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quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Rago
Antonio Rago
2/7/1916 São Paulo, SP
Instrumentista (Violononista). Compositor.
Em 1936, iniciou a carreira artística fazendo parte do Regional de Armandinho, com o qual, e mais Zezinho, mais tarde conhecido como Zé Carioca, formou o trio de violões. Atuou com sucesso na Rádio Record. Recebeu convite para apresentar-se na Rádio Belgrano de Buenos Aires, acompanhando o cantor Arnaldo Pescuma em excursão que se estendeu até o Uruguai. Em 1937, retornou ao Brasil e foi trabalhar na Rádio Tupi de São Paulo com Zezinho e Seu Conjunto. Nesse mesmo ano passou a acompanhar o cantor Francisco Alves, com quem esteve até 1940. Por essa época, teve algumas de suas composições incluídas na peça "Nós temos balangandãs", de Costa Lima. Em 1942, fez sua primeira gravação interprestando ao violão duas de suas composições, o choro "Chorando" e a valsa "Velhos tempos". Na mesma época passou a dirigir o regional da Rádio Tupi de São Paulo. Em 1945, gravou pela Continental o choro "Extasiado" e a valsa "Sonhadora", ambas de sua autoria. Em 1946, Francisco Alves gravou de sua autoria e Raimundo Lopes a canção "Deslumbramento". No mesmo ano, fez a primeira gravação com seu Conjunto, utilizando a denominação que seria sua marca, Rago e Seu conjunto, interpretando o bolero "Jamais te esquecerei" e o choro "Mentiroso". Feito em parceria com seu irmão Juraci Rago, o bolero "Jamais te esquecerei", conheceu grande sucesso dois anos depois de lançado, permanecendo por quase um ano nas paradas de sucessos, tornando-se um fenômeno de popularidade. Em 1948, gravou com seu conjunto o bolero "Que importa..." e o choro "Delicioso". Em 1949, teve sua composição "Jamais te esquecerei" incluída no filme "Quase no céu" dirigido por Oduvaldo Viana. Em 1950, entre outras composições, gravou a valsa "Noite triste" e o choro "Estranho". No mesmo ano recebeu com seu regional o troféu Roquette-Pinto como o melhor conjunto regional do ano. Na ocasião, o regional era formado por ele ao violão solo, Orlando Silveira ao acordeom, Siles na clarineta, Petit e Carlinhos nos violões, Esmeraldino no cavaquinho, Correia no contra-baixo e Zequinha no pandeiro. Em 1951, gravou com seu conjunto o bolero "Por toda a vida" e a quaracha "Motivo cubano". No mesmo ano gravou de Stefana de Macedo o baião "História triste de uma praieira". Em 1952 gravou de sua autoria o bolero "Desespero" e o tango choro "Gostozinho", de Eduardo Souto, o bolero "Despertar da montanha", e de Paraguassu o baião "Saudades de alguém". No mesmo ano, gravou a "Valsa do adeus", de Chopin, para a qual fez um arranjo em ritmo de choro. Ainda em 1952, acompanhou o cantor Francisco Alves em sua última apresentação em programa de rádio, na Nacional de São Paulo em gravação lançada posteriormente no LP "O rei da voz", lançado em 1975 pela Odeon. Nesse período, passou a atuar na Rádio Paulista e no programa Ronda dos Bairros, na Rádio Nacional em São Paulo. Em 1953 gravou, de José Menezes e Moreira Filho, o baião "Baião do Ceará". Em 1954, compôs com Mário Vieira o bailarico "Festa portuguesa", gravada no mesmo ano com seu conjunto. Em 1955, entre outras composições apresentadas com seu conjunto, lançou o choro batucada "O barão na dança", parceria com Mário Vieira e o baião "Jerimum" em parceria com Hortêncio Carvalho. Em 1956 gravou o tango "Amargurado" de sua autoria e o baião "Castanholas", parceria com Mário Vieira. No mesmo ano compôs com João Pacífico o bolero "Lágrimas de amor" e a marcha "Meu São João", ambas gravadas por Solon Sales, e o samba-choro "Não convém", gravado pela cantora Juanita Cavalcanti. Ainda em 1956, o cantor Ciro Monteiro lançou o choro "O barão na dança". Em 1958 apresentou de Lamartine Babo o samba "Passarinho, passarinho". Em 1960 gravou de sua autoria e de João Pacífico o samba "Vai com Deus". Participou da televisão brasileira desde o seu nascimento com a inauguração da TV Tupi, tendo dirigido um programa, além de atuar no acompanhamento de diversos artistas, entre os quais Isaura Garcia, Linda Batista e Silvio Caldas. No rádio atuou no programa A Brigada da Alegria, na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1962 gravou na Continental o LP "Recital de violão", atuando como solista, no qual lançou de suas obras eruditas "Flor triana" e "Sonatina em lá menor". Em meados dos anos 60 seu regional se desfez e passou a produzir programas de rádio em diversas cidades paulistas entre as quais Santos e Campinas. Passou também a lecionar violão. Lançou cerca de dez LPs, entre os quais "Especialmente para você" e "Solos de violão".
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Que prazer poder ouvir Rabo e seu regional tocando Jamais te esquecerei. Obrigada
ResponderExcluirQue prazer poder ouvir Rabo e seu regional tocando Jamais te esquecerei. Obrigada
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