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terça-feira, 31 de março de 2015

Lápis 



Palminor Rodrigues Ferreira, O Lápis 
Curitiba, 5 de outubro de 1942 - Curitiba, 11 de fevereiro de 1978) Foi um Musico,cantor e compositor popular paranaense
Caçula de 21 irmãos, aos 12 anos de idade tocava pandeiro na Rádio Marumbi e ganhou um violão de seu irmão Lalo, também músico. Aos 18 anos compôs sua primeira música, "Vestido Branco". Concluiu apenas o ginásio. Casou-se aos 19 anos, com uma suíça de nome Romana, com quem teve dois filhos, Alexandre (o Grafite) e Palminor Júnior. Dizia: "Se faço música para o povo, tenho que entender e viver suas necessidades. Isso faz parte da vida." Convivia com artistas e com trabalhadores, fazia apresentações beneficentes, para arrecadar verba para as crianças desamparadas. Morreu pobre, mas com muitos amigos. Foi funcionário da antiga Empresa de Correios e Telégrafos, onde ganhou o apelido de Lápis, por ser "fino, alto e preto".
Parceiro de Paulinho da Viola, Paulo Vítola, Rubens Rolim, Nicolatti, Micelli, Jorge Segundo, Marco Aurélio e outros. Produziu músicas para os Originais do Samba, Eliana Pittman ("Silêncio"), Dóris Monteiro (gravou sambas-enredo:"Liberdade" e "Volta do sertanejo"). Apresentou-se com Jorge Ben, no Coutry Club, acompanhou por mais de um ano a cantora Maria Odete.
Gravou o LP "Dia de Arlequim". Integrou o conjunto "Bitten-4", formado por Fernando, Anadir e Dalton, gravou "Manhã de Sol" - na Sam Jazz Quintet, de Curitiba. Apresentaram-se na TV Tupi, do Rio de Janeiro. Ganhou o 1º Festival Paranaense de Música Popular Brasileira realizado pela TV Paranaense com a canção "Roteiro". Um dos mais famosos shows foi o "Funeral para um Rei Negro" que apresentou no Teatro Guaíra.
Foi o primeiro cantor e compositor a depor no Museu da Imagem e do Som do Paraná. Duas vezes classificado para no Festival Internacional da Canção no Rio de Janeiro, numa delas conquistou a sexta colocação, com a canção "Roteiro". Classificou-se no Festival "Punta del Leste procura su canción". Participou e trabalhou com muita gente como o Quarteto Cido, acompanhou Eliana Pittman, apresentou-se ao lado de Rosinha Valença, na estreia do Casa Grande a convite de Sérgio Cabral. Gravou alguns taipes para a Rede Globo, fez turnê pela Europa onde se apresentou em 86 boates (aos 24 anos).

Arlindo dos 8 Baixos



Arlindo Ramos Pereira, O Arlindo dos 8 Baixos
Sirinhaém, 16 de abril de 19421 2 - Recife, 23 de outubro de 20133
Foi um músico instrumentista brasileiro.
Lavrador por profissão desde criança, teve, também, aos 10 anos, seu primeiro contato com uma sanfona de 8 baixos . Na adolescência trocou o arado por uma barbearia e foi morar com o tio em Ponte dos Carvalhos, distrito de Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, mudando-se, depois, para outra barbearia na Avenida Beberibe bairro de Água Fria, no Recife, onde conseguiu nova plateia.

Léa Freire



Léa Silvia de Carvalho Freire
* 26/02/1957 São Paulo, SP, Brasil.
Instrumentista, arranjadora, compositora.
Estudou piano clássico, violão popular, flauta, sax soprano, bateria e canto com vários professores de renome no Brasil e na Berklee, em Boston.
Professora de flauta transversal, violão e solfejo na escola do Zimbo Trio, tocou com vários nomes da música instrumental brasileira e da MPB, entre eles Alaíde Costa, Nana Caymmi, Filó Machado, Nelson Ayres, Nico Assumpção, Elton Medeiros, Manezinho da Flauta, Guilherme Vergueiro, Carlos Poyares, Michel Freidenson, Celso Pixinga, Duda Neves, Sizão Machado,Vera Figueiredo, Evandro do Bandolim, Rosinha de Valença, Isaurinha Garcia , entre outros, em gravações, shows e casas noturnas.
Tem parcerias com Joyce, que gravou músicas da dupla no Japão, Alemanha e Brasil, e também com Jean Garfunkel e Cláudia Ferrete.
Lançou seu primeiro CD em 1997, "Ninhal", gravado no período de 1994 a 1996, através do Selo Maritaca e distribuído pela Gravadora Núcleo Contemporâneo, no qual constaram participações especiais da Banda Mantiqueira, Quarteto Livre, Joyce, Filó Machado, entre outros.
Lançou em 1999, pelo Núcleo Contemporâneo, o CD "Quinteto".

