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domingo, 17 de agosto de 2014

André Penazzi



André Penazzi
 9/6/1914 Rio Claro, SP
 Circa 2004 São Paulo
Iniciou a carreira artística atuando em boates e cabarés como pianista. Começou a atuar profissionalmente em 1935, quando foi contratado pela Rádio Bandeirante de São Paulo. Em 1937, transferiu-se para a Rádio Tupi onde permaneceu por alguns anos antes de retornar a tocar na noite. Entre 1942 e 1945, exibiu-se na boate "Roof da Gazeta". Ainda em 1945, foi convidado a ir atuar no Rio de Janeiro onde tocou nas principais boates de Copacabana. Em 1947, retornou para São Paulo a fim de participar da inauguração da casa noturna Oásis. Dois anos depois retornou ao Roof da Gazeta e deu início à sua atuação como organista. Em 1950, fez com Polera e David Nasser o samba "Deus lhe pague" gravado por Francisco Alves na Odeon. No mesmo ano, foi escolhido para tocar na inauguração da famosa boate Arpège, no Rio de Janeiro. Contratada pela gravadora Star, lançou em 1951,em interpretação solo de órgão as valsas "Valsa das flores", de Tchaikowsky, e "Amelinha", de sua autoria; os sambas-canção "Chuva", de Hervê Cordovil, e "Lair", de sua autoria, o balanceio "O tempo do balancê", de Pereirinha e Pechincha, e o baião "Vida de boiadeiro", de Zé Trindade e Pereirinha. Ainda em 1951, foi contratado pela Rádio Record de São Paulo onde permaneceu por dois anos. Em 1952, também em solo de órgão gravou o samba "Triste caboclo", de Paraguassu, os baiões "Flor do ipê", de Bonfiglio de Oliveira, e "Minha canção de amor", de Lamartine Babo, além de um "pot-pourri de baiões" com os baiões "É boi", de Hervê Cordovil; "Adeus morena", de Manezinho Araújo, e "Pé de manacá", de Hervê Cordovil e  e Mariza. No mesmo ano, ainda em interpretação solo de órgão, gravou em forma de baião a guarânia "Índia", de J. Assuncion Flores e O. Guerrero, o tango brasileiro "Viola cantadeira", de Marcelo Tupinambá, a guarânia "Beijinho doce", de Nhô Pai, e a toada "Tristeza do Jeca", de Angelino de Oliveira. Em 1953, passou a integrar o elenco da TV Record na qual passou a apresentar programas musicais de meia hora tocando piano e órgão. Ingressou na gravadora Continental e em 1954, gravou ao órgão o beguine "Fiorin, fiorello", de Mascheroni, e os fox-trotes "Chinese dream", de C. Pesce e Andres A. Calvilla; "Rags to richen", de Adler e Rossi, e "Stranger in paradise", de A. Borodin, Bright e Forrest. Em 1955, gravou o choro "Maluquinho", de sua autoria, e o corridinho "Bailinho chinês", de Mário Vieira. Em 1959, lançou o LP "Maxixa meu bem - André Penazzi e Seu Conjunto" interpretando as composições "Mocinho bonito", de Billy Blanco, "Tristeza do Jeca", de Angelino de Oliveira; "Azulão", de Almirante e João de Barro; "Saxofone porque choras", de Severino Rangel "Ratinho"; "Piraporinha", de Elias Alasmar; "Pemberê", de Eduardo Souto; "Maxixa meu bem", de Mário Vieira; "Casinha da colina", de Pedro de Sá Pereira e Luis Peixoto; "Folha seca", de sua autoria; "Gosto que me enrosco", de Sinhô; "Tristeza de caboclo", de Marcelo Tupinambá e Arlindo Leal, e "The deamer's bounce", de B. Valdez e S. Lowe. No mesmo ano, lançou o LP "André Penazzi e suas músicas para danças" no qual apresentou a interpretação de "A voz do morro", de Zé Keti; "Chega de saudade"; de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Bom dia café", de Victor Simon; "Saudade da Bahia" e "Maracangalha", de Dorival Caymmi; "Vai mas vai mesmo", de Ataulfo Alves; "Canta Brasil", de David Nasser e Alcyr Pires Vermelho; "Isto é Brasil", de José Maria de Abreu e Luis Peixoto; "Exaltação à Bahia", de Vicente Paiva e Chianca de Garcia; "Na cadência do samba", de Luis Bandeira; "Meu limão meu limoeiro", de domínio público, e "Morena boca de ouro", de Ary Barroso. Transferiu-se para a gravadora Áudio Fidelity e lançou em 1962 o primeiro volume