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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Ernani de Figueiredo



Ernani de Figueiredo
Ernani Esmeraldo de Figueiredo nasceu em Campos, Rio de Janeiro, em data desconhecida. De acordo com o violonista e musicólogo espanhol Domingos Prat (Diccionario de Guitarristas), ele era considerado como a maior e a indiscutível autoridade do violão no Brasil em sua época. Teve sólida formação musical, iniciando seus estudos em Campos com os professores Leopoldo Muylaert, Francisco Chagas e Lourenço Soares.
O professor Vicente Marins Rangel Junior, no livro Recortes da Memória Musical de Campos,1839-1965, Edições Damadá, 1992), informa: Ernani de Figueiredo foi admitido na Sociedade Musical Lyra de Apollo em 1889, constando no registro que era solteiro e exercia a profissão de alfaiate. Ainda segundo o estudioso, o violão – para o músico, que já tocava trombone e dominava a técnica do violino – era um ilustre desconhecido, que só lhe surgiu na vida por insistência do amigo de infância Pedro Silva, que o estimulou a aprender a tocar tal instrumento.
Ensinar violão sem saber tocá-lo transformou-se num desafio para o música campista, quase uma obsessão. Quando o Método de Violão de M. Carcassi lhe chegou às mãos, percebeu que o desafio era ainda maior do que supunha.
Nas anotações preparadas para uma conferência que faria em Campos e que não chegou a ser realizada em razão de sua morte (publicadas na revista O Violão, em fevereiro de 1929), ele escreveu: “No violino, sob as vistas do Maestro Francisco Chagas, tive após os exercícios da primeira posição, os da segunda e os de todas as outras pela ordem numérica. Entretanto no violão estudamos a primeira posição, depois a segunda e passamos para quarta, quinta, sétima e nona... só depois é que vamos conhecer a terceira, sexta, oitava e decima. Assim, a circunstancia que se me antalhou como um obstáculo invencível, chegou a inspirar-me a ideia que o método estava errado....” (sic)
Vencidos os obstáculos iniciais, Ernani fez primeira apresentação pública em 29 de abril de 1903 no Grêmio  Campista interpretando Carnaval de Veneza e Impromptu Pathetique, esta última de sua autoria (Correio da Manhã, 6 maio de 1903, página 3). Nas já citadas anotações da conferência não realizada em Campos, ele acrescenta que se apresentou no Grêmio Musical Carlos Gomes e no Theatro S. Salvador, mas não especifica as datas.
Fonte:
http://www.violaobrasileiro.com.br/dicionario/visualizar/ernani-de-figueiredo AGUARDANDO AUDIO

Liminha



Arnolpho Lima Filho, O Liminha
São Paulo, 5 de maio de 1951
Foi baixista da banda Os Mutantes, e é um conhecido produtor musical. Ficou em 99° lugar na Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira promovida pela revista Rolling Stone em outubro de 2008.
Liminha tocou com Os Mutantes, e com Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias compôs várias músicas, dentre elas: "Top Top", "Lady Lady" e "A Hora e a Vez do Cabelo Nascer". Gravou os álbuns A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado, Jardim Elétrico, Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets, Tecnicolor, Hoje É o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida (creditado como álbum solo da Rita Lee), e O A e o Z. Em parceria com Gilberto Gil, compôs sucessos como: "Vamos Fugir", (regravado pelo Skank), e "Nos Barracos da Cidade". Com Vanessa da Mata compôs os sucessos "Ai, Ai, Ai..." e "Ainda Bem". Até hoje é reverenciado pela linha de baixo que fez na música Fullgás, gravada por Marina Lima em 1984. Na produção musical, Liminha trabalhou com nomes como: Ana Carolina, Arnaldo Antunes, As Frenéticas, Barão Vermelho, Blitz, Caetano Veloso, Charlie Brown Jr, Chico Science & Nação Zumbi, Cidade Negra, Daniela Mercury, Ed Motta, Erasmo Carlos, Fernanda Abreu, Fausto Fawcett, Forfun, Gabriel o Pensador, Gilberto Gil, Ira!, Jota Quest, Jorge Mautner, Jorge Ben Jor, Kid Abelha, Lobão, Lulu Santos, Marina Lima, Natiruts, Os Paralamas do Sucesso, O Rappa, Pedro Luis e a Parede, Ritchie, Skank, Titãs, Ultraje a Rigor, Vanessa da Mata, Paulo Ricardo, entre outros.

Walter Santos



Walter Santos Souza, O Walter Santos
* 07/09/1939 - Senhor do Bonfim (BA)
+ 29/05/2008 - São Paulo (SP)
O músico baiano Walter Santos, foi um dos nomes chave da bossa nova. Conterrâneo e amigo de infância de João Gilberto, em Juazeiro, na Bahia, juntos chegaram a fundar, em 1946, o conjunto vocal Enamorados do Ritmo.
 Em 1957, mudou-se para o Rio de Janeiro, e viveu na mesma pensão que João Gilberto, Luís Carlos Paraná e outros músicos da época moravam. Deu aulas de violão, tocou em casas noturnas, época em que conheceu a poeta Tereza Souza, com quem se casou e que foi sua parceira em várias canções.
No ano seguinte (1958) participou do histórico disco “Canção do Amor Demais”, lançado por Elizeth Cardoso, com canções de Tom e Vinicius, considerado o marco da bossa nova.
Já em 1959, mudou-se para São Paulo capital, motivado pelo convite do amigo Luís Carlos Paraná para tocar na noite paulistana, cidade de onde nunca mais saiu, enquanto a bossa nova explodia em todo o país.
 Ao lado de sua mulher, Tereza Souza, compôs grandes clássicos como “Azul Contente”, “Samba Só″ e “Amanhã” (esta última com mais de 30 gravações).
 Suas músicas foram gravadas por cantores como Elis Regina, Alaíde Costa, Dick Farney e Agostinho dos Santos, e por instrumentistas como Hermeto Paschoal, Dom Salvador, Walter Wanderley e Milton Banana.
Fonte
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/mem-ria-mpb-walter-santos