Roberto Menescal



Roberto Batalha Menescal
(Vitória, 25 de outubro de 19371 ) é um músico brasileiro. Foi um dos fundadores do movimento bossa nova.
Participava das reuniões no apartamento da cantora Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana, onde o movimento começou. Menescal é um dos mais importantes compositores da bossa nova, ao lado de Tom Jobim, Carlos Lyra, Vinícius de Moraes. Criou canções que hoje são consideradas hinos do movimento e da própria música popular, como O barquinho, Você, Nós e o mar, Ah se eu pudesse, Rio, entre outras. Ronaldo Bôscoli é um dos parceiros mais constantes.
As canções quase sempre apresentam o mar como temática.
Como músico, acompanhou em apresentações e gravações, Nara Leão, Wanda Sá, Sylvia Telles, Lúcio Alves, Maysa, Aracy de Almeida, Dorival Caymmi, Elis Regina, entre outros, sendo dele o arranjo para a canção "bala com bala" de João Bosco e Aldir Blanc, interpretado por Elis em 1972. A cantora Zizi Possi deve a Menescal a oportunidade de gravar o primeiro disco da carreira, em 1978 intitulado Flor do Mal.
Tocou ao lados dos músicos Luiz Eça, Luiz Carlos Vinhas, Bebeto Castilho, Hélcio Milito, Eumir Deodato, Ugo Marotta, Sergio Barrozo, Oscar Castro Neves, João Palma, Edison Machado, Wilson das Neves, Antônio Adolfo, Hermes Contesini, José Roberto Bertrami, João Donato e tantos outros.
Além de músico, é produtor musical, tendo iniciado esse trabalho em 1964, com o LP Vagamente, disco de estréia da cantora Wanda Sá. Tempos depois, passou a produzir discos para a gravadora Polygram (atualmente Universal Music), onde também foi diretor artístico entre 1970 e 1986.
Compôs a trilha sonora dos filmes Joana Francesa e Bye Bye Brasil, ambos de Cacá Diegues, e em parceria com Chico Buarque.
Atualmente, além de tocar violão e guitarra, dirige um selo musical e gerencia novos grupos e projetos musicais, como o Bossacucanova. O último trabalho foi produzir um documentário sobre bossa nova, intitulado Coisa mais linda, em 2005, com o velho amigo Carlos Lyra.
Produziu discos de artistas como Elis Regina, Nara Leão, Chico Buarque, Maysa, MPB-4, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Cauby Peixoto, Os Cariocas, Leny Andrade, Danilo Caymmi, Wanda Sá, Márcia Tauil, além da aclamada série "Aquarela Brasileira", de Emílio Santiago, entre outros.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Saraiva



Luiz Saraiva dos Santos, O Saraiva
 8/3/1929 Belo Monte, AL
Instrumentista. Sax-soprano. Compositor. Nasceu na cidade alagoana de Belo Monte, às margens do Rio São Francisco. Começou a ter contato com a música ainda criança, com o pai, que era maestro da banda de música da cidade de Belo Monte. Ainda criança mudou-se para a cidade de Santos, litoral de São Paulo, onde fixaria residência e identificação por toda a vida. Aprendeu a tocar bandolim em Santos, mas acabaria se fixando no sax-soprano. Trabalhou na antiga Companhia Docas, de Santos. Foi proprietário de uma casa de shows na cidade de Santos chamada "Recanto do Saraiva" sempre lotada por visitantes locais e de outras regiões do país.
Iniciou a carreira artística na cidade de Santos, onde nas horas vagas tocava em bailes de gafieira, nos quais acabou desenvolvendo sua apurada técnica. Chamado para uma entrevista com o diretor artístico da Rádio Clube de Santos, Arnaldo Dias, chamou a atenção não apenas dele, mas de todos os funcionários da Rádio tocando ali mesmo com grande maestria e sendo imediatamente contratado. Ao longo da carreira gravou cerca de 19 LPs, além de coletâneas de sucessos, pelas gravadoras Copacabana, Continental, CBS, Beverly e Japoti. Foi autor de mais de 90 músicas. Grande virtuose do sax-soprano recebeu o título de "Rei do sax-soprano".

