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domingo, 12 de outubro de 2014

Proveta



Nailor Aparecido Azevedo, O Proveta
 * 25/05/1961 Leme, SP, Brasil.
Instrumentista, arranjador, compositor.
É um dos músicos mais requisitados pelos estúdios de gravação e atuou numa centena de álbuns dos mais consagrados artistas da música popular brasileira, não só como instrumentista, mas também como arranjador. Apresenta-se com muita assiduidade no exterior com César Camargo Mariano, Joyce, Mônica Salmaso, Maurício Carrilho, entre outros.
É também frequentemente convidado para ministrar workshops nos principais festivais de música que ocorrem no Brasil.
Dos sete aos 14 anos, Nailor Proveta esteve sob os cuidados musicais de seu pai, Geraldo Azevedo, "tocando choros e sambas, aprendendo arranjos e as primeiras improvisações", e do maestro Hary Bacciotty na banda de Leme. "Essa primeira fase me ajuda e incentiva até hoje."
Uma segunda etapa em sua trajetória é marcada por sua entrada na orquestra de Sylvio Mazzucca, aos 16 anos, quando começou a praticar improvisação e a conhecer um pouco do repertório de músicas americanas.
 Aos 21 anos, Nailor Proveta começou a tocar no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, onde conheceu Joe Williams, Benny Carter, Anita O'Day, Roger Newman e outros instrumentistas e intérpretes norte-americanos que ali se apresentavam. Nos shows que aconteciam no hotel, conheceu também o trompetista Márcio Montarroyos.
 Em seguida, o clarinetista participou da primeira formação da Banda Savana, comandada por José Roberto Branco, o maestro Branco. "Logo depois desse período, por volta de 1985 ou 1986, formamos uma big band chamada Aquarius. Eu tocava também com Laércio de Freitas e já caminhava de volta à minha trilha, que é a da música brasileira, e do choro, principalmente.
 No começo dos anos 1990, formou-se a Banda Mantiqueira. "Já vou para quase 18 anos com ela, aprendendo muito, compondo, arranjando, dando aulas, viajando por esses lugares afora e conhecendo outros artistas. Em minha primeira viagem internacional, em 1994, tive o prazer de tocar com Cesar Camargo Mariano, Pântico Rocha, Marcelo Mariano, Walmir Gil, Simoninha e Leila Pinheiro, todos nós no Japão."
 Em 1996, Joyce convidou-o a substituir Teco Cardoso em sua banda e, então, Nailor Proveta tocou com Arismar do Espírito Santo e Tutty Moreno, "foi maravilhoso."
 Ultimamente, tem trabalhado com a cantora portuguesa Teresa Salgueiro.
 "Acho que o que mudou de um momento para o outro é a maturidade da linguagem pela qual definitivamente eu queria falar: a música brasileira. Tenho lutado por isso, por essa linguagem que vem do coração, que está enraizada no coreto, no choro. Minha técnica continua sendo a técnica dos métodos, tal como a gente estudava no interior."
 O primeiro disco que Nailor Proveta considera importante para sua carreira, foi feito por Edson Alves, "Rádio" (Cave Records, CD/1993). Nele foi gravada, pela primeira vez, uma música sua, "Yara". "Ter gravado esse primeiro disco com o Edson revelou aquilo que eu iria buscar pelo resto da vida, que é o amor e o capricho pela música."
 Vieram, depois, os discos com a Banda Mantiqueira, seu disco-solo - "Nailor Proveta - Tocando Para o Interior" (Núcleo Contemporâneo, CD/2007) -, os discos da série "Princípios Do Choro" (Acari Records/Biscoito Fino, CD/2002 - 5 volumes, 15 CDs), "Joaquim Callado, O Pai Dos Chorões" (Acari Records/Arte_Fato Produto Musical, CD/2004 - caixa com 5 CDs) e "Mulheres Do Choro" (Acari Records, CD/2001), os três projetos desenvolvidos com Maurício Carrilho e Luciana Rabello. "Além desses, as gravações com o grupo de violões Quarteto Maogani em ‘Impressão De Choro’ (Biscoito Fino, CD/2008) foram também muito importantes para mim."

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