Steve Bernard



Stephane Bernhardt
 19/2/1915 Romênia
 21/4/1966 Rio de Janeiro, RJ
Organista. Pianista. Líder de orquestra. Compositor.Nascido na Romênia, estudou na Sorbone, em Paris. Em 1952, mudou-se para o Brasil. Faleceu no rio de Janeiro, com apenas 51 anos de idade, vitimado por um infarto fulminante.
Começou a carreira artística na cidade de Viena, na Áustria. Depois que chegou ao Brasil criou um popularíssimo conjunto de dança. Em 1954, lançou pela Sinter seu primeiro LP no Brasil: "Steve Bernard e sua arte" no qual interpretou, entre outras, as músicas "Teus olhos entendem os meus", de Haroldo Eiras e Victor Berbara, "Apanhei-te cavaquinho", de Ernesto Nazareth, "Corruira saltitante", de Lina Pesce, e "Tic-tac", de sua autoria. Em 1955, lançou também pela gravadora Sinter o LP "Steve Bernard e sua arte - vol. 2" que incluiu os choros "Odeon", de Ernesto Nazareth, "O gênio de Marly", de Silvio Viana, e "Pintassilgo apaixonado", de Lina Pesce, o fox-trot "Porque brilham teus olhos", de Fernando César, e o samba-canção "Tout doucement", de sua autoria e Raymand Capy. Em 1956, contratado pela gravadora Odeon, gravou com seu conjunto o LP "Interpretações de Steve Bernard - Steve Bernard e Seu Conjunto" que incluiu entre outras composições, o samba-canção "Ninguém me ama", de Fernando Lobo e Antônio Maria, o choro "Nosso adeus", de Britinho e Fats Elpidio, o fox "Só pode ser você", de Fernando César, e samba "Corcovado", de sua autoria. Ainda nesse ano a interpretação de "Teus olhos entendem os meus", de Haroldo Eiras e Victor Berbara, feita por ele e seu conjunto foi incluída na coletânea "Vamos dançar - Vol. 1" da Fantasia/Philips. No mesmo ano, o samba "Corcovado", com Nazareno de Brito, foi gravado pelo cantor Carlos Augusto, pela Polydor. Em 1957, lançou quatro LPs, dois pela Polydor, um pela Odeon e outro pela Fantasia/Philips. O primeiro da Polydor foi: "Depois das 10 - Steve Bernard Com o Seu Conjunto de Boite" que registrou as músicas "Fita meus olhos", de Peterpan, "Vento soprando", de Fernando César, "Icaraí", de Silvio Viana, "É tão gostoso seu moço", de Mário Lago e Chocolate, "Samba que eu quero ver", de Djalma Ferreira eJoão de Barro, "Valsa de uma cidade", de Ismael Netto e Antônio Maria, "Sal e pimenta", de Newton Ramalho e Nazareno de Brito, "Charanga", de Nestor Campos, "Mudou muito", de Édson Borges e Henrique Simonetti, "Mambo do Panamá", de sua autoria, "Tarde fria", de Ângelo Apolônio "Poly" e Henrique Lobo, e "Refúgio", de Newton Ramalho e Nazareno de Brito. O outro disco lançado pela Polydor chamou-se "Dançando com Steve Bernard - Steve Bernard e Seu Conjunto" que incluiu as músicas "Carrapicho", de Humberto Teixeira, "Fracassos de amor", de Tito Madi e Milton Silva, "Vai e vem", de Luis Bandeira, "Sururú na Lapa", de Britinho e Fats Elpidio, "Choro Nº 2", de Nestor Campos, "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro, "Horas esquecidas", de Fernando César e Nazareno de Brito, e  "Coquetel na Mesbla", de sua autoria. O LP lançado pela Odeon foi "Soirée íntima - Steve Bernard e Seu Conjunto" que registrou entre outras, as músicas "Kalahuama", de Humberto Teixeira, "Rouxinol alegre", motivo tradicional romeno, "Folha morta", de Ary Barroso, "Steve no choro", de sua autoria, "Casa da Loló", de Djalma Ferreira, "Conceição", de Jair Amorim, "Joga a rede no mar", de Fernando César e Nazareno de Brito, e "Se acaso você chegasse", de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins. Finalmente, o LP "Porque brilham teus olhos - Steve Bernard, Solista de Órgão e Seus Ritmistas", do selo Fantasia/Philips, incluiu músicas como o fox "Porque brilham teus olhos", de Fernando César; "O gênio de Marly", de Silvio Viana; o choro "Curruira saltitante", de Lina Pesce; a polca "Tic-tac", de sua autoria; o choro "Odeon", de Ernesto Nazareth; o beguine "Teus olhos entendem os meus", de Haroldo Eiras e V. Berbara; os choros "Apanhei-te cavaquinho", de Ernesto Nazareth; e "Pintasilgo apaixonado", de Lina Pesce, que já haviam sido gravadas anteriormente por ele, além dos foxes "Strange in paradise", de R. Wright e G. Ferrest; "Blue canary", de Vic Flerine; o samba "Eu desejo", de H. Hasan, e a valsa "La petit valse", de Joe Heyne". Nessa época, seu conjunto era formado por Gagliard, no baixo; Anestaldo Americo na bateria; Nestor Campos na guitarra, e Silvio Viana no ritmo. Na contra-capa desse LP assim escreveu o compositor J. Cascata: "A etiqueta "Fantasia" resolveu em boa hora lançar esse LP com Steve Bernard e seu conjunto preenchendo assim a lacuna que já se fazia sentir na discoteca dos "fans" desse mago do órgão. Steve Bernard que é nascido, criado e educado na Europa, assimilou de tal modo a Música Popular Brasileira, que pode-se dizer sem medo de errar que é um grande executante da mesma, como prova a presente seleção." Em 1958, lançou pela Odeon o LP "Mosaico  - Steve Bernard e Seu Conjunto", que incluiu entre outras, "O apito no samba", de Luis Bandeira, "Ouça", de Maysa, "Choro de criança", de Fats Elpidio, "Gadú namorando", de Alcyr Pires Vermelho e Lalau, "Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e "Por quanto tempo", de Marino Pinto e Don Al Bibi. Em 1959, participou de duas coletâneas pela Odeon: "Dance com os ases" que reuniu doze maestros, entre os quais, Osvaldo Borba, Lindolfo Gaya e Astor Silva, interpretou "Apito no samba", de Luis Bandeira. O outro LP foi "E... As misses escolheram suas músicas preferidas", também com diversos intérpretes, tendo apresentado neste disco "Love is a many splendored thing", de Paul Francis Webster e S. Fain. Em 1960, lançou mais dois LPs: "Top hit party - Steve Bernard com Orquestra e Coro", pela Continental e que contou com as particpações dos crooners Valéria e Joab Teixeira. Foram interpretadas as músicas "Conversa da madrugada", de Nazareno de Brito e Ribamar, "Talk to me", de E. Snycer, S. Kahan e R. Valles, "Menina moça", de Luis Antônio, e " That old blac magic", de Harold Arlen e J. Mercer, todas na voz de Valéria, e "Eu não tenho onde morar", de Dorival Caymmi, na interpretação de Joab Teixeira, além de "Carinho e amor", de Tito Madi, "Samba é bom assim", de Hélio Nascimento e Norival Reis, e "Um chorinho para você", de Severino Araújo, em interpretação instrumental. O outro disco foi "Filigrana sonora em órgão Hammond - Steve Bernard e Seu Conjunto", que incluiu músicas como "Castigo", de Dolores Duran, "No tabuleiro da baiana" e "Morena boca de ouro", de Ary Barroso, "A felicidade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Tirando faísca", de J. Machado, e "Rosa Maria", de Dalsy Amaral. Ainda nesse ano, participou com seu conjunto do disco "As maiorais de 1960" da gravadora Continental com a interpretação da balada "That old black magic", de Harold Arlen e J. Mercer, com vocal seu e de Valéria. Em 1961, lançou pela Continental o LP "Nunca num domingo" interpretando entre outras, "Nunca num domingo (Never on Sunday)", de M. Hadjidakes e B. Towne, com versão sua e de Valéria, "Murmurio", de Luis Antônio e Djalma Ferreira, "Não tenho você", de Paulo Marques e Ari Monteiro, "Pelo amor de amar", de José Toledo e Jean Manzon, "Beija-me depois", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, "Quando a chuva chegar", de Fernando César e Bitinho, "Ninguém chora por mim", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, "Suave lembrança", de Édson França e Geraldo Miranda, e "Palhaçada", de Luis Reis e Haroldo Barbosa. Em 1962, lançou pela RCA Victor o LP "Ritmo espetacular - Steve Bernard e Seu Conjunto", novamente com as participações vocais de Valéria e Joab, disco no qual foram interpretadas as músicas "Roda de samba", de Edgardo Luis e Álvaro Franco, "Sombras de amor", de sua autoria e Reginaldo Bessa, "Menino não chora", de Don Al Bibi, "Moeda quebrada", de Luis Reis e Haroldo Barbosa, "O menino desce o morro", de De Rosa e Vera Brasil, "Nós e o mar", de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, e "Tema de samba", também de sua autoria e Reginaldo Bessa. Em 1965, participou do disco "Discoteca dançante Nº 1" da Fantasia/Philips interpretando "Carrapicho", de Humberto Teixeira, e "Around the world", de Adamson  Young. Em 1968, interpretou "The man with the golden arm", de Berstein e Sine, no LP "Músicas de filmes famosos" da RCA Camden. Lançou mais de dez LPs pela gravadoras Sinter, Polydor, Continental, Odeon e RCA Victor.

