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terça-feira, 17 de junho de 2014

Britinho



João Adelino Leal Brito, O  Britinho
Pianista, regente e compositor
Pelotas, RS, em 05/05/1917.
Aos dez anos de idade estudou violino e com 18 começou a aprender piano.
Em 1939 se mudou para São Paulo, iniciando a carreira e atuando na boate Tabu. Em 1942, transferiu-se para o Rio de Janeiro a fim de atuar na orquestra de Fon-Fon. Em 1944, formou seu próprio conjunto.
Em 1951, gravou na Todamérica ao piano os choros Foi sem querer e Machucadinho de sua autoria.
Em 1953, compôs com Mesquita o baião Pitu e o choro Estela, gravadas por Mesquita e seu Conjunto. No mesmo ano gravou ao piano com Fat's Elpídio o choro Sururu na Lapa, parceria dos dois.
Em 1952, teve gravado o baião Rosinha, parceria com Fat's Elpídio, por Mesquita e Seu Conjunto. No ano seguinte, Gentil Guedes e Sua Orquestra gravou seu choro Vê se te agrada, na Sinter.
Em 1956, gravou com seu Conjunto pela Continental os sambas Nem eu e Vatapá, ambos de Dorival Caymmi. No mesmo ano, gravou ao piano pela Sinter os sambas Feitio de oração de Noel Rosa e Vadico, Jura de Sinhô, e Implorar de Kid Pepe e Germano Augusto.
Em 1957, gravou ao piano pela Sinter, o fox-trote No tempo da jazz-band e, com seu Conjunto, o bolero Dolores de H. Giraud e R. Bravard. No mesmo ano, participou do LP Tarde dançante nº 2 lançado pela Sinter e que contou ainda com as participações de Pedroca, José Menezes, Irany Pinto, Walter Gonçalves, Silva Leite, Luperce Miranda, Juca do Acordeom e Eduardo Patané. Nesse disco, interpretou ao piano o fox Moritat, de Kur Weill e Bertolt Brecht.
Com seu conjunto, sua orquestra e coro acompanhou diversas gravações na Sinter, entre as quais, as de Neusa Maria, Carlos Augusto, Marilena Cairo, Trigêmeos Vocalistas, Vanja Orico e Gilda Valença. Nesse período gravou com seu conjunto pela Continental o LP Sucessos de Dorival Caymmi.
Em 1959, teve o Choro na gafieira gravado pelo Conjunto Samba Blue. Em 1960, gravou na Columbia com seus Ases do Ritmo as rumbas Mustafá de domínio público, e arranjos de sua autoria e Adão e Eva de Paul Anka. No mesmo ano, teve sua parceria com Fernando César, o bolero Desencontro, gravado por Antenor Correia na Odeon.
Em 1961, Jorge Goulart gravou Tu vais passar, tango, Pery Ribeiro o bolero Noite chuvosa e Wilson Simonal, Biquini de borboletas, parcerias com Fernando César. Em 1962, a Banda do Corpo de Bombeiros gravou de sua parceria com Fernando César, a música Terezinha de Jesus e Dalva de Andrade gravou Não me esqueça, da mesma parceria.
Em 1963, Helena de Lima gravou, de sua parceria com Fernando César, Nunca te direi e Longe de mim.
Em 1964, a mesma Helena de Lima gravou Ponto e chuva, no ano seguinte, Ser saudade, em 1966, Nossa favela e Ainda bem e, em 1975, Quem viu gostar assim, todas parcerias com Fernando César.
Entre os LPs que gravou estão Convite ao samba e Dançando com Britinho, pela Sinter, Dançando em HI-FI, pela Columbia e Músicas de filmes de todo o mundo, pela Odeon. Utilizou os pseudônimos de Pierre Kolman e Franca Vila.

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