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sábado, 1 de março de 2014
Cipó
Orlando Silva de Oliveira Costa, O Cipó
arranjador, compositor, saxofonista e líder de orquestra
Itapira, SP - 24/11/1922
Rio de Janeiro, RJ - 03/11/1992.
Começou a carreira artística em sua cidade natal, atuando em conjuntos de amadores. Em 1940, mudou-se para a capital paulista e passou a tocar no conjunto do maestro Gaó. Em 1943, foi para o Rio de Janeiro, contratado pela orquestra de Simon Boutman. Em 1946, gravou seu primeiro disco, pela Continental, que saiu com o título de "Cipó e Sua Orquestra", no qual foram interpretados os choros "Um choro com swing" e "Interpretando", ambos de sua autoria. No mesmo ano, gravou, também de sua autoria, o fox-trot "Crazy idea", e o choro "Contaminado". No começo dos anos 1950, ingressou na Rádio Tupi, como arranjador. Em 1957, participou com seu conjunto, do LP "Festival de Jazz - 2º Grande Concerto", lançado pela Sinter, com diferentes maestros e conjuntos, sendo gravado ao vivo no Golden Room do Copacabana Palace em novembro de 1956. Nesse LP, interpretou com seu conjunto, as músicas "I know that you know", de V. Youmans, e "Tema para dois" e "Bop ciponato", ambas de sua autoria. Ainda nesse ano, atuou no grupo musical Turma da Gafieira. Em 1958, lançou pela Sinter o LP "Assim eu danço... - Cipó e seu conjunto", no qual foram interpretadas as composições "Não se aprende na escola",de Haroldo Barbosa; "Sedutor", de Osvaldo Lyra e Carlito; "Juramento falso", de J. Cascata e Leonel Azevedo; "A grande verdade", de Luiz Bittencourt e Marlene; "Na Baixa do Sapateiro" e "Faceira", de Ary Barroso; "Praça Onze", de Herivelto Martins e Grande Otelo; "Comigo é assim", de Luis Bittencourt e José Menezes, e "Joãozinho Boa Pinta", de Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, além de "Assim eu danço", "Conquistador" e "Doce recordação", todas de sua autoria. Nesse ano, fez a trilha sonora do filme "Alegria de viver", dirigido por Watson Macedo. Em 1959 lançou, também pela Sinter, o LP "Melodias favoritas da tela - Cipó e Seu Conjunto", no qual foram interpretados clássicos do cinema. Na década de 1960, passou a liderar o conjunto Sete de Ouros. Ainda no começo dos anos 1960, tornou-se diretor musical da TV Tupi. Em 1962, o conjunto Sete de Ouros, sob sua direção, lançou pela Odeon, o LP "7 de Ouros", no qual foram interpretadas as músicas "Prefixo", de Julio Barbosa; "Menina feia", de Luvercy Fiorini e Oscar Castro Neves; "Penúltimo", de Guaxinin e Duba; "Never on Sunday", de M.Hadjidakis e B.Towne; "Cocktail for two", de Arthur Johnson e Sam Coslow, e "Fiz o bobão", de Luiz Reis e Haroldo Barbosa, todas em interpretações instrumentais; "Dizem por aí", de Manoel da Conceição e Alberto Paz; "Chorou, chorou", de Luiz Antonio, e "Você passou", de Nazareno de Brito e Alcyr Pires Vermelho, na interpretação de Zezinho, e "Saudade não tem cor", de Lauro Miranda e Octavio Miranda; "O barquinho", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli; "That old black magic", de J. Mercer e H. Arlen, e "Honeysuckle rose", de Andy Razaf e Thomas Waller, na voz de Lenita Bruno. Em 1963, gravou pela Continental, o LP "Madison sensacional - Cipó e seus Madison Boy's". Em 1964, gravou pelo selo Imperial/Odeon o LP "Aqui começa o maravilhoso mundo da música - A Fantástica Orquestra de Stúdio de Cipó", no qual foram registrados uma série de grande sucessos internacionais. No mesmo ano, liderou o conjunto 7 de Ouros na gravação do LP "Impacto! - Conjunto Sete de Ouros", lançado pela Polydor, no qual foram interpretados os sambas "West samba", de Orlando Costa; "O amor que acabou", de Chico