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segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Patricio Teixeira
Patricio Teixeira
Rio de Janeiro, 17 de março de 1893 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1972
Foi um cantor e violonista brasileiro.
Patricio foi um dos pioneiros [1] da gravação no Brasil, iniciando carreira na década de 20 nas companhias Odeon, Parlophon, Columbia e Victor.
Nasceu na Praça 11 e não conheceu o pai nem a mãe. De 1910 a 1915, acompanhava-se ao violão, fazendo serenatas na Vila Isabel e na Praça 11.
Com o aparecimento do rádio, foi um dos pioneiros participando como cantor inicialmente na Rádio Clube do Brasil, passando para a Guanabara, Cajuti, Sociedade, Mayrink Veiga e outras. Somou quase trinta anos prestando serviços em emissoras de rádio.
Gravou diversos discos, interpretando valsas, modinhas, lundus, sambas etc.
Trabalhou com Pixinguinha, Donga e os Oito Batutas, e nas décadas de 20 e 30 emplacou vários sucessos: "Casinha Pequenina", "Trepa no Coqueiro" (Ari Kerner), "Gavião Calçudo" (Pixinguinha), "Xoxô" (Luperce Miranda), "Cabide de Molambo" (João da Baiana), "Sete Horas da Manhã" (Ciro de Souza). Um de seus sucessos, "Não tenho lágrimas", está na trilha sonora do clássico filme "Touro Indomável", de Martin Scorsese e com Robert de Niro no papel principal.
Teve atuação destacada como professor de violão e canto. Algumas de suas alunas foram Aurora Miranda, Linda Batista e as irmãs Danuza e Nara Leão, além da atriz Maria Lúcia Dahl.
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