Maurício Carrilho



Maurício Carrilho 
Rio de Janeiro, 26 de abril de 1957
É um arranjador, produtor musical, pesquisador de MPB e violonista brasileiro. É filho do músico e flautista Álvaro Carrilho e sobrinho do também flautista Altamiro Carrilho.
Como arranjador e violinista, trabalhou ao lado dos artistas de música popular brasileira como, Joyce, Elizeth Cardoso, Nara Leão, Chico Buarque, Miúcha, Francis Hime, Paulo Moura, Paulinho da Viola, entre outros.

Joaquim Calado



Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior
Rio de Janeiro, 11 de julho de 1848 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1880
Foi um músico compositor e flautista brasileiro.
Os historiadores o consideram como um dos criadores do choro ou como o pai dos chorões. Por volta de 1870, Callado formou um dos grupos mais famoso que se chamou " Choro Carioca", era constituído por um instrumento de solo, no caso sua flauta de ébano, dois violões e um cavaquinho, onde os acompanhantes, ou os três instrumentistas de cordas, tinham boa capacidade de improvisar sobre o acompanhamento harmônico, que é a base do choro.
O compositor trabalhou e conviveu com inúmeros chorões, que se destacaram naquela fase de fixação da nova maneira de interpretar as modinhas, lundus, valsas e polcas. Dentre eles, o seu amigo e aluno, o flautista Viriato Figueira e sua também amiga Chiquinha Gonzaga.
Morreu aos 31 anos no Rio de Janeiro de meningo-encefalite perniciosa. Deixou quatro filhos com Feliciana Adelaide Callado: Alice Callado Corrêa, Luísa Callado Ribeiro de Castro, Elvira Callado e Artur da Silva Callado.
Abaixo Flor Amorosa musica de Callado interpretada por Altamiro Carrilho (Flauta)

Cristovão Bastos



Cristovão da Silva Bastos Filho
 3/12/1946 Rio de Janeiro, RJ
É um compositor, pianista e arranjador brasileiro. Já atuou com Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Abel Silva, Paulinho da Viola e Elton Medeiros, entre outros. Depois de mais de 30 anos de carreira, ele lançou seu primeiro disco solo, Avenida Brasil.
Algumas de suas músicas de sucessos são, "Todo Sentimento", "Resposta ao Tempo" e "Suave Veneno" (com Aldir Blanc).

César Faria



Benedito César Ramos de Faria
 1919 Rio de Janeiro, RJ
 20/10/2007 Rio de Janeiro, RJ
Violonista. Um dos principais violonistas do país. Foi funcionário público da Justiça Federal. Atuou como músico por cerca de 70 anos. Pai do sambista Paulinho da Viola e avô da cantora Eliane Faria. Segundo seu filho Paulinho da Viola, "Ele era um dos últimos remanescentes da arte do violão de acompanhamento".
niciou a carreira artística artística na década de 1930, atuando em conjuntos regionais. No começo da década de 1960, fundou com Jacob do bandolim o conjunto Época de Ouro, um dos mais importantes grupos de choro do país e que foi de fundamental importância no movimento de resistência do choro na década de 1960, época em que a bossa nova imperava nos meios de comunicação. Se exibiu com o conjunto com freqüência para personalidades estrangeiras, nos célebres saraus promovidos por Jacob do Bandolim na casa deste em Jacarepaguá. Em 1961, participou da gravação do LP "Chorinhos e chorões" lançado por Jacob do Bandolim na RCA Victor, e que contou com a participação dos músicos que viriam a formar o conjunto Época de Ouro. Desse LP fizeram parte, entre outros, os choros "Assanhado", de Jacob do Bandolim, "É do que há", de Luis Americano, e "Proezas de Sólon", de Pixinguinha e Benedito Lacerda. Em 1961, gravou o primeiro LP com o conjunto Época de Ouro: "Primas e bordões", também pela RCA Victor, LP no qual foram interpretadas músicas como "Teu beijo", de Mário Alvares, "Falta-me você", de Jacob do Bandolim, "Araponga", de Luis Gonzaga, "Minha gente", de Pixinguinha, e "Meu chorinho", de Jonas Silva, entre outras. Em 1968, como integrante do grupo Época de Ouro participou, com Elizeth Cardoso e Zimbo Trio, de um show memorável no Teatro João Caetano, promovido pelo Museu da Imagem e do Som, gravado ao vivo e lançado em dois LPs pelo próprio MIS, produzidos por Ricardo Cravo Albin, então diretor da instituição e idealizador do show. Depois da morte de Jacob do Bandolim, em 1969, o grupo se desfez por alguns anos, voltando a atuar em 1973 sob seu comando contando com Damásio no lugar de Carlinhos e Deo Rian substituindo Jacob. Ao todo gravou mais de quinze discos com o conjunto Época de Ouro. Em 1973, participou com o conjunto època de Ouro do show "Sarau", a convite de Paulinho da Viola, evento realizado no Teatro da Lagoa e dirigido por Sérgio Cabral, marcando a redescoberta do choro na década de 1970. Em 1974, como integrante do Epoca de Ourom participou do antológico LP "Conjunto Época de Ouro", no qual foram registrados clássicos do choro, como "Noites Cariocas", de Jacob do Bandolim, e "Choro negro", de Paulinho da Viola. Em 1976, participou do LP "Memórias chorando" lançado por Paulinho da Viola. Em 1979, participou do LP "Waldir Azevedo ao vivo" gravado ao vivo e pela Continental numa homenagem aos 30 anos de Waldir Azevedo na gravadora Continental. Em 1994, viajou com grupo Època de Ouro por todo o Brasil com o projeto "Brasil Musical", ao lado do pianista Arthur Moreira Lima, e em seguida foi a Frankfurt, na Alemanha, para uma série de apresentações, também com o Época de Ouro. Atuou durante décadas com o filho Paulinho da Viola tocando em disco e shows do sambista. Faleceu de ataque cardiáco em sua casa em Copacabana.

