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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Luis Arruda Paes



 Luís Gonzaga Arruda Paes
 * 08/05/1926 São Paulo, SP, Brasil.
 † 10/03/1999 Praia Grande, SP, Brasil.
Instrumentista. Arranjador. Regente. Compositor.
Estudou com Carmen Strazzeri (piano) e João Sepe (teoria e harmonia), complementando sua formação com Osvaldo Lacerda e Hans Joachim Koellreutter. Estudou no Colégio Mackenzie. Considerado um dos grandes arranjadores de São Paulo.
Em 1949, iniciou a carreira artítstica atuando como pianista da orquestra da Rádio Tupi de São Paulo. Em seguida, passou a atuar como pianista da Orquestra de Zezinho, que se apresentava na TV Tupi de São Paulo. Em 1952, ainda na TV Tupi, começou a atuar como maestro. No mesmo ano, passou a fazer arranjos para orquestra na mesma emissora. Em 1954, acompanhou com sua orquestra na Sint er o cantor Léo Romano na gravação da valsa "Falsa mulher" e do bolero "Meu amor". No mesmo ano, acompanhou Vilma Bentivegna na gravaçãoda guaracha "Me "vo" a morir" e do samba canção "Chove". Em 1956, fez a trilha sonora para o filme "O sobrado", de Walter George Durst. No mesmo ano, gravou com sua orquestra a fantasia "O sobrado", de sua autoria e parte da trilha sonora do filme do mesmo nome. No outro lado desse disco, um 78 rpm, a cantora Heleninha Silveira interpretou a "Canção da esperança", de sua parceria com Ribeiro Filho. Ainda no mesmo ano, gravou pela Odeon o seu primeiro LP, "Brasil - Dia e noite", considerado um acontecimento no fonográfico tanto sob o aspecto artístico como no comercial, sendo lançado também na Argentina, no México, nos Estados Unidos e no Japão. Também no mesmo período, gravou com sua orquestra o samba canção "Copacabana", de João de Barro e Alberto Ribeiro e o baião "Caruaru", de Belmiro Barrela. No ano seguinte, lançou o LP "Brasil de norte e sul", também pela Odeon.  Em 1958, recebeu o Disco de Ouro, prêmio oferecido pela gravadora Odeon. No mesmo ano, gravou com sua orquestra as fantasias "Ternura", "Edy Concerto" e "Sonho desfeito", de Salatiel Coelho e Vilma Camargo e "Romance de amor", adaptação de Marc Langean. Em 1959, lançou em 78 rpm "Nossa bandeira", de sua parceria com Guilherme de Almeida e "Paris Belfort", de Antônio Farigoul e Guilherme de Almeida. Ainda no mesmo ano, lançou com sua orquestra e coro o fox "Mulher", de Custódio Mesquita e Sadi Cabral, o fox canção "Nada além", de Custódio Mesquita e Mário Lago e o samba canção "Eu sei que vou te amar", de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Também no mesmo ano, lançou o LP "Piano romântico - Luis Arruda Paes, seu piano e sua orquestra" no qual foram interpretadas as músicas "Laura", de J. Mercer e David Reskin; "Foi a noite", de Tom Jobim e Newton Mendonça; "Concerto de outono", de C. Bargoni e Danpa; "Till", de Sigman e Danvers; "A canção da esperança", de sua autoria e Ribeiro Filho; "E troppo tardi", de W. Coll; "Conselho", de Denis Brean e Osvaldo Guilherme; "Veneno", de Poly e Henrique Lobo; "My funny Valentine" e "Bewitched", de R. Rogers e L. Hart; "You go to my head", de H. Gillespie e J. F. Coots, e "Além", de Edson Borges e Sidney Morais. Em 1960, gravou o LP "Brasil moreno". Em 1961, gravou com sua orquestra e coro as músicas "I love Paris", de Cole Porter e "Calcutá", de Heino Gaze. No mesmo ano, lançou o LP "Itália eterna". Em 1962, acompanhou com sua orquestra e coro as gravações de Zezinho da TV no trompete nos fox "Noites de Moscou" e "Love letters", pela RCA Victor. Em 1963, lançou o LP "Brasil é samba". Por essa época, passou a dirigir uma orquestra com 30 componentes da qual fazia parte também o conjunto vocal "Os Modernistas".  Em 1966, gravou o LP "Brasil, dia e noite, vol. 2", lançado nos Estados Unidos sob o título de "Dawn is approaching", com destaque para "A banda", "Sonho de um carnaval" e "olá olá", de Chico Buarque. Permaneceu na TV Tupi como maestro e arranjador até 1980. A partir desse ano, transferiu-se para Praia Grande (SP), atuando como autônomo. Participou, como arranjador e regente, da Jazz Sinfônica de São Paulo, de 1989 a 1992.  Assinou arranjos para gravações de vários artistas. Foi orientador de diversos maestros entre os quais, Chiquinho de Moraes e José Briamonte. Foi premiado sete vezes com o troféu Roquette Pinto, da TV Record (SP). Em 1997, o arranjo que fez para a música "Calendário Lunar", de Klébi Nori e Silvana Stiévano, foi utilizado pela cantora Vânia Bastos, no LP "Diversões não eletrônicas" lançado por ela pela gravadora Velas.
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