de uma série intitulada "Órgão... Samba... Percussão" interpretando com sua orquestra "Samba de madrugada", de Dora Lopes, Carminha Mascarenhas e Erotides; "Castiguei", de Venâncio e Jorge Costa; "Tema do boneco de palha", de Vera Brasil e Sivan Castelo Neto; "Levanta Mangueira", de Luis Antônio; "Você", de Mário Albanese e Heitor Carillo; "E você não me dizia nada", de Hélio Sindô, José Saccomani e J. Martins; "Mulata assanhada", de Ataulfo Alves; "Liberdade demais", de Mariano Filho e Hélio Nascimento; "Samba da minha terra", de Dorival Caymmi; "Só vou de mulher", de Haroldo Barbosa e Luis Reis, e "Chora Pierrot" e "Quero morrer no carnaval", de Luis Antônio. Na contra capa desse LP podemos ler a seguinte informação: "Desde 1960 que Penazzi é "free-lancer", constituindo-se num dos músicos mais requisitados para os bailes, reuniões dançantes ou festas de formatura da terra paulista". Em 1963, lançou o segundo volume da série "Órgão... Samba... Percussão" interpretando os sambas "O apito no samba", de Luis Bandeira e Luis Antônio; "Zelão", de Sergio Ricardo; "A tua vida  um segredo", de Lamartine Babo; "Samba em prelúdio", de Baden Powell e Vinicius de Moraes; "Se acaso você chegasse", de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins; "Tamanco no samba", de Orlann Divo e Hélton Menezes; "Eu não tenho onde morar", de Dorival Caymmi; "Agora é cinza", de Alcebíades Barcelos "Bide" e Armando "Marçal"; "Menino desce daí", de Paulinho Nogueira; "Tem bobo pra tudo", de João Correia da Silva e Manoel Brigadeiro; "Implorar", de Kid Pepe, Germano Augusto e Gaspar, e "Na cadência do samba", de Ataulfo Alves e Paulo Gesta. Em 1964, foi lançado o terceiro volume da série "Órgão... Samba... Percussão" com os sambas "Bolinha de sabão", de Orlann Divo e Adilson Azevedo; "O morro não tem vez", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; "Por causa de você menina" e "Mas que nada" de Jorge Benjor; "Cafuné", de Denis Brean e Gilberto Martins; "Berimbau", de Baden Powell e Vinicius de Moraes; "O que eu gosto de você", de Silvio César; "Bigorrilho", de Sebastião Gomes e Romeu Gentil; "Samba do balanço", de Haroldo Barbosa e Luis Reis; "Tem pena de mim", de Hervé Cordovil; "João Sebastião Bach", de Dick Farney e Nestor P. de Campos, e "Pra que chorar", de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Em 1965, lançou pela gravadora Som Maior um LP com o título de "Órgão, balanço, percussão" que, no entanto, não era uma continuação da série anterior. Nesse disco gravou sambas que faziam grande sucesso no Brasil de então, a maioria de jovens compositores, alguns dos quais se destacariam nos festivais de música popular daquela década. Foram gravados os sambas "Consolação", de Baden Powell e Vinicius de Moraes; "Borandá", de Edu Lobo; "Opinião" e  "Acender as velas", de Zé Keti; "Reza", de Edu Lobo e Ruy Guerra; "O menino das laranjas", de Theo de Barros; "Arrastão", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes; "Sambou sambou", de João Mello e João Donato; "Samba de verão", de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle; "Insônia por Sônia", de Paulo Silvino e Wilson Tirapelli; "Maria Moita", de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e "Sabadabadá", de Erlon Chaves. Transferiu-se depois para a gravadora Philips e, em 1967, lançou o LP "A volta de André Penazzi" com as músicas "Palmas no portão", de Walter Dionisio e D'Acri Luis; "Quem te viu quem te vê", "Noite dos mascarados"  e "A Rita", de Chico Buarque; "Onda jovem", de Aldacir Louro; "Mancada", de Gilberto Gil; "Vem chegando a madrugada", de Noel Rosa de Oliveira e Zuzuca; "Máscara negra", de Zé Keti e Pereira Matos; "Laranja madura", de Ataulfo Alves; "Triste madrugada", de Jorge Costa; "Apelo", de Baden Powell e Vinicius de Moraes, e "Pernas", de Sergio Ricardo.
 

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