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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ademir Araújo



Ademir Araújo, O Maestro Formiga
15/10/1942
Recife, PernambucoRecifense, nascido no bairro do Derby, iniciou-se na música pelas mãos do professor José Gonçalves de Lima (da Banda Musical da Escola Industrial Agamenon Magalhães) em meados da década de cinqüenta. Estudou teoria e solfejo com o professor Otávio Prazeres, e harmonia com os professores Horácio Vilela e Severino Rivoredo no Conservatório Pernambucano de Música. Fez o curso de contra-ponto e fuga com Jaime Diniz. Participou também do curso de música folclórica com o Maestro Guerra Peixe.
Aos 19 anos compôs o Frevo "No ano 2000" que foi inscrito no Concurso de Frevo na capital pernambucana, onde coube ao Compositor e Musicólogo Valdemar de Oliveira, que participou da comissão julgadora, o seguinte comentário: "Há, em No Ano 2000, achados preciosos. O autor se coloca no ângulo de onde ninguém ainda observou o nosso frevo de rua. Deu-lhe roupagem nova, alçou-o a um nível ainda não atingido... (1964)". Desde então o Maestro Ademir Araújo deu inicio a pesquisa sobre aspectos de nosso povo, cultura e arte. Tornando-se um artífice em expressar musicalmente sua compreensão, adquirida, sobre nós mesmos (pernambucanos).
Década de 60 e 70
Em 1965, 1967 e 1968 foi vencedor dos concursos de carnaval promovidos pela Prefeitura Municipal do Recife na categoria maracatu; mas foi também na década de 60, com o frevo, que se fez um mestre. Seu diferencial surgiu através da sofisticação de composições como: Frevo na Tempestade (1966); Pra Frente Frevo (1968); Aí vem os palhaços (1972), E o Frevo Continua...(1977) criaram a imagem de ícone do frevo. Assim deu inicio a respeitada trajetória musical. Durante a década de 70 foi Diretor da Banda Municipal do Recife, venceu o Festival de Frevo dos Diários Associados com o frevo de rua "Alô Recife"; foi um dos idealizadores do Projeto Espiral, base para criação do Centro de Criatividade Musical. Compôs "A Grande Abertura do Diário de Pernambuco", para Orquestra Sinfônica, Banda Sinfônica e Coro, executada em primeira audição, nas comemorações dos 150 anos do D.P.
Colaborou com diversas agremiações carnavalescas pernambucanas, que atuam no carnaval de rua, a exemplo de: Coqueirinho de Beberibe, Papagaio Falador (dirigido pelo Mestre Dudu, autor do frevo Farol Apagado), Bolachão de Beberibe, Seu Malaquias, Batutas de Água Fria, Madeiras do Rosarinho (onde teve o privilegio de tocar a partitura original do frevo "Madeiras que cupim não rói do Mestre Capiba), Inocentes do Rosarinho, Prato Misterioso, As Pás, Lenhadores, Batutas de São José (ao lado do Mestre João Santiago), Vassourinhas, Rebeldes Imperial, Teimoso em Folia.
Década de 80
Em 1980, participou, com a Orquestra Popular e com o cantor Claudionor Germano, do lançamento da orquestra volante de frevos, Frevioca, criada pelo pesquisador Leonardo Dantas Silva. No inicio da década foi homenageado pelo Maracatu Leão Coroado tornando-se sócio Benemérito da agremiação. Foi idealizador e Coordenador do "Curso Ambulante de Música" promovido em parceria com as agremiações carnavalescas de Pernambuco. Fundador da Banda Amigos da Cidade do Recife; E premiado pela FUNARTE pela participação com duas composições de sua autoria que visava relacionar "O Repertório de Ouro das Bandas de Música do Brasil". No final da década excursionou com a Orquestra Popular do Recife pela Alemanha durante as comemorações dos 2000 anos da cidade de Bonn; participou ainda de eventos em Hanôuver, Berlim, Uma (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica).
Década de 90
Recebe o título "Memória Viva do Recife"; Membro da Comissão Pernambucana do Folclore; Fez parte da Comitiva brasileira que participou da XVII Festival de La Cultura Caríbeñ - Santiago de Cuba; Recebeu Menção Honrosa pela participação no II Festival de Música de Laranjeiras, onde lecionou Regência; Membro da Comissão Pernambucana do Folclore.

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