Jair Pimentel



Jair Pimentel
Saxofonista do Nordeste sem nada no Google

Paulo Horta



Paulo Horta
Contrabaixista Mineiro, Irmaõ do Guitarrista Toninho Horta

Durval Ferreira 



Durval Ferreira 
Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1935 — Rio de Janeiro, 17 de junho de 2007
Foi um compositor, violonista, guitarrista, arranjador e produtor musical brasileiro.
Durval compôs clássicos da bossa nova, como Estamos Aí e Tristeza de Nós Dois.
Como músico, acompanhou a cantora Leny Andrade. Em 1962 acompanhou o saxofonista estadunidense Cannonball Adderley e tocou com Sérgio Mendes no concerto do Carnegie Hall. Além disso, fez parte do conjunto de Ed Lincoln.
Nos últimos trinta anos de vida, Durval Ferreira dedicava-se à produção de discos comerciais. Como produtor, lançou os cantores Emílio Santiago, Joanna e Sandra de Sá. Apesar da longa carreira, só em 2004 ele gravou seu único disco solo, Batida Diferente.
Suas músicas foram gravadas por Wes Montgomery, Sarah Vaughan, Herbie Mann, Claudette Soares e Leny Andrade, entre outros.

Cannonball Adderley - Alto saxophone
Sérgio Mendes - Piano
Octavio Bailly, Jr. - Bass
Dom Um Romão - drums
Pedro Paulo - Trumpet
Paulo Moura - Alto saxophone
Durval Ferreira - Guitar

Uccio Gaeta



Uccio Gaeta
Compositor e Acordeonista  famoso nos anos 50 e 60, gravou alguns albums nessa época.

