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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Pedroca



Carmelino Veríssimo de Oliveira, O Pedroca
Durante muitos anos foi pistonista da Orquestra All-Stars, da Rádio Nacional. Fez suas primeiras gravações em 1950, pela Todamérica, quando lançou em interpretações de trompete os choros "Nena" e "Ando preocupado", de sua autoria. No mesmo ano, gravou mais dois choros de sua autoria: "Casa nova" e "Mágoas do Ney". Em 1951, gravou de sua autoria o "Baião em Cuba", e o bolero "Meu sonho". Em 1952, lançou o mambo "Mambolândia", o bolero "Solidão", e os baiões "Vai falando" e "Uma noite na África". Em 1953, com prestígio em alta lançou mais quatro discos com oito músicas: o bolero "Cor do céu", o beguine "Algum dia", o mambo "Esto és mambo", o choro "Vamos embora", e o baião "O baião é nosso", todas de sua autoria, o mambo "Ai negrita", de Edson Menezes, Luiz Dantas e Rogério Lucas, e os choros "Flamengo", de Bonfíglio de Oliveira, e "Toca Pedroca", com Mário Morais. Em 1954, gravou os baiões "Forró em Portugal", de sua autoria, e "Meu rincão", com Alfredo Monteiro, e os choros "Plagiando", com Luiz de França, "Não chorei", com Alfredo Monteiro, e "Chorando em surdina", e "Sem pistão", de sua autoria,  Em 1955, participou na gravadora Todamérica do LP "Músicas de sempre Nº 3" interpretando os choros "Meu sonho", de sua autoria e "Flamengo", de Bonfíglio de Oliveira. No mesmo ano, gravou o xote "Minha história", com Alfredo Monteiro, e o "Baião de Lorena", de sua autoria. Contratado pela gravadora Sinter lançou em 1956 o LP "Pedroca e seu pistom" no qual interpretou o bolero "Meu sonho", o baião "No melhor da festa", o choro " Improvisando", e o bolero-mambo "Desventura", todos de sua autoria, o choro "Flamengo", de Bonfíglio de Oliveira, o fox "Moonglow", de Hudson, Lange e Mills, o beguine "Arrivederci Roma", de L. Rascel, Gariner e Giovannini, e o slow "St Louis Blues", de W. C. Handy. No mesmo ano, lançou, também pela Sinter, o LP "Parada de sucessos - Pedroca e Seu Quinteto" interpretando os boleros "História de um amor", de Carlos Almarán, "Tudo foi ilusão", de Arcilino Tavares e Laerte Santos, e "Recuerdos de Ipacaray", de Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkin, o Fox-slow "Love Is a many splendored thing", de Paul Francis Webster, e os sambas "Jura", de J. B. da Silva, o "Sinhô", "Folha morta", de Ary Barroso, "Siga", de Fernando Lobo e Hélio Guimarães, e "Molambo", de Jaime Florence e Augusto Mesquita. Em 1957, participou de dois LPs da série "Tarde dansante" lançados pela gravadora Sinter. No primeiro interpretou as canções "Innamorata", de J. Brooks e H. Warren, e "Written on the wind", de S. Cahn e V. Young, e no segundo, os choros "Ouvindo o além", de sua autoria, e "Flamengo", de Bonfíglio de Oliveira. Em 1958, lançou pela Sinter o LP "As garotas gostam de dançar com Pedroca e seu pistom" no qual apresentou as músicas "Rasgando seda" e "Ouvindo o além", de sua autoria, "Perto das estrelas", com Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti, "Port-said", com Alfredo Monteiro, "Corcovado", com Roberto Martins, "Luar do meu Rio", com Bel Luis, e "Desavença", com Luis de França, além de "Little darling", de M. Williams, "Abismo", de Anísio Silva, "Confissão", de Vanja Orico, "Incerteza", de Eduardo Patané e Di Veras, e "Apaixonada", de Lourival Faissal. No mesmo ano, foi lançado pela Todamérica o LP "Pedroca em ritmos diversos" com interpretação das músicas "Baião em Cuba", "Flamengo", "Chorando em surdina", "Casa nova", "Meu sonho", "Plageando", "Solidão", e "Oh my papa". Em 1959, gravou pela Sinter o LP "Atendendo a pedidos... - Pedroca, seu piston e seu conjunto" no qual interpretou "Chega de saudade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Prece de amor", de René Bittencourt, "Que te parece", de Julio Gutierrez, "Prece", de Vadico e Marino Pinto, "Mambo jambo", de Perez Prado, "Sé muy bien que vendrás", de A. Nuñez, "Pecado", de Pontier, Francini e Bahar, "Samba que eu quero ver", de Djalma Ferreira e João de Barro, "Love me forever", de G. Lynes e B. Guthrie, "Cancion del alma", de R. Hernandez, "Na Glória", de Ari dos Santos e Raul de Barros, e "Lamento", de Djalma Ferreira e Luis Antônio. Líder de conjunto bastante requisitado para bailes e festas, gravou discos pela Sinter e Todamérica, destacando-se como instrumentista e compositor.

3 comentários:

  1. Fiquei feliz em encontrar , aqui o nomedo meu pai como um dos melhores porque ele realmente o foi!
    Maestro Pedroca, o rei do Pistão!

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  2. Eu estoy muito feliz de encontra al "pisto" de america com sua orquestra ele estuvo no carnaval de salto( uruguai) siendo muito espetacular suas atuacoes que bailes por deus!!!!! un genio!!!

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  3. Olá, Leila!
    Meu nome é Marcelo Rocha. Sou trompetistas e estou fazendo uma pesquisa sobre a produção discográfica do seu pai, Pedroca.
    Eu gostaria de conversar com vc, se possível.
    Obrigado.

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