Mário Álvares Conceição, O Mário Cavaquinho
1861 Rio de Janeiro, RJ
1905 Rio de Janeiro, RJ
Foi o inventor do cavaquinho de cinco cordas e de um outro instrumento a quem deu o nome de bandurra ou zebróide, com 14 cordas. Estudou com o mestre cavaquinista Galdino Barreto, também conhecido como Galdino Cavaquinho
Deu aulas de cavaquinho para o futuro maestro Pixinguinha. Em 1927, o cantor Patrício Teixeira gravou o maxixe "Na aldeia", com música de Mário Álvares e letra de Catulo da Paixão Cearense, pela Odeon. Em 1950, Jacob do Bandolim gravou na RCA Victor o choro "Teu beijo". Fez mais de quatro dezenas de composições, entre as quais a valsa "Eulália", com versos de Catulo da Paixão Cearense, a valsa "Entre asas", com letra de Hermes Fontes, o choro "Quando o amor chora", o schottich "Soledade", com letra de Heitor Catumbi, e, também conhecida como "N'Aldeia" e o choro "Quando o amor chora". Segundo o pesquisador Nirez suas composições inéditas, perderam-se ao ir parar em uma venda, sendo utilizadas como papel de embrulho. Quando recebeu os versos de Catulo da Paixão Cearense, a valsa "Eulália" passou a chamar-se "Alva e morena". Outras de suas composições trocaram de nome, como foi o caso do choro "Segura a mão", que passou a chamar-se "Roceira", e o schottich "Hilda", que, a partir da letra de Gutemberg Cruz, passou a chamar-se "O teu beijo". Compôs valsas, schottichs e choros.
Choro "TEU BEIJO". Música de Mário Álvares interpretada por Isaías e Chorões.
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