José Leocádio



José Leocádio
José Leocádio foi membro fundador da Orquestra Tabajara, de Severino Araújo. Este grupo foi fundado em 1937 e realizou diversas apresentações e gravações, contribuindo muito para o desenvolvimento do arranjo brasileiro para grandes formações. Em 1952, junto com os trombonistas Astor Silva e Manoel Araújo, e com o saxofonista Zé Bodega, gravou seus choros “Humildemente” e “Cadilac enguiçado”. Posteriormente, em 1957, montou um conjunto para gravar pela Continental os seus choros “Quarenta Graus” e “Bariri”, e os seus baiões “Baião do Mengo” e “Não posso conter o riso”.
 Leocádio escreveu um grande choro, chamado de “Paraquedista”, lançado em 1946 pela própria orquestra e gravado em 1974, por Raul de Barros, no seu LP “Brasil trombone”, em 1975 por Carlinhos Vergueiro, no LP “Só o tempo dirá”. Em 1977, o flautista Altamiro Carrilho deu a sua versão do famoso choro para um LP chamado de “Antologia do chorinho”. Em 1996 a cantora paulista Carmina Juarez regravou o “Paraquedista” no CD “Arrasta a Sandália”. Este recebeu mais uma versão em 2000, sendo regravada pelo “Quarteto de Trombones da Paraíba”.
“Paraquedista” é um dos maiores clássicos do Choro de Gafieira. Graças a ele o nome de Leocádio é lembrado nas rodas de choro e nos bailes de gafieira por todo o Brasil. É repertório obrigatório para qualquer estudante chorão desenvolver seus improvisos, já que tecnicamente não é dos mais complicados, mas sem dúvida um dos mais cheios de estilo.
fonte
http://tromboneatrevido.blogspot.com.br/2011/11/jose-leocadio.html

Clécio Fortuna



Clécio Fortuna
Clecio, como gosta de ser chamado, é um saxofonista que toca também
flauta e clarinete além de compositor e começou sua carreira no início da década de 50,
na Banda Sta. Cecilia da cidade de Assis, situada no interior do estado de São Paulo.
Levado por seu pai, Cornelio Fortuna, músico entusiasta, clarinetista e
saxofonista, apresentavam-se no coreto da Praça Arlindo Luz e em eventos como Jogos
de Futebol, desfiles e datas festivas da cidade. Na época, seu pai dirigia um grupo
musical de nome Tangarás que animava bailes na região.
Em 1957 foi convidado a fazer parte da Orquestra Mantovani de Assis.
Formada por exímios músicos trazidos de São Paulo por Mantovani para temporadas
em Assis. Dentre eles, os saxofonistas, Casé, Marinho, Booker Pittman e os
trompetistas Laércio de Franca, João Godoy, Salazar e Miro que davam grande
qualidade à banda e que foi, para Clecio, uma ótima escola. Essa orquestra, a exemplo
da Banda de Nelson de Tupã, na qual veio a participar tempos depois, animava bailes de
formatura e eventos festivos por todo interior paulista e estados vizinho nos moldes das
Big Bands americanas tais como Glen Miller, Tommy Dorsey, dentre outras.
No início da década de 60 mudou-se para São Paulo e, levado por seu amigo
baixista Roberto “Capacete”, passou a integrar a famosa orquestra Simonetti, tendo
assim a oportunidade de tocar ao lado de grandes músicos do cenário musical de São
Paulo como Costita, Carlos Piper, Demetrio, Felpudo, Edgar, Renato Calchioli, Pirituba,
dentre outros.
No canal 9, naquela época TV Excelsior, Simonetti apresentava o Simonetti Show,
programa onde seus músicos, incluindo Clecio além de tocar, atuavam como atores
cômicos e faziam muito sucesso.
Com o dissolução da Orquestra Simonetti em 1964, Clecio partiu para a Europa
com um grupo brasileiro de músicos e durante 3 anos atuou em países como Alemanha,
Suíça, Dinamarca,Portugal, Itália e França.
Após esse período, retornou ao Brasil e tocou nas orquestras de Sylvio Mazzuca,
Super Som TA,Osmar Millani e Helcio Alvarez apresentando-se em bailes e gravações
de programas de televisão.
Em 1968, através da indicação de seu amigo e músico Magno D`Alcântara
(Maguinho), passou a integrar o RC7, conjunto do cantor Roberto Carlos. Nesse mesmo
período também atuava em orquestras que acompanhavam artistas internacionais que
se apresentavam no Brasil, tais como, Tony Bennetti, Shirley Bassey e Orquestra Billy
Vaughn.
Próximo de completar 70 anos de carreira, acompanha o cantor Roberto Carlos
em todos seus shows nacionais, internacionais, cruzeiros e especiais de televisão, tendo
se apresentado em mais de 30 países durante os 50 anos em que faz parte da orquestra
do cantor.

Nelsinho do Violão Tenor



Nelsinho do Violão Tenor
Nelson Batista Campos, o popular Nelsinho,foi do conjunto regional da Rádio Atlântica de Santos, o "malabarista do violão tenor".
Nelsinho revelou-se um grande solista, apresentando ao microfone da G-5 solos magistrais.

AGUARDANDO AUDIO

Lilu Aguiar



Maria de Lourdes Marmo Aguiar, Lilu Aguiar
Vem atuando como pianista desde 1980, tocando em diversos bares, casas noturnas, restaurantes e hotéis.
Apresentou-se diversas vezes na noite paulistana com o grupo Syncro Jazz, no qual atuaram também seu irmão Nestico Aguiar (sax tenor) e os músicos Peter Wooley (baixo), Dagmar (trumpete), Vidal (sax tenor, sax alto, sax soprano e flauta), Ronny Machado (bateria), Amado Maita (bateria) e Magno Bissoli (bateria). Em 1982, lançou com o conjunto o LP “Syncro Jazz – Live”, juntamente com os músicos Peter Wooley (baixo), Nestico Aguiar (sax tenor), Vidal (sax e flauta), Dagmar (trompete) e Ronny Machado (bateria). No repertório, os temas “Pro César”, dedicado ao pianista César Camargo Mariano, “Winter know” e “Galo preto”, todos de sua autoria, além de “For Guzi” (Peter Wooley), “Cruzan” (M. Santamaria) e “Revelation” (S. Fortune).
Ao longo de sua trajetória, acompanhou diversas cantores, entre os quais Jane Duboc, Márcia, Vânia Bastos, Regina Tatit e David Gordon, e ainda diversos instrumentistas, como Nestico (sax), Luis Chaves (baixo), Paulinho Paulelli ( baixo), Lelo Izar ( bateria), Toninho Pinheiro ( bateria), Gil ( trumpete), Zerró Santos ( baixo), Daniel Alcântara (trumpete), Lanny Gordin ( guitarra), Llílian Carmona ( bateria), Hector Costita (sax) e vários outros.
Trabalha como free lancer como produtora de trilhas e jingles.
Participou, como professora e pianista de jazz, dos Festivais de Inverno de Campos de Jordão, em 2000 e 2002, e do Festival de Inverno de Tatuí, em 2004.
É professora de piano popular e musicalização na Escola Magda Tagliaferro.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Celso Machado



Celso Machado 
Paulista de Ribeirão Preto, excelente violonista e também compositor, desenvolve seu trabalho no exterior com sucesso. É irmão do talentoso Filó Machado, cantor, compositor e instrumentista.

