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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Henrique Pinto



Henrique Pinto
Em 1949 iniciou-se em canto orfeônico no Colégio Anna Rosa, daí começou sua caminhada pelo mundo da musica, participando de vários conjuntos amadores tocando vários instrumentos de percussão até chegar na bateria, quando montou seu primeiro grupo musical, Aristrocrat, conjunto de ritmos, em 1957, a convite do maestro George Henri, começou a fazer uma participação como menino prodígio, tocando samba aos domingos no programa Clube Papai Noel, da TV Tupi, na Grande Orquestra Tupi, programa Antarctica no Mundo dos Sons. Sempre estudando e observando muito, adquiriu experiência, resolvendo então profissionalizar-se.
Em 1959 ingressou no Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo. Em seu primeiro trabalho profissional foi contratado para tocar na sede central do Clube de Campo Santa Paula, num conjunto composto pelo pianista Hamilton Godoy, Adilson Godoy na marimba, Frazão no bass e Cabral na guitarra. Terminado esse contrato passou a tocar nos bailes da capital, tais como Palácio Mauá Aeroporto, Pacaembú, Club Pinheiros e Paulistano. Em 1960 com outros músicos, sob a orientação do Sr. Constantino Milano Neto participou da fundação da Ordem dos Músicos do Brasil, lei federal 1º do Artigo 17 da lei 3857, em 22 de dezembro de 1960.
Contratado como baterista titular da Orquestra Salgado Filho nos bailes e de segunda a sábado no Teatro de Alumínio, tocando também à noite na Boate Bambu com a Orquestra Élcio Alvares.
No ano de 1962 fundou o Grupo de Percussionistas do Estado de São Paulo, com aulas ministradas pelo timpanista da Sinfônica Estadual Profº De Lucca e teoria com o maestro Olivier Tony no Teatro Municipal de São Paulo. Fez a primeira viagem internacional com a Orquestra Haroldo Paladino (Lelé) para a Bolívia.
Em 1963 tocou na Rádio Nacional com a Orquestra Walter Barbedo no Programa Manuel de Nóbrega. Excursionou pelo Brasil de Norte a Sul com a Orquestra de Cordas do Maestro Tobias Troise. Em São Paulo, no Dancig Avenida, tocou também com a Orquestra de Mário Santiago e, eventualmente com a orquestra de Clóvis e Eli. Em 1964 fundou a Orquestra Brasileira de espetáculos (42 figuras). Começou a dar aulas de bateria no Instituto Brasileiro de Música, no Conservatório de Osmar Beirute (Jô Soares) e durante a semana tocava no Hotel Binder.
No ano de 1965 junto com o pianista José Alberto, fundou um quinteto que teve uma carreira de dois anos entre as boates Quitandinha e Black Watt. Se aperfeiçoou em folclore brasileiro, estudando ritmos e instrumentos musicais de percussão como diretor e produtor dos shows da boate Quitandinha como o show “Do Samba ao Candomblé”, com coreografia de Josey Leão e Mozart Xavier.
Em 1967 realizou uma temporada de shows com Dick Farney no Cambridge Hotel, participou também na temporada de Curitiba com The Platers, São Paulo e Rio de Janeiro com Charles Asnavour e na temporada da TV Record com Malcon Robson.
Em 1968 fundou o grupo Balanshow 5, que atuou na Boate Pussycat e Boate Lapinha, Terraço Itália com a Orquestra do maestro Antonio Arruda (Cangaceiro), Boate Michel, Boate La Vie en Rose, Holliday Bar – In´s Club.
Em 1970 foi contratado como músico, passou a empresário e finalmente a sócio na empresa AME – Ângela Maria Espetáculos durante 10 anos. Além de artista, passou a cuidar no Brasil e nos Estados Unidos dos shows de Cauby Peixoto, Miltinho, Elza Soares, Nelson Gonçalves entre outros. No ano de 1980 dedicou-se à musica instrumental montando o grupo Os In´tocáveis, com o pianista e guitarrista Jalil Petriz.
De 1983 a 1989 tocou no Hotel De Ville com um quarteto de jazz com Hanilton (piano), Alexandre (bass) e seu filho Henrique Jr. (guitarra).
Em 1992 optou por atuar só com o trio. Convidou o pianista Riua Boni e o baixista Nelson Silva surgindo assim o Free Song Trio, que tocou no Bar Brahma e no Hotel WTC. O trio permanece até hoje depois de algumas mudanças.


AGUARDANDO AUDIO

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