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terça-feira, 18 de março de 2014
Gilson Peranzzetta
Gilson José de Azeredo Peranzzetta
Rio de janeiro, 21 de abril de 1946
É um pianista, compositor, arranjador e maestro brasileiro.
Conhecido por imprimir criatividade e delicadeza a sua performance como pianista e arranjador, Gilson nasceu em uma família de músicos. Aos nove anos de idade, começou a estudar acordeon, decidindo-se, um ano depois, pelo piano.
Cursou a Escola Nacional de Música e o Conservatório Brasileiro de Música, e iniciou sua carreira profissional em 1964, acompanhando diversos artistas como Elizeth Cardoso, Maria Creuza, Antonio Carlos e Jocafi, Gonzaguinha, Simone, Gal Costa, Joanna, Edu Lobo e Ivan Lins, com quem atuou também, durante 10 anos, como arranjador, diretor musical e produtor musical.
Citado pelo maestro e produtor Quincy Jones como um dos maiores arranjadores do mundo, Gilson Peranzzetta, ao longo de sua carreira recebeu inúmeros prêmios, entre eles três Prêmios Sharp de Música como melhor arranjador, melhor compositor e melhor intérprete. Contabiliza 33 CDs solo lançados nos últimos 20 anos, - os nove últimos saíram pelo selo Marari Discos, criado por Peranzzetta em 1999 - além de centenas de cds gravados para diversos artistas como pianista, produtor e arranjador. Manhã de Carnaval, seu último disco, lançado em 2005, saiu simultaneamente no Brasil, na Argentina e na Espanha.
Compõe também trilhas sonoras para filmes e seriados de televisão. Sua música Setembro, em parceria com Ivan Lins foi incluída na trilha sonora da premiada série norte-americana Dallas e no filme Boys´n the Hood, Sorriso de Luz, na mini-série brasileira Labirinto e Ciúme, no filme Dom estrelado por Marcos Palmeira e Maria Fernanda Cândido. Peranzzetta compôs aproximadamente 150 músicas, muitas delas gravadas por artistas nacionais como Djavan, Ivan Lins,Jane Duboc,Joyce, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Nana Caymmi e por artistas internacionais como George Benson, Sara Vaughn, Quincy Jones, Dianne Schurr e Shirley Horn, entre outros. Apresenta-se anualmente no Japão, Estados Unidos e Espanha (onde morou por três anos). A cada dois anos grava com a WDR Big Band, da cidade de Colônia - Alemanha e com ela excursiona pela Europa atuando como maestro, arranjador e intérprete.
Para a música de concerto, Gilson compôs a suite Miragem, para orquestra sinfônica e piano, executada em primeira audição pela Jazz Sinfônica de São Paulo, em 1997 e a suite “Metamorfose”, para piano e orquestra executada em priemira audição em 2002, pela Orquestra Sinfônica Brasileira, com Peranzzetta como solista ao piano.
Para a formação piano e orquestra de cordas compôs Cantos da Vida e Valsa pra Lili. Gravou com o Rio Cello Ensemble o cd Sorrir e participou de dois discos do Quinteto Villa-Lobos como compositor e intérprete. Há dez anos desenvolve um trabalho que une o erudito ao popular ao lado de Mauro Senise (sax e flauta) e David Chew (violoncelo), registrado no cd Extra de Vários (2005).
Em janeiro de 2006 foi convidado pelo compositor Billy Blanco para orquestrar e reger a Sinfonia do Rio de Janeiro (Tom Jobim e Billy Blanco). Além da orquestração e da regência Peranzzetta compôs para a Sinfonia uma nova introdução e todas as ligações entre as canções. O resultado foi uma memorável apresentação na Sala Cecília Meirelles com a participação do Orquestra dos Sonhos, arregimentada por Paschoal Perrota e dos cantores Pery Ribeiro, Leila Pinheiro, Doris Monteiro, Zé Renato, Paulo Marquez e Elza Soares. Ainda no primeiro semestre de 2006 Peranzzetta estará lançando, pelo selo Marari dois novos cds: Valsas e Canções e Bandeira do Divino.
Atualmente Gilson Peranzzetta realiza concertos solo, com seu trio popular (com as participações de Luiz Alves – baixo e João Cortez – bateria), em duo com Mauro Senise(o duo possui três cds lançados em 18 anos de parceria), com o trio erudito (em parceria com Mauro Senise – sax e flauta e David Chew – violoncelo) e concertos como solista convidado de orquestras, além de ministrar workshops de interpretação, arranjo e composição.
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