Feitosa e Luis Fernando Freire; "Todo dia é dia de chorar", de Romeo Nunes e Carlito; "O morro não tem vez", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; "Vagamente", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli; "Vou de samba com você", de João Mello; "Só balanço", de Julinho Barbosa; "Samba day", de Ed Maciel; "Jambete", de Helton Menezes; "Serenata africana", de K-Ximbinho, e "Balanço do coração", de José Marinho, além de "Meu pranto", de Baden Powell e Mário Telles, interpretado pelo cantor Myrzo Barroso. Em 1965, gravou, também pelo selo Imperial/Odeon, o LP "Ritmo espetacular - Cipó e Academia de Samba Imperial", no qual foram tocados os sambas "Despedida de Mangueira", de Benedito Lacerda e Aldo Cabral; "Implorar", de Kid Pepe e Germano Augusto; "Tumba lê lê", de Francisco Neto, Nilton Neves e Jarbas Reis; "Estão voltando as flores", de Paulo Soledade; "Pierrot apaixonado", de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres; "General da banda", de Sátiro de Melo, Tancredo Silva e José Alcides; "Agora é cinza", de Bide e Marçal; "Eu chorarei amanhã", de Raul Sampaio e Ivo Santos; "Está chegando a hora", de Henricão e Rubens Campos; "Cai cai", de Roberto Martins; "Arrasta a sandália", de Osvaldo Vasques e Aurélio Gomes; "Zum zum", de Paulo Soledade e Fernando Lobo; "Pastorinhas", de Noel Rosa e João de Barro; "Grau dez", de Ary Barroso e Lamartine Babo; "Recordar", de Aldacir Louro, Aloísio Marins e Adolfo Macedo; "Império do samba", de Zé da Zilda e Zilda do Zé; "Eu brinco", de Pedro Caetano e Claudionor Cruz, e "Linda morena", de Lamartine Babo. Ainda em 1965, o selo London/Odeon lançou o LP "Brazilian Beat - Cipó And His Authentic Rhythm Group", na verdade uma redução do LP "Ritmo espetacular", que incluiu as gravações dos sambas "Implorar", de Kid Pepe e Germano Augusto; "General da banda", de Sátiro de Melo, Tancredo Silva e José Alcides; "Eu brinco", de Pedro Caetano e Claudionor Cruz; "Recordar", de Aldacir Louro, Aloísio Marins e Adolfo Macedo; "Pastorinhas", de Noel Rosa e João de Barro; "Cai cai", de Roberto Martins, e "Estão voltando as flores", de Paulo Soledade. No mesmo ano, regeu a orquestra na gravação do LP "Maria Betânia", o primeiro lançado pela cantora, na RC A Candem. Ainda a partir de 1965, e nos três anos subsequentes, foi ativo participante do Clube de Jazz e Bossa, alternando com seu colega Aurino Ferreira a direção musical do clube, dirigido por Jorginho Guinle e Ricardo Cravo Albin em várias casas noturnas do Rio. Também participou nos anos 1960 1 970, de dezenas de programas musicais produzidos pelas tevês Tupi, Rio, Excelsior, entre outras. Em 1972, criou a Orquestra do Maestro Cipó, com a qual passou a animar bailes e gafieiras no Rio de Janeiro, misturando samba e jazz. Em 1979, lançou pela gravadora CID o LP "A Gafieira - Cipó e Sua Orquestra", com as músicas "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso; "Na Glória", de Raul de Barros e Ari dos Santos; "Vereda tropical", de Gonzalo Curiel; "Cuban Love Song", de Stothart, Fields e McRugh; "Mambo Jambo" e "Mambo Nº5", de Perez Prado; "Paraquedista", de José Leocádio; "Apelo" e "Pra que chorar", de Baden Powell e Vinícius de Moraes; "Negue", de Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos, e "Força estranha", de Caetano Veloso, além dos sambas "Pra que vou recordar o que chorei", de Carlos Dafé, e "Gotas de veneno", de Wilson Moreira e Nei Lopes, esses dois últimos interpretados pelo vocalista Victor Hugo. Era considerado um orquestrador inovador.
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excelente////
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