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quarta-feira, 12 de março de 2014

Moacir Silva



Moacyr Pinto da Silva, O Moacir Silva
 * 10/05/1918 Conselheiro Lafayette, MG, Brasil.
 † 13/08/2002 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instrumentista, compositor.
Moacyr aprendeu a tocar saxofone com professores anônimos de sua cidade natal. Aos 10 anos, já integrava uma banda de Conselheiro Lafayette, e logo depois que se mudou para o Rio de Janeiro, aos 17 anos, fazia parte da banda do destacamento militar onde serviu o Exército.
Moacyr tocou saxofone tenor em praticamente todas as suas gravações. E gravou de quase tudo – dos sambas de gafieira à Jovem Guarda, passando por boleros, sambas-canções, Cole Porter e melodias italianas, músicas de boate e de carnaval, boleros, sambas-canções, e chansons francesas.
Freqüentou o Beco das Garrafas, mas não era músico da bossa nova, nem dos grandes improvisos, nem do jazz – embora soubesse tocar tudo isso com competência. Não foi músico de vanguarda, nem liderou correntes musicais; mas soube sintetizar as muitas tendências que confluíram para o Brasil e, em particular, para o Rio de Janeiro nas décadas de 1950 e 1960.
Destacou-se como intérprete de standards brasileiros e americanos, que executava com extrema elegância e domínio técnico – sensualidade é uma palavra usada várias vezes para descrever o seu som. Soube cercar-se, quando queria, de alguns dos principais músicos de sua época, como o pianista Chaim Lewak, baterista Edison Machado, e o trombonista Ed Maciel, o trompetista Julinho Barbosa, o baixista Luis Marinho, o guitarrista Waltel Branco. E sabia fazer o saxofone dançar Colocou sua arte à serviço da indústria do disco, em títulos de ocasião, mas deixou interpretações excepcionais espalhadas por vários LPs.
Além disso, foi um dos raros saxofonistas capazes de acompanhar cantores; sua extensa colaboração com Elizeth Cardoso contém aulas de como integrar saxofone e voz.

 

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