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segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Leonel do Trombone
Leonel José Cardoso, O Leonel do Trombone
Instrumentista e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14/7/1912, e faleceu na mesma cidade, em 17/4/1997. Aos 13 anos recebeu primeiras lições de trombone do pai, Benedito José Cardoso, que tocava o instrumento na banda da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Aos 17 anos participou de uma exibição do Regional de Luís Americano, no Clube dos Marinheiros, de São João do Meriti, RJ. Foi então convidado a integrar regularmente o conjunto. Durante os quatro anos seguintes tocou com o regional do Dancing Avenida e depois no Brasil Dancing, do Rio de Janeiro.
Em 1939, ainda com o regional, participou na Victor e na Odeon de acompanhamentos de gravações de vários artistas famosos da época: inicialmente Ciro Monteiro e Odete Amaral, mais tarde Francisco Alves, Carmélia Alves e Trio de Ouro.
Com Abel Ferreira, Dino e Meira, trabalhou vários anos para gravações e espetáculos do Trio de Ouro, com o qual chegou a exibir-se no Uruguai. Participou de espetáculos nos cassinos da Urca (Rio de Janeiro), de Icaraí (Niterói RJ) e no Quitandinha(Petrópolis RJ), na Rádio Nacional e na Rádio Guanabara, do Rio de Janeiro.
Periodicamente acompanhava Francisco Alves e o Trio de Ouro em suas excursões a São Paulo, onde acabou fixando residência a partir de 1943. Embora viajasse freqüentemente ao Rio de Janeiro, para shows especiais e gravações, trabalhava regularmente como membro do Regional do Armandinho, na Rádio Record, de São Paulo.
Mais tarde integrou a orquestra da Record quando Gabriel Migliori a dirigia no programa Um Milhão de Melodias, e também realizou apresentações esporádicas no Cassino Atlântico, de Santos SP.
Sua primeira composição, em parceria com Rubens Santos, foi gravada na Continental em 1946: a marcha Pára o bonde, interpretada por Rubens Santos. Participou de cenas dos filmes cariocas Este mundo é um pandeiro (de Watson Macedo), 1947, e Tudo azul (de Moacir Fenelon), 1952.
Em 1952 entrou para a Rádio Cultura, onde tocava no programa A Hora da Peneira Rhodine. Paralelamente fazia parte da orquestra do Avenida Danças e, por pouco tempo, participou da orquestra de Clóvis & Eli.
Em 1953 fez parte da orquestra organizada por Ary Barroso que excursionou pela América Latina. Em 1954 gravou — pela primeira vez como solista — o choro de sua autoria O trombone do Leonel, para a Continental, com acompanhamento do Regional do Poli. Organizou, por essa época, o Leonel do Trombone e seu Conjunto, para shows e bailes.
A Continental lançou em 1958 seu primeiro LP, O negócio é gafieira, que incluía os choros Braseiro e Choro do gato (ambos com Mário Vieira) e o maxixe Sacrilégio (com Moacir Braga).
Em 1962 participou de uma das caravanas organizadas por Humberto Teixeira e exibiu-se na Europa com Waldir Azevedo, Poli, Francisco Carlos e Outros artistas. De volta a São Paulo, passou a integrar o conjunto de Roberto Ferri, que animava bailes, tocou na orquestra que o maestro Luís Arruda Pais dirigia na TV Tupi e também fez parte de outra orquestra de shows e bailes, Arlindo e seus Pingüins.
Em 1970 gravou para a Copacabana Samba abalanço, seu segundo LP. Além da faixa-título (de sua autoria), o disco incluiu interpretações suas em Pena verde (Abílio Manoel), Hoje (Taiguara) e Foi um rio que passou em minha vida (Paulinho da Viola).
Considerou-se aposentado em 1974, passando a limitar suas apresentações a reuniões com amigos, embora abrisse algumas exceções para participar de shows, como os deFrancisco Petrônio e de Carmélia Alves.
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