durante mais de 30 anos da Orquestra do Theatro Municipal, apresentou-se com seu trompete com inúmeras orquestra de Jazz, Gafieira e Música Popular.
Uma de suas mais recentes participações é o conjunto Garrafieira, premio TIM de 2005 de orquestra de MPB.
 

Simonetti



Enrico Simonetti
Alassio, 29 de janeiro de 1924 – Roma, 28 de maio 1978
Foi um maestro, pianista e compositor italiano.
Viveu em São Paulo de 1952 até 1961, apresentando e tocando num popular show na TV Excelsior, chamado, justamente, "Simonetti Show", com Lolita Rodrigues, dirigido por um jovem estreante chamado Jô Soares. Quebrou um paradigma, pois os músicos também participavam ativamente dos vários quadros humorísticos, o que dava uma dinâmica até então inédita em programas musicais. Destacavam-se Edgar, na guitarra, Capacete no baixo acústico, e Bolão no saxofone.1 Compôs a música da mini-série Presença de Anita da Globo, do Hino do Distrito Federal não oficial e dos filmes Veneno (1953), Floradas na Serra (1954), Absolutamente Certo (1957) e Cara de Fogo para a Vera Cruz.

Pernambuco do Pandeiro



Inácio Pinheiro Sobrinho, O Pernambuco
1924 Gravatá de Bezerro, PE
Instrumentista. Compositor. Nascido no sertão pernambucano, foi, ainda criança para para a cidade de Lagoa da Roça de São Sebastião, na Paraíba, de onde mudou ainda adolescente para o Rio de Janeiro onde foi morar com um irmão no morro do Estácio. Trabalhou como engraxate na Lapa boêmia e conviveu com malandros históricos como Miguelzinho, Camisa Preta e Madame Satã. Aos 14 anos começou a tocar pandeiro.
Em 1940 começou a carreira artística apresentando-se na Rádio Clube Fluminense em Niterói. Na mesma época apresentava-se ainda nas boates Dancing Brasil e Farolito. Pouco depois passou a integrar o regional de César Farias, pai de Paulinho da Viola, que atuava com exclusividade na Rádio Ipanema. Em seguida passou a trabalhar na Rádio Tupi onde tocou com Pixinguinha e Benedito Lacerda. Na década de 1950 criou seu próprio conjunto no qual lançou Hermeto Pascoal, com quem gravou discos e viajou em excursão pela Europa. Em 1954 gravou com seu conjunto o tango "Mano a mano", de Gardel, Razzano e Flores, em ritmo de baião e a marcha "Arraial de Santo Antônio", de Frederico Freitas e Dantas. No mesmo ano gravou com seu regional, ainda na Odeon, "Carnavalito", de Edmundo P. Zaldivar e "Neurastênico", de Betinho e Nazareno de Brito, ambas em ritmo de baião. No ano seguinte gravou com Cardosinho o choro "Juriti", de Raul Silva e o baião "Sentimento", de Antônio Cardoso e sua autoria. No mesmo ano gravou o baião "Eu brinco", de Pedro Caetano e Claudionor Cruz e o choro "É o maior", de Guio de Morais e Roberto Barroso. Em 1956 gravou com seu regional "Segue o teu caminho", de Mário Zan e Arlindo Pinto, em ritmo de bolero e o baião "Delirando", de sua autoria e Luiz Gaúcho. Em 1957 gravou com seu regional o baião "É Pernambuco", de Rielinho e Mário Vieira. Por essa época fez acompanhamentos na Polydor de gravações de Carmen Déa, Carlos Augusto, Odete Amaral, Dilermano Pinheiro e Araci de Almeida, entre outros. Em 1958 fez parte juntamente com Abel Ferreira, Sivuca, Dimas, Trio Iraquitã e Maestro Guio de Morais, da caravana Humberto Teixeira de artistas brasileiros, que percorreu diversos países divulgando a música brasileira. Em 1959 transferiu-se para Brasília onde prosseguiu a carreira. Na Capital Federal tocou no rádio, televisão e casas noturnas. Atuou ainda no conjunto que acompanhava Waldir Azevedo, com quem gravou algun s discos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Gastão Bueno Lobo