Hamilton Pitorre



Hamilton Pitorre
Baterista que acompanhou César Camargo Mariano e o contrabaixista Sabá nos anos 60

Izio Gross



Izio Gross
Organista, Tecladista dos anos 60

Bide 



Alcebíades Maia Barcelos, O Bide
Niterói, 25 de julho de 1902 - Rio de Janeiro, 18 de março de 1975
Bide foi um dos freqüentadores das rodas de samba da Turma do Estácio do bairro carioca do Estácio e se aproximaria de sambistas que seriam responsáveis pela por injetar ao gênero uma cadência diferente do padrão próximo ao maxixe, típico naquela época. Com sambistas como Ismael Silva, Brancura, Mano Aurélio, Baiaco, Mano Rubem (seu irmão) e Heitor dos Prazeres, fundou a Deixa Falar - primeira escola de Samba do país.

ARACY DE ALMEIDA - Eu Vou pra Vila
A Turma da Vila:

Eugênio Martins: Flauta
Vidal: baixo
César Moreno: violão
Índio: cavaquinho
Bide e Marçal: percussão
Boca de Ouro: cuíca

terça-feira, 7 de julho de 2015

Pernambuco (José Paes)



José Paes, O Pernambuco
Guitarrista atuante em São Paulo nos anos 50, sem nada no google

AGUARDANDO AUDIO

Batatão



Rafael Galhardo, O Batatão
Clarinetista, Saxofonista (Barítono) atuante em São Paulo, Nada no Google

Félix Wagner



Félix Wagner
O multi instrumentista e compositor alemão Félix Wagner, radicado no Brasil, fez parte de um importante fase da histórica da música paulista: a “Vanguarda Paulista”. Félix fez parte do “Grupo Um”, tocando sopros ao lado dos feras Lelo Nazário, Zé Eduardo Nazário, Mauro Senise e Rodolfo Stroeter. Integrou também a banda “Divina Increnca”, ao piano, sopros e percussão, ao lado de Azael Rodrigues e Rodolfo Stroeter.
O músico passou 24 anos na Europa, onde se apresentou ao lado de músicos como Albert Mangelsdorf, Garrett List, Benny Bailey e Till Bronner.

Jorge Cardoso



Jorge Cardoso
Fortaleza - CE
Bandolinista e compositor brasileiro diplomado na Itália em bandolim clássico no Conservatório Giuseppe Verdi com o maestro Ugo Orlandi. Possui mestrado em musicologia pela Universidade de Brasília (2008). Arquiteto desde 1994, é funcionário dos Correios desde 1997. É doutorando na Universidade Federal do Ceará na linha de pesquisa Educação, Currículo e Ensino, eixo temático de ensino da Música. Pesquisa e dedica-se à música popular brasileira realizando palestras e concertos em vários países.

Walmir Gil



Walmir Gil
Walmir Gil é um dos trompetistas mais requisitados atualmente e já gravou com cantores como Caetano Veloso, Gal Costa e músicos como o pianista César Camargho Mariano.
Com o amigo Anilor Azevedo, o Proveta, fundou a elogiadíssima Banda Mantiqueira. Tocou por muitos anos com o cantor Djavan e já esteve ao lado de grandes nomes da música brasileira. Recentemente, lançou seu primeiro CD-solo. "Foi por acaso", brinca ele. Dono de uma trajetória sólida, Walmir Gil é um dos mais renomados instrumentistas brasileiros.
A música sempre esteve presente na vida do trompetista. Ele conviveu com estímulos musicais muito fortes, já que o avô, Sebastião Gil, era regente de bandas civis e militares e regia um grupo chamado Lira Musical Pedro Salgado. "Eu o acompanhei desde os 5 anos. Como sempre lidou com a música, mesmo depois de se aposentar da carreira militar, passou a dar aula de música em casa", conta o trompetista.
Ainda criança, ele sabia que a música estava em seu caminho. Algum tempo depois, aos 6 anos, Gil desafiou o avô: "Eu sei fazer essa lição", apontando para a trompa,. "Ele falou para eu ir brincar com outras crianças, mas insisti, até ele deixar. Fui bem claro com ele: 'Se eu não conseguir ler a partitura, nunca mais falo disso'", conta o músico. Instigado pela curiosidade o avô deixou. E qual não foi a surpresa quando Gil dedilhou bem o instrumento. "Aprendi de tanto ouvir e prestar atenção durante as aulas de leitura e teoria musical lá em casa", justifica.
Já aos 13 anos, integrou a Banda Mirim de Rudge Ramos, no ABC paulista. Mudou-se para Santos e, depois para São Paulo, quando passou a ser requisitado para integrar grupos com profissionais tarimbados, como o Maestro Branco, que animava as noitadas do saudoso Ópera Cabaré. Quando fez parte da banda do 150 Night Club do hotel Maksoud, na capital paulistana, pôde acompanhar nomes respeitáveis da música como Benny Carter, Anita O'Day, Paquito D'Rivera, entre outros. Para completar o currículo, dos músicos brasileiros, tocou com César Camargo Mariano, Fafá de Belém, Caetano Veloso, Djavan (a quem acompanhou em turnês), Gal Costa, Cauby Peixoto e Rosa Passos, uma lista enorme que comprova que Gil nasceu mesmo para o trompete.
A história de Gil com esse instrumento tem fortes influências familiares, já que ele vem de um clã musical, com parentes que até se tornaram virtuosos, segundo ele, mas não dedicaram suas carreiras integralmente à música. Seguindo a linhagem do DNA musical, dos seis filhos de Gil - ambém conhecido como Nego Véio -, um deles, o primogênito William Gil "Zulu", está terminando seu primeiro CD, em que o pai participa; outro, Rafael, estudou guitarra, mas agora se dedica à faculdade de engenharia da computação. "Acaba sobrando pouco tempo para a música", diz o pai Gil, que nunca forçou os filhos a seguirem a mesma carreira.. "Só exijo que eles estudem, porque em qualquer área é presiso. Sempre os deixei livres, como meu pai e meu avô fizeram."
Depois de muito tempo de estrada, Gil resolver estudar música de forma acadêmica. Apesar de tanta experiência, sentia falta de um conhecimento teórico, até para se preparar para passar adiante sua técnica aos mais jovens. Formou-se pelo Mozarteum Paulista e tentou vaga de mestrado na Escola de Comunicações a Artes da Universidade de São Paulo (USP), em meados doa anos 80. O diretor da escola chegou a elogiar o desempenho do trompetista na prova, e o nível de familiaridade com o instrumento. "Havia alguns cursos, na época, mas curiosamente, nenhum de música popular brasileira, o que eu gostaria de fazer", diz o músico. "Tentei na USP e, quando o diretor me perguntou sobre qual tema eu gostaria de defender tese, respondi: 'O trompete na música popular brasileira'. Ele logo negou. Acabei não fazendo, mas hoje existem universidades com a cadeira música popular brasileira", lembra Gil, que sempre teve uma forte veia de professor: ministra freqüentemente oficinasa de música em festivais e escolas. "Com a Internet, há escolas fazendo intercâmbio com grandes faculdades e a turma jovem aprende muito mais rápido, porque tem mais conhecimento à disposição." Mas ele avisa: "É só na prática que vamos pegando os macetes, conhecendo a rotina".

