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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Chico Mário 



Francisco Mário de Sousa , O Chico Mário
Belo Horizonte, 22 de agosto de 1948 — 14 de março de 1988
Foi um compositor e violonista brasileiro que desenvolveu um importante trabalho, tanto como compositor quanto como instrumentista. Irmão do cartunista Henfil e do sociólogo Betinho.
Começou a estudar violão aos cinco anos de idade. Em 1965, o instrumento já era um elemento central em sua vida, intimamente ligada a sua ativa vida religiosa. Foi estudar violão com Henrique Pinto. Estudou arranjo e harmonia com Roberto Gnattali, que arranjou as músicas do seu primeiro show, Ouro Preto. Em 1978 mudou-se para o Rio. Em 1979, depois de ter sido elogiado por Carlos Drummond de Andrade, Mário gravou seu primeiro disco, Terra, lançado no México com a participação de vários artistas brasileiros, entre eles Joyce, Quarteto em Cy, Antonio Adolfo, Airton Barbosa, Chiquinho do Acordeom.
Criou o Método Musical por Cores para as Crianças, em que as artes dramáticas e música folclórica brasileira desempenham um papel significativo. O método foi adotado em várias escolas de São Paulo. Sua metodologia didática incluía histórias infantis escritas para a revista Recreio bem como a adaptação para seu próprio método musical, de técnicas de dinâmica de grupo
Envolveu-se na primeira fase da produção fonográfica independente no Brasil e foi eleito vice-presidente da Associação de Produtores Independentes Record (APID). No mesmo ano, participou da 12ª edição do Festival de Inverno de Ouro Preto. Seu álbum "Revolta dos Palhaços" foi gravado de forma independente em 1980, com a ajuda de 200 pessoas que compraram o álbum antes da produção. O álbum teve parcerias com poetas Aldir Blanc e Paulo Emílio, Fernando Rios, e Gianfrancesco Guarnieri e convidados especiais, Ivan Lins, MPB-4, Lucinha Lins, Boca Livre, Mauro Senise, Luiz Cláudio Ramos, Danilo Caymmi, Djalma Corrêa, entre outros. Em 1981, representou o Brasil no quinto Festival da Oposição (Festival de oposición), no México. No mesmo ano, gravou "Versos e Viola", com Francisco Julião que havia recentemente retornado do exílio. O álbum foi vetado pela censura da Ditadura Militar no Brasil e nunca chegou a ser lançado. Seguiu-se O instrumental "Conversa de Cordas, Palhetas e Metais", com a participação de Rafael Rabello, Nivaldo Ornelas, Zeca Assumpção, Antônio Adolfo e Afonso Machado. O álbum foi eleito o melhor álbum de música instrumental brasileira de 1983, sendo premiado com o Troféu Chiquinha Gonzaga. O livro de poemas Painel Brasileiro foi lançado ao mesmo tempo que o álbum.
Em 1984, foi o primeiro colocado no Festival de Ouro Preto com "São Paulo". Dois anos depois, a mesma canção ganhou o prêmio de melhor arranjo no "Festival dos Festivais" em Minas Gerais.
Em 1985, lançou o álbum instrumental "Pijama de Seda". Com sua esposa Nívia, produziu independentemente o álbum "Retratos" (1986), um solo de piano de Radamés Gnattalli que é um projeto de antigos diálogos folclóricos com a modernidade urbana no Brasil.

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