Gastão Bueno Lobo
Circa 1910 Rio de Janeiro
Instrumentista. (Guitarra havaiana). Compositor. Aprendeu a tocar a guitarra havaiana no próprio Havaí. Nascido provavelmente em 1910 no Rio de Janeiro.
Começou a carreira artística no começo da década de 1930, sendo contratado pela Columbia, gravadora na qual lançou o primeiro disco em 1932, interpretando os tangos "Confesión" , de E. S. Discépolo e L. C. Amadori, e "La cumparsita", de G. H. M. Rodrigues, P. Contursi e E. Maroni. No mesmo ano, gravou mais três discos pela Columbia interpretando a valsa "Noite azul", de sua autoria e Valdo Abreu, que contou com vocal de Fernando de Castro Barbosa, o choro "Macio", de sua autoria, o fox-canção "Olhos passionais", de sua autoria e De Chocolat, e a valsa "A abelha e a flor", de Guilherme Pereira e Orestes Barbosa, com vocais de Moacir Bueno Rocha, e que contou com o acompanhamento do grupo Quatro Ases, além da valsa "Sonho que passou", parceria com Jaci Pereira, e o choro "Luizinha", de Henrique Vogeler. Em 1938, gravou pela Odeon o choro "Inspiração", de Laurindo de Almeida. Foi citado por Orestes Barbosa no livro "Samba" como sendo uma das estrelas que abrilhantavam o samba do Rio de Janeiro.

Ouça Inspiração (1938) Composição de Laurindo de Almeida.
Execução de Gastão Bueno Lobo, com Laurindo e Tute no acompanhamento.

Porfírio Costa



Porfírio Alves da Costa
16/2/1913 Campina Grande, PB
Começou a carreira como trumpetista. Em 1931, fez sua primeira composição, o choro "Diplomacia". Nesse período transferiu-se para o Recife (PE). Em 1934, passou a atuar na orquestra de Nelson Ferreira, na Rádio Clube de Pernambuco, como trompetista. Em 1938, passou a tocar na orquestra Tabajara de Severino Araújo. Em 1941, atuou na orquestra do maestro Fon-Fon. Em 1946 teve a primeira composição gravada, o choro "Açude velho", com a Orquestra Tabajara. No mesmo ano, a mesma orquestra gravou o samba "Primeirão". Em 1948, fez sucesso com o choro "Peguei a reta", gravado pela Orquestra Tabajara na Continental. Em 1948, saiu da orquestra Tabajara. Em 1949, passou a atuar na orquestra Carioca. Em 1950 a Orquestra Tabajara gravou seu choro "Passou". Em 1952, foi para São Paulo, apresentando-se na orquestra de Osmar Milani.
 

Paulinho da Costa



Paulo Roberto da Costa, O Paulinho da Costa
Rio de Janeiro, 31 de maio de 1948
È um percussionista brasileiro, que se tornou um do músicos mais requisitados nos estúdios de gravações em Los Angeles, no estado da Califórnia.
Tocando mais de 200 instrumentos de percussão, Paulinho participou em milhares de gravacões, em álbuns vencedores do Grammy Awards, em canções que atingiram as paradas de sucesso, em trilhas sonoras de filmes, em comerciais para TV e rádio. Ele trabalha com uma grande variedade de gêneros musicais, incluindo blues, country, Easy Listening, disco, gospel, hip-hop, jazz, latino, MPB, R&B, rock, soul e world music. Participou do USA for Africa
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Salinas



Daniel Salinas, O Salinas
Daniel Salinas nasceu em São Paulo, em 1935. A família era bem musical, tanto que começou a estudar piano aos 9 anos de idade, no Instituto Musical de São Paulo.
Trabalhou em diversas emissoras de rádio de São Paulo (Tupi, Record, Excelsior e Nacional) e também atuou em boates, como Arpege, Excelsior, Club 550 e Studio Jaraguá. Fez bastante sucesso como pianista nos anos 50 e começo dos anos 60.