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Jota Moraes



Jota Moraes
João do Amor Divino Moraes Pontes
 21/5/1948 Caçapava, SP
Iniciou sua carreira profissional aos 12 anos de idade, tocando vibrafone, ao lado dos irmãos, no conjunto The Brother's Quartet.
Durante os anos 1960, atuou em bares de São Paulo.
Entre 1970 e 1975, trabalhou em conjuntos de baile no interior paulista.
Em 1973, integrou, como músico, arranjador, compositor e diretor musical, a equipe do Projeto Saci, que visava à alfabetização do Nordeste através do rádio e televisão, criando e executando mais de 600 composições.
Em 1976, foi convidado para integrar o quarteto de Vitor Assis Brasil, tendo participado da gravação do último disco do saxofonista, "Pedrinho".
Ao final da década de 1970, trabalhou na área publicitária.
A partir de 1977, passou a participar, como arranjador e instrumentista, de gravações e shows de Ivan Lins, Elizeth Cardoso, Simone, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Nana Caymmi, Djavan, Fagner, Miúcha, Joanna, Rosana, Guilherme Arantes e Zizi Possi, entre outros, tendo acompanhado, durante 12 anos, como arranjador, instrumentista, produtor e diretor musical, o compositor e cantor Gonzaguinha. Atuou, ainda, com artistas e grupos do pop-rock, como Paralamas do Sucesso, Martina, Legião Urbana, Paula Toller, Marcelo D2, Raul Seixas e Ed Motta; da música instrumental, como Luiz Bonfá, Claudio Roditt, Pascoal Meirelles, José Roberto Bertrami e Lee Ritenour; e do samba e do pagode, como Alcione, Martinho da Vila, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz & Sombrinha, Neguinho da Beija-Flor, Negritude Jr. e Só Pra Contrariar.
Participou de eventos internacionais, como Festival da Juventude de Moscou (1985), Carifiesta de Havana (1979), Bienal de Havana (1979), Festival da Costa Rica (1986), Festival de Jazz de Montreux (1986), Festival de Jazz de Berlim (1982), Festival de Jazz de Assunção (1996) e Festival de Jazz do México (1992).
Em 1980, gravou seu primeiro disco solo, "Jota Moraes", considerado um dos 10 melhores do ano.
A partir de 1989, passou a integrar o Azymuth. Atuou com o grupo durante três anos, tendo participado de turnês internacionais e da gravação dos discos "Tudo bem" (1989) e "Curumim" (1990).
Nos anos 1990, criou trilhas sonoras para cinema, além de ter sido responsável pelos arranjos do musical e do CD "Elas por ela", de Marília Pêra.
Compositor instrumental, tem músicas gravadas por Robertinho Silva, Mauro Senise, Pascoal Meirelles, Chiquinho do Acordeon, Claudio Roditi, Azymuth, Cama de Gato, Yuka Kido e Grupo Garage.
Ministrou cursos de teclados no XVIII Curso Internacional de Verão da Escola Nacional de Música de Brasília, quando foi executada em primeira audição a peça "Fantasia Popular", de sua autoria, sob a regência do maestro argentino Carlos Giraudo.
Atuou ao lado de Paulo Moura no projeto "Tributo a Tom & Gershwin", apresentado em várias cidades brasileiras e em Israel. O show foi gravado ao vivo e lançado em CD.
É um dos integrantes do grupo instrumental Cama de Gato.
Em 2000, tornou-se membro votante da National Academy of Recording Arts & Sciences (Naras).
Em 2005, lançou, com Mauro Senise, o CD "Tempo caboclo". Nesse mesmo ano, os dois instrumentistas registraram o lançamento do disco com show na Sala Cecília Meireles (RJ). O espetáculo contou com a participação de, Rozana Lanzelotte, Paulo Russo e a Orquestra Rio Strings.
Ao lado de André Neiva (arranjos e baixo elétrico), Mauro Senise (sax e flauta), Pascoal Meirelles (arranjos e bateria) e Mingo Araújo (percussão), seus companheiros do Cama de Gato, apresentou-se, em 2012, no Casarão Ameno Resedá (RJ), comemorando 25 anos de carreira do grupo, com um repertório composto dos principais sucessos do conjunto e ainda antecipando três inéditas do disco seguinte.

