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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Carlos Castilho



Carlos Alberto de Castilho e Souza
Nascido em 26/05/1933 na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro
Falecido a 03/09/1985 na cidade de São Paulo
No ano de 1952, ainda servindo o exército, começou a tocar guitarra em pequenos conjuntos e orquestras.
Trabalhou em casas noturnas, boites e cabarets até 1954, quando assinou o seu primeiro contrato profissional com a empresa “Renata Fronzi Diversões” viajando para São Paulo, onde integrou com aquela companhia o Conjunto Orquestral da Revista Musical “Brasil no Ano 3000”.
Retornando ao Rio de Janeiro voltou a tocar em casas noturnas: Restaurante da Sears, Boite do Hotel Plaza, Boite Drink Bar, Restaurante da Mesbla, Vogue Hotel, Clube do Cem, etc.
Em 1956 formou seu próprio. A seguir trabalhou no Conjunto de Jazz de Paulo Moura.
Em 1957 entrou para a Escola de Belas Artes onde iniciou os estudos de Desenho Artístico e Pintura.
Em 1958 viajou para a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas integrando o conjunto orquestral sob regência de Paulo Moura com o seguinte grupo de artistas: Dolores Duran, Nora Ney, Jorge Goulart, Maria Helena Raposo, Quinteto Farroupilha.
 Na segunda metade dos anos 1950, junto com a companheira Nora Ney, esteve em diversos países do Leste europeu, fazendo shows, incentivado pela política do então presidente Juscelino Kubitschek de aproximação entre o Brasil e aqueles países da então ainda chamada "cortina de ferro". Na primeira viagem cultural ao Leste Europeu que organizou dirigiu um espetáculo com Paulo Moura, Conjunto Farroupilha, Dolores Duran, Nora Ney, Carmélia Alves e a soprano Maria Helena Raposo. Numa dessas excursões, divulgou a música brasileira na China e na URSS, onde chegou a participar de 10 documentários para a TV e 5 para o cinema, além de outros países da Europa Oriental. Esta aproximação com países socialistas seria motivo de muitas perseguições sofridas durante a ditadura militar instaurada no Brasil em 1964, especialmente a inclusão de seu nome na primeira relação de personalidades da Rádio Nacional, demitidas por serem acusadas de comunistas. A esse respeito declarou ao Pasquim 21: "Quando saiu o golpe, 36 colegas nossos foram parar no Dops. Agora, vou dizer meu ponto de vista. César de Alencar não nos traiu. Foi uma luta política que nós perdemos. A sacanagem foi feita com ele também, que perdeu sua nomeação. (...) E independente dessa história toda de César de Alencar, no nosso meio havia também dois espiões da CIA".
 Em 1959, retornando ao Brasil, reiniciou seus estudos de música e colocação de voz com o professor e maestro Rondon. (ou Rendon, a letra tanto pode ser um e como o)
Em 1959 foi eleito Primeiro Secretário do Sindicato dos Músicos do estado da Guanabara, onde exerceu três gestões consecutivas: 1959/60, 1961/62 e 1963/64.
Em 1959 fEm 1960 ingressou no CPC da UNE, tendo composto as seguintes músicas das peças teatrais: “A Filha da Besta Torta do Pajeu” de Oduvaldo Vianna Filho; “A História do Formiguinho” de Arnaldo Jabor e “O Descobrimento do Brasil” de Chico de Assis.
Em 1962 ingressou no Curso Livre de Formação Profissional da Escola Nacional de Música, onde integrou o Grupo Coral daquele estabelecimento de ensino.
No mesmo ano voltou a tocar guitarra na Orquestra de Auro Pedro Thomaz (o Gaúcho) com o qual viajou durante três meses pelo RS (62 cidades).
 Em 1963 participou da gravação do primeiro disco do CPC da UNE “O Povo Canta” como violonista, arranjador e cantor. No mesmo ano trabalhou na Radio Nacional do Rio de Janeiro, TV Excelsior, participando como guitarrista, violonista, cavaquinista em diversas gravações na Continental, Odeon, Sinter e Columbia.
No ano de 1964 foi eleito membro do Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil, recebendo o título de Fundador (carteira número 0011).
Ainda em 1964 passou a ensaiar o quarteto vocal “As Baianinhas”, mais tarde Quarteto em Cy, com o qual estreou na boite Batles.oi Diretor de Patrimônio da GRES Acadêmicos do Salgueiro.
Ainda no ano de 1965 formou o grupo Coral do Teatro de Arena. Participou do Primeiro Festival da Canção Popular da TV Excelsior com o samba “Amor de Mais de Um”, com letra de Gianfrancesco Guarnieri e cantado por Marcia.
Em 1966 fez a Direção Musical do show “A Criação do Mundo Segundo Ary Toledo” com roteiro de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
Em 1968 fez a direção musical da peça “Roda Viva” de Chico Buarque de Holanda

Ouça Três Apitos (Noel Rosa)
Voz: Maria Bethânia
Violão: Carlos Castilho
 

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