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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Chiquinho do Acordeon



Romeu Seibel, O Chiquinho do Acordeon
 7/11/1928 Santa Cruz do Sul, RS
 13/2/1993 Rio de Janeiro, RJ
Em 1950, fez suas primeiras gravações pela Todamérica, com os choros "Casca grossa", de Guio de Morais, e "Sereno", de José Meneses e Luís Bittencourt. Em 1951, passou a trabalhar na Rádio Nacional no programa "Música em surdina". No mesmo período, fez gravações com o Regional de Claudionor Cruz. Nesse ano, gravou, individualmente, o baião "Delicado" e o choro "Brasileirinho", ambos de autoria de Waldir Azevedo. Em 1952, juntamente com Garoto ao violão e Fafá Lemos no violino, formou o Trio Surdina. No mesmo ano acompanhou com seu conjunto as gravações dos boleros "Ni tu, ni yo", de Alberto Castel e "Un sueno", de Lúcia Bonfá e Elda Maida, por Alberto Castel na Todamérica. Em 1953, passou a integrar a Grande Orquestra Brasileira da Rádio Nacional, sob a regência de Radamés Gnattali. No mesmo ano, fundou o grupo Chiquinho e seu Conjunto, que permaneceu atuando até os anos 90. Em 1953, gravou a clássica toada "Tristeza do Jeca", de Angelino de Oliveira. Em 1954, passou a atuar com o sexteto de Radamés Gnattali. No mesmo ano, acompanhou com seu conjunto a gravação da toada baião "Canção do boiadeiro", de Maurício Morey, gravada pelo Trio Nagô na Continental. Em 1955, com o Trio Surdina, gravou as composições "Nem eu", "O que é que a baiana tem" e "O mar", de Dorival Caymmi. No mesmo ano, gravou com o Trio Surdina as músicas "Fita amarela", "Três apitos", "Conversa de botequim" e "Com que roupa", de Noel Rosa e Vadico. Ainda no mesmo ano, gravou, individualmente, "Solidão" de Sivuca e "Smile" de Charles Chaplin, Turner e Parsnons. Ainda em 1955, gravou com sua orquestra e com o vocal da cantora Marlene o choro "O lenço do Chiquinho", de Hianto de Almeida e Haroldo de Almeida. Fez arranjos para diversos jingles. Trabalhou na trilha sonora de inúmeros filmes, ao lado de maestros como Lírio Panicali, Edino Krieger, Remo Usai, Guerra Peixe e o próprio Radamés Gnattali. Em 1959, gravou o samba "A felicidade", de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes. Em 1960, fez apresentações na Europa com o Sexteto de Radamés Gnattali, como parte da III Caravana de Música Brasileira. De 1963 a 1967, trabalhou como diretor musical da extinta TV Excelsior. Ao longo de sua carreira tornou-se um requisitado instrumentista, tendo trabalhado nas gravações de discos de inúmeros artistas, entre os quais Elizeth Cardoso, Carmélia Alves, Martinho da Vila, Carlos Lyra. Suas composições mais conhecidas foram "Esquina da saudade", gravada por Jamelão, e "São Paulo quatrocentão". Em 1984 gravou com Sivuca o LP "Sivuca e Chiquinho do Acordeon", pela Barclay no qual estão presentes duas composições da dupla "Acalanto para Juliana" e "Rabo de fita".

Um comentário:

  1. Oi Denis
    Mais uma vez, parabéns pelo blog. Achei sensacional esse resgate biográfico.
    Inclusive o seu blog está sendo divulgado no blog LaPlayaMusic.
    Como sugestão, visando facilitar a consulta, recomendo que inclua uma lista alfabética pelo nome dos instrumentistas. Isso facilitará a busca.
    Outra sugestão é incluir o grande instrumentista Bola Sete.
    Um grande abraço e longa vida ao blog
    Hedson LaPlaya

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