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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Valzinho
Norival Carlos Teixeira, O Valzinho
Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 1914 — Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1980
Foi um artista plástico, compositor e violonista brasileiro.
Compositor marcado pelo avanço de suas harmonias para a época em que compunha, anos 30 a 50, considerado por muitos, nomeadamente Radamés Gnattali, como um dos precursores da Bossa Nova.
Nasceu no bairro do Irajá, no Rio de Janeiro, e morou com os pais na Rua Petrocochino e depois na rua Jorge Rudge, ambas em Vila Isabel, bairro tradicional da cidade do Rio de Janeiro, famoso por ter em sua principal avenida, o Boulevard 28 de Setembro,uma calçada musical com a partitura de músicas feitas por grandes nomes do bairro, como Noel Rosa e de seu irmão mais novo Newton Teixeira. Foi incentivado pelo pai Edgard Carlos Teixeira, violonista, e pela mãe Niza Chaves Teixeira, pianista, a se dedicar a música desde muito cedo, quando começou a aprender a tocar cavaquinho incentivado pelo pai. Mas desde cedo, também, teve que trabalhar para ajudar nas despesas domésticas e aos 13 anos já trabalhava como auxiliar de alfaiate.
Começou a carreira de músico em 1933 na Rádio Guanabara, tocando cavaquinho como centro para o grupo do flautista Dante Santoro, acompanhado nos violões por Luís Bitencourt e Perreira Filho. No ano seguinte ingressou no grupo de Pixinguinha. Trabalhou na Rádio Mayrink Veiga entre 1936 e 1938, fazendo parte do regional de Luperce Miranda. Nesta época compôs com Luperce a canção "Não sei porque".
Mas seu período de trabalho mais intenso como músico, já como violonista, foi na Rádio Nacional Rio de Janeiro, onde trabalhou por quase 30 anos, fazendo parte de um grupo liderado por Dante Santoro. Sempre presente neste grupo, Valzinho testemunhou a passagem de violonistas consagrados como Carlos Lentini, Norival Guimarães ou Rubens Bergman. Este foi o reduto de grandes músicos brasileiros que se encontravam na Radio Nacional que, repleta de grandes cobras do violão, quando queriam fazer algum espetáculo especial chamava aquela que era conhecida como tropa de choque composta por Bola Sete, Garoto, Zé Menezes, Rogério Guimarães e Valzinho.
Fez parte ainda do grupo "Bossa Clube" de Garoto, que influenciou Valzinho marcadamente, e bebiam a inevitável influência da cultura norte-americana do final da Segunda Guerra Mundial.
Seus maiores sucessos foram "Tudo foi surpresa", sua primeira música composta em 1937 em parceria com Peterpan, que foi gravada por Aracy de Almeida, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso e cantada em shows por Paulinho da Viola, entre outros, e "Doce Veneno", gravada por em 1945 por Marion (uma de suas musas inspiradoras) e o pelos Milionários do Ritmo, na gravadora Continental. "Doce Veneno" ainda foi gravada por Jamelão, Cynara, Maria Creuza, em um LP que levou o nome da música, e Paulinho da Viola, entre outros.
Em 1979, um ano antes de sua morte, numa iniciativa de Hermínio Bello de Carvalho, foi gravado um LP por Zezé Gonzaga, acompanhada pelo Quinteto Radamés Gnattali, somente com músicas de Valzinho, chamado "Valzinho: Um Doce Veneno", lançado pelo MIS/Copacabana.
AGUARDANDO AUDIO
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