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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Orlando Silveira
Orlando Silveira
Orlando Silveira de Oliveira Silva
27/05/1925 Rincão, SP
22/12/1993 Rio de Janeiro, RJ
Regente. Arranjador. Instrumentista. Compositor.
O primeiro contato com a música foi aos nove anos, aprendendo cavaquinho. Três anos depois, por influência do pai, trocou o cavaquinho pelo acordeom. Mas foi somente aos 17 que teve as primeiras noções de teoria musical. Pouco depois, mudou-se para São Paulo a fim de tentar a carreira artística. Em 1983, dez anos antes de morrer, formou-se em Direito pela Universidade Gama Filho.
Chegou no Rio de Janeiro, em maio de 1951, pelas mãos de Luiz Gonzaga, e participou do Regional de Canhoto (Valdiro Tramontano).
A época foi fértil para o aperfeiçoamento teórico, pois estudou com Leo Peracchi, Henrique Morelenbaum e Hans Koellreuther.
De 1956 a 1974, trabalhou na Odeon, escrevendo arranjos para os artistas da gravadora. No ano de 1962, ao lado de vários artistas, correu a Europa e o Oriente Médio, apresentando-se pela V Caravana Oficial da MPB, projeto criado pela Lei Humberto Teixeira.
Em 1988, foi o arranjador e maestro de mais de 50 músicas incluídas no álbum duplo "Há sempre um nome de mulher", produzido por R. C. Albin para a Campanha de Aleitamento Materno e do qual se venderam cerca de 600 mil cópias, nas agências do Banco do Brasil espalhadas em todo o país.
Dono de uma técnica impecavel, Orlando foi com certeza um dos maiores acordeonistas do Brasil.
Um disco bacana para se ouvir é "Ontem hoje e sempre" com o extraordinario Neco na guitarra; a dupla de ouro dos violões Meira e Dino; Canhoto no cavaquinho; Sérgio Barroso no baixo; o incansável Tião Marinho também no baixo,Gilson de Freitas, Jorge Silva e Risadinha no ritmo e finalmente o grande baterista Wilson das Neves.
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