Quincas Laranjeiras




Quincas Laranjeiras
Joaquim Francisco dos Santos, conhecido como Quincas Laranjeiras
Olinda, 8 de dezembro de 1873 — Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 1935
Foi um músico, compositor e violonista brasileiro.
Estabeleceu-se no Rio de Janeiro com apenas seis meses de idade. Seu pai era carpinteiro de profissão e tinha fama de bom violeiro.
Freqüentava a Casa de Música Rabeca de Ouro, instalada na Rua da Carioca, onde travou conhecimento com os grandes violonistas da época. Junto a outros colegas do instrumento, colaborou para a fundação e organização da Estudantina Arcas, onde passou a lecionar violão.
Participou do grupo que se reunia no Cavaquinho de Ouro situado na atual Rua da Carioca, do qual faziam parte Heitor Villa-Lobos, Anacleto de Medeiros, Zé do Cavaquinho, Juca Kalut, João Pernambuco, Irineu de Almeida, entre outros.

Ouça abaixo a Polca Sabará (Quincas Laranjeiras)
Com Nailor Azevedo, Proveta (sax alto), Mauricio Carrilho (7-cordas), Luciana Rabello (cavaquinho), Celsinho Silva (pandeiro)

Belmácio Pousa Godinho



Belmácio Pousa Godinho
Belmácio Pousa Godinho (Piracicaba, 27 de maio de 1892 - Ribeirão Preto, 21 de fevereiro de 1980) foi um importante futebolista, músico e comerciante paulista, que nasceu em Piracicaba, mas destacou-se na cidade de Ribeirão Preto.

Valsa Esporte Clube XV de Novembro
Composição: Belmácio Pousa Godinho
Intérpretes: Rui Kleiner (bandolim) e Paulinho Leme (sanfona)

Geraldo Miranda



Geraldo de Moraes Miranda
 23/7/1919 Vitória, ES
 22/11/1999 Rio de Janeiro, RJ
Músico. Guitarrista. Estudou Agronomia em Viçosa e Direito, não chegando a se formar em nenhuma das profissões. Formado em harmonia pelo Conservatório de Música do Distrito Federal - Estado da Guanabara. Estudou com Carlos Viana de Almeida e Nilton Pádua. Irmão do também músico e compositor Lauro Miranda (Lauro Osório Miranda). Juntamente com o cantor João Dias e o advogado Henry Jessen, foi um dos fundadores da Socinpro (Sociedade de Arrecadação de Direito Autoral). No Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, exerceu por duas vezes a presidência. Mais tarde, foi presidente da Ordem dos Músicos do Brasil. No Museu da Imagem e do Som, atuou como Conselheiro de Música Erudita. Na gravadora Odeon, foi diretor do Departamento de Música Nacional. Participou como jurado dos Festivais Internacionais da Canção. Como Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil, criou o Projeto Comusa (em parceria com o BNH - Banco Nacional de Habitação) construindo o conjunto habitacional Ordem dos Músicos, na Estrada Velha da Pavuna, em Inhaúma, subúrbio do Rio de Janeiro.
Guitarrista com formação jazzística, iniciou sua carreira profissional em 1938 no Cassino da Ilha Porchat, em Santos, fazendo parte da Orquestra de Mário Silva. No ano de 1940, no Rio de Janeiro, ingressou na Orquestra de Simon Boutmamm, no Cassino Copacabana. Por essa época, acompanhou cantores famosos: Charles Trenet, Jeam Sablom, Chevalier, Ives Montant, Pedro Vargas e Elvira Rios, entre outros. Atuou em importantes orquestras como as de Waldemar Szpilman, Cipó, Arco-ìris e Oswaldo Borba. Com esta última, participou da inauguração da TV Rio. Trabalhou nas boates Night and day, Casa Blanca e Monte Carlos (de Carlos Machado). Em São Paulo, trabalhou nas boates Oasís e Jequiti, nesta última, atuavam como cronners Jimy Ester e Carmélia Alves. Trabalhou nas rádios Tupi e Jornal do Brasil. Em 1957, lançou pela gravadora Sinter, o LP "Disco dançante". No ano seguinte, foi eleito "Melhor Guitarrista do Rio de Janeiro", através de concurso de cronista especializados. Em 1959, pelo selo Festa, gravou o disco "Eu preciso de você". Foi arranjador e produtor do disco "Bossa nova", de Carmélia Alves, lançado somente na Itália pelo Selo Mocambo. No ano de 1966, pela gravadora Odeon, lançou o LP "Dançando com Geraldo Miranda". No ano seguinte, com Waltel e José de Freitas, lançou o LP "Três cobras do violão", pela gravadora Odeon. Em 1968, pelo selo Imperial Discos, gravou o LP "Boleros para dançar e sonhar". No ano de 1972 em dueto com o também violonista Maurício de Oliveira, gravou uma suíte de sua autoria. No ano seguinte, pelo selo London, lançou o LP "Sambas, orquestras e coro". Tabalhou como músico de Clara Nunes, Altemar Dutra, Ivon Curi, Silvio César e Wilson Simonal, entre muitos outros.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Henrique Alves de Mesquita



