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segunda-feira, 10 de março de 2014
Pereira Filho
Pereira Filho
João Pereira Filho, violonista, executante de cavaquinho, bandolinista e compositor, nasceu no Ro de Janeiro, RJ, em 22/09/1914, e faleceu na mesma cidade, em 12/12/1986. Filho do professor de violão e autor de um método para instrumentos de cordas, João Pereira, começou a tocar cavaquinho com quatro anos e, antes de aprender a ler, já tinha aulas de bandolim com seu pai. Ainda menino, já organizava conjuntos, com os colegas do curso primário, a fim de animar festinhas. Dedicou-se mais tarde ao violão, instrumento no qual se especializou.
Com apenas 11 anos, participou de um festival promovido pelo Instituto Nacional de Música. Tocou, a seguir, no espetáculo Reisados e cheganças, promovido pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, apresentado no Teatro Lírico. Compôs a primeira música, o solo para violão Variações sobre cateretê, em 1929.
Em 1930, passou a integrar a Orquestra de Napoleão Tavares. Em 1932, passou a integrar a Orquestra de Ioiô na qual permaneceu por oito anos.
Em 1933, lançou seu primeiro disco, pela Victor, interpretando a dança Jongo africano e a valsa Áurea, de sua autoria, ambas para violão solo.
Em 1936, gravou ao violão Variações sobre cateretê, de sua autoria. Em 1937, teve o samba canção Tua partida, parceria com Mário Morais gravada por Francisco Alves na Victor.
Em 1941, criou seu próprio conjunto com o qual passou a atuar. Em 1944, acompanhou no violão elétrico a cantora Dircinha Batista e o cantor Déo na gravação da valsa Continuas em meu coração e Déo no choro Cochichando, pela Continental.
Em 1945, gravou na Continental o choro Edinho no choro, de sua autoria.
Em 1951, acompanhou com seu conjunto na Todamérica o sanfoneiro gaúcho Pedro Raimundo na gravação da valsa Pingo mulato, do baião Oriental, da polca Fanfarronada e do choro Mágoas de sanfona, da rancheira Baú velhoe do corrido Corre, corre, meu cavalo, todas de Pedro Raimundo.
Em 1953, gravou na Continental o baião Conversa fiada e o bolero Serenata havaiana, ambos de sua autoria. No mesmo ano, gravou com seu conjunto o bolero Garoa e o dobrado Borba gato, os dois de sua autoria.
Em 1959, gravou na Todamérica o bolero Noite sem rumo, de sua autoria.
Trabalhou, ainda, como solista e diretor de orquestras e conjuntos regionais, em várias emissoras de rádio e televisão cariocas: Rádio Nacional, Rádio Mayrink Veiga, TV Tupi, TV Excelsior e TV Globo.
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