terça-feira, 24 de março de 2015

Elcio Alvarez



Elcio Alvarez Pintan
Maestro, compositor, arranjador e produtor
Elcio esteve a frente  de muitos trabalhos e artistas durante os anos 50, 60 e 70. Era um dos mais requisitados arranjadores, um músico, pricipalmente de estúdio. Por ele passaram artistas dos mais variados estilos e talentos. Foi um dos mais importantes maestros da Musica Popular Brasileira

Américo



Zé Américo
Saxofonista muito atuante nos anos 50 e 60, nada no google
Abaixo: Américo (Sax Baritono), Arruda (Sax Tenor), Pirahy (Sax Alto), Mauro (Trompete), Boi (Trombone)

Mário Casali



Mário Casali
(1930-2003), foi um dos mais requisitados pianistas do Brasil.
Músico de formação clássica e erudita, foi inserido precocemente nas bandas de Jazz e popular de seu pai, Egisto Casali. Tocava praticamente escondido na noite paulistana pois era menor de idade. Era figura certa para acompanhar ilustres cantores e cantoras que viajavam ao Brasil em suas apresentações.
Após viajar pela Europa tocando em navios e em cidades tradicionais, voltou ao Brasil para casar-se e com Dna. Léa e ser pai de Mário e Loreta. A partir daí tornou-se efetivamente músico de estúdio acompanhando a nata do meio artístico brasileiro. Leny Ewerson, Leny Andrade, Jamelão, Maysa, grande parte do pessoal da Jovem Guarda e também da Tropicália. Era o pianista número 1 de Dick Farney, pois o mesmo precisava de suporte quando saía do piano para cantar ou reger sua orquestra. Acompanhou The Supremes (Diana Ross), The Four Tops, Johnny Mathis.
Nos Festivais da Globo acompanhou os grandes nomes da nossa MPB atual. Seu toque peculiar e refinado ficou marcado em Fellings de Morris Albert.
Nos últimos anos dedicava-se também a lecionar na Universidade Livre de Música onde tem como homenagem a biblioteca com seu nome.
Como Mário Casali, outros milhares de excelentes músicos brasileiros tiveram a mesma trajetória de respeito e responsabilidade. Poucos registros são encontrados desses "Músicos de Estúdio" que ajudaram a fazer a história da música brasileira.
Mário Casali tem como homenagem seu nome naBiblioteca da Universidade Livre de Música Tom Jobim. Foi durante anos Arregimentador, Pianista e arranjador da Copacabana Discos. Participou das primeiras transmissões de TV Tupi. E já foi premiado como o melhor músico do ano pela Ordem dos Músicos do Brasil. Fonte: Mário Casali Filho (Publicitário e Jornalista)
Ouça abaixo o belo piano de Casali acompanhando o cantor Morris Albert no seu maior sucesso, Feelings