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terça-feira, 11 de março de 2014
Alencar Terra
Alencar Terra
Faleceu em 20/5/1963 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Instrumentista. Acordeonista. Professor de acordeom. Durante muitos anos manteve uma academia de música no Rio de Janeiro muito procurada por alunos interessados em aprender a tocar o acordeom. Foi supervisor da fábrica de acordeons Scandale.
Em 1944, gravou pela Odeon "Melodias russas" e "Melodias infantis". No mesmo ano gravou as valsas de Gastão Lamounier e Mário Rossi "Um amor que se vai" e "Não nasceste para mim", esta com acompanhamento das acordeonistas Alice e Marina. Em 1948, gravou de sua autoria o choro "Aí que está". Em 1949, gravou as valsas "Saudades de Guarapari", de sua autoria e L. Plácido, e "Recordações de Anápolis", de sua autoria e José Terra . No mesmo ano acompanhou ao acordeom a atriz e cantora Adelaide Chiozzo na gravação de dois discos pela Star, incluindo as valsas "Saudades de Guarapari" e "Recordações de Anápolis" e a rancheira "Venho de Minas" de sua autoria e J. Portela. Em 1950 gravou, de Valdir Azevedo, o clássico choro "Brasileirinho" e, de sua autoria, a mazurca "Mazurka nº1" e a valsa Lúcia. No mesmo ano, o cantor e compositor Zé do Norte gravou da parceria dos dois os baiões "Estrela-d'Alva" e "Cabra macho é Pernambuco". Também no mesmo ano, acompanhou a cantora e atriz Adelaide Chiozzo na polca "Pedalando", de Anselmo duarte e Bené Nunes, interpretada no filme "Carnaval no fogo". Em 1951, gravou de sua autoria e Carrol Blanchez a rumba-mambo "Los negritos". Ainda no mesmo ano, teve a marcha "A los toros", parceria com Nelson Teixeira gravada pela vedete e nudista Luz del Fuego. Em 1952, gravou, acompanhado de Toninho e Marieta, a canção "Canção da minha terra", o cateretê "Paulistinha", a toada "Chico Carrero" e a rancheira "Compadre Malaquias", todas de sua autoria e Geraldo Quirino. No mesmo ano, lançou com a dupla sertaneja Pacheco e Paixão a valsa "Saudades do Paraíso", de Pacheco, e o rasqueado "Despedida de Cuiabá", de Pacheco e Érico Ramos de Oliveira. Teve ainda a polca "Zé da Banda" gravada por Adelaide Chiozzo. Em 1953, gravou de sua autoria a valsa "Vamos dançar" e o bolero "Só quem conhece a saudade", com arranjos de sua autoria sobre tema de Tchaikowsky. Em 1954, gravou de sua autoria e Abel Ferreira a tarantela "O casamento do Genaro". Em 1955 gravou com Zé Praxédis, de sua autoria, a quadrilha "Quadrilha". Em 1956 gravou de Pato Preto e Boanerges Guedes o batuque baião "O canto da siriema". Em 1999, o selo Revivendo relançou a polca "pedalando", na qual aparece fazendo acompanhamento ao acordeom para Adelaide Chiozzo no CD "Músicas brasileiras - volume3". Ao falecer, deixou admirável bagagem de composições no repertório regional.
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