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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

José Nicolini


José Nicolini
São Paulo  1905
Maestro. Compositor. De origem italiana, atuou em São Paulo na década de 1930 com uma orquestra que além de apresentações em teatros e casas de espetáculos fez acompanhamentos de gravações na gravadora Columbia.
Em 1930, a valsa "O amor não é assim" e a canção "É mentira" foram gravadas por Januário de Oliveira. Em 1936, acompanhou com sua orquestra as Irmãs Vidal na gravação das rumbas "Rumba negra", de sua autoria e Léo Blanc, e "Meu amor fugiu", de sua autoria e R. Pratts, e na marcha "Para esquecer", de sua autoria e Adoniran Barbosa. Acompanhou também com sua orquestra o compositor Adoniran Barbosa na gravação do samba "Agora pode chorar", de sua autoria e Adoniran Barbosa, e na marcha "Se meu balão não se queimar", e o cantor Januário de Oliveira no samba "Tristezas de São João", de Frazão, além do cantor Déo nas marchas "São Paulo grandioso" e "Colombina da fuzarca", ambas da dupla Aloísio Silva Araújo e Francisco Malfitano. Ainda nesse ano, teve quatro composições gravadas pelo Conjunto Coaguatá: as polcas "Macalé" e "A valsa do luar", a valsa "Brisa do sul", e a mazurca "Baliza". Em 1937, teve duas parcerias com Adoniran Barbosa gravadas, a marcha "Você tem um jeitinho", na voz de Januário de Oliveira, e o samba "Não me deu satisfação", lançado por Adoniran Barbosa em gravações que acompanhou com sua orquestra. Nesse ano, acompanhou com sua orquestra a cantora Laís Marival na gravação dos maracatus "Onde o sol descamba", de Ascenço Ferreira e Capiba, e "Eu sou do forte", de José Gonçalves, e o cantor Déo na gravação das marchas "Em sua homenagem", "Maria teimosa", "Eu sou celibatário" e "Gosto...gosto!...", da dupla Francisco Malfitano e Frazão, e na marcha "Mensageiro do amor" e no samba "Na fogueira dos teus olhos", de Francisco Malfitano, além de no samba-canção "E depois...voltou" e no samba "Entre nós", de Geraldo Mendonça. Também em 1937, foi um dos idealizadores da criação da "Sociedade Bandeirante de Rádio Difusão - PRH-9" , o embrião da Rede Bandeirantes. Em 1938, teve a marcha "Ondulação permanente", com Carl Colonato gravada por Januário de Oliveira. Em 1941, o quadro musicado "A voz da saudade", com Ariovaldo Pires foi gravado na Odeon por Nhá Zefa e Sua Embaixadacom a participação vocal de Morais Neto.
Em 2003, teve relançada sua versão para a "Rumba negra", de Léo Blanc e Orefiche, na voz das Irmãs Vidal no CD "Grandes versões - volume 4", do selo Revivendo. Foi um dos primeiros parceiros de Adoniran Barbosa quando este ainda iniciava a carreira artística. Teve um total de treze composições gravadas por nomes como Januário de Oliveira, Adoniran Barbosa, Déo e Laís Marival.

 


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