Henrique Alves de Mesquita
 15/3/1830 Rio de Janeiro, RJ
 12/7/1906 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Regente. Organista. Trompetista. Professor. Nasceu em uma casa modesta na desaparecida Ladeira do Castelo - Centro do Rio de Janeiro (RJ), filho de José Alves de Mesquita Bastos e Ana Rosa de São Francisco. Sabe-se que tinha um irmão. Casou-se com Maria Teresa de Mesquita. Foi proprietário da casa nº 30, ainda existente, na rua Padre Miguelino, onde morou, no bairro carioca do Catumbi. Faleceu no dia 12 de julho de 1906, no Rio de Janeiro (RJ) e foi sepultado no Cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju da mesma cidade.
Reconhecido historicamente como o criador da expressão "tango brasileiro", quando assim classificou uma composição sua - "Olhos matadores", de 1868, editada em 1871, usando o nome de tango para designar um tipo de música de teatro ligeiro, conhecida entre os franceses e espanhóis como "habanera" ou "havanera". Iniciou seus estudos musicais com o compositor e violoncelista Desidério Dorison.
Em 1847 participou de um recital, onde apresentou, junto com seu mestre, uma fantasia para trompete. Em janeiro de 1848 ingressou no Liceu Musical, curso do maestro Gioacchino Giannini, que ficava na Rua do Conde, nº 13. No mesmo ano transferiu-se com o mestre para o Conservatório de Música, fundado em 13 de agosto de 1848. No final de 1853 associou-se com o clarinetista Antônio Luís de Moura, abrindo um estabelecimento na Praça da Constituição - hoje Tiradentes - 79: o Liceu Musical e Copistarista. Lá os dois ensinavam música, afinavam pianos, compunham peças por encomenda, organizavam orquestras para bailes, copiavam partituras e vendiam instrumentos. São dessa época suas primeiras composições: a modinha "O retrato", de 1854; a romança "Ilusão", de 1855; a polca "Corrupio", de 1855; a valsa para piano "Saudades de Mme. Charton", de 1856; a polca-lundu "Os beijos de frade", de 1856 (as duas últimas publicadas por T. B. Dinis).
Ainda em 1856 concluiu os cursos de contraponto e órgão com o maestro Giannini no Conservatório de Música, obtendo medalha de ouro. Isso lhe valeu o prêmio inédito (foi o primeiro aluno a recebê-lo) de viagem à Europa, para aperfeiçoamento. Em julho de 1857 seguiu no vapor "Petrópolis" para a França e matriculou-se no Conservatório de Paris. Lá estudou harmonia com François-Emmanuel-Joseph Bazin (1816- 1878), sendo muito elogiado por seus trabalhos acadêmicos. Na capital francesa fez encenar sua opereta "La nuit au chateau", com libreto de Paul de Koch, obtendo sucesso com a quadrilha "Soirée brésilienne" ("Noite brasileira"). Sua abertura sinfônica "L'étoile du Brésil" e a romança "Confissão e desengano" conquistaram também grande popularidade em Paris. Da capital francesa, Mesquita enviou obras suas para serem tocadas no Brasil: uma "Missa", apresentada em 26 de agosto de 1860 na Igreja da Cruz dos Militares, sob regência de Francisco Manuel da Silva, e a já citada abertura "L'étoile du Brésil", apresentada em 1861 na festa de entrega de prêmios do Conservatório de Música, no Rio de Janeiro. Em 24 de outubro de 1863, sua ópera "O vagabundo" ou "A Infidelidade, sedução e vaidade punidas" foi encenada no Teatro Lírico pela empresa da Ópera Nacional, com libreto traduzido do italiano por Luís Vicente de Simoni. Tendo feito sucesso, voltaria a ser reapresentada em 1871. Sua permanência em Paris foi abalada por um episódio não esclarecido completamente. Parece que se envolveu em uma aventura amorosa que lhe trouxe graves conseqüências: foi preso, expulso do Conservatório de Paris e perdeu definitivamente o apoio do Imperador D. Pedro II, que havia intercedido a seu favor na época de sua ida à capital francesa. Voltou ao Brasil em julho de 1866.
No Rio de Janeiro, integrou por algum tempo, como trompetista, a orquestra do Alcázar. Pouco depois de seu regresso, lançou duas composições populares: as polcas "Minha estrela" e "Laura". Em 1867 publicou a romança "Moreninha", com letra de Laurindo Rabelo. Compôs em 1868 "Olhos matadores", que só foi editada em 1871. A importância da obra se deve, como já nos referimos, ao fato de o autor tê-la designado como tango brasileiro. A partir de 1869 exerceu a função de regente da orquestra do teatro Phoenix Dramática. Em 1870 teve encenada sua peça "Nono Mandamento", em cujo segundo ato incluía um lundu. No mesmo ano é representada pela primeira vez no Teatro Lírico Fluminense a ópera "La Nuit au Chateau", já montada em Paris. No Phoenix Dramática apresentou várias operetas de sucesso: "Trunfo às Avessas", 1871 (simultâneamente encenada no Teatro Lírico Fluminense); "Ali Babá" (libreto de Eduardo Garrido), 1872, em que há um tango (o segundo que compôs) também chamado "Ali Babá"; "Coroa de Carlos Magno", 1873. Ainda de 1872 é a peça "A pêra de Satanás". No mesmo ano foi nomeado professor de solfejo e princípios de harmonia do Conservatório de Música, tendo sido amigo pessoal de Chiquinha Gonzaga e do pai de Pixinguinha, Alfredo viana. A partir de 1872 foi também organista da Igreja de São Pedro, permanecendo no posto até 1886.
Em 1873 apresentou ainda "Vampiro" e "O vagabundo" para o público do Rio de Janeiro. Em 1876 excursionou por São Paulo com a Empresa Teatro Phoenix Dramática, na condição de diretor da orquestra, tendo entre seus músicos o flautista Viriato Figueira da Silva. Em 1877 adoeceu gravemente. Voltou meses depois às atividades, sofrendo ainda uma recaída e só vindo a restabelecer-se completamente por volta de 1879. Em 1877 foi representada sua opereta "Loteria do diabo" no Phoenix Dramática. Em 1885 é a vez de "A Gata Borralheira", no mesmo espaço. Afastou-se do teatro nessa época para dedicar-se às aulas no Conservatório de Música, onde foi em 1890 efetivado como professor de instrumentos de metal, aposentando-se em fevereiro de 1904, no já então INM (Instituto Nacional de Música).

Ali Babá (choro)
Participaram das gravações do disco: Odete Ernest Dias (flauta), Reco (bandolim), Luiz Gonzaga Carneiro